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Insígnias de Feitiçaria e Sigilos-Chave da Morte

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Liber Falxifer I

Em acréscimo aos fetiches tradicionais do altar usados dentro da linha Qayinita do culto da morte, existem muitas insígnias esotéricas e sigilos que são usados para canalizar os poderes do Ceifeiro Da Mão Esquerda. Essas insígnias pictográficas e feitiços lineares são considerados tão potencialmente poderosos quanto ao altar sagrado quanto aos fetiches consagrados do altar, e igualmente conectados à essência espiritual do Senhor da Morte.

Neste texto, apresentaremos catorze diferentes insígnias de feitiçaria e feitiços sem palavras, todos os quais podem ser usados em uma variedade de formas dentro dos trabalhos do culto de SML (Señor La Muerte) Qayin Mortifer. Sete destes são sigilos ou insígnias tradicionais conectados às diferentes manifestações do próprio Senhor da Morte, e os outros sete são Sigilos-Chave ligados aos aspectos específicos de Seu poder que são usados em diferentes trabalhos mágicos.

Os sigilos são mais frequentemente marcados ou no chão, sobre folhas de papel, ou sobre pedaços da pano vermelhos, brancos ou pretos, e então são usados para realizar trabalhos mágicos sobre eles ou ao em torno. Em alguns casos, oferendas ao Senhor da Morte podem ser servidas sobre eles. As insígnias e os feitiços sem palavras podem ser traçados e inscritos sobre tábuas de argila ou lâminas de metal tais como: chumbo, cobre, prata, ferro ou ouro, que são então consagradas como talismãs poderosos. Alguns desses sinais de poder podem ser entalhados nas velas ou outros objetos que se destinam a serem carregados ou, de alguma outra maneira, serem manipulados pelos poderes do Portador da Foice.

Algumas vezes, um dos Sete Sigilos-Chave ou feitiços sem palavras podem ser combinados com um dos sigilos tradicionais. Por exemplo, isto pode ser feito por traçar um Sigilo-Chave em torno do círculo de uma insígnia de maneira correta.

Em acréscimo aos poucos métodos para o uso destes símbolos que serão descritos neste texto, existem outras maneiras de ativá-los e aplicá-los dentro dos trabalhos de feitiçaria do culto. Entretanto, a verdadeira gnose quanto ao seu uso e potencial esotérico deve ser obtida diretamente da essência espiritual que eles personificam e representam.

A seguir estão os sete sigilos e as sete chaves que podem abrir os portais para as bênçãos, as maldições, e poder ilimitado do Ceifeiro Da Mão Esquerda:

Das sete insígnias da morte, este é o sigilo primário usado para representar tanto a essência de Qayin quanto Seu culto da morte. Ela também é a insígnia mais frequentemente usada, enquanto ela clara e abertamente representa os aspectos específicos dos poderes do Senhor Esqueleto que estão assentados dentro dos fetiches consagrados do altar.

Este sigilo é uma ferramenta mágica muito prática que é usada para a abertura de um caminho ou portal ao Portador da Foice para transferir poder a Ele. Ele também pode ser usado dentro de qualquer cenário onde os trabalhos são conduzidos com a ajuda do fortalecimento de Sua presença. Por exemplo, ele pode ser usado quando oferendas tais como: velas, incenso, licor, comida e/ou tabaco são cedidas a Qayin. Estas oferendas podem ser servidas diretamente sobre o sigilo ou em frente a ele, uma vez que tenha sido ativado. Isto é realizado pela entonação da Fórmula do Chamado sete vezes, soprando a fumaça de um charuto sobre ele sete vezes, e gotejando ou aspergindo uma pequena quantidade de licor sobre ele.

A utilização do sigilo para a doação de oferendas pode ser muito útil se estiver longe de casa sem acesso ao altar. Durante tais períodos, o sigilo é usado para transferir as energias das oferendas ao aspecto da essência do Mestre Qayin que tornaram-se ligados através da consagração da estátua do altar. Por causa disso, também é habitual desenhar este sigilo sobre um pedaço de papel e, após ativá-lo, colocá-lo sob a estátua central do altar de modo que a ligação entre a estátua e essência assentada do Mestre torne-se cada vez mais forte.

