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Entrevista E.A. Koetting

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Originalmente publicada na Lucifer Luciferax em inglês e posterioremente traduzida para a Lucifer Luciferax IV

Escritor norte-americano. Teve seus primeiros quatro livros lançados pela editora finlandesa Ixaxaar. Os títulos “Kingdoms of Flame” e “Works of Darkness” tiveram mais de uma edição, possivelmente “Baneful Magick” e “Evoking Eternity” sigam o mesmo caminho. Além de escrever, Koetting está a frente da Ordo Ascensum Aetyrnalis e é o idealizador da “Eternal Ascent Publications”, editora pela qual publicou o livro “The Spider and the Green Butterfly: Vodoun Crossroads of Power”, cuja autoria é dividida entre Koetting e Baron DePrince. Embora seus primeiros três livros tenham se esgotado nas editoras e livrarias, é possível encontrar exemplares a venda em sites como o E-Bay, por exemplo. Nessa entrevista tentaremos conhecer um pouco melhor quem é esse distinto cavalheiro e quais são suas ideias.

1) No Brasil há poucas pessoas que conhecem você e seu trabalho. Você poderia nos dizer quem é você? Quem é E.A. Koetting e Archaelus Baron?

Vox InfernumEntrevista E.A. KoettingEscritor norte-americano. Teve seus primeiros quatro livros lançados pela editora finlandesa Ixaxaar. Os títulos “Kingdoms of Flame” e “Works of Darkness” tiveram mais de uma edição, possivelmente “Baneful Magick” e “Evoking Eternity” sigam o mesmo caminho. Além de escrever, Koetting está a frente da Ordo Ascensum Aetyrnalis e é o idealizador da “Eternal Ascent Publications”, editora pela qual publicou o livro “The Spider and the Green Butterfly: Vodoun Crossroads of Power”, cuja autoria é dividida entre Koetting e Baron DePrince. Embora seus primeiros três livros tenham se esgotado nas editoras e livrarias, é possível encontrar exemplares a venda em sites como o E-Bay, por exemplo. Nessa entrevista tentaremos conhecer um pouco melhor quem é esse distinto cavalheiro e quais são suas ideias.

1) No Brasil há poucas pessoas que conhecem você e seu trabalho. Você poderia nos dizer quem é você? Quem é E.A. Koetting e Archaelus Baron?

Quando comecei a escrever e a me tornar realmente ativo na “comunidade” oculta por volta de 1999, eu queria um certo grau de anonimato , principalmente porque aquilo que eu discutia – e ainda discuto – não era assunto para aquele momento.

O último século testemunhou um enorme despertar espiritual por todo mundo ocidental, mas parece que na última década esse despertar foi ainda mais intenso. Talvez eu só possa dizer isso após dez anos escrevendo, ensinando e sendo verdadeiramente ativo e engajado na cena oculta e espiritual. Estou certo de que há pessoas que dizem o mesmo sobre os anos 1960-1970. Há muitos tipos de profecias maias e alinhamentos cósmicos que mencionam os períodos entre 1999 e 2012, mas isso está indo em uma direção na qual honestamente eu não estou preparado para debater. Até então eu nunca tinha usado qualquer tipo de “nome mágicko”, “nome de coven” ou algo do tipo, após muita meditação e contemplação, o nome Archaelus Baron veio até mim. Assim, pelos quatro ou cinco anos seguintes, toda minha interação com o mundo oculto se deu sob esse nome, muitas das entidades com as quais eu estive em contato constante se referiam a mim por esse nome, pessoas que me eram próximas acabaram esquecendo de meu nome e me chamavam de Archaelus. Somente anos depois é que fui cruzar com o nome enquanto lia o Novo Testamento. Archaelus era filho de Herod e era especialmente mau. Em certas tradições cristãs e judaicas há rumores de que Archaelus foi responsável pela decapitação de João Batista, pela caça aos Doze Apóstolos, bem como de ter matado milhares de judeus.

