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Todos conhecem muito bem a lenda das temíveis sereias, seres mitologicos magníficos que atraíam marinhos incautos para dentro do mar. Pois bem, e se eu dissesse a você, curioso leitor, que esse tipo de coisa pode ser verdade?
Conta-se que no tempo do rapto de Prosérpina, as Sereias foram à Sicília, e que Ceres, para puni-las por não haverem socorrido a sua filha, mudou-as em aves. Ovídio, ao contrário, diz que as Sereias, desoladas com o rapto de Prosérpina, pediram aos deuses que lhes dessem asas para que fossem procurar a sua jovem companheira por toda a terra. Habitavam rochedos escarpados sobre as margens do mar, entre a ilha de Capri e a costa de Itália.O oráculo predissera às Sereias que elas viveriam tanto tempo quanto pudessem deter os navegantes à sua passagem; mas se um só passasse sem para sempre ficar preso ao encanto das suas vozes e das suas palavras, elas morreriam. Por isso essas feiticeiras, sempre em vigília, não deixavam de deter pela sua harmonia todos os que chegavam perto delas e que cometiam a imprudência de escutar os seus cantos. Elas tão bem os encantavam e os seduziam que eles não pensavam mais no seu país, na sua família, em si mesmos; esqueciam de beber e de comer, e morriam por falta de alimento. A costa vizinha estava toda branca dos ossos daqueles que assim haviam perecido.
Entretanto, quando os Argonautas passaram nas suas paragens, elas fizeram vãos esforços para atraí-los. Orfeu, que estava embarcado no navio, tomou a sua lira e as encantou a tal ponto que elas emudeceram e atiraram os instrumentos ao mar.Ulisses, obrigado a passar com o seu navio adiante das Sereias, mas advertido por Circe, tapou com cera as orelhas de todos os seus companheiros, e se fez amarrar, de pés e mãos, a um mastro. Além disso, proibiu que o desligassem se, por acaso, ouvindo a voz da Sereias, ele exprimisse o desejo de parar. Não foram inúteis essas precauções. Ulisses, mal ouviu as suas doces palavras e as suas promessas sedutoras, apesar do aviso que recebera e da certeza de morrer, deu ordem aos companheiros que o soltassem, o que felizmente eles não fizeram. As Sereias, não tendo podido deter Ulisses precipitaram-se no mar, e as pequenas ilhas rochosas que habitavam, defronte do promontório da Lucárnia foram chamadas Sirenusas.
As Sereias são representadas ora com cabeça de mulher e corpo de pássaro, ora com todo o busto feminino e a forma de ave, da cintura até os pés. Nas mãos têm instrumentos: uma empunha uma lira, outra duas flautas, e a terceira gaitas campestres ou um rolo de música, como para cantar. Também pintam-nas com um espelho. Não há nem um autor antigo que nos tenha representado as Sereias como mulheres-peixe, como muita gente atualmente as representam.
Na sequência do vídeo, é falado que em 27 de março, o governo da Groenlândia baniu todas as novas perfurações de petróleo de seu país. Na entrevista menciona-se que isso foi devido diretamente à descoberta da criatura que aparece no vídeo.
Aos 5:10 do vídeo é mostrado algo que teria ocorrido na cadeira rochosa submarina de Jan Mayen, em 2010.
Os sons escutados no vídeo, bem como o impacto sentido pela tripulação, foram explicados como sendo baleias piloto que estavam irritadas com o sonar emitido pelo submarino. Porém, os cientistas do vídeo discordam com a explicação e dizem que os sons dessas baleias são diferentes.
Aos 11:20 do vídeo, aparecem imagens de um peixe sendo arpoado e alega-se que esta tenha sido a ação de um desses seres submarinos. Logo após, algo com uma enorme cauda passa na frente da câmera.
Infelizmente, o vídeo é em inglês e ainda não há versões legendadas em português, mas há muitas outras informações no vídeo. Uma delas é que governos estão ocultando estes fatos, inclusive confiscando equipamentos de cientistas que descobrem este tipo de coisa, pois financeiramente há muito em jogo.
Teorias à parte–
Essas historias sobre sereias já incomodaram cientistas algumas vezes, tudo graças há um biologo alemão de nome Max Westenhöfer (1871-1957), que criou uma hipótese, chamada hipótese do macaco aquático.
Macaco o quê?—
Segundo a teoria, o ser humano teria passado por um algum período de adaptação aquática durante seu processo evolutivo.
Para compreendermos essa teoria, é necessário apresentarmos outra, a teoria da Savana.
“A Teoria da Savana é normalmente ligada ao trabalho de Raymond Dart. Em seu artigo em Nature no ano 1925 Dart sugeriu um cenário evolutivo para a origem do Australopithecus africanus: por consequência de mudanças climáticas e uma subsequente redução das matas, o A. africanus abandonou a vida arborícola e passou a se adaptar a uma vida nas savanas.
Este modelo teórico foi aceito pelas gerações seguintes de paleoantropólogos e se tornou a explicação mais comum nos livros sobre evolução humana, popularizado também em inúmeros livros de ciência popular. A Teoria da Savana foi vista como um fato indisputável, desde que os fósseis de hominídeos encontrados na África pareciam confirmar este modelo teórico.
Em 1993, Renato Bender, um cientista brasileiro de residência na Suíça iniciou uma análise histórica da Teoria da Savana. Os resultados desta pesquisa foram apresentados 1999 em uma dissertação no Instituto de Esportes e Ciências Esportivas da Universidade de Berna. Neste trabalho foi demonstrado que a Teoria da Savana não tem sua origem no trabalho de Raymond Dart. Bender provou que a idéia de uma adaptação à vida nos “campos abertos” é muito antiga, tendo sido já mencionada em 1809 pelo famoso cientista francês Jean-Baptiste de Lamarck. Este fato é de enorme importância na avaliação científica da Teoria da Savana, tendo em vista que os descobrimentos dos fósseis não tiveram influência alguma na formulação destas especulações.
