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O Ceifador do Jardim da Morte

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Liber Falxifer I

Dentro de nossa tradição Qayinita, todas as formas de trabalho da magia negra conectadas com os poderes das árvores, plantas e ervas caem principalmente sob a influência de Qayin Messor/Qayin Qatsiyr. Este aspecto do Poderoso Senhor Esqueleto enfatiza e foca naqueles atributos que estão conectados ao Seu papel como o Primeiro Lavrador e Ceifador.

Qayin Messor é o coroado de Espinhos e Mestre Verde que regou os campos de colheita com o sangue do “segundo filho” e, portanto, tornou-se o governante dos aspectos das sombras dos poderes do Reino Verde. Ele é chamado durante todos os trabalhos que visam a criação da mudança interna e/ou externa a fim de abrir o caminho espinhoso para o núcleo oculto mais íntimo dos mistérios da Morte da Mão Esquerda. Este é o caminho que conduz Seus iniciados para a iluminação da Luz Negra além da ilusão da vida causal.

O jardim, ou campo de colheita, que tornou-se amaldiçoado após Qayin matar Seu irmão nascido da argila, que a partir daí não mais cedeu os “bons frutos” da natureza para Ele. Através do ato de assassinato, Qayin separou a si mesmo da ordem natural do mundo e, portanto, tornou-se o Mestre Coroado de Espinhos da terra manchada de sangue e ceifeiro dos frutos proibidos do Jardim do Lado Noturno da Morte. É dentro deste contexto que Qayin tornou-se o governante de todos os aspectos perniciosos e poderes demoníacos que são despertados dentro do Reino Verde. Por causa de Seu sacrifício, aqueles aspectos poderiam ser lançados adiante como as sementes do Sitra Ahra, de seu lugar de origem dentro dos campos negros de Nahemoth, nos jardins de Malkuth.

Esta visão a respeito do aspecto verde de Qayin difere de otras certas tradições que o têm identificado como “Homem Verde” sem levar em conta a maldição do demiurgo que o colocou eternamente além do escopo de uma mera deidade vegetativa universal e natural. Qayin não deve ser confundido com um “deus agrícola” ou “espírito natural” de semeadura e colheita, pois Ele claramente foi exilado para caminhar fora dos limites da natureza ordenada. É por essa razão que Qayin Messor, dentro do culto da morte, é identificado como o Mestre de todas as plantas venenosas e espinhosas. Ele é o Deus do Lado Noturno que governa os trabalhos do proibido Ars Veneficium através do qual o poder é canalizado da esfera da morte por meio de certas sementes, raízes, ramos, galhos, resinas, ervas, cascas, folhas e espinhos.

Esta manifestação específica do Senhor da Morte é visualizada na forma de um esqueleto despido, coroado com uma coroa de espinhos, Seu corpo de ossos drapeado com vinhas agarradas como hera venenosa, folhas, espinhos e musgo verde. Em contraste a algumas outras formas do Portador da Morte, Qayin Messor carrega uma foice (falx messoria) em Sua mão esquerda, ao invés da segadeira mais comum.

Como já mencionamos, o cravo vermelho representa o primeiro sacrifício de sangue de Qayin, mas ele também simboliza todos os outros sacrifícios que intentam conduzir à vitória do Espírito/Fogo sobre a argila/carne limítrofe. O cravo vermelho (tanto frescos quanto secos) é, portanto, incluído entre os símbolos mais importantes de Qayin Messor, o Ceifador, junto com a coroa de espinhos (feita de ramos espinhosos de espinheiro-negro ou de rosa) e o crânio verde. Ele carrega uma foice que foi abençoada e marcada com símbolos relevantes, e cuja lâmina foi ungida com “sangue verde” de sete plantas venenosas conectadas ao Mestre Qayin.

Dentro de nossa tradição, a árvore que personifica a essência de Qayin e pode atuar como um portal para os aspectos sombrios das outras plantas é o espinheiro-negro (prunus spinosa), conhecida pelos Romanos como: “Bellicum, a árvore de conflitos e derramamento de sangue”. Esta árvore espinhosa, que pode crescer tão alto quanto a dois metros de altura, tem longos espinhos que frequentemente são usados dentro de trabalhos tradicionais de feitiçaria e magia-popular para amldiçoar e trazer morte aos seus inimigos. Estas longas, pontas afiadas de espinheiro-negro podem ser de até 15 cm de comprimento e, de acordo com a tradição, acredita-se ter surgido quando o sangue da primeiro vítima de assassinato foi derramado sobre o chão. Por causa disso, eles representam os mesmos poderes como a foice sangrenta de Qayin Mortifer, mas eles também são fortes ligações aos poderes da segadeira envenenada de Qayin Messor.