Quando compilei o que viria a se tornar meu primeiro livro, Kingdoms of Flame, pretendia somente criar um grimório para ser usado dentro da Ordo Ascensum Aetyrnalis, Ordem a qual pertenço e da qual atualmente sou o líder. Eram notas escritas em um pequeno caderno preto. Eu digitei, criei algumas imagens simples de sigilos e quadrados de vários Reinos Astrais e entidades e enviei para a Editora Ixaxaar. Honestamente, eu não esperava mais do que vinte e poucas cópias vendidas. Ao invés disso, centenas foram vendidas, mês após mês. Naquele momento eu soube que se fosse assumir o papel de autor e mentor espiritual de muitos tinha que tomar uma postura mais séria. E um nome como “Archaelus Baron” está longe disso. Melhor do que inventar outro nome fictício foi utilizar meu nome de nascimento, Eric Koetting, abreviado como E.A. Koetting. Então, quem sou eu?

2) A maioria de seus livros foi lançada pela Editora Ixaxaar. Porque você escolheu publicá-los por uma editora finlandesa? Você vive nos Estados Unidos, certo?

Eu vivo nos Estados Unidos, à uma hora e meia de Las Vegas, Nevada, que é minha cidade natal. A Ixaxaar e eu estávamos perfeitamente alinhados em nossas metas e visão para com os quatro livros que eles lançaram para mim. Eles seguem a Via Sinistra e o público leitor deles é formado principalmente por indivíduos muito sérios ligados ao Caminho da Mão Esquerda. Quando lancei o “Kingdoms of Flame” minha única intenção era dar essa mega tempestade de poder e informação nas mãos daqueles que atualmente poderiam utilizá-la, aqueles que poderiam viajar por essas portas astrais, materializar esses espíritos terríveis e criar uma mudança Aeônica substancial. A Ixaxaar foi capaz de fazer isso por mim. Meus trabalhos agora seguem uma direção muito além do Caminho da Mão Esquerda. Logo, de maneira a representar minhas metas atuais como escritor e instrutor, estou formando a Eternal Ascent Publications, onde posso produzir e distribuir trabalhos relacionados com as mais altas formas de consecução espiritual, esotérica ou similar, numa quantidade superior do que a produzida pela Ixaxaar, por uma fração do custo.

A Ixaxaar vê os livros dela como trabalhos de arte e fazem os livros dessa maneira. Eles colocam muita energia e tempo criando livros belíssimos, sempre com capa dura, por um valor padrão de 40 euros. Enquanto a Eternal Ascent Publications pode seguir o caminho das pequenas editoras de alta qualidade com muitos de livros, a meta principal agora é disponibilizar esses trabalhos nas mãos daqueles que estão prontos para recebê-los. Isso significa imprimir milhares de cópias ao invés de centenas, cortando os custos e tornando o trabalho disponível ao leitor médio. Amo os quatro livros que a Ixaxaar publicou para mim. Os livros da Eternal Ascent Publications contêm informação vital e não podem ter suas vendas limitadas devido à quantidade ou preço.

3) Qual é a importância de seus livros para você? Porque você escreve?

