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Vampirismo e Licantropia

Ardeth – Lições de Vampirismo (1 de 6)

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Interessantemente hoje encontrei um livro, chamado “Ardeth – The Made Vampire”.

Confesso que não li tudo, mas li boa parte, até chegar em uma parte que começou a conflitar com minha noção de realidade das coisas (mesmo porque não adianta, eu quero reinventar a roda!)

Primeiramente vamos ao termo trazido no livro, de o que significa Ardeth (não sei porque achei deveras interessante).

Michelle Belanger, a famosa! Quem já procurou sobre Vampirismo já deve ter se reparado vez ou outra com escritos seus, como o famoso Vampyre Codex.

Bom, confesso também que não li muito não sobre seus escritos, apesar de pelo pouco que entendi ela é praticamente considerada uma papa no assunto por muitos, tendo fundado a House Kheperu, uma casa de vampiros nos EUA, de material muito interessante diga-se por sinal.

Pois, bem vamos a tradução do conceito de Ardetha

Ardetha /are-death-a (é a morte)/: Vampiros que despertaram através de Vampirismo Simpático, sistema mágico, ou por rara ocorrência de alguma epifania … Ardetah em alguns casos raros, é a habilidade de transformar outro sendo considerado um grande presente ou um raro ritual. Também conhecidos como “Vampiros Criados”

Chegamos no ponto que eu queria falar, antes de começar a divagar sobre o Vampirismo.

É a idéia atual e eminente, promovida por vários grupos, os quais entendem que ou você nasce Vampiro ou não.

Interessante a hipótese, e para verificarmos a sua possível certeza ou não teríamos que averiguar mais a fundo o que é o Vampirismo em si e a própria definição do que seria o Vampirismo.

Gostaria de fazer essa definição e conceituação um pouco mais a frente, dedicando um ensaio apenas para isso, porém uma breve explanação do que acredito ser o Vampirismo.

Vampirismo seria a tomada predatória de vitalidade de um ser vivo em prol do Vampiro.

Prefiro não confundir o Vampirismo com Parasitismo, apesar de haver uma linha tênue.

Parasitas são organismos que vivem em associação com outros aos quais retiram os meios para sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro.

Geralmente Parasitas são dependentes de seus hospedeiros. Ou seja, eles ligam-se ao hospedeiro sendo que passam a partir dali a extrair-lhe o necessário para sobreviver (o que poderíamos dizer porque não a vitalidade), o que acaba lentamente prejudicando o hospedeiro.

No parasitismo há uma ligação extremamente forte entre o parasita e o hospede, tanto que na maioria quando o hospede morre o parasita também vem a falecer.

Considero o Vampirismo uma forma “mais refinada” ou evoluída do Parasitismo.

No meu entender o Vampiro não está ligado apenas há um hospedeiro, podendo é claro se assim o quiser, ficar ligado a uma pessoa da qual extrai a maioria da vitalidade de que precisa.

Parasitas são estacionários, localizam a vítima, acomodam-se e ali ficam. Vampiros não, são Predadores. São como Lobos ou Leões, correm atrás de suas vítimas abatendo-as e retirando o que delas precisam, sem no entanto necessariamente matar suas vítimas.

Por isso chamo os atacados por Vampiros de vítimas ou Vampirizados e não de Hospedeiros.

Dito isso voltando a idéia de Vampirismo, é a tomada de vitalidade de um ser vivo em prol do Vampiro.

A idéia criada e disseminada na mente de quem inicialmente procura sobre o assunto é, que ou você é um Vampiro ou não, ou seja, ou nasce um Vampiro ou então nunca o será.

Ainda relatam algo que ditos grupos Vampiricos chama de “Awaken” ou Despertar. Seria um momento na vida do Vampiro nascido que este daria-se conta de sua condição, de suas potencialidades e fraquezas, o momento da descoberta de que ele é um Vampiro.

Basicamente seria isso. Eu, com todo respeito a comunidade de Vampiros nascidos, tenho uma visão um pouco diferente.

Voltando ao conceito de Vampirismo temos que Vampiro é alguém que toma a vitalidade de outro para si.

Então vamos as perguntas básicas, por que alguém faria isso?

As respostas básicas que surgem é por necessidade ou por que assim o deseja.

Por necessidades teríamos que o organismo do Vampiro necessita da vitalidade que retira de suas vítimas. Porém do mesmo modo suas vítimas precisam de vitalidade que retiram de seus alimentos.

Logo, um Vampiro teria que ser diferente de sua vítima (e por isso seria um Predador da mesma), por óbvio, ele não conseguiria obter vitalidade do mesmo modo que elas, visto que se assim o conseguisse, não seria diferente de sua vítima.

Assim, concordo com a idéia das Comunidades Vampíricas de que é possível existir Vampiros Nascidos.

