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Pragas e maldições do Livro de São Cipriano

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“A pessoa que roubou uma bicicleta do jardim da casa de C… de O… faça o favor de deixá-la no mesmo lugar em que a encontrou. ELA ESTÁ AMADIÇOADA” — dizia um pequeno anúncio publicado no jornal dominical de uma pequena cidade do interior.

A palavra “maldição” tem sua força baseada no significado magico do número seis e seu emprego remonta à China antiga e ao seu Livro das Mutações ou I Ching, como é mais conhecido entre os ocultistas modernos. Ao criar o sistema I Ching de adivinhação o Imperador Chinês Fu Hsi usou o número seis para criar os sessenta e quatro hexaedros mágicos que são usados tanto para prever o futuro quanto para lançar maldições.

Um famoso ocultista disse que esses hexaedros, famosos pela força de suas maldições, são muito perigosos e jamais deveriam ser usados por um principiante. Uma vez lançada uma maldição usando esse método, não há nenhuma forma de controlá-la; criando vida própria, independente da vontade da feiticeira que a lançou, a maldição se desenvolve e cria sua própria e incontrolável força para fazer o mal.

Nas sociedades e grupos culturais nos quais as pessoas acreditam realmente que as maldições são eficazes para causar o mal a outras pessoas, especialmente inimigos, uma maldição lançada por um feiticeiro é quase sempre mortal, fazendo efeito tão logo aquele contra quem a maldição foi lançada toma conhecimento de sua existência.

Fran G. é uma jovem e atraente dona-de-casa e nos conta a respeito de um estranho incidente:

“Uma vizinha lançou uma maldição contra mim há alguns meses atrás, pensando que eu estava querendo conquistar seu marido”. Eu ri muito do comportamento dela até que estranhas coisas começaram a acontecer. Raro era o dia em que não acontecia alguma coisa de errado comigo.

Comecei a sentir que alguma pequena mudança estava ocorrendo na minha vida e a única coisa que podia imaginar que estivesse impedindo que as coisas continuassem a ser como costumavam ser eram as tolas ameaças da minha vizinha. Mas foi somente no dia em que tropecei num dos patins de meu filho, cai e quebrei o pulso que comecei a ficar realmente com medo.

Estranhamente tudo ocorreu quando o marido de minha vizinha falou alguma coisa comigo por cima da cerca do jardim e toda minha atenção estava voltada para o que ele estava dizendo. Tudo isso serviu para chamar minha atenção para o fato de que a maldição da vizinha devia realmente ser a responsável por todas as coisas más que estavam acontecendo comigo nos últimos tempos. Comecei a pensar como fazem todas as pessoas com as

quais esse tipo de coisa começa a acontecer: ‘É bom tomar cuidado porque da próxima vez é capaz que eu quebre o pescoço ou me aconteça coisa pior .

Naquela mesma noite disse para meu marido que achava que já estava na hora de nos mudarmos para algum outro lugar com um jardim maior e onde as crianças tivessem mais espaço para suas brincadeiras. Confesso que usei as crianças como uma desculpa para me afastar de uma coisa que estava virando um verdadeiro pesadelo em minha vida. Tinha chegado a um ponto em que eu estava mesmo começando a ter medo de andar ou sair na rua, com medo de que algo de ruim acontecesse comigo.

Meu pai nos emprestou o dinheiro que precisávamos para dar de entrada numa casa nova e não se recusou em nos ajudar quando eu lhe disse que estava começando a ficar maluca e não aguentava mais viver numa casa apertada como aquela em que vivíamos.

Bastou fazer a mudança para que as coisas recomeçassem a entrar nos eixos. “Não demorou nada e minha vida mudou da água para o vinho.”

Quase todos os feiticeiros de hoje em dia proclamam que as maldições por eles lançadas não se destinam a matar ninguém, mas apenas “dar um aviso” e, se tudo correr bem, isto fará com que a “vítima” procure consertar seus erros, quando então a maldição poderá ser desfeita. Alguns dos métodos empregados pelos feiticeiros para “causar mal” a um inimigo são bastante simples, enquanto que outros requerem muito tempo e complicadas cerimônias para que tudo saia de acordo com o planejado.

