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Hercólobus – Fins do Mundo, o Guia Definitivo

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Todas as teorias e profecias do Fim do Mundo examinada até aqui apresentam um elemento em comum; um evento cósmico específico: a passagem de um corpo celeste cuja trajetória, passando por uma região próxima à órbita da Terra, deverá provocar desastres naturais resultando: 1. em profundas modificações climáticas e geográficas; 2. morte de milhões, senão bilhões de seres humanos [além de outros animais] ─ posto que a Humanidade atual conta com mais de 6 bilhões de habitantes.

A interferência desse misterioso astro tem sido anunciada [ou ‘denunciada’] por estudioso de diferentes áreas: de espíritas e outros místicos esotéricos até astrofísicos. O orbe do sinistro, portador da destruição é conhecido por diferentes nomes: Hercólobus, Planeta X, Planeta Vermelho, Nibiru, Planeta Purificador [denominação usada pelos Espíritas  ver, adiante, concepção Espírita do Fim dos Tempos], Intruso etc. e, mais recentemente, foi associado ao asteróide Apophis [ver adiante]. Embora não se possa, ainda, garantir de forma absoluta que se trata do mesmo astro [e, muito possivelmente, não é] e seja qual for o nome que lhe for atribuído, o efeito deste ‘encontro celestial’ será o mesmo: o Fim do Mundo! ao menos, deste ‘mundo’, significando desta Humanidade ou da Civilização atual.

Nibiru: Zecharia Sitchin, lingüista e perito em escrita cuneiforme, sistema usado na Suméria, foi um dos pioneiros na identificação do planeta Nibiru cuja existência está registrada nas tábuas de argila sumérias onde foram encontradas as referências ao planeta Nibiru ou, o 10º planeta do istema solar de onde vieram os chamados Anunnaki, ali descritos como ‘raça de deuses’.

Segundo Sitchin, Nibiru tem permanecido oculto para os astrônomos contemporâneos porque sua órbita é uma elíptica extremamente alongada,  muito além da órbita de Plutão. No extremo de sua trajetória, Nibiru se localiza a 30 milhões de anos luz da Terra por isso, somente quando se aproxima pode ser observado, o que acontece em intervalos de 3 mil e 600 anos. Neste período, seu campo gravitacional produz, naturalmente, alterações notáveis, desencadeando catástrofes naturais, como alterações nos pólos magnéticos, padrões climáticos e desvio da órbita da Terra.

Hercólubos: Embora alguns pesquisadores acreditem que Hercólobus e Nibiru são nomes diferentes para designar o mesmo planeta, estudos astrofísicos parecem indicar que trata-se de corpos celestes diferentes ou, no mínimo, que as informações disponíveis e já comprovadas são controversas. Há alguns anos, astrônomos de Tucson, Arizona, discutem a presença de um enorme ‘planeta frio’, envolto em uma atmosfera vermelha, atuante neste sistema solar [nosso sistema solar] embora seu centro gravitacional seja a estrela Barnard, descoberta por um astrônomo homônimo, razão pela qual foi denominado Barnard-1 ou Hercólubos.

Sobre o tamanho deste misterioso planeta, também há controvérsias: é um um astro gigante; algumas fontes afirmam que é  seis vezes maior do que Júpiter; outras, que é um pouco maior que Netuno. As observações indicam que o astro está se aproximando da Terra, fenômeno periódico que acontece a cada 6 mil anos [e eis aí sua diferença em relação ao Nibiru dos Sumérios, cuja periodicidade de aproximação da terra  foi fixada por Sitchin em 3.600anos].

A periodicidade das ‘visitas’ de Hercólobus, de 6.000 anos, sugere que nos últimos 24 mil anos este planeta esteve próximo da Terra quatro vezes, coincidindo com as glaciações reconhecidas pela arqueologia e com as possíveis alterações do eixo da terrestre que acompanham as Idades do Gelo, além dos terremotos, inundações, incêndios e erupções vulcânicas. Esta parece a razão da antiga crença dos maias e de outras culturas e tradições esotéricas que afirmam ter sido a Terra destruída quatro vezes [1. Humanidade dos Homens Etéreos ou Sem-Ossos ─ 2. Humanidade Hipebórea ─ 3. Civilização Lemuriana 4 .Civilização Atlante]. Uma quinta catástrofe estaria, portanto, em vias de acontecer com uma nova aproximação de Hercólubos.

 

por Ligia Cabús

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