O segundo sigilo é chamado de Sigilo da Nigromancia de Qayin, ou o Selo das Artes Negras e é usado durante todos os rituais que ajudam a canalizar o poder “de” Qayin afim de fortalecer trabalhos mágicos conduzidos em Seu nome. Em contraste ao primeiro sigilo, que pode ser visto como uma espécie de “transmissor” de poder, este segundo sigilo pode ser entendido mais como um “receptor” para as correntes de Qayin. É por esta razão que o Sigilo de Nigromancia deve ser usado fora do contexto do trabalho mágico concreto. Cada vez que este sigilo é usado, oferendas apropriadas devem ser dadas em troca que tem sido canalizado através dele.

Este sigilo pode atuar como uma base muito boa para, literalmente, construir trabalhos mágicos sobre ele. Ele pode ser usado dentro de operações mágicas para drenar os poderes de todos os aspectos do Senhor da Morte e direcionar Suas emanações em direção às manifestações de mudanças mundanas ou espirituais, de acordo com Seu poder e sua própria vontade.

O sigilo de Nigromância de Qayin também pode ser colocado sob os pés da estátua central do altar a fim de ligá-lo ao poder assentado com o propósito de focar e fortalecer as energias do fetiche sagrado.

Quando este sigilo é usado como um talismã, é muito importante mantê-lo oculto dos olhos dos profanos pois, de acordo com a tradição, é proibido deixar qualquer um de fora do culto ver ou tocar este sigilo em sua forma ativada e consagrada. O Sigilo de Nigromancia é ativado através da fórmula, oferendas de libação, fumaça de charuto, e fogo ou chamas de velas.

O terceiro sigilo é chamado de Sigilo de Qayin Marte-Saturno, e é primariamente ligado a todas as formas de agressão mágica. Ele também é um forte protetor que pode ser usado para voltar as armas dos inimigos contra eles mesmos, atacando-os em seus pontos de fraqueza com precisão mortal. Este sigilo é conectado aos aspectos mais sanguinários e assassinos do Senhor da Morte e, portanto, é frequentemente usado como o ponto focal durante rituais de maldição que ajudam a trazer morte violenta ao alvo.

Como o nome sugere, este sigilo cruza as energias ardentes e ferozes de Marte com a fria escuridão de Saturno e pode, portanto, canalizar correntes que podem ser muito difíceis de controlar e manipular. Este sigilo de Marte-Saturno também é ligado aos aspectos extremamente dominantes de Qayin, então ele também pode ser usado em trabalhos que visam fazem os outros sucumbirem à sua própria vontade, a tal ponto que eles se tornem como escravos.

Se o sigilo é para ser usado como um talismã, ele deve ser traçado em uma chapa redonda de chumbo com um estilete de ferro, ou pintado sobre um pedaço de papel preto com tinta vermelha ou sangue fresco de porco. Este sigilo é melhor ativado através de sangue, licor, e a fumaça de uma mistura de incenso consistindo de partes iguais de enxofre, mirra e tabaco.

O quarto sigilo pertence a Qayin Dominor Tumulus, e é um alto símbolo mágico que conecta o culto da morte com as fortes correntes Luciferianas. Este sigilo representa o conhecimento proibido manifesto através dos poderes da morte e dos mortos e é, portanto, um portal para a Gnose Necrosófica que é o objetivo maior dentro da linha Qayinita do culto da morte. O sigilo é ligado à “Chama Tríplice do Submundo” e aos mistérios mais bem guardados da morte e dos mortos, e é usado dentro de trabalhos ligados ao poder do solo do cemitério e à habitação das sombras dentro dos ossos ocos dos mortos.

O Sigilo de Qayin Dominor Tumulus é usado para invocar o Senhor dos Mortos, o Primeiro Coveiro, a fim de obter Suas bênçãos e proteção durante os mais perigosos dos trabalhos conduzidos dentro das sepulturas. Por esta razão, ele é carregado tanto como um talismã quanto um amuleto durante os trabalhos necromânticos.

Em um nível mais esotérico, este sigilo também é conectado a Qayin ben Samael em Seu papel como a fonte da Linhagem de Sangue Ardente. Ele pode assim ser utilizado para obter visões sobre a forma como o Primeiro Ceifeiro, pela semeadura da morte em nome de Samael, colheu tanto os frutos da vida como o fruto da liberação da gnose proibida.

Este sigilo é ativado pela chama de três velas pretas, oferendas de libação, e a fumaça de uma mistura de incenso consistindo de folhas de espinheiro-negro, patchuli, absinto e mirra.