Um dos métodos mais simples é aquele em que um dedo é apontado para a “vítima”, enquanto que a maldição é dita em voz alta, para ser ouvida.

Também muito empregado é o método do feiticeiro hipnotizar a “vítima” enquanto diz a maldição.

O “Olho Mau” é uma crença antiga de que algumas pessoas têm o poder de ferir ou até mesmo matar outras pessoas simplesmente olhando para elas.

A crença de que certos animais têm o poder de fascinar e de lançar maldições, produzindo um efeito destruidor em tudo sobre o que lançam os olhos, remonta há milhares de anos. Teme-se tanto esse fato que tudo de mal que acontece à uma pessoa é atribuído ao olhar de alguém ou de um animal tinhoso que pode ter os poderes do Olho Mau.

Nas civilizações primitivas diz-se existir dois tipos de Olho Mau: o voluntário — o olhar inspirado na malícia — e o involuntário —, esse último tido como um poder sobre o qual não é possível exercer qualquer tipo de controle. Dessa terrível forma de magia parece ter surgido a crença que tinham os povos primitivos de que os olhares dos diversos deuses bons e maus por eles cultuados eram capazes de trazer o bem ou o mal a todas as pessoas que os desagradassem Atrás dessa ideia, que o olhar dos deuses podia destruir a vida e as propriedades dos homens, desenvolveu-se uma teoria segundo a qual também o olhar do homem é capaz de lançar um raio fatal sobre a pessoa em direção do qual fosse ele dirigido. Embora o “olhar” do demônio seja capaz de causar desgraças de todo o tipo sobre a cabeça das vítimas, os órgãos sexuais são considerados como sendo extremamente vulneráveis a esse tipo de maldição. Olhares de ciúme de uma rival da mulher amada são capazes de tornar impotentes os melhores amantes e tornar estéreis as mais férteis das mulheres. Além disso, uma outra crença curiosa é de que se o Olho Mau da Lua é dirigido para uma mulher grávida esta dá certamente luz a um monstro.

Embora pareça estranho, a cor do olho é de particular importância quando se quer saber se um indivíduo possui ou não esse horroroso poder.

Uma outra crença muito temida é que esse terrível poder de lançar pragas está muitas vezes associado com pessoas aleijadas, como anões e corcundas. Também qualquer pessoa que tiver um defeito congênito na visão que a fizesse piscar ou arregalar os olhos é especialmente temida, como também o é as pessoas extremamente feias, e os homens e mulheres de beleza acima da média.

Entre as criaturas do reino animal, aquelas que mais frequentemente são associadas às estranhas e temidas cerimônias levadas a cabo pelas bruxas e feiticeiras e também às quais são atribuídos os poderes do Olho Mau citamos as cobras, lagartixas, coelhos, pavões, raposas e gafanhotos.

Tomando-se em consideração que a saliva, o cuspe, é considerado como sendo o melhor e talvez a única defesa contra o Olho Mau, pode-se observar pessoas cuspindo para todos os lados, procurando se defender daquilo que é capaz de provocar suas mortes. De fato, cuspir no chão por três vezes sempre que uma pessoa se sente ameaçada é bastante mais simples do que sair atrás de hábil feiticeiro e se envolver com fórmulas complicadas e caras, tidas como capazes de proteger contra as maldições. Cuspir no chão para “dar sorte” é muito comum entre os atletas, lutadores de boxe e de luta livre, antes do início das competições.