Na época em que eu me esforçava no estágio de Neófito, tentando pôr minhas mãos em alguma informação que me permitisse encontrar algum tipo de progresso mágicko e espiritual, eu poderia comprar e estudar dúzias de livros e, frustrado, colocá-los de lado. Nessa “era de informação” é curioso o fato de haver tamanha escassez de informação útil, informação de qualidade. Os esforços dos Aspirantes dos séculos passados, viajando de país em país para aprender com sábios, pedindo comida e alojamento enquanto estudavam as artes ocultas, aprendendo novos idiomas para ler os textos antigos. Hoje em dia isso foi substituído por algo igualmente difícil, pois ouvimos muita conversa fiada até achar um pequeno bocado de verdade prática e aplicável. Eu sempre fui um escritor. Sempre fui profundamente apaixonado pela beleza da escrita e da linguagem falada. Sempre escrevi – pequenas histórias, ensaios, poemas, novelas, qualquer coisa que mantivesse minhas mãos escrevendo. Mas quando descobri minha imensa necessidade de conhecimento espiritual verdadeiro, minha paixão pela escrita se fundiu com minha paixão pela Ascensão espiritual e tudo assumiu um propósito que vai além da sensação de colocar a caneta sobre o papel. De tempos em tempos eu vejo pela internet e por outras vias o que as pessoas estão falando sobre o meu trabalho. A crítica mais precedente sobre o “Works of Darkness” é especificamente essa: “a maior parte da informação já era conhecida. Ele só compilou isso”. Bem, isso é verdade, pelo menos até certo ponto. Mas para reunir o que o livro contém eu levei aproximadamente seis anos, estudei centenas de livros, artigos e uma variedade de disciplinas ocultas, tudo moldado junto com minhas próprias experiências, com toda a base aplicável ao contexto. Minha maior meta não é somente ensinar uma disciplina ou um sistema de crença e entendimento, mas guiar na prática atual das coisas, dar ao leitor a habilidade de fazer tudo aquilo que eu fiz e até mesmo coisas maiores.

4) Em seu livro “Baneful Magick” você menciona Exu e os Espíritos do Vodu com precisão em teoria e prática. Qual é – e como é – a sua relação com essas tradições?

Por alguma razão, há uns cinco ou seis anos atrás, eu desenvolvi um fascínio ou obsessão pelas antigas práticas maias, especificamente o despertar da Serpente da Visão. Não havia guias práticos sobre como conduzir esses rituais hoje em dia, havia somente meras especulações antropológicas que eu estudei impetuosamente junto com o Popul Vuh, gastei dias inteiros, do amanhecer ao pôr-do-sol, na biblioteca, caderno e caneta nas mãos que se moviam rapidamente fazendo anotações, diagramas, reunindo as pequenas peças dos antigos rituais que despertariam a Serpente da Visão em minha vida. Após algumas semanas eu finalmente tinha algo que poderia usar. Reuni meus instrumentos e fui para o meio do deserto. Invoquei os poderes e os espíritos que presidiriam esse trabalho, fiz um corte em meu peito desde o ombro esquerdo até o lado direito de meu quadril, encharquei algumas tiras de pano com meu sangue e queimei em um vaso específico. A Serpente da Visão surgiu e tudo mudou para mim. Os muitos e muitos anos em que investi estudando o sistema cerebral da espiritualidade do ocidente foram incinerados, era como se eu tivesse passado por um milhão de véus e transcendido um milhão de céus e infernos e descoberto a perfeita simplicidade da união com os espíritos. A reação em cadeia desse evento me conduziu naturalmente à Santeria. Boa parte do que está incluso em meu livro Baneful Magick foi transmitido a mim diretamente dos Exus ou dos espíritos. Sempre tive habilidade para entender tais sistemas, então estudei Santeria e o Voodoo Americano e simplesmente entrei em contato com Exu e passei a receber dele os métodos exatos que usei para trazer sua essência concretamente materializada para dentro de minha vida. Todo esse processo está descrito de forma detalhada e muito interessante no Baneful Magick. Usar esses rituais para aprofundar meu entendimento dos sistemas espirituais foi como o descobrir de um Africano Mundo Novo. Pouco tempo depois fui contatado pelo Baron DePrince, um Hougan haitiano do Vodu. Ele me propôs a co-autoria de um livro sobre o sistema Haitiano de Vodu no qual eu seria iniciado e guiado. Esse livro – A Aranha e a Borboleta Azul: Vodu, Encruzilhadas de Poder – é a primeira publicação da Editora Eternal Ascent.

5) Como foi a crítica com relação ao seu livro Baneful Magick?

