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Estava eu cá deitado no sofá da sala tomando meu leite com achocolatado quando me veio a ideia de escrever para esse maravilhoso site que é o Morte Súbita. Oh, como este site me abriu portas!
Por hobbie, costumo ler alguma coisa sobre Física e sou fã absurdo de magia, me identificando bastante com a magia do caos, quando percebi que o conceito de Caos é perfeitamente aceitável do ponto de vista da Física e da Ciência. É claro, não as atuais, mas espero que num futuro próximo, o que escrevo aqui seja comprovado através de experimentos controlados em laboratórios. Ah, é claro que um texto sobre isso também não poderia faltar. Prometido.
Andava eu lendo sobre a Teoria da Relatividade e percebi que Einstein comprimiu as quatro dimensões já conhecidas do espaço-tempo – as tradicionais quatro dimensões já aceitas pela Física – em um plano quadriculado para representá-las. E me passou pela cabeça que para ver uma dimensão “de fora”, era preciso mais uma. .
A Física Quântica propõe um modelo que está baseado na aleatoriedade da posição das ondas-partículas subatômicas. Ondas-partículas subatômicas, porque é claro, chegou-se à conclusão de que quando estamos falando de coisas menores que átomos, o que habita aí às vezes tem comportamento de onda e às vezes de partícula. Assim a gente vem estudando, por exemplo, a luz, que tratamos como ondas eletromagnéticas em algumas explicações e como partícula, o fóton, em outras.
Segundo a Física Quântica, não temos como saber qual o real estado de uma onda-partícula, porque quanto mais precisa é a medição, mais interferimos no seu real estado e estamos fardados a calcular as probabilidades de cada elétron no Universo estar assim ou assado… no final, é tudo aleatório mesmo em nossa concepção limitada de quatro-dimensão, empurrada goela abaixo pela Ciência atual.
Aí surge o caos, um conceito sem conceito, o Incriado, o Desforme. Cada um tem uma concepção própria do caos, e mesmo assim, todas as concepções omitem parte do real caos. Para estudarmos os seus efeitos, às vezes nos o concebemos de um jeito, às vezes de outro. Que nem as partículas subatômicas na Física Quântica. Afinal, cientistas céticos não são muito diferentes que magos caóticos.
Aqui surge uma explicação, que une Física Quântica e caos: “uma quinta dimensão, correspondente ao caos, decide os resultados das probabilidades nas outras quatro dimensões”.
A partir de agora, podemos tratar o caos como uma dimensão da Física, porque é ele que escolhe como o Universo anda. E vamos mais fundo, unindo mais conceitos já existentes: caos também é o inconsciente coletivo de Jung, e também é os registros akáshicos.
O caos é informação, também. Poderia ser escrito num livro, se tivéssemos papel suficiente. E informações podem ser modificadas. É isso que faz a magia.
O nosso inconsciente funciona como a porta para a quinta dimensão. Através dele, é possível obter informação; e assim se explica todo o tipo de percepção extra-sensorial. E através dele, também é possível inserir informação; e assim, se explica todo o tipo de alteração da realidade através da magia.
Tratando a quinta dimensão como um plano, semelhante à concepção das outras quatro dimensões, acontece aí um profundo buraco quando se entra em estado de êxtase, quando ocorre a fusão absoluta da mente, mesmo que temporariamente, com uma ideia. Logo, as probabilidades nas nossas quatro dimensões são também profundamente influenciadas.
Quanto maior é a distorção causada na quinta dimensão, mais probabilidades serão influenciadas. É interessante que podemos representar a quinta dimensão e nossa mente com o mesmo plano: quanto mais fundo uma ideia chega, quanto mais espaço ela ocupa na nossa personalidade, mais ela influencia a quinta dimensão.
A profundidade da ideia em nossa mente corresponde ao quanto essa ideia modifica o mundo.
Tudo se encaixa agora. E não era pra menos, a Natureza é uma só. Encaixamos até a física quântica com a física de Einstein, homem que acreditava que tudo tinha uma causa e que esse universo quântico de probabilidades era inexistente. Einstein estava certo. É a quinta dimensão que dá a causa.
E agora me resta perguntar: e se existisse uma sexta dimensão?
Lucky Robert Bloom
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