A primeira olhadela do Olho Mau, tida como a mais perigosa, o é especialmente se for dada numa posição oblíqua. Um amuleto na forma de uma lagartixa ou de uma corcunda é usado por muitas pessoas para desviar esses terríveis olhares ou para desmanchar seus efeitos. Outras defesas eficazes contra o Olho-Mau é a flor de lis e um broche na forma de porco, que evita que a maldição atinja a pessoa que o use, já que os porcos são extremamente vulneráveis a essas maldições. Na Grécia antiga o amuleto de Medusa e o caduceu, símbolo moderno da medicina, eram amuletos de grande fama. Os romanos preferiam amuletos no formato do órgão sexual masculino, feitos de metais preciosos, usados em correntes, e não era pouco comum encontrar crianças romanas usando chupetas de coral do formato do órgão masculino. Outros amuletos muito usados eram contas, nozes, grãos de cereais e conchas, usados em colares em volta do pescoço.

Os dedos da mão simbolizam um ótimo amuleto contra o Olho-Mau; o dedo polegar é introduzido entre o dedo indicador e o dedo médio, sendo que este último e mais o anular e o mínimo ficam dobrados para baixo. Ficando apenas o polegar e o mínimo voltados para cima, ficam simbolizando os “Chifres do Demônio”. O dedo polegar colocado entre o indicador e o médio simboliza a “figa” que representa uma imprecação dirigida contra o Olho-Mau e que tem o poder de afastar seus efeitos, crença mantida até hoje. Esses e outros gestos semelhantes feitos com as mãos, simbolizando o órgão sexual masculino como a fonte de fertilidade e poder, são usados como métodos de defesa contra o Olho-Mau.

O véu de uma noiva é um dos outros meios de defesa empregados pelas pessoas que temem o Olho Mau e talvez seja o método mais utilizado nos dias de hoje.

Muitas coisas podem ser apontadas para confirmar a existência do Olho Mau. A expressão “. . . se um olhar matasse.. .” usada por muitas pessoas, é prova cabal disso. Em alguns lugares, especialmente naqueles onde se exercem profissões perigosas, o encontro com uma pessoa vesga é considerado um mau presságio, enquanto que entre os artistas as penas de um pavão são consideradas perigosas, pois seu desenho representa, segundo antiga lenda grega, o olhar invejoso de Juno. (Diz a lenda que logo após a morte de Argus, que possuía cem olhos, Juno mandou arrancá-los e colocou- os na cauda de um pavão, que poderia assim, a um só tempo, tomar conta de Júpiter, marido de Juno, e de suas amantes.)

Amarre e enterre juntos nove sapos presos por uma corda. Tenha uma caixa de sapos vivos bem embaixo de sua cama. Tenha consigo um filhote de cobra ou de lagartixa sempre que desejar enfeitiçar alguém com seu Olho Mau.

Tenha como mascote um gato preto. Embora os gatos pretos sejam os melhores e mais eficientes, qualquer gato servirá como seu companheiro e ajudará você a desenvolver seus poderes maléficos.

Tenha sempre consigo um trevo, um broto de alecrim ou um ramo de salva. Cuspa três vezes a sola de seu sapato direito antes de calçá-lo. Tenha sempre um tablete de cânfora em seu bolso.

Tenha sempre uma moedinha velha e furada no meio para usar como talismã. Use uma miniatura do órgão sexual masculino feita de prata no seu chaveiro ou no bracelete.

Como já foi dito anteriormente, uma das maneiras mais conhecidas de se causar o mal a uma pessoa é fazer um boneco o mais parecido possível com a vítima, boneco este que a seguir é perfurado várias vezes com alfinetes ou então rasgado em pequenos pedaços, tudo para simular um acidente ou ferimento sofrido pela pessoa representada pelo boneco.

São bastante conhecidas as maldições e pragas relacionadas com as pirâmides do Egito, muitas sendo as pessoas que morreram em acidentes múltiplos depois de terem descoberto e violado compartimentos secretos das pirâmides e seus conteúdos.

