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A Gnose, Soneto

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Por Jules Doinel
Tradução e Organização Tales de Azevedo[1]

 A Gnose, um soneto dedicado a Synésius, patriarca gnóstico, a Sophronius, bispo de Béziers, a Thédote, diácono gnóstico.

No firmamento, a Gnose se ilumina como farol (lâmpada).
O Espírito da Matéria interrompeu o sono.
O amor e o ideal soam como alarde.
Uma garça arde (brilha) no capacete do sol.
O Demiurgo se revolta em vão e está assustado.
Em vão os arcontes sombrios lutam contra o despertar.

A gnose no firmamento se ilumina como um farol (lâmpada).
Uma garça brilha no capacete do sol.
O Christos é rei, o Christos é Deus, o Christos se levanta.
O oceano da fé surge e supera o retiro.
O esplendor do Pleroma avermelha o horizonte.
E os Aeons sagrados, carregados pela Ciência,
Planando no infinito, cantam o seu Renascimento;
E a clareza celestial (luz) preenche nossa razão.

Jules, bispo de Alet e Mirepoix.

Nota histórica: Este soneto foi escrito logo após Doinel retornar para a Igreja Gnóstica. Ele não era mais patriarca, mas foi nomeado bispo de Alet e Mirepoix.

Fonte: (La Gnose (The Gnosis), In Hymnarium Gnosticum, Jules Doinel, 1901.)


[1] Organizado e Traduzido para o português por Tales de Azevedo (Tau Hanu – artereal.talesaz.com) a partir dos documentos em inglês selecionados e disponibilizados pelo mui rev. Mathieu Ravignat e Tau Apollonius da L’Église Gnostique Apostolique


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