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Estado de Vibração, Técnicas para sair do corpo parte 4 de 10

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Luiz V:.

A produção desse efeito é a mais crítica de todas. A impressão sensorial subjetiva que ela cria vem descrita em outro ponto da obra. Uma vez alcançado, sem dúvida não lhe precisarão dizer que teve êxito, e então terá passado por outro grande obstáculo.

Tudo o que se pode fornecer são pistas. Ao nível atual de conhecimento, não se sabe por que essas coisas funcionam. É muito parecido com o ato de ligar-se um interruptor para obter luz sem noção alguma de como o interruptor opera, de onde vem a eletricidade, ou por que e como ele atua numa lâmpada protegendo filamentos e tungstênio.

Todo o material aqui contido foi constituído tão empiricamente como possível. A parte o principal laboratório humano, este escritor, várias outros indivíduos tentaram. Basta dizer que obtiveram resultados positivos.

Complementos para o estado vibratório. Deite-se em qualquer posição mais propícia ao seu estado de relaxação. Afrouxe qualquer roupa que estiver usando. Mantenha-se coberto para sentir-se ligeiramente mais aquecido do que geralmente o confortável para você. Afaste qualquer jóia ou objeto de metal perto ou tocando a sua pele. Certifique-se de que seus braços, pernas e pescoço se descontrairão numa posição que não impedirá a circulação sangüínea. Escureça o aposento o bastante para assegurar-se de que nenhuma luz possa ser percebida através de suas pálpebras. Não utilize um aposento totalmente escuro, pois assim não terá ponto visual de referência.

Requisitos absolutos. Certifique-se de que não será interrompido de maneira alguma, seja por intervenção física direta, por telefone tocando, ou outros ruídos interruptores. Não estabeleça limite de tempo ou de prazo. O tempo que despender no experimento não será mais valiosamente empregado em outra coisa, e você não deverá’ ter assunto pendente, o que poderia tornar breve a sua atividade.

Atinja o estado de relaxação. Faça isso por qualquer método que tenha achado operável para o seu caso individual. Trabalhe até o Estado D, ou seu equivalente, e mantenha-se no mais profundo estado de relaxação possível, sem enfraquecer a consciência.

Assim que houver gasto tanto tempo quanto necessário para alcançar isso, repita mentalmente: “eu reconhecerei e me lembrarei de tudo o que encontrar durante esse período de relaxação. Vou recordar em detalhes, quando estiver completamente acordado, somente aqueles assuntos que serão benéficos às minhas condições mental e física”. Diga isso mentalmente cinco vezes. Depois comece a respirar pela boca semi-aberta.

Organize as ondas vibratórias. Enquanto continua respirando pela boca semi-aberta, concentre-se na escuridão diante dos seus olhos fechados. Primeiro olhe para um ponto na escuridão a trinta centímetros da sua fronte. Agora desloque seu ponto deconcentração para um metro de distância, e depois dois metros. Mantenha-o assim até se tornar firme. Daí vire o ponto para cima, numa linha paralela   ao eixo do corpo e acima da cabeça. Alcance as vibrações naquele  ponto. Quando as encontrar, puxe-as mentalmente de volta à sua  cabeça.

Essa descrição simples deve provocar muitas perguntas: alcançar o quê? Puxar o quê de volta à cabeça? Tentemos outro sistema de’: explanação. Inicie uma concentração mental, como se duas linhas se estendessem dos lados externos de seus olhos fechados. Pense nelas convergindo para um ponto a trinta centímetros de sua fronte. Visualize uma resistência, ou pressão, quando as duas linhas se encontrarem como se dois fios elétricos se unissem, ou os pólos de um ímã fossem forçados a se tocar. Agora estenda essa junção até cerca de um metro ~,~ afora, ou a extensão de seu braço esticado. Devido à diferença angular, o padrão de pressão será alterado. Uma compressão do espaço (forças?) entre as linhas convergentes deverá ser o resultado, e a, pressão deverá, por conseguinte, aumentar para manter a convergência. Depois que a extensão de um metro foi efetuada e preservada, estenda o ponto de interseção para  metro de distância da sua cabeça, ou 30º (para que você possa visualizar devidamente o ângulo exato que 30º representam : talvez ajude estabelecer um ângulo de 30º no papel, com um transferidor, e decorar seu desenho).

Uma vez tendo aprendido a realizar e manter o ângulo de 30º para fora (ou mais ou menos a uns dois metros de distância), curve o ponto de interseção 90º (ou faça um “L”) para cima, na direção de sua cabeça, mas paralelo ao eixo do corpo. Você faz o “estiramento” com esse ponto de interseção. Esticar ou estirar mais com. esse ponto até obter uma reação. Novamente, você saberá quando consegui-la. É como se uma onda sibilante, ritmicamente pulsante, cheia de faíscas, viesse rugindo para dentro da sua cabeça. E daí ela parece ir varrendo o resto do corpo, tornando-o rígido e imóvel.

Depois que você aprender o processo ou o conceito, não mais seria necessário efetuar todas as operações rotineiras. Precisará apenas pensar nas vibrações, enquanto no estado de relaxação, e elas começarão a formar-se. Instituiu-se um reflexo condicionado, ou uma trilha nas neurônios, que pode ser seguida sempre e sempre. Ainda uma vez, não é técnica passível de realizar-se na primeira tentativa. A probabilidade de êxito aumenta a cada esforço sucessivo. Quanto maior a freqüência com que o tentar, maiores as possibilidades de obter resultados positivos. No entanto, uma vez alcançado o sucesso, nem sempre o ato se repete voluntariamente. Existem ainda muitos desvios que interferem, e que ainda não foram isolados e identifica-los. Porém, a coisa “funciona” com freqüência bastante para ser objeto de contínuo estudo.


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