Anos atrás, quatro pessoas morreram e sete outras foram hospitalizadas, tudo por causa de uma praga lançada por uma idosa camponesa quando filmavam um programa de televisão para a BBC, focalizando as antigas tradições de feitiçaria do interior da Bolívia. Os que morreram haviam debochado abertamente da maldição mas, poucos dias depois, dois deles morreram e um terceiro ficou gravemente ferido, tudo em virtude de um inexplicável desastre de carro. O produtor do programa foi atacado por uma séria doença dos pulmões e dois outros envolvidos na filmagem tiveram morte quase que instantânea quando afundou o barco em que eram transportados. Outros ainda ficaram gravemente doentes dos nervos, em virtude de fantasmas e aparições que não os deixavam dormir nem descansar. Estes acontecimentos foram narrados numa edição de Enquirer, abril de 1972.

Uma dona de casa de nome Ardys, de meia idade que não aceita o fato que está ficando mais velha, faz parte de um grupo de ocultistas de Seatle.

Ardys “apaixonou-se” por George, quinze anos mais moço que ela, e começaram um caso de amor que durou mais ou menos três meses e terminoubdepois que George cansou-se daquele caso impossível.

Sentindo que o interesse de George por ela estava diminuindo, Ardys começou a interrogá-lo depois que descobriu alguns fios de cabelo louro no seu paletó, fazendo-o admitir que estava saindo com uma outra moça, uma linda modelo que trabalhava numa grande loja no centro da cidade.

Morta de ciúme, Ardys imediatamente começou a pensar em usar de seus poderes para vingar-se da afronta. Encontrando uma fotografia da moça numa revista de moda, Ardys separou-a e juntou-a com os fios de cabelo que havia guardado também para esse fim.

Na primeira reunião do seu grupo de ocultistas, Ardys pediu a colaboração deles para que pudesse recuperar o amor de George para que os dois nunca mais se separassem. O líder do grupo achou que o pedido dela poderia ser atendido e pediu aos demais membros que combinassem seus poderes para ajudá-la a alcançar seus objetivos, olhando fixamente para a fotografia da moça.

Foi a própria Ardys que começou a dizer a maldição que logo começou a ser repetida por todos num cantochão monótono que não parava nunca:

“Morra, vagabunda, morra! Que George K. nunca mais olhe para vocêMorra, vagabunda, morra! Que nunca mais ele olhe para você.”

 As vozes dos doze membros do grupo adquiriram um tom mais grave quando o líder apanhou uma vela preta que estava acesa num canto da sala e começou a queimar a fotografia da moça.

 

Um mês depois, antes mesmo da data em que o grupo deveria reunir-se outra vez, Ardys ao abrir o jornal ficou horrorizada ao ler a manchete da primeira página que, em letras garrafais, dizia o seguinte: “Modelo morre em terríveis circunstâncias”. Seu coração começou a bater mais forte enquanto lia os detalhes na coluna embaixo da fotografia. Segundo o jornal a moça dormira fumando e, ao que tudo indicava, a brasa do cigarro caíra na cama dando causa a um incêndio. O corpo da moça já estava praticamente irreconhecível quando os bombeiros conseguiram dominar o fogo.

Para fazer mal a uma pessoa que se detesta, o mais indicado é fazer uma boneca que se assemelhe a essa pessoa o mais possível e, depois, sempre com o dedo na boca, destruir lentamente a boneca repetindo sem cessar a maldição mais terrível para não dar oportunidade ao inimigo de se defender.

Compre uma vela em forma de crânio e escreva na testa o nome do inimigo que deseja destruir. Acenda a vela e espere até que ela se derreta inteiramente, sempre imaginando que o que está sendo destruído à sua frente é a própria cabeça de seu inimigo, que assim será impiedosamente destruído.

 

Para fazer com que seu inimigo fique inteiramente careca, consiga alguns cabelos de sua cabeça e coloque num ninho de serpentes.

Para fazer com que seu(a) rival caia no desagrado da pessoa amada, atraia-o(a) até um cemitério e faça com que ele(a) fique na sombra da cruz de uma sepultura: dentro de pouquíssimo tempo ele(a) começará a se comportar mal e acabará desprezado(a) pela pessoa amada.

Se quer fazer com que uma pessoa morra, faça com que ela(e) o acompanhe até um cemitério e com que arranque as flores de uma roseira que tenha brotado sobre um túmulo.