O demônio do espinheiro-negro também é considerado um fiel “famulus” (espírito servidor) de Qayin Messor que possui o poder para criar um ponte para o Jardim do Lado Noturno da Morte. Por causa do antigo pacto de sangue entre Qayin e o espírito do espinheiro-negro, é sempre necessário para os seguidores do Ceifeiro Da Mão Esquerda sacrificar pelo menos três gotas de seu próprio sangue, em adição a outras certas oferendas, cada vez que eles colhem raízes, cascas, folhas, galhos, flores, bagas e espinhos desta árvore Saturnina. O pagamento de sangue é geralmente pego do dedo médio da mão esquerda, e é pingado diretamente sobre a(s) parte(s) do espinheiro-negro da qual foi colhida.

Este sacrifício de seu próprio sangue representa a vontade de crucificar o ego nascido da argila (Abel) sobre a espinhosa, cruz negra da morte. Além disso, ela enfatiza a própria vontade de dar a fim de receber a gnose proibida do Fogo Esmeralda de Qayin Messor. O espinheiro-negro é a árvore da morte, inverno e escuridão e, portanto, ela possui o poder para convocar os espíritos ctônicos, assim como o controle e comando das sombras dos mortos. Por causa destes atributos específicos, é sugerido que a vara, cetro das sombras, ou a bengala de Qayin (especialmente em Seu aspecto Dominor Tumulus) seja feita de um galho da árvore de espinheiro-negro. Ramos mais finos e galhos de espinheiro-negro também são empregados dentro de trabalhos feitos em nome de Qayin Messor, tais como as criações de fetiches de coroa de espinhos. Eles também são utilizados para a criação do círculo de espinhos que é colocado em torno do Sigilo de Falx Bellicum, a fim de canalizar e trazer o aspecto sombrio (ou seja, a essência Qliphótica) das partes da planta que estão para ser utilizadas dentro dos trabalhos de feitiçaria conectados à esfera Saturnina do Mestre.


O sigilo de Falx Bellicum.

Este Sigilo, que é ligado tanto à essência do demônio do espinheiro-negro quanto à foice envenenada do Primeiro Ceifador, tem o poder de abrir as estradas proibidas e destrancar os portais do Reino Verde. Ele é, portanto, considerado uma das chaves para os Jardim da Morte que, pelo nosso Senhor, é cada vez mais regado com o sangue da raça dos nascidos de argila de Adão.

O sigilo Falx Bellicum pode ser ativado e usado de muitas formas diferentes. Em conexão aos trabalhos mais exigentes, é habitual cercá-lo com um círculo de espinhos feito com ramos de espinheiro-negro que são entrelaçados e, se necessário for, amarrados com fios vermelhos ou cordas. O círculo de espinhos é posicionado sobre o chão e a parte interna do sigilo é marcada dentro dele com a ajuda de um pó fino feito de casca, folhas, flores e bagas secas do espinheiro-negro, misturados com uma parte igual de terra moída de cemitério que, dependendo da natureza do trabalho a ser feito, pode ser trazido de um túmulo ou algum outro ponto de poder dentro do cemitério.

Um caminho alternativo para usar o Sigilo Falx Bellicum é pintá-lo e seu círculo de espinhos sobre um pedaço de papel purificado e consagrado, ou alguma outra superfície adequada, com tintas mágicas preta e verde. A tinta preta deve conter cerca de uma colher de chá de fuligem de uma vela preta que tenha sido acendida em frente a uma árvore de espinheiro-negro como uma oferenda a este demônio (uma colher é mantida sobre a chama da vela até a fuligem suficiente ter sido recolhida, que depois é raspada e guardada; este processo é repetido até fuligem suficiente ter sido adquirido), em adição às cinzas dos sete espinhos queimados da mesma árvore, uma colher de chá do solo que tenha estado em contato físico com as raízes da árvore, as cinzas de sete espinhos queimados de rosas, e uma colher de chá de mirra em pó.