O quinto sigilo, que é chamado de Sigilo Falcatus, está entre as mais perigosas insígnias do Culto de Qayin, e é usado dentro de trabalhos que visam trazer loucura, sofrimento e morte. Este sigilo é usado a fim de canalizar as emanações mais venenosas dos cemitérios. Ele cruza os poderes da morte com aqueles do reino demoníaco, funcionando como um portal para as mais temidas sombras dos mortos e os mais letais dos espíritos ctônicos. Os poderes convocados através do uso destes sigilos são frequentemente bestiais e sanguinários e estão, portanto, sob o controle dos mais destrutivos aspectos do Senhor das Foices.

O Sigilo Falcatus também é usado em conexão com certas formas de pactos e rituais que têm como objetivo matar os vivos com a ajuda das sombras famintas dos mortos esquecidos. A fim de usar este sigilo, deve-se primeiro ter a permissão do próprio Poderoso Senhor Esqueleto. Da mesma maneira, a gnose que fornece a ativação correta e controla os poderes ligados a este sigilo também devem ser obtidos diretamente Dele.

O Sigilo Falcatus pode, portanto, apenas ser usado por iniciados do esotérico culto da morte que, após muitos anos de trabalho prático com O Senhor que Ceifa ao Contrário, que obtiveram a iluminação da luz de Seus mais bem guardados mistérios.

Este sexto sigilo, que é chamado de Sigilo da Cruz de Gólgota (Gûlgaltâ), ou o Sigilo da Cruz Negra, é uma insígnia muito especial, também relacionada aos mais ocultos mistérios dos cemitérios e sepulturas. O Sigilo da Cruz de Golgota é conectada à todas as formas de alta necromancia. Ela canaliza poder do Primeiro Sepulcro e, via este ponto de origem ou “semente”, todos os outros sepulcros e cemitérios deste mundo.

O simbolismo da forma linear do sigilo conecta-se aos dois ossos originais eternamente cruzados e queimados por Qayin e é, portanto, ligado a todos os mistérios ocultos da Crux Calvaria (Cruz do Calvário). O Sigilo da Cruz de Gólgota é usado em conexão com trabalhos que, em nome de Qayin e através de Seu poder, têm como objetivo ressuscitar e controlar as sombras dos mortos ou, de outra forma, canalizar e controlar os poderes ctônicos que descansam sob a superfície do solo do cemitério. Dentro do contexto de certas cerimônias de alta magia, este sigilo também é usado como um portal para o Vale de Tzelmoth e pode abrir os caminhos ocultos para o Reino de Qayin.

O Sigilo da Cruz da Gólgota é diferenciado das outras insígnias pelo fato de que ele apenas pode ser usado e tornar-se completamente ativado quando ele é ou traçado com giz branco sobre a parte traseira de uma lápide, ou diretamente marcado sobre o solo do cemitério com uma mistura em pó de farinha de cevada ou farinha de ossos. Isto somente pode ser feito após a permissão para o trabalho no cemitério ter sido obtida do Mestre de Todos os Cemitérios, e as tradicionais oferendas terem sido dadas de acordo com o protocolo. Sete velas pretas são acesas em frente ou ao redor do sigilo, e ele então é ativado pela fumaça de um incenso consistindo de absinto, mirra, teixo, mandrágora e sândalo.

O sétimo sigilo é o emblema de Qayin Coronatus Rex Mortis, ou Su Majestad Rey de La Muerte, e ele representa os aspectos mais transcendentais e poderosos de nosso Senhor da Morte. Este sigilo de alta magia é conectado ao núcleo Qliphótico da tradição esotérica e canaliza a negra, mas brilhante essência de Qayin da Coroa de Fogo. É somente quando uma profunda visão nos mistérios do culto da morte Qayinita tiver sido obtida através da iniciação que o uso prático deste sigilo torna-se possível.

O sigilo é principalmente usado como o ponto focal para rituais contemplativos, meditativos e invocativos e para trabalhos espirituais, com o objetivo de obter a gnose considerando o papel da Morte Sinistra como a abridora dos sete portais do Lado Noturno/Sitra Ahra.

