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Casos pesquisados pela OPUs

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A Organização de Pesquisas Ufológicas (OPUs) foi fundada em 19 de janeiro de 1999 e foi formada por pessoas com um grande interesse no fenômeno OVNI (Objetos Voadores Não Identificados). Tratou-se de uma organização sem fins lucrativos, mantida por contribuições de seus membros. A entidade não possuiu vínculos de caráter religioso, político, filosófico, racial ou social. Seus principais objetivos foram:

1. Estudar a hipótese de presença extraterrestre em perspectiva social, histórica e psicológica, considerando sua relação com a mídia, os avanços científicos e os processos mentais individuais e coletivos.

2. Divulgar de maneira crítica e objetiva os fatos relacionados à hipótese de presença extraterrestre.

3. Esclarecer, quando possível, relatos e ocorrências que possam ter explicações em fenômenos naturais, tecnológicos (aviões, satélites, etc) e psicológicos.

A OPUs encerrou suas atividades em julho de 2007. O atual web site [http://www.ufologia.org/], que reúne seus artigos, alguns casos investigados e a colaboração de cientistas e acadêmicos, é atualmente mantido na Internet por Rodolpho Gauthier e Fernando Caldas.

Caso do Balão estratosférico

Investigação de um OVNI

Araraquara, 21 de março de 2001. Uma quarta-feira ensolarada. Três horas da tarde. Um objeto luminoso não identificado é avistado sobre a cidade. A informação é confirmada pelo aeroporto local, de onde também pode ser visto. O mistério aumenta. De acordo com o Jornal O Imparcial, sua presença não era detectada pelos radares da Aeronáutica em Pirassununga. Mas desta base militar vem também a possibilidade de se tratar de um balão meteorológico.

Em colaboração com a reportagem d´O Imparcial, o pesquisador da OPUs Tiago Vital entra em contato com o IPMet – Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Unesp, em Bauru e o mistério é solucionado. Trata-se mesmo de um balão estratosférico. O web site deste instituto contém dados detalhados sobre o projeto, rota e lançamento do artefato.

Abaixo, fotos do balão a mais de 30 km de altitude (Reportagem do Jornal O Imparcial)

Abaixo, o mesmo balão em terra, sendo preparado para subida (Grupo de Lançamento de Balões do IPMet – Instituto de Pesquisas Meteorológicas ligado a UNESP, em Bauru – SP)

Interessado em conhecer mais sobre balões meteorológicos?

Visite a página do Grupo de Lançamento de Balões (GLB) do IMPMet: www.ipmet.unesp.br/glb/index.htm

Conclusão: Artefato de tecnologia humana (balão estratosférico)

Pesquisador: Tiago Vital, em colaboração com a reportagem do jornal O Imparcial (Araraquara – SP)

Relatório elaborado por: Fernando Caldas


OVNIs na estrada Batatais-Franca

1. Relato (caso ocorrido em junho de 2001)

O avistamento ocorreu no início da estrada que vai de Ribeirão Preto a Franca, próximo a Batatais. Eram 17h30min e o tempo estava bom. Não havia vento. A testemunha viajava de carro.

Iniciou-se um trecho curto, de aproximadamente 3 km, no qual havia uma chuva fraca. Ali o tempo ficou bem nublado, com nuvens bem densas. A testemunha reduziu a velocidade e ligou o pára-brisa no temporizador, devido a pouca chuva. Fora da área chuvosa na qual o OVNI foi avistado (incluindo também o trecho à frente na estrada), havia sol.

O objeto estava à direita da pista, abaixo do topo de um grupo de eucaliptos, estando posicionado atrás destas árvores. Parecia um avião agrícola, como se estivesse pousando (visto de frente, com os faróis acesos). Tinha forma discóide, com luzes nas extremidades.

