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Paulo Jacobina*
Excerto de A Manifestação
As faixas vibracionais são aquelas que “paralelamente” se apresentam de aspecto círculo-ondulatório e se encontram divididas em sete cores:
Mais próximas do centro da imagem, as faixas vibracionais possuem a coloração vermelha, simbolizando o espectro vermelho da luz, ao passo que as mais distantes do centro possuem a coloração violeta, simbolizando o espectro violeta. No espaço interior da mais interna faixa vibracional vermelha, existem infinitas faixas vibracionais, representadas pelo espectro infravermelho, tal qual ocorre com o espaço exterior ao da externa faixa vibracional violeta, que corresponde às infinitas faixas representadas pelo espectro ultravioleta.
As faixas vibracionais apresentam superfície ondulatória visando simbolizar o comportamento apresentado pelas partículas[1] que a compõem.
Por se tratar de um ciclo, cada faixa vibracional se apresenta circularmente. Entretanto, para fins didáticos, pode ser aberta em um plano, representando um mundo existencial. Assim, a junção de todas as faixas vibracionais representaria o Orbe ou Mundo de Existência[2].
As faixas vibracionais mais internas, como as de coloração vermelha, representam os planos mais densos da Manifestação, ao passo que as faixas vibracionais mais externas, como as de coloração violeta, representam os planos mais sutis.
A diferença de sutilidade entre as faixas pode ser constatada ao se verificar a diferença de frequência de cada uma delas. As faixas mais internas possuem frequências maiores do que as externas e, numa imagem em duas dimensões, como a apresentada, parecem menores do que as faixas mais externas. Entretanto, por mais que possa parecer que existe diferença de comprimento[3] entre as faixas, deve-se ter em mente que as faixas interiores são mais densas, ou seja, possuem medidas espaciais concentradas, mas que, caso fossem distendidas, atingiriam o mesmo comprimento das demais.
Exemplificativamente, caso fosse estabelecida uma reta saindo do centro da imagem até a sua parte mais externa, e essa reta percorresse a imagem em sentido circular, tal qual o ponteiro de um relógio analógico, verificar-se-ia que, por mais que o ponto em que a reta toca uma faixa vibracional mais externa pareça se deslocar a uma velocidade maior do que a de um ponto da mesma reta que toque uma faixa vibracional mais interna, essa percepção de velocidade seria ilusória. Tal ilusão é provocada pelo fato de que os dois pontos se deslocam no mesmo período de tempo, bem como o espaço percorrido por ambos é o mesmo, posto que, enquanto a faixa vibracional mais externa possui a sua “linha” mais distendida, a mais interna se encontra mais concentrada, mas com a mesma medida espacial que a outra. Assim, ambos os pontos se deslocam na mesma velocidade.
Em que pese cada faixa vibracional representar um ciclo da manifestação, elas são formadas por ciclo menores. Por exemplo, a porção da faixa vibracional localizada no período compreendido por um signo, também forma um ciclo. E a junção dos ciclos de cada um dos doze signos compõe o ciclo da manifestação correspondente àquela faixa vibracional.
Da mesma forma que o ciclo é composto por ciclos menores, correspondentes aos signos, cada ciclo referente a um signo também é composto por ciclos menores, e assim sucessivamente.
Embora na imagem apenas algumas faixas vibracionais sejam caracterizadas, também existem infinitas faixas vibracionais entre as que foram representadas, além daquelas que não foram ilustradas, mas que se encontram na parte mais externa e na mais interna da figura. Todas essas faixas vibracionais, as representadas e as não representadas na imagem, se encontram tão próximas a ponto de inexistir vazio entre elas.
Devido à proximidade existente entre as faixas vibracionais, torna-se possível que um ponto localizado em uma determinada faixa se desloque para outra faixa vibracional. Entretanto, para isso, dois fatos são necessários.
O primeiro é que um outro ponto deve ocupar o seu lugar na faixa da qual está se retirando, uma vez que inexiste o vazio e a Manifestação é um sistema integral.
Já o segundo fato está associado à necessidade de adequação ao padrão de sutilização da nova faixa vibracional. Assim, caso o ponto se desloque para o sentido exterior da imagem, ele deve liberar energia na faixa na qual se encontrava. Da mesma forma que, caso se desloque para o sentido interior, deve absorver energia existente na faixa vibracional de destino.
A essa mudança de faixas vibracionais, costumeiramente, dá-se o nome do Processo de encarne e desencarne, sendo, o Encarne, o processo de densificação, isto é, do deslocamento de uma faixa mais externa para uma mais interna; e, o Desencarne, o processo oposto, de sutilização, no qual há o deslocamento de uma faixa mais interna para uma mais externa. Ambos os processos sempre ocorrem acompanhados da liberação ou absorção de energia na faixa vibracional mais densa[4].
Ao se tomar o processo de desencarne como exemplo, verifica-se que o núcleo de consciência[5] que anima um corpo, desloca-se para uma faixa vibracional mais sutil do que aquela na qual o corpo se encontrava. Nesse processo, o núcleo de consciência se desloca e necessita de liberar a energia, que se encontrava armazenada no corpo, na faixa vibracional correspondente a este. Esta energia será utilizada por outros núcleos de consciência que animam corpos naquela faixa vibracional, uma vez que os sistemas energéticos de cada faixa vibracional são fechados, isto é, não há criação ou perda de energia, apenas a sua transformação.
Embora o núcleo de consciência seja o responsável por animar os corpos, ele não é composto pelo mesmo padrão vibracional daquele corpo e, por isso, consegue transitar entre as faixas vibracionais sem modificar a quantidade de energia que compõe cada faixa vibracional.
Da mesma forma, ao realizar o processo de encarne, o núcleo de consciência necessita de absorver a energia disponível na nova faixa vibracional de forma a construir o corpo existencial correspondente àquela faixa vibracional ou mundo existencial[6], dando forma ao corpo que fará uso em sua jornada por aquele mundo.
Notas:
[1] Partícula é um “campo de energia condensada” ou “campo de matéria”, que se propaga de modo similar ao de uma onda, no que se conhece como “dualidade onda-partícula” ou “dualidade onda-corpúsculo” ou “dualidade matéria-energia”.
[2] Para mais detalhes sobre o Orbe ou Mundo de Existência, verifique o capítulo 3 da obra “A Senda Infinita”.
[3] Comprimento aqui não deve ser confundido com comprimento de onda, medida entre dois picos, mas entendido como a medida total da onda, numa medição da onda em si.
[4] Processo simbolizado na imagem menor inferior esquerda – Encarne e Desencarne.
[5] Tal qual a partícula é um “campo de energia condensada, que se propaga de forma ondulatória”, o Núcleo de Consciência é um “campo de partículas elementares condensada, que se propaga de forma ondulatória”.
[6] Na imagem menor superior esquerda – Corpo – constata-se que cada corpo existencial, conforme visto na obra “A Senda Infinita”, possui a mesma frequência do Mundo Existencial que o corresponde.
Paulo Jacobina mantêm o canal Pedra de Afiar, voltado a filosofia e espiritualidade de uma forma prática e universalis
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