Estes seriam seres que, por algum motivo, necessitam extrair a vitalidade de outros seres vivos, pois seu método de obtenção difere daqueles.

A maioria dos seres vivos obtém sua vitalidade através da alimentação. Você é o que você come já dizem por ai e na realidade parece ser isso mesmo.

A força que me move para pensar e escrever isso vem dos processos químicos além de outros que transformam o alimento que eu comi em Energia.

Há quem diga que obtemos também energia de outras fontes sem ser os alimentos, porém não vejo a priori como isso seria tão determinante quanto os alimentos.

Por exemplo a hipótese de que receberíamos energia do Sol por exemplo é até viável, ao pensarmos que alguns processos em nosso organismo são acionados através do contato com o sol, com a síntese de Vitamina D, logo, alguma influência outros elementos além da alimentação podem ter em nossa vitalidade.

Voltando a linha de raciocínio, o Vampiro por ser diferente dos demais seres vivos não conseguiria obter sua vitalidade através da alimentação como normalmente a conhecemos.

Nesse ponto é interessante observar que TODOS os nossos alimentos provém de outros seres vivos, ou seja, já foram vivos em alguma forma.

Seja a carne que você mastiga que já foi um boi, seja o pão que você come que já foi trigo, logo um ser vivo, ou mesmo o fermento que o fez crescer que veio de um processo bio-químico de fungos, que também são seres vivos.

Isso remete-nos a cadeia de alimentação. Um ser vivo alimenta-se de outro, um ser come a vida de outro ser.

Interessantemente pensando assim é necessário que um destes seres da cadeia alimentar não se alimente de outro ser vivo, uma vez que se assim o fizesse a cadeia seria infinita.

Não consigo pensar em outra coisa a não ser nas plantas. Ela retiram seus nutrientes do solo (coisas inanimadas) e do Sol. Novamente interessante o retorno da Energia provinda do Sol e logo de outras fontes sem ser os alimentos.

Ainda não tenho base para escrever mais sobre isso, porém futuramente pretendo analisar mais afinco tal questão, afinal se o Sol é capaz de “dar vida” e vitalidade há uma planta, talvez de alguma forma influa em nossa vitalidade também (o que me faz lembrar da “energia” que as vezes nos desperta num dia ensolarado …)

Retornando a questão, Vampiros são seres que não conseguem obter vitalidade dos mesmos meio que os demais seres (logo o que os diferencia), razão pela qual necessitam fazer-se mão da tomada de vitalidade por outros meios, ou a Alimentação Vampírica.

Vampiros possuem outras formas de extrair a vitalidade que necessitam e como a maioria dos seres vivos a fazem por meio de outro ser vivo, ou seja, tomando-lhe a vida, ou parte dela.

Comumente no folclore e mitologia essa tomada de força e vitalidade se dá através da ingestão do Sangue.

Biologicamente pensando o Sangue é veículo responsável por transmitir os nutrientes e alimentar todas as células do corpo, seja com os componentes vindo da alimentação quanto com oxigênio.

Componentes vindo da alimentação … logo nós vem a idéia de que, além das substâncias físicas que consumimos ao nos alimentarmos e que são transformadas em nossa pele, ossos e órgãos (afinal nada se cria tudo se transforma), percebemos que o sangue também deva transmitir a “vida” ou “força vital” que retiramos dos alimentos, ou seja, de outros seres vivos.

Em que pese essa breve discussão o Sangue parece ser um tema por demais interessante e prolongado para discutir neste ensaio, mesmo porque este perdeu-se uma vez que inevitavelmente me aprofundei aqui no que pense sobre o Vampirismo.

De algum modo os Vampiros então teriam outros meios de obter vitalidade dos outros seres vivos, diferentemente da alimentação como assim a conhecemos (ou seja comer, ingerir parte de um ser morto), mas sim ingeririam a vitalidade de um ser ainda em vida.

Isso traz uma questão interessante sobre a suposta imortalidade dos Vampiros.

Todos os seres vivos sem exceção alimentam-se de outros animais mortos. Ingerem em seus corpos partes ou pedaços do corpo do ser vivo que irá servir de alimento, o que de fato não aconteceria com o Vampiro.

Isso de fato me lembra as aranhas. Elas só gostam de alimentar-se de animais vivos, os quais ela tem que matar para comer. Porém invariavelmente elas matam o animal e o digerem.

Vampiros então poderiam ter a capacidade de obter a vitalidade através de um meio, não comendo ou ingerindo pedaços da vítima (o que de fato matéria a maioria dos seres vivos, ou ao menos o pedaço ingerido), mas conseguindo extrair diretamente da fonte a Vitalidade que necessitam.

Assim, alimentando-se diretamente da Vitalidade de seres vivos, eles estão de fato consumindo “pura vida” o que poderia os manter eternamente vivos.