A testemunha não parou o carro. Seguiu em velocidade reduzida passando pelas árvores à sua direita. Observando melhor, percebeu que o objeto tinha o tamanho aproximado de um ônibus no comprimento (porém era mais fino). Estava a cerca de 50m da estrada. As luzes das extremidades eram claras. Não eram faróis, mas sim constituíam o corpo do OVNI. Na parte central não havia nenhuma luz, mas a superfície parecia levemente reflexiva como os papéis laminados de ovos de páscoa. Também foram observadas certas nuvens de vapor ou coisa parecida que encobria a forma exata do objeto.

À medida em que o carro se deslocava (passava ao lado), o objeto começou a girar sobre o próprio eixo central, enquanto se elevava lentamente.

A testemunha relatou o nervosismo que sentiu. Quando chegou a um posto de gasolina mais à frente, telefonou para a esposa. Contou o avistamento a um frentista.
Ouviu “Não é o primeiro”.

1. A testemunha concorda com a ilustração, com relação à posição do Sol, do veículo em que trafegava e do OVNI;

2. Da Nova Enciclopédia Ilustrada Folha vol 1 – pág 62: “os arco-íris só podem ser vistos quando se está de costas para o Sol e de frente para as gotas de chuva iluminadas”;

3. O horário e as posições relativas do Sol, observador e do OVNI, favoráveis à observação de um arco-íris, coincidem com as da ilustração;

4. Mesmo quando passava ao lado do OVNI, as posições relativas do Sol, observador e OVNI ainda eram as mesmas da ilustração, devido à posição da estrada no mapa do Estado de São Paulo;

5. No final do 4º parágrafo do relato, a testemunha descreve “nuvens de vapor”. Chovia pouco (o limpador do para-brisa estava apenas no temporizador);

6. Sabe-se “que cada observador vê seu próprio arco-íris”. No 5º parágrafo “À medida em que o carro se deslocava (passava ao lado), o objeto começou a girar sobre o próprio eixo central, enquanto se elevava lentamente.”. Não estaria a testemunha visualizando outros ângulos do mesmo arco-íris? Como o carro se deslocava devagar, o OVNI “girava” devagar;

3. Conclusão

As considerações sobre a possibilidade de tratar-se de um fenômeno meteorológico ainda permanecem no terreno das hipóteses. A posição atual para este caso é não conclusivo.

Caso Santa Lúcia – Araraquara

1. Relato (caso ocorrido em julho de 2001)

A ilustração abaixo apresenta a trajetória de um OVNI avistado durante um percurso de carro na estrada que liga as cidades de Santa Lúcia e Araraquara. Era noite e a esposa, que viajava no banco dianteiro do passageiro, viu “uma luz que piscava prateado, mudando para verde, vermelho, prata, piscando várias vezes. Pelo tamanho, parecia uma estrela. Este ponto luminoso voava baixo, aproximadamente na altura que anda um helicóptero, mas não emitia nenhum ruído”. Dentro da cidade de Américo Brasiliense, perderam o OVNI de vista, voltando a vê-lo na estrada para Araraquara.

A ilustração abaixo mostra a trajetória do OVNI sobre a cidade de Araraquara.

2. Análise

2.1 Trajetória: as duas ilustrações mostram uma trajetória regular, compatível com a de uma aeronave. Não são relatados quaisquer movimentos bruscos ou incomuns.

2.2 Cores das luzes: a testemunha relata luz prateada, verde e vermelha. Considerando que a luz prateada poderia ser, na realidade, uma luz branca, estas cores (branca, verde e vermelha) podem estar presentes em aeronaves (fato confirmado à OPUs por um especialista em aeronáutica).

2.3 Ausência de ruído: considerando a possibilidade de uma aeronave, a direção do vento, o fato do casal estar dentro de um automóvel em movimento e até a distância do solo, podem ter dificultado a percepção de ruídos.

2.4 Velocidade: o objeto foi avistado durante todo o trajeto entre Santa Lúcia e Araraquara. Considerando uma velocidade do automóvel de cerca de 80 km/h, esta seria, teoricamente, a velocidade do OVNI.

2.5 Um especialista em helicópteros de Brasília consultado pela OPUs, após ouvir o relato, afirmou que tratou-se, com certeza, de um helicóptero de pequeno porte.