Estes componentes são todos colocados dentro de uma pequena jarra de vidro, misturado, e então “dissolvido” em 20 colheres de chá de 50% de vodka, e unidos com três colheres de chá de goma arábica. A mistura final é mexida novamente, então a garrafa é colocada sobre o altar na frente da estátua central do altar.

Orações e invocações são endereçadas a Qayin Messor e Ele é convidado a abençoar a tinta sagrada e preenchê-la com o poder para tornar as chaves para os portais trancados do Jardim Caído da Morte. A garrafa é então arrolhada e coberta com um pano preto de seda, e deixada por sete noites aos pés do Ceifador Da Mão Esquerda.

Após a sétima noite, os conteúdos da garrafa de tinta são filtrados e todas as partes sólidas são separadas da essência líquida. Como um passo final, a base abençoada e fortalecida é misturada com uma quantidade igual de uma tinta preta de alta qualidade.

A tinta verde contém uma colher de chá de fuligem de uma vela verde acesa em frente ao espinheiro-negro e seu demônio, sete folhas secas de espinheiro-negro pulverizadas, sete flores de espinheiro-negro socada em pó fino, sete folhas secas (não de pétalas de flores) de um cravo que tenha sido dado como uma oferenda a Qayin, e uma colher de chá de absinto. Mais uma vez, todos os componentes são colocados dentro de uma pequena garrafa e misturada com o solvente de 20 colheres de chá de álcool (absinto é especialmente apropriado para a fabricação desta tinta verde), e unidas com três colheres de chá de goma arábica. Esta mistura é, da mesma forma que a tinta preta, mexida e apresentada perante o Senhor da Morte.

Orações e invocações são usadas da mesma forma com anteriormente, e pelo poder da vontade e da fé, a forma material da tinta é conectada à essência espiritual de Qayin Messor e imbuída com sua Chama Esmeralda. A garrafa é então arrolhada, coberta com um pano verde de seda, e colocada sobre o altar na frente do fetiche sagrado por sete noites.

Após a sétima noite, os conteúdos carregados da garrafa são filtrados, e todos os elementos sólidos são separados do extrato. Esta base de poder é, neste estágio final, misturada com parte igual de tinta verde de alta-qualidade. Estas garrafas de tinta devem ser colocadas sobre o altar, junto com as oferendas tradicionais, e os poderes de Caim são chamados uma última vez, a fim de abençoar as tintas mágicas cujas chamas espirituais negras e verdes serão usadas para ativar o Sigilo Falx Bellicum. As garrafas de tinta devem ser deixadas sobre o altar (junto com as oferendas) por cerca de 24 horas, tempos após o qual elas estão prontas para uso.

A cada um dos frascos de tinta devem ser dadas sua própria pena de escrever, reservada exclusivamente para escrever com sua própria tinta específica. As penas usadas para fazer as penas de escrever devem idealmente vir de um coruja ou um corvo, enquanto esses pássaros possuem ligações tôtemicas ao Senhor da Morte.

A fim de ativar o Sigilo Falx Bellicum, seu círculo de espinho externo deve ser primeiro desenhado sobre um pedaço de pergaminho, uma folha de papel, ou alguma outra superfície adequada, com a tinta preta e sua pena de escrever adequada. O próximo passo é desenhar a parte do sigilo Segadeira Bellicum ou “Segadeira Envenenada” dentro do círculo de espinhos, com a tinta verde e sua caneta adequada.

O Sigilo é então colocado sobre o chão e três velas (duas pretas e uma verde) são posicionadas em torno da borda externa de seu círculo de espinhos, de tal forma que elas marquem os pontos de um triângulo de manifestação, com a vela verde colocada sobre seu ápice.

Se este trabalho é conduzido na frente do altar, as velas do altar devem ser acesas neste ponto. O trabalho é aberto de maneira tradicional, e os poderes de nosso Mestre são invocados através de Sua Fórmula de Chamado. Qayin Messor é então endereçado com invocações e orações.

Após uma curta contemplação meditativa sobre o Sigilo Falx Bellicum, as partes das plantas frescas, secas, pulverizadas e dissolvidas (na forma de extrato, infusão ou óleo) que estão destinadas a serem carregadas com os Poderes de Qayin Messor são colocadas sobre o centro do Sigilo. As três velas são acesas, e as chamas negras e verdes do Ceifador Da Mão Esquerda são evocadas através do uso de diferentes fórmulas, cantos, visualizações, orações e outras expressões ritualizadas de vontade mágica, e direcionadas para os elementos colocados sobre o Sigilo.

