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Martinismo

Discurso do Orador no Grau de Superior Desconhecido

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Extraído de Téder, Rituel Martiniste.

O Terceiro Grau é dividido em duas partes: iniciática e administrativa. Forma a síntese dos outros dois graus. S::: I::: é a assinatura distintiva da Ordem e por si só indica todos os desenvolvimentos do Ritual simbólico. Os seis pontos dispostos em dois triângulos opostos representam a disposição dos luminares, e sua disposição representa o Ternário nos três mundos: Deus, Homem e Natureza. A letra S, inicial das palavras Silêncio e Superior, representa o Manto simbólico que cobre todo Iniciado. A letra I, inicial da palavra Incognitus, Desconhecido, simboliza a Máscara em todos os seus significados.

A oposição das duas letras e a oposição dos dois triângulos revelam, ao olhar perspicaz, as duas Colunas em sua oposição ativa (letras) e passiva (pontos), oposição vertical e oposição horizontal, chave ou Simbolismo da Cruz.
O Simbolismo do nosso Rito é ainda mais magnificamente recapitulado na seguinte figura, que é muito característica. O Ponto em um Círculo representa o Princípio em seus desenvolvimentos, Deus na Eternidade, etc.

No Reino Humano, o Ponto, ou Princípio, representa o indivíduo; o Círculo, ou desenvolvimento, representa a Humanidade. No Reino Intelectual, o Ponto representa a Ciência absoluta; o Círculo, Teorias Científicas, Sistemas e Escolas.

No Reino Moral, o Ponto representa a Religião; o Círculo, todas as diferentes formas de adoração. Finalmente, o Ponto é a Causa, o Primeiro motor; o Círculo é o Efeito, a Consequência. Os Martinistas veem no Ponto o emblema da Máscara, que ensina a Solidão, e, na Circunferência, o do Manto, que ensina a Prudência. As linhas paralelas sustentadas pelos dois São João, cujas festas ocorrem em estações opostas do ano, representam as Forças antagônicas da Natureza, mantendo a própria Eternidade no mais perfeito estado de equilíbrio; estas linhas também representam as alternativas do Bem e do Mal, da Luz e das trevas, do Homem e da Mulher, do Espírito e da Matéria, etc., etc., oposições essenciais para estabelecer, sobre toda a Criação, a Lei divina da Harmonia Universal, representada, na antiguidade, pela Lira de Orfeu, e, desde a era cristã, pela Bíblia, que coroa todo o Símbolo.

Fonte: Discours de l’Orateur au Grade de Supérieur Inconnu.

https://www.esoblogs.net/15765/discours-de-lorateur-au-grade-de-superieur-inconnu/

Texto traduzido por Ícaro Aron Soares.

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