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O Código da Bíblia, que se tornou mundialmente conhecido depois da publicação de um livro homônimo escrito pelo jornalista norte-americano Michael Drosnin, publicado em 1997, consiste ema série de profecias que estariam ocultas nos cinco livros de Moisés, o Torah dos judeus, origem do Gênesis de dos livros dos profetas do Antigo Testamento cristão. Portanto, o Código da Bíblia seria, na verdade um Código do Torah, fato que confere a estas previsões uma antiguidade aproximada de 3 mil 200 anos.
Estudiosos de diferentes épocas suspeitaram da existência destas mensagens ocultas no texto judeu, tanto mais que o alfabeta hebraico é, por si só, um grande mistério esotérico, por conta de suas relações entre letras e números, fundamento da complexa ciência da Cabala. Isaac Newton foi um desses estudiosos: aprendeu hebraico e tentou identificar o código sem sucesso.
Somente com a invenção do computador a façanha tornou-se possível através de um modelo matemático de análise desenvolvido pelo matemático Eliahu Hips e pelos eruditos judeus Dorn Witztm e Yoav Rosemberg. Este modelo matemático, transformado em programa de analise estatística buscava seqüências alfabéticas eqüidistantes contidas no Livro do Gênesis, que buscava encontrar palavras e frases inteiras juntando letras que, aparentemente dispersas, na verdade, estavam cuidadosamente dispostas em intervalos de 50 fonemas combinados em linhas entrecruzadas verticais e horizontais.
Entre as surpreendentes informações encontradas no textos hebraico, foram identificados, o Holocausto, o nome de Hitler, Nazista, Massacre, fornos, extermínio e outros vocábulos relacionados a acontecimentos e personagens históricos, todos minuciosamente caracterizados com a localização precisa de países e datas. O Código da Bíblia, foi preciso, por exemplo, na revelação da guerra do Golfo, mencionando o Iraque, o ano de 1991 e o nome do líder Sadan Hussein.
Apesar destas espantosas revelações, tão precisas, atribuídas ao Código da Bíblia, no se refere ao fim do mundo as predições são decepcionantes, pela imprecisão e pela sua não realização, e tanto que melhor que assim seja porque se tivessem se confirmado provavelmente esta reportagem sequer teria sido escrita. Segundo o Código, 25 de julho de 2000 ou 2006 teria sido o ano da tragédia pois estes são o ano para o qual foram previstos uma Terceira Guerra Mundial arrasadora, com direito a Holocausto atômico em Jerusalém e todas as mazelas decorrentes de um fato como esse. Todavia, justamente este acontecimento de tanta importância está envolto em dúvidas e dificuldades de interpretação.
Uma vez que tal Holocausto atômico não aconteceu, o próprio autor do livro que popularizou o Código bíblico deixou de ser tão firme em relação à exatidão das revelações passando a adotar um discurso moderado no qual pondera que as profecias indicam tendências, e não, fatos inevitáveis. Enquanto isso, os críticos do código comemoram a perda de credibilidade do oráculo judeu.
por Ligia Cabús
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