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Apocalipse das Semanas de Enoque

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do  Livro de Enoch 93:1-10 , 91:11-17

(4 Qumran Henoc g (4Q212) III-IV § versão espanhol português E C M – enochm@terra.com.br 14/04/2001)

Enoch relembrou seu discurso dizendo: “A propósito dos filhos da Justiça e acerca do Eleito do mundo, que havia crescido de uma planta de verdade e de justiça, eles falaram e deram a conhecer a mim, Enoch, filhos meus, segundo o que me foi revelado todo o entendimento por uma visão celestial e pela voz dos anjos guardiães e dos santos. Nas tábuas celestiais é tudo lido e entendido “.


Continuou falando Enoch e disse: “Eu, Enoch, nasci o sétimo, na primeira semana, na época em que a justiça ainda era firme. Depois de mim, virá a segunda semana na que crescerá a mentira e a violência e durante ela terá lugar o primeiro Final, então, um homem será salvo. E quando esta semana haver acabado, a injustiça crescerá e Deus fará uma lei para os pecadores.


“Depois, haverá o final da terceira semana, um homem será eleito como planta de juízo justo, através do qual crescerá como planta de justiça para a eternidade. Logo, ao terminar a quarta semana, as visões dos santos e dos justos aparecerão e será preparada uma lei para gerações de gerações e um cercado.


“Depois, no final da quinta semana, uma casa de gloria e poder será edificada para a eternidade. Logo, na sexta semana, os que viverem durante ela serão cegados em seu coração, infielmente, se afastarão da sabedoria. Então um homem subirá ao céu no final desta semana, a casa de dominação será consumida pelo fogo e será dispersado todo a linhagem da raiz escolhida.


“Logo, na sétima semana surgirá uma geração perversa; numerosas serão suas obras, mas todas estarão no erro. E no final desta semana serão escolhidos os eleitos como testemunhas da verdade e da planta de justiça eterna. Será-lhes dada sabedoria e conhecimento por setuplicado. Para eles executarem o juízo arrancarão da raiz as causas da violência e nela a obra da falsidade.


“Depois disso virá a oitava semana, a da justiça, na qual se entregará uma espada a todos os justos para que julguem justamente aos opressores, que serão entregues em suas mãos. E ao final desta semana os justos adquirirão honestamente riquezas e será construído o templo da realeza d’O Grande, em seu esplendor eterno, para todas as gerações.


“Após isto, na nona semana se revelarão a justiça e o juízo justo à totalidade dos filhos da terra inteira e todos os opressores desaparecerão totalmente da terra e serão lançados ao pouso eterno e todos os homens verão o caminho justo e eterno.


“Depois disso, na décima semana, em sua sétima parte, terá lugar o Juízo Eterno. Será o tempo do Grande Juízo e Ele executará a vingança no meio dos santos. Então o primeiro céu passará e aparecerá um novo céu e todos os poderes dos céus se levantarão brilhando eternamente sete vezes mais. E depois disso, haverá muitas semanas, cujo número nunca terá fim, nas quais se fará o bem e a justiça. O pecado já não será mencionado jamais.”


O livro de Enoch é um texto apócrifo que é mencionado por algumas cartas do Novo Testamento (Judas, Hebreus e 2ª de Pedro). Até a elaboração da Vulgata, por volta do ano 400, os primeiros seguidores de Cristo o mencionavam abertamente em seus textos e o aceitavam como real. Após a Vulgata ele caiu no esquecimento. Entretanto, o livro é muito interessante e parece real. O livro de Enoch foi preservado somente em uma cópia, na totalidade, em etíope e, por esta razão, também é chamado de Enoch etíope. Este documento foi encontrado, incompleto, entre os Manuscritos do Mar Morto.

 

 

CAPITULO I

 Profecias sobre o fim dos tempos


“1 – Eis as palavras de Enoch pelas quais abençoou os eleitos e os justos que viverão no tempo da aflição, quando serão reprovados todos os maus e ímpios. Enoch, homem justo que caminha diante do Senhor, quando seus olhos foram abertos, e quando contemplou uma santa visão nos céus, fala e pronuncia: Eis o que me mostram os anjos,


2 – Esses anjos me revelarão todas as coisas e me darão a inteligência do que jamais vi, que não deve ocorrer nesta geração, mas numa geração afastada, para o bem dos eleitos,


3 – Foi por eles que pude falar e conversar com aquele que deve deixar um dia sua celeste morada, o Santo e Todo-poderoso, o Senhor desse mundo,


4 – Que um dia deve pôr em convulsão o pico do monte Sinai, aparecer em seu tabernáculo e se manifestar com toda a força de sua celeste potência.


