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A Sociedade de Discordiana, de acordo com ela própria “uma tribo de filósofos, teólogos, mágicos, cientistas, artistas, palhaços, e os maníacos semelhantes que estão ligados com A DEUSA ÉRIS DA CONFUSÃO e com seus feitos.” dela foi popularizada a existência da Sociedade de Discordiana primeiro por Robert Anton Wilson & o Robert Shea em sua trilogia ‘Illuinatus!’, e também por Malaclypse O Mais Jovem que parte dos princípios básicos da Religião Discordiana para escrever ‘Principia Discordia- uma religião que se baseia na Deusa grega, Éris.
Tradicionalmente, Éris era uma filha de Nox (noite) e esposa de Chronus. Ela era vista como uma Deusa briguenta, Distraida, Faminta, Contagiante, Combativa, Vingativa, Assassina, Mentirosa e de hábitos infantis! Os gregos antigos atribuíram qualquer tipo de transtorno ou discórdia à ela. Com o fim dos impérios antigos, Eris desapareceu, entretanto ‚ suspeita-se que ela teve uma mão na manifestação das primeiras burocracias, repúblicas e companhias de seguro.
Ela não apareceu novamente na astronave Gaia até os recentes anos 50, quando ela apareceu para dois jovens californianos que depois ficaram conhecidos como Omar Ravenhurst e Malaclypse, O mais Jovem. Éris os designou como os “Messias do Cao Sagrado” e lhes deu a seguinte mensagem : “Digam a humanidade que não há regras ao menos que eles escolham inventar regras.” Depois disso Omar e Mal nomearam um ao outro como Papa de sua própria loucura, e fundaram a Sociedade da Discórdia.
Grande Pope: Eris é real?
Malaclypse: Tudo é real.
GP: Até as coisas falsas?
Mal: Até mesmo as coisas falsas.
GP: Como pode ser isso?
Mal: Não faço idéia cara! Não fui eu que inventei isso.
Éris então escalou das notas de rodapé dos livros de mitologia para uma posição de Deusa mítica super star, e o Movimento Discordiano, se pode ser dito que tal coisa existe, está crescendo em ambos os lados do Atlântico, ajudado pela tática Discordiana de declarar que todo o mundo é um Papa. Mais as pessoas ainda estão começando a aceitar a idéia de uma religião baseada na celebração da confusão e da loucura.
O mito grego central é que Éris figura própria da novela eterna do “Monte Olimpo – Casa dos Deuses’; foi a principal responsável pelo capítulo que inadvertidamente provocou a Guerra de Tróia. Parece que Zeus estava dando uma festa e não quis convidar Éris devido á sua reputação de encrenqueira. Ironicamente isso a deixou ainda mais furiosa, por ser tratada tão friamente, Éris criou uma incrível maçã dourada onde havia escrito em relevo a palavra Kallisti, (“Para a mais bela”) e lançou isto no corredor onde todos os convidados viram. Três das Deusas convidadas, Athena, Hera, e Afrodite, reivindicaram a maça para si e começaram a brigar e atirar comida uma na outra. Para resolver a disputa, Zeus ordenou todas as três a se submeterem ao juízo de um mortal que julgaria quem era “A mais bela”, e disse que o mortal era Páris, filho do Rei de Tróia. Zeus enviou todas as três para Paris, por Hermes, mas cada Deusa tentou burlar as outras indo mais cedo e furtivamente oferecendo um suborno para Paris.
Athena ofereceu vitória de Paris em suas batalha, Hera, grande riqueza, enquanto Afrodite ‘suavemente soltando seu cabelo que estava amarrado’ ofereceu a mulher mais bela entre as mortais. Assim, Afrodite ganhou a maçã, e Paris e Helena se apaixonaram o que aconteceu foi que infelizmente ela era casada com Menelaus, o Rei de Sparta. Graças a … intromissão de Athena e Hera, aconteceu então a guerra de Troia como contada pela história vulgar.
Hoje em dia, em nossa idade mais caos-positiva, Éris está um pouco mudada, e Discordianos modernos a associam com todas as intrusões ‘estranhas’ em suas vidas , ou com as bizarras sincronicidades e coincidências que repentinamente se manifestam no cotidiano, flashs criativos de inspiração inusitada e festas selvagens. Eventualmente ela ainda fica puta de raiva com alguém… mas quem não fica?
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