Na verdade não ouvi nenhuma crítica sobre ele, embora eu esteja seguro de que há muita crítica lá fora. Percebi que as vendas desse livro em particular não eram tão fortes quanto as vendas dos meus livros anteriores, ouvi de algumas pessoas que compradores em potencial se assustaram com o conteúdo e se afastaram. Muitas pessoas que compraram cópias do Baneful Magick me disseram que jamais pretenderam usar os rituais ali descritos para causar morte ou miséria aos seus inimigos, mas, por via das dúvidas, eles queriam saber como. Então, para criticá-lo eu mesmo, eu diria que sua falha principal é que ele não é inteira e universalmente aplicável. Há um mundo lá fora que está faminto por conhecimento e habilidade para fazer mudanças milagrosas em suas próprias vidas, pessoas que anseiam experimentar um contato consciente com o espiritual, indivíduos que querem ir além de todos os limites da “realidade”. A quantidade de pessoas que procura a magia negra para destruir os próprios inimigos é muito menor. De qualquer forma o livro é muito poderoso, trata-se de uma ferramenta potente para o Mestre, até mesmo se ele decidir não utilizá-lo.

6) Em sua opinião, qual deveria ser a conduta de um Adepto do Caminho da Mão Esquerda?

Bem, eu tiraria o Caminho da Mão Esquerda da equação e reformularia a questão assim: “Qual deveria ser a conduta de um Adepto?”, dessa forma eliminamos a ideia de dualidade no desenvolvimento espiritual. O que é interessante sobre a aquisição de poder é que quanto mais uma pessoa o tem, menos ela o utiliza. Veja as Artes Marciais, por exemplo, é raro encontrar um faixa preta que anda por aí se envolvendo em confusão. Eles não precisam disso. Eles sabem que podem derrubar qualquer pessoa, mas eles não têm nada para provar para si mesmos ou para os outros. Eles mantém suas habilidades resguardadas e se tornam mais discípulos da mente-corpo do que atletas atrás de força bruta. Julius Evola diz em seu livro Yoga of Power que o desenvolvimento dos Siddhis ocorre proporcionalmente à vontade de não utilizá-los. Então, um Adepto não é um Feiticeiro do Sabbath Negro que vai de lugar em lugar lançando bênçãos ou maldições em todos os lugares por onde passa. Ele é somente uma pessoa… No momento em que ele formula a intenção os planetas começam a se mover conforme sua vontade, o universo criado aprende pela experiência a tratá-lo como um deus.

7) O que é um Mago Negro?

Um Mago Negro é simplesmente uma pessoa que descobre os segredos da aplicação de disciplinas ocultas para criar mudanças no mundo de acordo com os próprios desejos ao invés de fazer algo altruísta. Por essa definição quase qualquer pessoa envolvida com o oculto pode ser considerada um “Mago Negro”. Poderíamos analisar a questão de outra maneira, como se o Mago Negro não fosse alguém que faz totalmente a própria vontade, mas que fosse uma espécie de canal de manifestação da vontade e do poder demoníaco, do verdadeiro negro, sacrificando sua própria concupiscência a serviço do sinistro. Pessoas capazes de utilizar esses poderes sem implicações morais são muito raras.

8) Quais são suas principais referências em magia, filosofia e religião?

Minhas referências em Magick derivam majoritariamente de minhas próprias experiências. Claro que estudei os mesmos textos que todos costumam estudar, passando por autores como Crowley, Evola, Spare, Waite e similares, mas sempre preferi a experiência prática como o melhor mestre, pois através da prática conseguimos ir além do que qualquer teoria pode nos oferecer. E qualquer texto é simplesmente teoria até ser aplicado, é por isso que arrisco e incluo relatos de minhas experiências com rituais em meus livros, faço isso para colocar a teoria dentro de um contexto utilizável. Um autor que apreciei bastante foi o Konstantinos. Ele é mais conhecido por suas obras mais populares. Konstantinos apresenta suas informações, que são mais uma forma negra de paganismo, de maneira fácil e acessível ao leitor médio. Enquanto Crowley confunde o leitor até mesmo com o ato de respirar, Konstantinos oferece um sistema ritualístico que qualquer pessoa pode experimentar e encontrar resultados. Religião é somente uma linguagem usada para descrever o espiritual. As pessoas ficam presas em saber se a sua língua é o caminho certo. É como um homem explicando o sistema de propulsão de um foguete em inglês ao lado de outro que o faz em português para depois discutirem qual é a explicação correta. É realmente algo bobo… Mas se você puder olhar objetivamente para a religião você poderá aprender mais sobre si mesmo e sobre essa máquina na qual todos nós vivemos.