Isso merece ser melhor elucidado. Pegamos o ser humano. Ele retira sua vitalidade dos alimentos. Ele para conseguir retirar a vitalidade de algum alimento precisa que este vá para o seu estomago onde acontece várias reações que pegam aquele pedaço do ser ingerido e transformam em nutrientes que irão ajudar na construção do corpo (células, etcs …) e também retira a “vitalidade” roubando a energia daquele ser e repassando ao ser humano.

Pensemos que para conseguir ingerir algum ser vivo, o ser humano inevitavelmente acaba por mata-lo. Mesmo que coma algum anima vivo o próprio processo digestivo, iria com seus ácidos matar o animal para que assim se extraísse o que necessita para sobreviver.

Logo a vitalidade e nutrientes só são extraídos de seres vivos mortos, mesmo q brevemente mortos antes de acontecer a absorção necessária, porém invariavelmente mortos.

Mesmo comendo um pedaço de dedo humano por exemplo, outro ser humano, este dedo iria ser desligado da circulação de sangue que o mantinha vivo, fornecendo oxigênio e demais “coisas” necessárias para a vida, fora que o ácido digestivo do estomago iria destruir o dedo em milhões de pedaço, mesmo q este ficasse ainda vivo fora do corpo originário por algum período de tempo.

Poderíamos portanto dizer que o fato de a vítima morrer antes de ser ingerida, o que acontece com todo ser vivo, faz com que a “vitalidade” e “força vital” repassada não seja em sua forma pura, seria como se ela alimentasse as células e o organismo para continuar vivendo, porém sempre haveria uma perda, o que invariavelmente no decorrer de tantas perdas leva ao envelhecimento e posteriormente morte.

Pensando novamente sobre os seres vivos que mais vivem, vemos os vegetais. Eles extraem sua vitalidade de fontes “não vivas” o que de alguma forma parece ser mais “pura” que as das vivas, porém deve-se levar em consideração ao forma de seus organismos e o baixo consumo de energia dos mesmos.

Vampiros, portanto possuem uma forma de retirada de vitalidade em que a própria vitalidade não cessa a vida, ela continua em um fluxo perfeito, vindo do ser vivo para o vampiro, não perdendo-se nada sequer de energia, o que explicaria portanto a sua vida eterna.

Pensa-se, se este consegue retirar a vida direta de um ser vivo para si, esta continua pulsando em si como se nunca tivesse morrido, pura, limpa, sem déficits, sem perdas.

Falamos do sangue como a forma comumente conhecida através da qual os Vampiros mantem-se vivos, logo seria dali que eles retiraram a sua vitalidade.

Impossível não lembrar dos sacrifícios de sangue e vários rituais mágicos que utiliza-se sangue como fluído energizante, ou mesmo do mito de selar com sangue pactos.

O sangue possui profunda e poderosa carga de energia, vitalidade, nutrientes, enfim … de vida, porém novamente ressalto que posteriormente irei ater-me ao assunto de analisar o sangue e suas propriedades.

Voltando a idéia inicial das comunidades vampíricas e da existência dos Vampiros Nascidos.

Como já dito, estes seriam seres que não conseguem obter vitalidade pelo modo de alimentação que conhecemos, necessitando de forma subsidiária ou absoluta de outro meio.

Subsdiária, pois teríamos que de fato talvez os Vampiros Nascidos consigam retirar parte da vitalidade que necessitam dos alimentos, como por exemplo os nutrientes para construir seus corpos, afinal a membrana de sua célula é constituída de vários elementos que tem que vim de algum lugar.

No entanto a “vida” ou “força vital” do mesmo talvez não seja eficazmente obtida por meio da alimentação, razão pela qual este possuí outro modo de obter a mesma.

Aqui entra meu primeiro adendo sobre o Vampirismo Psíquico ou Vampirismo Energético.

Primeiramente não vejo necessidade alguma de diferenciar Vampirismo Psíquico de Vampirismo Energético ou Vampirismo Astral, ao menos nesse momento.

Vampirismo Psíquico seria a tomada da vitalidade diretamente da fonte, da força universal e intangível, de uma “energia” não física que carrega a centelha de vida, vulga força-vital, chi, Ki, ou prana, por meio psíquicos, ou seja com a mente, ou psi (alma).

O mesmo seria o Vampirismo Energético, ou seja, Tomar a energia de outro ser vivo para si, sua vida, sua vitalidade.

E Vampirismo Astral por sua vez seria a tomada de força vital através do corpo astral, que a meu ver não passa de uma extensão da psique mente e uma forma de psiquismo, porém analisarei isso mais adiante.