Deve-se notar que, dentro de certos trabalhos, o solo de diferentes locais de poder, certas pedras ou metais, e/ou pedaços de ossos dos mortos (ou de humanos ou de animais menores) podem ser misturados com partes de plantas enquanto todos esses elementos estão entre os governados por, e sob a influência do aspecto ctônico de Qayin. Quando as três velas tiverem queimado completamente, o trabalho está feito, e as partes das plantas carregadas sobre o sigilo Falx Bellicum estão prontas para uso dentro do contexto para os quais estão destinadas.

O Sigilo Falx Bellicum também pode ser usado em conexão com a consagração de uma foice real ou gancho ceifeiro usado dentro de muitos rituais de colheita do culto de Qayin Qatsiyr. A foice usada durante tais rituais de corte e coleta de plantas são marcados com o Sigilo Venéfico (Maléfico, Venenoso) da Foice, que é a assinatura da feitiçaria usada para marcar o cabo e a lâmina da foice a fim de conectá-la totalmente aos poderes do Ceifador do Jardim da Morte.

O Sigilo Venéfico da Foice serve como uma ligação entre a foice física e a essência mágica do Sigilo Falx Bellicum de Qayin. Se marcado sobre uma foice com uma lâmina feita de metal da Lua, Vênus, ou mesmo que do Sol, ou sobre uma Falx Messoria feita de osso ou madeira de lei, ele pode tornar-se abençoado de maneira correta para a colheita de todas as plantas necessárias para os trabalhos mágicos. E é através deste sigilo que as ferramentas obtêm o poder para colher as Sombras do Lado Noturno e receber as bênçãos dos espíritos demoníacos que se ocultam além da aparência verde do jardim caído.

Mas se o mesmo sigilo for usado para adornar e abençoar uma foice com uma lâmina feita de ferro ou aço, ele apenas deve servir para as “colheitas sangrentas”, ou a colheita de certas raízes e plantas específicas, enquanto ferro e aço normalmente “mata” o poder mágico das plantas vivas. Tal foice de ferro pode também, fora do contexto literal da colheita de plantas, ser usada como um instrumento de destruição dentro de trabalhos de maldição, e é deste modo também ligada à sangrenta Falx Foenaria de Qayin Mortifer.

O próprio sigilo é para ser pintado com as Tintas Sagradas da Arte, mais frequentemente nas cores vermelha, preta ou verde. Dependendo dos materiais usados para a moldagem do cabo e da lâmina da foice, as duas partes do Sigilo Venéfico da Foice também podem ser alternativamente inscritos e/ou marcados. É habitual marcar a parte do sigilo que marcará o cabo, e pintar ou inscrever a parte do sigilo que está destinada a adornar e abençoar sua lâmina de corte.

Durante os passos finais da consagração desta Foice de Qayin, sete velas metade preta/metade verde (com a metade superior verdade e a metade inferior preta) devem ser incluídas entre as oferendas e queimadas em um círculo em torno da foice que, durante a fase final de seu fortalecimento, deve ser posicionada sobre o sigilo Falx Bellicum traçado e ativado.


A seguir estão algumas fórmulas tradicionais que, com as bênçãos e poderes de Qayin Messor canalizados através do Sigilo Falx Bellicum, podem ser usadas para criar incensos mágicos potentes, bem como pós para enchimento de saquetas, carregando diferentes formas de fetiches abençoados, ou traçando e ativando diferentes sigilos de feitiçaria. Em adição ao seu pretendido uso em forma de pó, eles podem ser usados para criar bases poderosas para diferentes formas de extrato mágicos, infusões e óleos.

SATURNO:

4 partes de mirra
1 parte sementes pretas de papoula
1 parte de meimendro
1/2 parte de mandrágora
1/2 parte de magnetita pulverizada 7 gotas de sangue de um gato preto

Este incenso de Saturno é carregado com o poder de canalizar a vibrações obscuras da esferas de Saturno e pode ser usada para espalhar morte, medo, depressão e loucura entre os seus inimigos. Ele pode ser usado em conexão com trabalhos necromânticos que têm como propósito convocar a sombra de um suicida ou de uma vítima de assassinato.