5 – Todos os vigilantes serão surpreendidos, todos ficarão consternados.


6 – Todos serão tomados pelo medo e pelo espanto, mesmo nas extremidades da terra. As altas montanhas serão sacudidas, as colinas elevadas serão diminuídas, escoar-se-ão diante de sua face como o círio diante da drama. A terra será submersa e tudo aquilo que a habitar, perecerá, ora, todos os seres serão julgados, mesmo os justos.


7 – Mas os justos obterão a paz, Ele conservará os eleitos e sobre eles exercerá sua clemência.


8 – Então tornar-se-ão a propriedade do Senhor Deus, e serão por Ele cumulados de felicidade e bênçãos; e o esplendor da Divindade os iluminará.”

 

 

CAPITULO XLIV

 Profecias sobre Jesus, os tempos atuais e a perseguição aos cristãos


1 – Lá, vi então o Ancião dos dias cuja cabeça estava como que coberta de lã branca e com ele, um outro, que tinha a figura de um homem. Esta figura era plena de graça, como a de um dos santos anjos. Então interroguei a um dos anjos que estava comigo e que me explicou todos os mistérios relativos ao Filho do homem. Perguntei-lhe quem era ele, de onde vinha e porque acompanhava o Ancião dos Dias.


2 – Respondeu-me nessas palavras: “Este é o Filho do homem a quem toda justiça se refere, com quem ela habita, e que tem a chave de todos os tesouros ocultos; pois o Senhor dos espíritos o escolheu preferencialmente e deu-lhe glória acima de todas as criaturas.


3 – Esse Filho do homem que viste, arrancará reis e poderosos de seu sono voluptuoso, fá-los-á sair de suas terras inamovíveis, colocará freio nos poderosos, quebrará os dentes dos pecadores.


4 – Expulsará os reis de seus tronos e de seus reinos, porque recusam honrá-lo, de tornarem públicos seus louvores e de se humilharem diante daquele a quem todo reino foi dado. Colocará tormentos na raça dos poderosos; forçá-los-á a se deitarem diante dele. As trevas tornar-se-ão sua morada e os vermes serão os companheiros de sua cama; nenhuma esperança para eles de sair desse leito imundo, pois não consultaram o nome do Senhor dos espíritos.


5 – Desprezarão os astros do céu e elevarão as mãos contra o Todo-Poderoso; seus pensamentos serão voltados apenas para a terra na qual desejarão estabelecer sua morada eterna; e suas obras serão apenas obras de iniquidade. Colocarão suas alegrias em suas riquezas e sua confiança nos deuses fabricados por suas próprias mãos. Recusar-se-ão a invocar o Senhor dos espíritos, expulsá-lo-ão de seus templos.


6 – E os fiéis serão perseguidos pelo nome do Senhor dos espíritos.

 


CAPITULO XLV

 Profecias sobre o julgamento


1 – Nesse dia, as preces dos santos subirão da terra até ao pé do trono do Senhor dos espíritos.


2 – Nesse dia, os santos que habitam nos céus se reunirão e com voz unânime, rezarão, suplicarão, celebrarão, louvarão, exaltarão o nome do Senhor dos espíritos, pelo sangue dos justos, espalhado por ele; e essas preces dos justos elevar-se-ão incessantemente ao trono do Senhor dos espíritos, a fim de que lhes faça justiça, e que sua paciência pelos maus não seja eterna.


3 – Nesse tempo, vi o Ancião dos dias, sentado no trono de sua glória. O livro da vida estava aberto diante dele e todas as potências do céu se mantinham curvadas diante dele e ao seu redor.


4 – Então os corações dos santos estavam inundados de alegria, porque o tempo da justiça era chegado, a prece dos santos havia sido ouvida e o sangue dos justos havia sido apreciado pelo Senhor dos espíritos.

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