3. Conclusão

Provavelmente um helicóptero de pequeno porte. Buscamos junto ao especialista em helicópteros uma reconfirmação de que uma aeronave deste tipo poderia mesmo voar a uma velocidade tão baixa (80 km/h). Ele foi taxativo afirmando que sim.

OVNIs no Bairro Santa Júlia

Os dois casos abaixo foram relatados pela mesma pessoa, residente no bairro Santa Júlia em Araraquara-SP. A investigação dessas ocorrências só foi possível graças ao site Painel OVNI, que nos passou um dos casos. Ao webmaster do site, nosso necessário agradecimento.

1º Relato

Ocorido no quarto bimestre de 2001. Durante a noite, a testemunha estava deitada no chão do quintal observando as estrelas quando viu um “ponto de luz extremamente rápido” cruzar o céu. Chegou a pensar quer era um avião, mas percebeu que o OVNI não tinha luz piscante, estava muito alto e a uma velocidade maior que a um avião convencional. A trajetória do objeto parecia a de uma bexiga perdendo ar.

Análise

Mostramos a passagem de um satélite artificial à testemunha e ela concluiu que o que viu era isso. O movimento como o de uma bexiga perdendo ar, fazendo zigue-zague no céu pode ser explicado pelas variações na atmosfera que, nesse caso, confundiram o olho humano.

Conclusão: satélite artificial

2º Relato

O relator estava deitado no chão do quintal, brincando com a filha. As testemunhas viram dois objetos passando. O primeiro apareceu, cruzou o céu e desapareceu. Pouco tempo depois disso apareceu o outro. Se esses dois objetos deixassem um rastro seria formada uma cruz. Eles estavam a uma grande velocidade, “trocavam de cor às vezes” e não havia qualquer luz piscante. Em nossa primeira conversa a testemunha disse que tais objetos eram semelhantes aos do primeiro avistamento e que ele sempre eram vistos ali.

Análise

Segundo a testemunha, este caso “pode ter sido um satélite também”. O “cruzamento” das rotas não é um fato extraordinário, pois membros da OPUs já presenciaram satélites em circunstâncias parecidas. O fato de que “trocavam de cor às vezes” pode ser causado por variações atmosféricas.

Conclusão: satélite artificial

OVNI no Clube Náutico de Araraquara

1. Relato

Neste caso não há propriamente um relato. Trata-se de uma foto. A testemunha só percebeu a semelhança com um “disco-voador” depois da revelação. No momento, não observou nenhum movimento estranho ou qualquer tipo de ruído.

É importante enfatizar que houve perda de qualidade na imagem digitalizada. Na foto original, o OVNI destacado pela seta vermelha se parece muito com a forma típica de “disco-voador”. A seta amarela indica a direção aproximada dos raios solares (Araraquara, novembro de 2001, 16h30min, horário de verão – equivalentes a 15h30min no horário normal).

2. Análise

Na ampliação realizada por um amigo da testemunha fica mais clara a semelhança com um “disco-voador” (abaixo). Esta mesma pessoa tem bons conhecimentos de fotografia e analisou os negativos em busca de manchas, tendo descartado esta hipótese.

1. A parte interna está mais escura, o que indica uma maior concentração de água. As áreas externas da nuvem contém menos água (e são mais claras) devido à evaporação pela luz solar e convecção (das correntes de ar);

2. A maioria de regiões claras nesta nuvem ocorre na parte superior esquerda, lado pelo qual incide a luz solar e é natural que haja uma evaporação um pouco maior ali;

3. A nuvem aparece mais escura na foto porque, além de saturada, está em um ponto do céu onde pode estar recebendo sombra de outra nuvem (a que aparece à esquerda bem próxima à seta amarela, na foto mais ao alto);

4. Não são raras nuvens pequenas e carregadas no céu, aparecendo ao lado de outras maiores e mais claras. O curioso neste caso é que o contorno lembra um “disco voador”. Há certas nuvens que lembram animais ou objetos.

