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O unguento de Khephnes, o egípcio – Necronomicon parte 6 de 18

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Aquele que untar seu crânio com o unguento de Khephnes poderá ver em seu sono os tempos futuros.

Assim que aumentar a luminosidade da Lua, coloca-se em um crisol de terra uma boa quantidade de óleo de lótus, salpica-se com uma onça de mandrágora em pó e mistura-se com um raminho em forma de forquilha, de arbusto espinhoso. Feito isso, proferem-se os encantamentos de Yebsu (presentes em vários pontos do papiro):

Eu sou o Senhor dos Espíritos
Oridimbai, Sonadir, Episghes,
Eu sou Ubaste, Ptho nascido de Binui Sphe, Phas;
Em nome de Auebothiabathabaithobeuee
Torne poderosa minha invocação, ó Nasira Oapkis Shfe!
Dê-lhe poderes, Chons-in-Tebas-Nefe-Hotep, Ophois,
Dê-Ihe poderes, ó Bakaxikhekh!

Junta-se à poção uma pitada de terra vermelha, nove gotas de natrão, quatro gotas de bálsamo de incenso e uma gota de sangue (da mão direita). Amalgama-se o conjunto com uma quantidade igual de gordura de gansa e coloca-se o recipiente sobre o fogo. Quando tudo estiver fundido e fumos negros começarem a se levantar, faz-se o signo dos deuses mais antigos e retira-se a mistura do fogo.

Assim que o ungüento tiver se resfriado, deve-se colocálo numa urna de alabastro de boa qualidade, que será guardada num local secreto (conhecido por si) até o momento do uso.

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