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Leis Sálicas Contra os Feiticeiros – História da Magia

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Alguns parágrafos curiosos das Leis Sálicas, datadas em 424 d.C.:

“Se alguém tratou altivamente a um outro de hereburgo ou estrioporto, denominações para quem leva o vaso de cobre ao lugar onde as estriges fazem seus encantamentos e se não pode provar o que diz, que seja condenado a uma multa de sete mil e quinhentos dinheiros, que fazem cento e oitenta sous e meio.”

“Se alguém tratar uma mulher livre de estrige ou de prostituta sem poder prová-lo, seja condenado a uma multa de dois mil e quinhentos dinheiros, que fazem sessenta e dois sous e meio.”

“Se uma estrige devorou um homem e tenha sido provado tal fato, será condenada a pagar oito mil dinheiros, que fazem duzentos sous”.

ESTRIGES: Na mitologia grega, monstros femininos dotados de asas e garrras semelhantes às das aves de rapina. Nutriam-se do sanguee das entranhas de recém nascidos. Eram combatidos por meio de operaçõesmágicas realizadas por Carna.

CARNA: era uma ninfa, também chamada Cárdea ou Carma. Habitava um bosque às margens do rio Tibre …Carna protegia os recém-nascidos contra os vampiros. Fazendo encantamentos e entregando-se a operações mágicas, salvou o filho do rei Procas, governante de Alba, descendente de Enéias, este, filho de Anquises e Afrodite, mencionado por Virgílio, em Eneida, como fundador de Roma. (DICIONÁRIO DE MITOLOGIA GRECO-ROMANA)

Vê-se que naqueles tempos a antropofagia era possível a dinheiro e que a carne humana não custava caro. Pagava-se cento e oitenta e sete sous e meio para caluniar um homem; por mais doze sous e meio podia-se degolá-lo e comê-lo, o que era mais leal e completo. …As Leis Sálicas eram as de um povo ainda bárbaro onde tudo se redimia, como na guerra, com um resgate.

A única legislação forte desta época era a da Igreja; por isso os Concílios decretaram contra as estriges e envenenadores que tomavam o nome de feiticeiros, as penas mais severas. O Concílio de Agde, no Baixo Languedoc, reunido em 506, os excomunga; o primeiro Concílio de Orleans, reunido em 511, proíbe expressamente as operações adivinhatórias; o Concílio de Narbona, em 589, fere os feiticeiros de uma excomunhão sem esperança e ordena que sejam feitos escravos e vendidos em proveito dos pobres. Este mesmo Concílio ordena açoitar publicamente os amadores do diabo.

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