Este sigilo também é conectado à essência de Qayin Baaltzelmoth como o Rei Entronizado da Morte, e une todos os aspectos e atributos que podem ser imputados ao Ceifeiro Da Mão Esquerda. Ele é, portanto, potencialmente o mais forte de todos os sigilos usados dentro da linhagem Qayinita do culto da morte. O Sigilo de Qayin Coronatus Rex Mortis é em si um dos portais à fonte oculta da qual toda a corrente espiritual da linhagem Qayinita flui.


Sigilo Chave Nº 1

A primeira chave é a dos Caminhos Trancados, e é o Sigilo Chave usado a fim de abrir os caminhos bloqueados e portais fechados que permanecem no caminho do sucesso. O Sigilo Chave dos Caminhos Trancados abre os caminhos que conduzem em direção à vitória e a realização, e é frequentemente usada em trabalhos que visam a purificação e abertura de estradas para novas oportunidades. Esta chave sigilo foca os poderes do Espírito Esqueleto para varrer tudo que impeça a manifestação da vontade mágica, e tem o poder de causar coisas para “se encaixarem” de acordo com os objetivos pessoais.

A Chave dos Caminhos Trancados pode ser usada de muitas formas diferentes. Por exemplo, ela pode ser escrita ou inscrita sobre diferentes talismãs ou insígnias de Qayin ou ao redor dele, e pode tornar-se ativada e consagrada através do fornecimento das oferendas habituais providas de energia. Este Sigilo Chave também é adequado para entalhar nas velas e para ser usada dentro de várias formas diferentes de vela mágica. Ele também pode ser escrito sobre um pedaço de papel ou pergaminho e colocado sob os pés da estátua animada do altar, e usado em combinação com a invocação dos poderes de Qayin e as oferendas apropriadas, a fim de abrir todos os caminhos que antes estavam trancados.

Sigi9 Sigilo Chave Nº 2

A segunda chave é a do Conhecimento, e é o Sigilo Chave usado durante trabalhos que têm como objetivo trazer a Gnose Necrosófica, ou seja, visões esotéricas e espirituais prezando os mistérios da morte e dos mortos. O Sigilo Chave de Conhecimento é o feitiço sem palavras usada em conexão com os ritos contemplativos, meditativos, invocativos e oníricos que se destinam a produzir os estados de espírito, revelações, visões e sonhos que podem levar à mais obscura iluminação da morte.

Este Sigilo Chave pode ser usado para marcar lamparinas que são utilizadas para conceder inspiração e iluminação, ou para a criação de “velas de sonhos” em cores apropriadas que serão entalhadas, ungidas e carregadas com o poder para trazer a visão oculta e o conhecimento através de visões astrais oníricas.

Este necrosófico Sigilo Chave pode ser combinada com cada umas das outras sete insígnias de Qayin de diferentes formas para facilitar o recebimento de uma gnose profunda sobre seus poderes ocultos e uso correto. Ele também pode ser pintado sobre um pedaço de pergaminho com tintas mágicas, e então colocado sob a estátua do altar; ou inscrito sobre uma folha de chumbo e carregada, junto com certas ervas e pedras, dentro de uma algibeira como um talismã da Gnose Saturnina.

Sigilo Chave Nº 3

A terceira chave é a de Poder, e é o Sigilo Chave usada dentro de trabalhos que visam a obtenção de controle e poder mundano e espiritual. A Chave de Poder abre os portais para correntes que podem, com a ajuda de Mestre Qayin, ser direcionadas para controlar completamente os pensamentos e ações das pessoas em seus próprios ambientes. Este Sigilo Chave traz tanto amigos como inimigos sob seu próprio controle e ajuda na modelagem de seu próprio destino.

Este sigilo pode ser combinado com o Sigilo de Qayin Marte-Saturno para os trabalhos de dominação, escravização e total conquista. Durante tais trabalhos, oferendas apropriadas devem ser dadas a fim de “aquecer” e ativar os poderes dos sigilos. Esta injeção extra de força direciona os poderes dos sigilos combinados para fora e os manifesta de acordo com sua própria vontade ao poder.

O Sigilo Chave de Poder também pode ser inscrito em um anel de ferro ou ouro e carregado no dedo indicador da mão esquerda, como um talismã de dominação tanto sobre o homem quanto aos baixos espíritos.

