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Alquimia

As Alquimistas Chinesas

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Com o surgimento da alquimia na civilização chinesa, a alquimia começou a ser vista como uma arte. Entre muitos praticantes, um número significativo de mulheres era conhecido por dominar esta arte. A mais antiga mulher alquimista registrada tinha o sobrenome de Fang (chinês: 方) e viveu por volta do século I a.C. Criada em uma família erudita, hábil nas artes alquímicas, ela estudou alquimia com uma das esposas do imperador Han Wu Ti e, portanto, teve acesso aos mais altos níveis da sociedade. Fang foi creditada com a descoberta do método para transformar mercúrio em prata. Acreditava-se que ela pode ter usado a técnica química de extração de prata de minérios usando mercúrio, onde resíduo de prata pura é deixado para trás do mercúrio fervido. O marido de Fang era Cheng Wei (程偉). Detalhes da vida de Fang foram registrados pelo autor e alquimista Ge Hong.

Keng Hsien-Seng (por volta de 975 d.C.) foi outra alquimista que, de acordo com os escritos científicos de Wu Shu, “dominou a arte da alquimia amarela e branca com muitas outras transformações fortes, misteriosas e incompreensíveis”. Wu Shu também descreveu Keng como conhecedora de outras técnicas taoístas e acreditava-se que era capaz de controlar os espíritos. Ela também dominava a transformação de mercúrio e “neve” em prata, provavelmente usando a técnica de extração de prata de seus minérios, bem como usando um tipo primitivo de processo Soxhlet para extrair continuamente a cânfora em álcool.

Outras mulheres alquimistas que foram reconhecidas na literatura chinesa são Pao Ku Ko (século III d.C.), Thai Hsuan Nu, Sun Pu-Eh (século XII) e Shen Yu Hsiu (século XV).

Principal fonte:

Rayner-Canham, Marelene; Rayner-Canham, Geoffrey (2001). Women in Chemistry: Their Changing Roles from Alchemical Times to the Mid-Twentieth Century (History of Modern Chemical Sciences. Philadelphia: Chemical Heritage Foundation. pp. 4–5. ISBN 978-0941901277.

Tradução por Ícaro Aron Soares.

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