MARTE:

4 partes de raiz de sangue
4 partes de arruda
1 parte de gengibre
1 parte de pimenta malagueta
1/2 de enxofre
1/2 de magnetita pulverizada

Este incenso é usado em trabalhos que têm a ver com a aquisição da vitória em batalha, o fortalecimento da coragem, atos mágicos de agressão e ataque, e a disseminação de animosidade entre os seus inimigos. Ele pode ser usado para consagrar e carregar talismãs com o poder para dominar seus inimigos e atingir o medo em seus corações.

MALDIÇÃO:

2 partes de tabaco
1 parte de enxofre
1 parte de urtiga
1 parte de patchuli
1 parte de sementes de mostarda preta
1 parte de pimenta em pó
1 parte de assafétida
1/2 parte de solo seco de túmulo

Este incenso de maldição é muito bom para usar durante todos os trabalhos mágicos que têm como objetivo se concentrar em poderes para ferir um inimigo. Uma efígie quem tenha sido ligada ao inimigo pode ser pendurada pelo pescoço sobre a fumaça deste incenso, enquanto intencionalmente visualiza a vítima da maldição sofrer, sufocar e morrer. Este incenso de maldição também pode ser queimado como uma oferenda às estátuas animadas de Qayin durante rituais que visam direcionar de sua foice sangrenta para cortar um inimigo. Se misturado com óleo de rícino, um poderoso óleo de maldição pode ser criado.

DISCÓRDIA:

2 partes de canela
2 partes de limão verbena
1 parte de mirra
1 parte de enxofre
1 parte de pimenta preta
1/2 pétala de rosa vermelha
1/2 açúcar mascavo

Este incenso é usado dentro de trabalhos que têm como objetivo criar ódio, desentendimento e animosidade entre amantes ou bons amigos. Incenso da Discórdia também pode ser usado a fim de fazer os inimigos ligaram-se uns aos outros, ou criar grande confusão entre as categorias de seus inimigos.

DOMÍNIO:

2 partes de raiz de alcaçuz
2 partes de raiz de cálamo
2 partes de pétalas de rosas vermelhas
1 parte de raiz de sangue
1 parte de mirra

Este incenso é usado em todos os trabalhos que têm como objetivo influenciar a mente e vontade dos outros, e ele pode forçá-los a se curvar à sua própria vontade. O Incenso do Domínio também pode ser usado para “quebrar” outros feitiços de pessoas, ou enviar uma maldição de volta para aquele que a lançou.

BANIMENTO:

4 partes de arruda
1 parte de pimenta preta
1 parte de urtiga
1 parte de enxofre
1 parte de olíbano

Este incenso é usado a fim de banir tanto pessoas quanto espíritos indesejados. O Incenso de Banimento também pode ser usado em conexão com os mais complexos rituais de purificação, e pode ajudar muito na remoção de energias indesejáveis e prejudiciais e formas de pensamento.

ONIROMANCIA:

2 partes de artemísia
2 partes de absinto
1 parte de pétala de rosa branca
1 parte de jasmim
1 parte de estramônio (datura stramonium)

Este incenso é queimado no quarto, perto de sua cama, e ele possui o poder para trazer sonhos proféticos, facilitar o contato astral com espíritos, e abrir os portais oníricos para os deuses. O Incenso da Oniromancia é usado em conexão com viagens astrais, e pode também fortalecer diferentes formas de “percepções extra-sensoriais”.

ALTA NECROMÂNCIA:

3 partes de mirra
3 partes de absinto
1 parte de verbena
1 parte de folha de teixo
1 parte de tabaco
1 parte de sândalo
1 parte de pó de osso humano

Este pó de incenso é usado dentro de trabalho necromânticos que têm como objetivo a convocação e o controle das sombras dos mortos, e ele facilita a comunicação tanto com os espíritos das tumbas quanto com os demônios do reino ctônico. O Incenso da Alta Necromancia pode ser usado dentro de trabalhos esotéricos de fetichismo necrosófico. Ele possui o poder para imbuir objetos talismânicos com a luz obscura e o calor gélido da Chama Tríplice do Submundo.

Fonte: Liber Falxifer: O Livro do Ceifador da Mão Esquerda, Parte II, por N.A – A. 218.

Traduzido Por: Strige Kjosja E Frater Nigrvm K. Kyaho Tormentvm 218.

Texto revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.

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