Se uma pessoa específica deve ser dominada e controlada através deste feitiço sem nome, uma vela roxa é inscrita com o sigilo em questão, ungida com óleo de rícino, e carregada com a vontade de dominar o alvo. Uma foto do alvo ou pedaço de papel com o nome dele/dela escrito sobre ele sete vezes é colocado sobre o altar ou em frente a ele. A vela é então colocada no topo da foto ou papel e então acesa em nome de Qayin.

Sigilo Chave Nº 4


A quarta chave é a da Riqueza, e é o Sigilo Chave usado em trabalhos mágicos que visam a obtenção de dinheiro, abundância, e riquezas tanto mundanas quanto espirituais. Ele mostra o caminho para tesouros escondidos, e destranca e aponta fontes potenciais de segurança e independência financeira. A Chave da Riqueza pode ser usada para conseguir os sublimes tesouros que enriquecem a alma e deve, portanto, ser entendida como uma ferramenta mágica multifacetada.

Para rituais que têm como objetivo trazer dinheiro, este Sigilo Chave pode ser marcado sobre uma grande folha de louro com tinta dourada e colocada sob os pés da estátua de Qayin. Ela é deixada lá por sete noites, a qual depois é removida e colocada dentro de sua carteira a fim de atrair mais dinheiro e riqueza de uma multiplicidade de fontes. Se usada em conexão com vela mágica, este sigilo é traçado sobre uma vela verde ou dourada, que é então ungida com azeite virgem enquanto está sendo carregada com a vontade de atrair fortuna. Então, ela é colocada perante o altar e acesa em nome de Qayin.

Tal como acontece com todas as outras insígnias e Sigilo Chave, existem muitos outros caminhos para usar este feitiço sem palavras do que as poucas sugestões cedidas. Através de inspiração, o devoto de Qayin pode obter visão pessoal em relação a outros aspectos de seu uso prático.

Sigilo Chave Nº 5

A quinta chave é a da Proteção, e ela é o Sigilo Chave usado dentro de rituais defensivos ou trabalhos mágicos que visam refletir de volta ou neutralizar energias perniciosas. Este sigilo é usado para canalizar os poderes protetores da foice sangrenta do Mestre Falxifer, e ele possui o poder para erguer uma parede com blindagem de fogo em torno daqueles que a ativam de forma correta.

A Chave de Proteção pode ser usada como um amuleto se ela é inscrita sobre uma chapa de ferro e de cor vermelha com o sangue de uma oferenda apropriada ou uma tinta mágica apropriada. O talismã de ferro é então colocado, junto com algum tabaco e enxofre, dentro de uma bolsa vermelha e colocada em frente à estátua do altar por sete noites. A cada noite, uma vela vermelha inscrita com a chave de Proteção e ungida com óleo de pimenta é colocada diante da bolsa vermelha e queimada, enquanto os poderes de Qayin são invocados para carregar o amuleto. Após a sétima noite e a sétima vela, o amuleto está pronto para uso, mas, a partir daí, ele deve ser alimentado a cada noite de segunda-feira com tabaco e algumas gotas de licor.

Este Sigilo Chave também pode ser usado para criar muitos outros tipos de amuletos protetores. Por exemplo, pode-se escrever o próprio nome sete vezes sobre um pedaço de pergaminho, cada vez escrevendo o Sigilo Chave de Proteção sobre ele; ou ele pode ser traçado sobre uma vela vermelha, que então é ungida com óleo de rícino e embelezada com enxofre, a fim de banir vigorosamente pessoas, energias ou espíritos nocivos e hostis.


Sigilo Chave Nº 6

A sexta chave é a do banimento, e ela é o Sigilo Chave usada dentro de rituais de maldição e todas as outras formas de ataque e agressão mágica. Este sigilo é a chave para as mesmas emanações de Qayin como aquelas que a insígnia de Marte-Saturno canaliza e deve, portanto, ser usada com grande respeito e cuidado. A Chave de banimento é um feitiço que incita o Senhor da Morte a deixar sua foice sangrenta tornar-se uma espada vingadora de Seus seguidores, assim, ela é a convocação sem palavras para os mais destrutivos poderes do Primeiro Assassino.

Este Sigilo Chave sempre deve ser usado em conexão com a doação de oferendas adequadas que provoquem ainda mais a sede de sangue do Ceifeiro Da Mão Esquerda. Dentro do contexto dos rituais de maldição, o Sigilo Chave de Banimento pode ser inscrito sobre efígies representando os inimigos, ou escrito sobre seus nomes ou fotos com o sangue de animais assassinados.