Para se vingar de um amante infiel, compre uma vela e transpasse-a com uma agulha, repetindo os seguintes versos:

“Que em três partes se quebre esta vela, Que três vezes sofra quem não me foi fiel”.

 Para livrar-se de u m(a) rival, arranje alguns fios de seu cabelo e queime-os numa fogueira; isso fará com que ele ou ela jamais deseje encontrá-lo(a) novamente.

Para acabar com a vida de um inimigo, escreva seu nome num pedaço de chumbo e perfure-o seguidamente com um prego e o resultado não demorará.

Queime a fotografia do seu(a) inimigo(a) dentro de um prato fundo até que fique reduzida a cinzas. Triture as cinzas até que elas virem pó e espalhe-as sobre um tremulo no cemitério mais próximo, repetindo sem cessar os seguintes versos:

“Entrego essas cinzas a vocês, fantasmas adormecidos, Invoco-os, espíritos, para que acordem! Tomem o que é seu! Espíritos do Diabo; ó figuras das sombra.” Levantem desse túmulo e venham ao meu auxílio!

 E o resultado não tardará, refletindo a morte do inimigo(a).

Para separar seu marido ou amante de uma outra mulher, faça da seguinte maneira: prepare duas bonecas, uma vestida como um homem e outra vestida como uma mulher, representando o casal. Salpique nas duas bonecas sangue de um sapo e lançando contra eles a maldição que desejar, ao mesmo tempo enfiando suas unhas na boneca que represente seu(a) rival, naquelas partes que desejar tornar impotente. Tome sempre cuidado para não tocar em áreas que ferimentos possam causar a morte, a não ser que essa seja expressamente desejada; relativamente ao seu marido ou amante, será necessário apenas machucá-lo de forma menos séria, apenas para fazê-lo sofrer um pouco e arrepender-se daquilo que fez de errado.

Uma das maneiras consideradas mais eficientes para fazer morrer um inimigo é colocar um retrato dele num dos cantos do telhado num dia de chuva, de maneira que a água que desce da calha caia diretamente em cima do retrato, enquanto se repetem os seguintes versos:

“Da mesma forma que esta água destrói o seu retrato, Morrerá você afogado ou estrangulado”.

 Para fazer morrer um inimigo, compre num açougue ou mercado um osso com ainda bastante carne grudada nele. Enterre o osso repetindo sempre a seguinte maldição:

“Da mesma forma que os vermes vão roer toda a carne desse pedaço de osso, Comerão toda a carne que estiver junto dos ossos do meu inimigo(a) fulano.. .Até que nada mais exista de seu corpo sobre a terra”.

Para prejudicar um seu inimigo, coloque um punhado de seu cabelo embaixo de uma pedra de cobrir o túmulo e mande rezar uma cerimônia religiosa como se ele já estivesse realmente morto.

Para fazer com que seu inimigo(a) fique maluco, coloque um punhado de seu cabelo dentro de um ninho de pássaros ou então debaixo de uma raiz nova de árvore, de forma que o cabelo fique logo enterrado debaixo da árvore quando as raízes começarem a se desenvolver.

Para vingar-se de ‘um antigo namorado(a) que resolveu casar-se com um(a) rival, faça o seguinte: quebre a casca de um caranguejo em pedaços bem pequenos e depois transforme tudo numa farinha bem fina que deverá ser misturada na comida dele(a); ao mesmo tempo, coloque um punhado de seus cabelos dentro de um ninho de pássaros, para que o casamento jamais dê certo. O antigo namorado(a) jamais conseguirá esquecê-lo(la), imagi- nando o quanto poderia ter sido feliz se tivesse permanecido a seu lado.

Para tornar impotente um amante infiel faça da seguinte maneira: dê três nós em seguida numa faixa de couro, repetindo incessantemente o seguinte:

“Com esses três nós crio um laço mais forte que somente poderá ser desmanchado por mim, se eu estiver disposto(a)”.