9) Qual é o principal objetivo da Ordo Ascensum Aetyrnalis? O que ela é?

A Ordo Ascensum Aetyrnalis ou “A Ordem do Eterno Ascender” é um sistema de Ascensão espiritual transmitido a mim por meus Mentores espirituais. Os primeiros cinco graus se destinam a preparar o Iniciado até um determinado estágio de proficiência espiritual no qual ele seja capaz de direcionar as correntes invisíveis ao seu redor para criar mudanças significativas e verificáveis em seu ambiente. Do Sexto ao Nono grau de Iniciação essas habilidades são aperfeiçoadas e o Iniciado atinge o estado de Adepto oculto. Após a Nona Iniciação a permanência neste mundo se torna algo secundário ou terciário para a consciência daquele que Ascende. O Iniciado desenvolve poderes (Siddhi) além deste plano, cultiva os aspectos da Divindade: onisciência, onipresença e onipotência.

10) O que você pode nos contar sobre a história por detrás do livro “Kingdoms of Flame”?

Dei uma descrição interessante sobre isso no livro, falei como fui criado na Ordo Ascensum Aetyrnalis, treinado por alguns magos poderosos e sobre a aproximação dos três homens misteriosos que trouxeram os três envelopes contendo as partes originais do manuscrito cifrado que eu desenvolvi para criar um sistema utilizável. Essa história é parte ficção e parte verdadeira. Se você substituir as pessoas por entidades espirituais então a história será 100% exata. Talvez, em algum momento, eu reescreva a história dessa forma e lance o livro novamente.

11) Você está envolvido em outros projetos além de seus livros e da OAA?

Trabalhei com a banda de black metal Abaroth escrevendo letras. Eles se aproximaram de mim, pediram pra eu escrever as letras e me enviaram o som. Ouvi algumas vezes e as letras começaram a aparecer para mim. Tenho escrito muitos poemas – escrevia mais na época conturbada de adolescente – e tenho escrito letras de músicas em minha cabeça, mas não tenho inclinações musicais desenvolvidas. Tentei tocar teclado, mas isso tem foi frustrante para meu professor. Numa dessas aulas tentei programar o teclado para fazer sons de batidas de coração junto com vozes de coro, também aprendi que dava pra gravar o som em disquetes de 3,5 polegadas (os bons velhos tempos!).

Notem que estou falando de um teclado antigo, não de um Mac! Então, quando eu achava que iria tocar belas escalas, eu estava prestes a criar uma mistura horrível de sons quase aleatórios, imagino que seriam como os sons emitidos por anjos caindo sobre a terra. Meu professor não ficou muito impressionado. Fora isso eu dirijo a Ordo Ascensum Aetyrnalis, estou à frente da editora Eternal Ascent, sou pai de uma garota linda e talentosa. Não tenho muito mais tempo para outras atividades.

12) O que você gostaria de dizer aos nossos leitores?

Todos os poderes de Deus estão dentro de vocês. Estou falando de onipotência, onisciência e onipresença – tais poderes não são apenas alcançáveis e quando eles começarem a se manifestar em suas vidas vocês rirão das dificuldades que atravessaram até chegar aqui. Se vocês já estão tendo sucesso com o oculto então isso pode ser um sinal de que vocês estão muito, muito próximos.

 

 

 

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