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Ostara – Equinócio da primavera
O símbolo da roda deverá ser colocado no altar, enfeitado com flores, ladeado por velas acesas. O Caldeirão, está no oriente. O Magus a oeste, Alta Sacerdotisa ao oriente com o bastão Fálico ou com uma pinha colocada na ponta do bastão, ou um cabo de vassoura, ou um taco de pólo, até uma vassoura virada para cima.
Alta Sacerdotisa acende o calderão, dizendo:
“Nós ateamos fogo neste dia!
Na presença dos sagrados: Sem Malícia, sem ciúme, sem inveja.
Sem medo de nada abaixo do sol, apenas dos Altos Deuses.
Nós te invocamos, Oh! luz da vida, que tu sejas uma chama luminosa diante de nós, Que tu sejas uma estrela guiando-nos, Que tu sejas um caminho plano sob os nossos pés;
Que tu inflames dentro de nossos corações, UMA chama de amor para o nosso próximo, Para nossos inimigos, para nossos amigos, para todos os nossos parentes, enfim para todos os homens desta imensa Terra.
Oh, filho misericordioso de Cerridwen, da mais baixa coisa que vive para o nome que é mais alto que tudo “.
A Alta Sacerdotisa desenha o pentáculo sobre o Magus com varinha, beijos, dá o bastão para ele. Ele faz igualmente. Eles conduzem a dança em volta do círculo, todos os pares saltam o fogo ardente. O último par que sai do fogo deverá ser purificado por três vezes, e em cada vez deverá dar o Beijo quíntuplo, sempre no sexo oposto.
Bolos e vinho.
Se as pessoas quiserem a dança do Caldeirão pode ser feita novamente, muitas vezes, ou podem optar por outros jogos.
Litha – Soltício de Verão
Forme o Círculo, Invoque, Purifique, o Caldeirão é colocado ante o altar e enchido com água, com grinaldas de flores de verão. As pessoas, homens e mulheres alternadamente envolta do círculo. A alta Sacerdotisa permanesce no norte do círculo, defronte ao Caldeirão, segurando a varinha no alto, que deverá ser de forma Fálica ou com ponta de pinha, (ancestralmente era chamado de tirso) ou com um taco de pólo ou um cabo de vassoura, invoca-se o sol.
“Oh! Grande senhor do Céu, poderoso Sol, nós invocamos a ti, através de teu nome ancestral de Michael, Balin, Arthur, Lugh, Herne, venha novamente para tua velha terra. Erga tua lança brilhante de luz para nos proteger, Ponha para correr os poderes da escuridão, nos dê bosques e campos verdejantes, pomares florescidos e milho maturado.
Leve-nos para junto da tua “colina da visão”, e nos mostre o caminho para os reinos adoráveis dos Deuses”.
A alta Sacerdotisa desenha no Magus, com varinha, o pentáculo, invocando.
O Magus avança em sentido horário e pega a varinha com um beijo, mergulha varinha no Caldeirão dizendo:
“A lança para o Caldeirão, a lança para o Graal, o espírito para a carne, o homem para a mulher, o sol para a terra. “
Ele saúda a Alta Sacerdotisa em cima do Caldeirão, então reúne as pessoas e ainda segurando a varinha.
A alta Sacerdotisa leva o aspersório, colocando-se sobre o Caldeirão, e diz:
“Dance sobre o Caldeirão de Cerridwen, a Deusa, e serás abençoado com o toque da água consagrada, pois até mesmo o sol, o senhor de luz, com toda a sua força, deve se sujeitar ao signo das águas da vida”.
As pessoas dançam em sentido horário envolta do altar e do Caldeirão, conduzidos pelo Magus, portando a varinha. A Alta Sacerdotisa borrifa-os, ligeiramente, enquanto eles passam.
Ritual de bolos e vinho.
Qualquer dança, rito ou jogos conforme a Sacerdotisa e as pessoas desejarem.
Mabon – Equinócio de outono
O altar deverá ser decorado com símbolos do outono, pinhas, carvalho, galhos, bolotas, ou espigas de milho, e deverá ter fogo ou incenso de maneira usual. Depois da purificação habitual, as pessoas em volta se levantam, homens e mulheres alternadamente, o Magus à oeste do altar na posição de Deus.