As fotos foram analisadas por um meteorologista que declarou não haver nada de anormal.

3. Conclusão

Tratava-se mesmo de uma nuvem com formato sugestivo de “disco-voador”.

Caso “Amor aos pedaços”

1. Relato

Aluguei o filme “Amor aos Pedaços” é um lançamentocomédia/romance tem em qualquer locadora, Bom no começo do filme acho que 15mim/20mim, quando a moça personagem principal começa a falar de seus relacionamentos, tem uma cena em que ela fica sentada com o cara que também é personagem principal num banco de praça que ao fundo mostra a cidade. Então aparece uma estrela cadente, e eu comentei da estrela, más ninguém viu!! Então voltei a fita para mostrar para os demais, foi ai que percebemos que não era uma estrela cadente.Bom não sei o que era más (sic) parece uma bola de luz, pequena que sai do Chão (sic) parte a 45 graus, depois muda para direita e muda de novo quando some na tela, numa felocidade (sic) incrível. Após ver varias vezes, não descobrimos o que era, más não era helicóptero, nem balão, nem dirigível, nem se lá!!! Acho que fale (sic) a pena alugar para ver!!! Se tiverem, alguma duvida do filme me fala que eu pego todos os dados e passo para vocês e se descrobrirem (sic) o que!

2. Análise

Na cena indicada, é noite e o casal protagonista se beija, sentados em um banco de jardim, com luzes da cidade ao fundo.

Nesta cena ocorre por duas vezes um efeito especial de “jogar” a imagem do casal “mais para longe” (abrindo o ângulo de enquadramento), mantendo por alguns instantes (décimos de segundos) a imagem anterior.

Durante toda a cena, a testa do rapaz está muito iluminada. Na segunda vez em que o efeito especial acontece, a luminosidade da testa do rapaz permanece ao fundo, combinada com as luzes da cidade, dando a impressão de um objeto luminoso deslocando-se no céu noturno.

3. Conclusão

Engano do observador ao interpretar imagens do filme.

Caso São José I

1. Introdução

O caso a seguir foi relatado à OPUs pela mesma testemunha dos casos São José 2 e 3, que identificaremos por Sr. LF, residente no bairro São José, na cidade de Araraquara.

2. Relato

Em uma noite de céu limpo e claro, por volta de 21h30min, o Sr. LF estava dentro de sua casa quando resolveu ir até a varanda para fumar um cigarro. A testemunha tem o hábito de sempre olhar para o céu. Desta forma, quando olhou para o lado sul, avistou uma luz laranja, com luminosidade opaca, classificada – pela própria testemunha – como estranha.

A luz, de tamanho comparável ao tamanho da lua cheia, estava parada no céu e repentinamente começou a aumentar seu tamanho de modo rápido. Em menos de dez segundos, após crescer, a luz sumiu.

Do ponto de vista do observador, a luz não se movimentou, mas o Sr. LF disse que o desaparecimento sugeriu movimento no sentido oposto ao de sua observação: “não foi uma luz que apagou. Foi uma luz que se distanciou”.

3. Análise

No artigo Questão UFO 15, a OPUs explica que pontos luminosos no céu, avistados aproximadamente até 20h00min no horário normal e até 21h00min no horário de verão, podem ser satélites, ônibus espacial ou a estação espacial ISS.

Considerando a hora (21h30min) e também o fato de que o horário de verão, naquele ano, começou em 8 de outubro, portanto cerca de um mês depois do avistamento, pode-se descartar o avistamento incomum da luz de um artefato humano em órbita.

Não conhecemos relatos astronômicos de um corpo celeste que fosse avistado tão rapidamente aqui na Terra e tivesse o tamanho comparável ao de uma lua cheia.

Uma outra possibilidade de brilho incomum no céu noturno é o surgimento de estrelas supenovas. Mas este brilho geralmente não surge e desaparece tão rapidamente. Dura semanas ou meses.

4. Conclusão

Considerando a hipótese de que a testemunha não fez relatos fantasiosos ou teve um episódio de falsa memória, este caso permanece, até o momento sem explicação.

