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Magia do Caos

Macacos verdes e descrença

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Muitos ocultistas farão um ritual para obter um objetivo mensurável e então tentam esquecer o que aconteceu. Essa questão de tentar não pensar sobre o que você deseja tem sido institucionalizada em tantos lugares, e assim gera um enorme esforço para que a corrente mágica não seja interrompida por pensar no que se quer com uma postura de total descrença.

O ritual está encerrado, o feitiço lançado, a boneca voodoo foi destruída, o bilhete com o desejo foi queimado ou enterrado ou comido, ou o que for, e agora o quero-ser-mago retorna aos seus companheiros que irão rir dele se pensarem que ele pode realmente acreditar que tudo isso funcione.

O problema com o mago não é ser livre para entrar numa consciência mais senso-comum do seus amigos céticos e moderninhos.

O problema é que o mago pode ter tido uma vaga ressonância com a magia, trabalhando durante a cerimônia, mas então retornando para o que ele o que ele considera ser verdade,  onde a magia é “vazia”. A semente plantada durante o ritual não somente é escavada e examinada, mas também queimada nos fogos do senso-comum certamente.

ais “Magistas” notando em retrospectiva que os resultados mais freqüentemente são bem-sucedidos quando se esquece realmente do feitiço e acham que lembrando  dele, pensando sobre ele, protelando nele, irão aniquilar a energia. Por isto então reforçam a idéia de que é melhor esquecer.

No entanto isto não funciona por conta do fator “Macaco verde”. Lembrar de esquecer algo é quase tão impossível quanto não pensar em macacos verdes. Afinal, você tem que pensar nos Macacos para lembrar de esquecê-los.

Então temos um amontoado destes “magistas” desde o último século que lhe dizem que para esquecer um trabalho mágico você deve querer algo com tanta força que você irá fazer uma cerimônia (já que tudo o que você tem feito não funcionou, obviamente.) e depois de tudo feito você deve (de alguma maneira) esquecer sobre o ocorrido.

Total besteira! O oposto é a verdade. As tradições mágicas autênticas são exatamente o oposto.

Para realizar um feitiço bem sucedido o magista deveria repetir várias vezes o encanto, noite pós noite, até que o resultado fosse alcançado. Isto serve de muita coisa.

Primeiro, ajuda o mago a superar a descrença através de ressonância cognitiva, sua mente inconsciente começa a achar que você está fazendo tudo isso por várias noites por que funciona! Isto faz com que você mude suas crenças na magia de dentro para fora, mesmo antes de você ter qualquer prova de que os objetivos serão alcançados.

Depois, repetição é o melhor que pode ser feito para garantir que você vai fazer certo.  Com certa freqüência as pessoas focam naquilo que não querem ao invés de pensarem naquilo que querem. Se o desejo acabar, então é um exercício de futilidade.

Terceiro, conforme o magista alcança os resultados esperados, estas evidencias embasam a compreensão de que magia é real. Em outras palavras o mago vem a confiar na magia, que é útil e uma ferramenta poderosa para produzir resultados. Antes deste terceiro passo ser alcançado em qualquer categoria o mago trabalha em dois mundos, diurno e noturno. Ele consegue entrar no senso comum, materialista e encarar o ponto de vista das outras pessoas, tão fácil quanto entrar num “Supersenso”, mágico e espiritual quando está realizando seus ritos.

O que realmente importa para que esta técnica seja favorável é a crença de que somente um ponto de vista é eficiente – o de que a magia é útil. E é se você partir do pressuposto de que você é um Deus e o que você declara se torna verdade absoluta.

Declare que existe magia e a faça, então você alcançara seus objetivos de maneira mágica!

Declare que não existe magia e não faça, e não alcance seus objetivos de maneira mágica!

Assim como Gertrude Schmeidler notou primeiramente, décadas atrás em sua famosa pesquisa  “Bode e ovelha”, você pode usar o ESP para provar que o ESP não é eficaz!

Se isso soar como o principio de incerteza de Heisenberg aplicado ao macro mundo dos carros, barcos, trens e aviões então você está entendendo a lógica! O que você procura irá determinar o que você encontra. E não estou falando psicologicamente, é tão real quanto o real consegue ser!

Então a principio o lado “sombrio” da coisa precisa estar de pé com o que poderia ser a explicação para o que está acontecendo. Deixar de lado a descrença é uma ferramenta de treinamento para atingir o Controle. Uma vez que você obtém controle o suficiente você não precisa mais se importar com o que quer que pensem. Você sabe. Você alcança.

Traduzido por Pythio, o Bastardo do Sol

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