 Depois esconda a fita de couro num lugar que só você conheça, de maneira que possa ser a única pessoa a poder desmanchar o feitiço, se tal for do seu interesse. Enquanto o feitiço não for desmanchado, ao enfeitiçado somente será possível manter relações com você, com ninguém mais.

Drogas legendárias que asseguram potência sexual são usadas na China há mais de quatro mil anos, e um intenso comércio de fórmulas milagrosas e exóticas continua a seguir a antiga tradição. Muitas são caras, considerando- se a raridade das matérias-primas.

Famosa entre as panaceias que garantem a restauração da masculinidade enfraquecida está o chifre de rinoceronte.

Muitos dos antigos remédios usados na China provêm das plantas e animais marinhos, enquanto outros medicamentos mágicos, profundamente exóticos, tais como testículos de macaco do Sarawak, Malásia; ninhos de andorinha de Burma, e pedaços de cervo e antílope tanto do Norte da China quanto da Rússia. Sangue de cobra, raiz de Ginseng e sopa de ninho de passarinho são também usados pelos orientais para devolver o vigor sexual.

A parte exterior aveludada que cobre os chifres dos cervos é arrancada fora e misturada com certas ervas para produzir um elixir que é considerado como tendo alto teor de vitaminas e minerais que restauram os tecidos dos másculos e das células.

O chifre do cervo é há muito tempo considerado no Oriente como um dos mais importantes restauradores da juventude, enquanto que os alasquenses aclamam seus cervos como descendentes dos animais siberianos, notados por sua excepcional força e vigor.

Certas ervas são há muito tempo populares como restauradoras das forças vitais masculinas, sendo o alho a mais comum delas. Em uso há mais de cinco mil anos, o alho tem sido utilizado na cura de quase todas as doenças comuns ao homem. Os escravos egípcios, trabalhando na legendária pirâmide de Queops, recebiam diariamente como prêmio uma porção revitalizante de alho para manter as forças. Aristófanes proclamou o suco de alho como sendo um revitalizador da potência sexual masculina, enquanto que nenhuma provisão de um barco Viking estava completa sem um estoque dos pequenos e poderosos dentes-de-alho para manter os vigorosos e robustos marinheiros com boa sede, durante suas longas viagens pelo oceano. Mais recentemente, tem-se atribuído a essa erva milagroso o fato de muitos homens chegarem à velhice ainda bastante vigorosos, como acontece em vários países europeus, notados pela longevidade de seus camponeses.

As sementes da abóbora-moranga, símbolo da fertilidade e sede entre os chineses, são comida saudável e de mágicos poderes reconstituintes. Autoridades médicas da Alemanha mostram que as sementes douradas contêm um “hormônio natural” que afeta a produção de hormônios do corpo, aumentando a potência sexual dos homens idosos.

Ginseng é outra erva notada por suas propriedades curativas e revigorantes. Como a acupuntura e outras antigas tradições do Extremo Oriente, o Ginseng tem ação gonadotrópica, isto é, serve para estimular as glândulas reprodutoras tanto no homem quanto na mulher. Essas e outras descobertas semelhantes parecem comprovar a velha reputação que o Ginseng alcançou, como o remédio seguro para uma vida longa e vigorosa.

Alma aos sessenta e três anos de idade, descobriu que queria manter relações sexuais com seu marido Art com muito mais frequência do que os setenta e quatro anos dele permitiam.

Para não levantar suspeitas em Art, Alma começou a esconder estranhos sortimentos de ervas que havia comprado, misturando-as nos pratos favoritos dele.

Alma moeu cuidadosamente sementes de abóbora-moranga e começou a colocar pequenas porções daquele pozinho na comida de Art. Em menos de um mês, uma mudança na vida sexual de Art. Apesar de sua idade, Art voltou a ser capaz de ficar bastante excitado. Porém o mais impressionante foi que aumentou sua capacidade de manter a ereção. Embora o idoso casal precisasse inventar novas posições para fazer Art atingir o clímax, Alma acha que nunca tivera uma vida sexual tão intensa e satisfatória quanto agora.

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