A alta Sacerdotisa se levanta à leste do altar e deve estar em frente ao Magus, e deve ler o seguinte encantamento:
“Adeus, Oh! sol, sempre dando-nos luz. O Deus escondido contudo permanesce. Ele parte para a terra da juventude, através dos portões da morte, permanecendo entronado, como o juiz dos Deuses e do homem. Oh líder cornudo das hostes do ar. Ainda mesmo que não visto, estás sobre o círculo, na forma dos Senhores Poderosos dos Espaços Exteriores. Assim ele permanece, o senhor, o lorde que está dentro de nós. Assim ele permanece dentro da semente escondida, a semente do novo, o grão recolhido, a semente da carne, escondida na terra, o maravilhoso, a semente das estrelas.
Nele está a vida, e a vida é a luz dos homens [João 1:4]: “aquele que nunca nasceu e nunca morreu”. Então os Wiccan não se lamentam, mas se regozijam “.
A Alta Sacerdotisa dá um beijo no Magus. Ele coloca o Athame de lado e açoita-a e beija-a. A Alta Sacerdotisa entrega a sua varinha , de ponta Fálica, ou com uma pinha na ponta. Eles conduzem a dança, ela, com um sistro ou chocalho, ele com a varinha, as pessoas ficam atrás deles, dançando três vezes em volta o altar. Então o jogo da vela é jogado.
Bolos e vinho.
O Grande Rito, se possível.
Danças e jogos.
Yule – Soltício do inverno
Forme o círculo na maneira usual, invocando os Poderosos.
O Caldeirão de Cerridwen é colocado no círculo ao sul, decorado com grinaldas de azevinho, hera, e visco (planta dióica “Viscum album“, com bagas vermelhas, nativa da Europa e do Oeste da Ásia), e com o fogo aceso dentro dele.
Não deve haver nenhuma outra luz, com exceção das velas no altar e sobre o círculo.
Todos são purificados, a lua deverá ser “trazida para baixo”.
Então, a Alta Sacerdotisa se levanta atrás do Caldeirão na posição do pentáculo, simbolizando o renascimento do sol.
As pessoas, homens e mulheres alternadamente, ficam em volta do círculo.
O Magus deve estar defronte a Alta Sacerdotisa com algumas tochas ou velas e o livro de palavras de encantamento (livro das sombras).
Um dos assistentes, ao lado dele, com um vela acesa, para auxiliar a leitura do livro.
As pessoas começam a mover-se no círculo, lentamente, em sentido horário.
Quando cada uma passa, o Magus ascende uma vela ou tocha no fogo do Caldeirão, que pode ser simplesmente uma vela, até que todos tenham as suas velas acesas ou tochas.
Então as pessoas dançam, lentamente, enquanto ele lê o encantamento. (Um fogo real deve agora, ser inflamado no Caldeirão.)
“Rainha da Lua, Rainha do Sol, Rainha dos Céus, Rainha das Estrelas, Rainha das Águas, Rainha da Terra, aquela que mandou para nós a criança prometida.
És a Grande Mãe que dá à luz a ele, e Ele é o Senhor da Vida, que nasce novamente, a Escuridão e as lágrimas são deixadas para trás, a estrela-guia surgirá.
Sol dourado na colina ilumina a montanha, a terra, ilumina o mundo, os mares, os rios, todo o Pesar foi posto de lado, é época de alegria.
Abençoada seja a Grande Mãe, Sem começo, sem fim, perpétua, para a eternidade, eu a Evoco, Santificada seja”.
A dança começa lentamente, em ritmo com o canto, todos são contagiados pelo chamado e repetem “Oh Santificada seja”.
A Sacerdotisa une-se a dança e os conduz num ritmo mais rápido.
O caldeirão, com fogo ardente, é colocado de forma que os dançarinos saltem sobre ele, aos pares.
O Par que, pulando sobre o caldeirão, derrubá-lo, deverá ser bem purificado, por três vezes e pode pagar qualquer multa divertida que a Alta Sacerdotisa ordenar.
Às vezes o caldeirão é reacendido várias vezes por este propósito.
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