Caso São José II

 

1. Introdução

O caso a seguir foi relatado à OPUs pela mesma testemunha dos casos São José 1 e 3, que identificaremos por Sr. LF, residente no bairro São José, na cidade de Araraquara.

2. Relato

Em outubro de 2000, O Sr. LF, acompanhado de sua ex-esposa, estava sentado na varanda, por volta de 21:30 (aproximadamente no mesmo horário do relato do caso São José 1, como salientou a testemunha), quando avistou um objeto na parte sul do céu, com tamanho de uma lua cheia e com luminosidade “néon e opaca”, de cor laranja.

Além do tamanho que a impressionou, um outro fator que causou espanto à testemunha foi a velocidade do objeto em percorrer o trajeto relatado: a luz, proveniente da parte sul-leste, movimentou-se em linha reta, fez uma parada e passou a descrever um semi-círculo no céu, dirigindo-se novamente para o sentido sul-leste.

Todo o trajeto foi calculado pela testemunha em aproximadamente quinze segundos.

3 Análise

O Sr. LF não soube precisar o dia exato do ocorrido. Portanto não podemos determinar se o horário de verão daquele ano já tinha se iniciado.

No artigo Questão UFO 15, a OPUs explica que pontos luminosos no céu, avistados aproximadamente até 20h00min no horário normal e até 21h00min no horário de verão, podem ser satélites, ônibus espacial ou a estação espacial ISS.

De forma semelhante ao Caso São José 1, não conhecemos relatos astronômicos de um corpo celeste que fosse avistado tão rapidamente aqui na Terra e tivesse o tamanho comparável ao de uma lua cheia.

Uma outra possibilidade de brilho incomum no céu noturno é o surgimento de estrelas supenovas. Mas este brilho geralmente não surge e desaparece tão rapidamente. Dura semanas ou meses.

4.  Conclusão

Considerando a hipótese de que a testemunha não fez relatos fantasiosos ou teve um episódio de falsa memória, este caso permanece, até o momento sem explicação.

Caso São José III

1. Introdução

O caso a seguir foi relatado à OPUs pela mesma testemunha dos casos São José 1 e 2, que identificaremos por Sr. LF, residente no bairro São José, na cidade de Araraquara.

2. Relato

Dia 6 de janeiro de 2001. Costumeiramente, o Sr. LF acorda cedo. Neste dia, ao sair de casa, por volta de 5h30min da manhã, notou ao sul da cidade, do lado direito de uma aeronave que acabara de decolar, a presença de uma luz de cor laranja.

Segundo a testemunha, a luz não acompanhou a aeronave: simplesmente apareceu e logo em seguida sumiu rapidamente, sem esboçar qualquer tipo de movimentação.

3. Análise

O ponto de luz avistado pela testemunha sugere como explicação um avião.

Dado o horário e a forma como o Sr. LF descreveu o ponto luminoso (um ponto de luz laranja próximo ao avião), existe a possibilidade de ser um outro avião a uma distância vários quilômetros, movimentando-se no sentido oposto ao da observação, dando a impressão de estar parado no céu.

Próximo ao nascer do Sol e dependendo da altura da aeronave, é provável que esta tenha sido iluminada pela estrela. Dada a grande distância do provável avião e o sentido percorrido em relação ao observador, este poderia ter visto a aeronave apenas como um ponto de luz parado no céu.

Além disso, o fato de o céu estar limpo no dia favoreceria o avistamento das luzes pertencentes a uma possível aeronave.

4. Conclusão

Pela análise deste terceiro relato, a OPUs sugere que se tratou de um avião a vários quilômetros de distância.

Um episódio muito semelhante já foi devidamente esclarecido como sendo um avião. Na Amazônia, uma luz misteriosa, praticamente parada no céu, assustando moradores da região, era um Boeing 737 da Varig pousando em Porto Velho, a 32 km de distância do local do avistamento. Este caso foi apresentado em uma série de TV do jornalista Bill Curtis, no canal de TV por assinatura A&E Mundo.


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