A partir desta análise, Bender sugeriu que a Teoria da Savana se denominasse “Freilandhypothesen”, uma palavra alemã que pode ser traduzida pela expressão “Hipótese dos Campos Abertos” (HCA). Bender insistiu no uso desta expressão no plural, afim de abranger as diferentes versões deste grupo de especulações que foram publicadas nos últimos 200 anos da história da HCA.
Totalmente independente de Bender, e a partir de outras considerações, sugeriu também o Professor Phillip Tobias, um paleoantropólogo de renome internacional da África do Sul, um distanciamento das HCA. Nos últimos anos vários paleoantropólogos também passaram a se distanciar destas especulações, reconhecendo que estas não tenham a base científica antigamente tida como certa. Um dos exemplos mais impressionantes deste distanciamento podemos ver na obra Biology, um livro clássico de Campbell e Reece (2006, 848-849) e muito influente no campo biológico.
Através desta gradual perda de suporte na HCA, os cientístas passaram a se interessar por explicações alternativas dentro do mundo científico. Uma das alternativas é a Teoria Aquática, também conhecida por Aquatic Ape Theory ou Aquatic Ape Hypothesis. O interessante nesta teoria é o fato que ela foi divulgada e desenvolvida durante muito tempo em obras populares, não tendo apoio de cientistas. Bem ao contrário: até poucos anos atrás esta teoria era normalmente mencionada como um exemplo clássico de uma especulação infundada. A situação está mudando rapidamente. Por exemplo a médica suíça Nicole Bender-Oser escreveu uma dissertação histórica sobre a origem da Teoria Aquática (teoria esta formulada pela primeira vez pelo médico alemão Max Westenhöfer em 1923). Este trabalho foi honorado no ano 2004 pela Universidade de Berna. Além disso, na obra acima citada de Campbell e Reece, a Teoria Aquática é apresentada como a alternativa mais convincente entre as atuais opções da literatura especializada.”
Para mais informações, visite a página http://www.swimmingapes.com/
Entre outras evidências
Embora o ser humano tenha uma afinidade genética muito grande com outros primatas, ele possui várias características totalmente distintas desses animais. Foram estas características que atraíram a atenção dos cientistas defensores da Teoria Aquática. Entre essas evidências indicativas, estão as seguintes:
– Ao contrário dos nossos parentes macacos, perdemos nossos pelos durante a evolução. Isso pode ser explicado como uma adaptação as águas, uma vez que animais com menos pelos nadam melhor e mais rápido.
– O cérebro humano é três vezes maior do que seria suposto, dado o nosso tamanho, e consome uma quantidade de energia proporcional ao tamanho. Para um bom desenvolvimento do cérebro precisamos de ácido docosahexaenóico (um ácido ómega 3) que se encontra abundantemente numa alimentação rica em peixe.
– Apesar do bipedismo não ser eficiente em terra; aumentando as chances de lesões na coluna, articulações dos joelhos e pés, expõe os órgãos internos ao ataque de predadores e diminuindo a velocidade de corrida; ele seria uma adaptação adequada para deslocamento na água, já que facilita a travessia de rios ou lagos.
– Temos dez vezes mais células adiposas que as esperadas para um primata do nosso tamanho e as armazenamos sob a pele, de forma semelhante aos mamíferos aquáticos. A maioria dos mamíferos terrestres armazena a gordura em torno do fígado e dos intestinos.
– Nosso suor é pouco eficiente como sistema de refrigeração, pois não é controlado. Não conseguimos parar de suar quando estamos desidratados. Também é um gasto muito elevado de água e sais. As nossas glândulas sebáceas seriam uma prova dum sistema de impermeabilização da pele.
– Os humanos são um dos poucos mamíferos que controlam a própria respiração. Elefantes, por exemplo, não são capazes de prender a respiração.
– Os humanos são um dos poucos animais terrestres que respiram tanto pela boca quanto pelo nariz. Dada nossa morfologia, essa capacidade seria fundamental para engolir ar rapidamente e poder mergulhar por mais tempo.
– Quando um bebê acaba de nascer, já tem uma incrível capacidade de mergulhar. Apenas animais aquáticos ou semi-aquáticos já nasceriam com essa habilidade.
Mas se teríamos evoluído de algum tipo de macaco aquático, porque hoje em dia vivemos em terra firme e não nas águas?3
No âmbito da Teoria Aquática, a resposta é um combinativo. O ser humano teria se desenvolvido em terra, possivelmente nas árvores. Viveram algum tempo na savana até serem forçados, por questões ambientais a migrar para regiões marinhas ou alagadas. Depois, quando as condições ambientais voltaram a ser favoráveis, nossos ancestrais voltaram a regiões mais secas. Ou seja, a vida aquática foi provisória.
Assim, a Hipótese do Macaco Aquático não exclui a teoria da savana mas propõe um desvio temporal. Ou seja, antes do nosso antepassado ter ido para a savana, ou algum tempo depois disso, ele viveu num meio aquático, quer tenha sido em pântanos, lagos, rios ou mares.
E daí?
E daí que, o problema pode ser muito maior do que fazermos amizade com Ariel e sua turma. Uma outra espécie inteligente no mesmo planeta, disputando os mesmos recursos pode gerar catastróficas crises.
E ficam as dúvidas, será que eles têm fé?
E a melhor dúvida de todas.
Onde está seu Deus agora?
Fonte:
Portal São Francisco – Evolução Humana
por Lord Abaddon
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