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Visão 1: A Fonte [A primeira Deidade Pacífica listada pelo Bardo Thodol é o Bhagavan Vairochana, que ocupa o centro da mandala dos cinco Dhyani Budas. Seus atributos como força-da-fonte foram traduzidos para aqueles do criador monoteístico das religiões ocidentais.]
(Olhos fechados, estímulos exteriores ignorados)
A Luz Branca, ou energia do Primeiro Bardo, pode ser interpretada como Deus, o Criador. O Espalhador da Semente. O poder que torna todas as imagens visíveis. Semente de tudo o que é. Poder Soberano. O Todo-Poderoso. O Sol Central. A Única Verdade. A Fonte de Toda Vida Orgânica. A Mãe Divina. O Princípio Criador Feminino. Mãe do espaço do Céu. Pai-Mãe Irradiante. Revelações magníficas, tanto espirituais quanto filosóficas, podem ocorrer neste ponto produzindo a mais alta união entre experiência e intelecto. Mas, devido ao carma ruim (normalmente crenças religiosas de natureza monoteística ou punitiva), a gloriosa luz da semente da sabedoria pode impressionar e causar terror. A pessoa desejará fugir e terá uma rejeição absurda pela sombria luz branca simbolizando a estupidez.
Pessoas de educação judeu-cristã concebem um enorme fosso entre a divindade (que está “lá encima”) e o eu (“aqui embaixo”). Os apelos dos místicos cristão pela união com a divindade sempre causaram problemas aos teólogos comprometidos com a distinção cosmológica sujeito-objeto. A maioria dos ocidentais, portanto, acha difícil alcançar a unidade com a luz-fonte.
Se o guia verificar que o viajante está lutando contra pensamentos ou sentimentos relativos à energia da fonte criativa, ele pode ler as instruções apropriadas.
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