Este sigilo também tem ligações esotéricas ao demônio do espinheiro-negro, e os espinhos dessa árvore podem, dentro de certos trabalhos, ser usado para ativar o seu poder máximo. Além disso, uma vara de influência maléfica pode ser criada através dos poderes ocultos dentro desta silenciosa maldição da morte. Um galho do espinheiro- negro ou de teixo, idealmente bifurcado no ponto de indicação, é marcado com o Sigilo Chave de Banimento e consagrado com o sangue de um animal assassinado como uma oferenda ao Mestre do Jardim Amaldiçoado. Quando apontado para um inimigo, uma vara de influência maléfica torna-se a maldição, o dedo esquelético da morte que direciona as venenosas correntes para o alvo de sua ira.

No que diz respeito à vela mágica de banimento ou a consagração de velas usadas durante os rituais de maldição, este Sigilo Chave é frequentemente inscrito ou com a ajuda do espinheiro supracitado ou com um prego de caixão enferrujado. A vela marcada então é ungida com óleo de maldição adequado e carregada com a vontade de trazer morte para o inimigo. Habitualmente, esses tipos de velas são colocadas sobre, ou em torno das ligações e representações do inimigo, e são queimadas em nome de Qayin Occisor.

Sigilo Chave Nº 7

A sétima chave é a da Necromância, e ela é o Sigilo Chave usada dentro de trabalhos que visam a ascensão dos mortos e a convocação das sombras dos mortos. Adicionalmente, ela é usada em conexão com muitas outras formas de necromagia relacionadas à convocação dos espíritos ctônicos. Os poderes deste sigilo são especialmente fortes quando se trata de trabalhos relacionados àqueles que morreram de um forma violenta como suicídios ou vítimas de assassinato. Este Sétimo Sigilo Chave é frequentemente combinado com aquela insígnia mais estreitamente ligada aos poderes do cemitério. Ela é a chave usada para abrir o portal para o submundo a manifestar aqueles que nele habitam.

Se é para a sombra dos mortos ser convocada através de um crânio humano, então o Sigilo Chave de necromância deve ser usada para “coroar o morto”. Isto é feito através da elaboração do sigilo em torno do crânio com sangue fresco de porco, de tal forma que o último “X” do sigilo termina no meio da fronte do crânio. Junto com outros rituais e sacrifícios, esta “coroação” do crânio trará vida a ele e lhe dará poder para atuar como um oráculo que pode responder questões e tornar-se o fetiche central da necromância.

Este Sigilo Chave pode ser usado para a marcação e empoderamento de dois ossos de tíbias humanas que, quando cruzados na forma de um “X”, atuam como um ponto liminar de manifestação para os mortos e os espíritos dos reinos ctônicos. O crânio coroado supracitado pode então ser colocado sobre a Encruzilhada da Morte criada pelos dois ossos de tíbias humanas cruzados, a fim de focar e fortalecer a manifestação das sombras dos mortos e dos demônios da morte.

Outro trabalho muito poderoso e importante que demanda o uso do sétimo Sigilo Chave é a criação do Bastão de Qayin. Este bastão de espinheiro-negro é o cetro necromântico de Qayin Dominor Tumulus, e é uma das ferramentas mais importantes usadas dentro da linhagem Qayinita conectada à convocação, controle e direcionamento dos poderes dos mortos.

O Sigilo Chave de Necromância também é usada dentro de trabalhos esotéricos dentro da Crux Calvaria (Cruz do Calvário). Dentro de certos rituais, ela é marcada sobre cruzes negras de cemitério a fim de evocar o Senhor do Monte Sepulcral e também das legiões que estão sob Seu comando.

Este poderoso Sigilo Chave também é usado em conexão com velas mágicas necromânticas e pode, dentro deste contexto, ser inscrito sobre velas vermelhas ou pretas, e então ungidas com óleo de absinto e embelezada com mirra em pó. Essas velas são mais frequentemente colocadas sobre tumbas, ou no meio de encruzilhadas de cemitérios, e queimadas tanto para uma saudação quanto para uma oferenda aos mortos que são convocados para afetar o mundo dos vivos.

Tradução por: Fr. Nigrvm K. Kyaho Tormentvm 218.

Fonte: Liber Falxifer: O Livro do Ceifador da Mão Esquerda, Parte II, por N.A – A. 218.

Texto revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.

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