Assim ao que parece, o Vampiro mitológico que suga sangue talvez exista, porém seu sistema orgânico teria que ser diferente de um ser humano, aliás muito diferente, uma vez que, mesmo um auto intitulado blood-vamp (vampiro que bebe sangue) tem necessidade de ingerir o sangue, que vai para seu estomago e é quebrado pelo seu ácido gastrico. Ao menos não conheço nenhum blood-vamp que não ingira alimentos ou necessite de tais, ou ao menos tenha ouvido falar, exceto nas lendas é claro.

Tenho uma suposta teoria de como poderia haver o Vampiro Mitológico, ou seja aquele que de fato só se alimenta de sangue e etcs, mas isso deve ser feito em uma hora mais apropriada, o importante é saber que, um Vampiro para retirar vitalidade do sangue de algum ser vivo teria que ter um organismo diferente de todos que conhecemos, o que até então não é constatado.

Além disso não é o ponto que quero tocar, porque pode de fato existir Vampiros assim (averiguarei tal hipótese em outro momento), porém aqui entra a questão do Ardeth.

Antes, os Vampiros Nascidos ao menos na forma humana ou em corpo humano, o consumismo puro e simples de sangue não lhe seria suficiente para dar-lhe imortalidade, seu organismo ainda funciona basicamente como de um ser humano no processo de digestão, logo o sangue em si é “morto” antes de ser aproveitado, algo como vitalidade residual.

Logo de fato o que ocorre é o Vampirismo Real, qual seja, a tomada da força vital, da força primitiva de vitalidade dos seres vivos, aquela energia intangível que move a vida.

Ela poderia acontecer pela ingestão do próprio sangue (mas que no seu organismo além dos benefícios de uma dose de vitalidade, não serviria par ao efeito imortalidade) ou então diretamente através de meios psíquicos pela manipulação de tal energia.

Por fim, Vampiros Nascidos são pessoas que alimentam-se diretamente da energia vital de outros seres vivos por meios psíquicos final das contas.

Mesmo na ingestão de sangue, como já explicado, esta por si só não bastaria para dar-lhe vitalidade extra, visto que se assim o fosse esse extrairia dos alimentos, uma vez que o processo pelo qual passará será o mesmo dos alimentos, logo de alguma forma mesmo inconsciente sua mente ou psi (alma) drenaria a energia (vida) ali contida por outros meios.

Dito isto, querendo ou não Vampiros Nascidos são Vampiros de Energia, ou seja, seres que de uma forma ou de outra obtém energia vital de outros seres vivos por meio de sua psique (mente/alma), seja nas variantes ingerindo sangue, diretamente sugando, sexualmente, dentre outros.

Tal razão explicaria o fato de Vampiros Nascidos apresentarem algum tipo de habilidade psíquica incomum aos não vampiros ou simples humanos normais. O fato de eles necessitarem de tal habilidade é vital a sua sobrevivência e se chegaram onde chegaram é porque seu organismo, sua psique (alma) estava utilizando tais habilidades.

Este adendo é importante para finalmente falar sobre o Ardeth.

Ardeth seriam Vampiros Criados ou seja, seres que naturalmente não nasceram com essa deficiência de alimentação, podendo suprir-se pelas vias normais.

Logo surge o Vampiro mencionado acima … o Vampirismo ou seja tomada de força vital de um ser em prol do Vampiro pode surgir por duas razões, necessidade (vampiros nascidos) ou vontade (Ardeth).

Em que pese nada disso esteja escrito no Livro e a única coisa realmente interessante que tirei foi esse nomezinho (que não sei da onde tiraram, mas enfim, achei legal), e a idéia de que uma pessoa pode virar um Vampiro por meios sem ser nascer.

Conforme o próprio conceito o qual até parece viável, as formas seriam, algum tipo de Vampirismo Simpático, ou seja, adquirir por meio de contágio o Vampirismo.

Nesse caso a pessoa até então “normal” teria contato com um Vampiro e que por algum motivo, seja por um ataque ou outro qualquer, seu organismo mutaria e se tornaria igual ao do Vampiro, necessitando também de outros meios de obter vitalidade sem ser a alimentação normal apenas, logo despertando o novo Vampiro a necessidade de desenvolver habilidades psíquicas.

A outra seria através de um sistema de treinamento mágico. Isso mesmo, pensemos, se um Sistema Mágico visa desenvolver habilidades e capacidades supra-normais em seus usuários, vulgos Magos, logo seria possível aplicando tais princípios e usando um sistema criar habilidades similares aos dos Vampiros Nascidos.

No caso uma pessoa normal poderia obter as mesmas habilidades que um Vampiro Nascido, até mesmo sem a necessidade de ter aquele déficit em sua alimentação básica!

Para isso bastaria treinar tal habilidade, como simplesmente aprender a manipular energia, e posteriormente através dessa manipulação drenar a energia de outro ser para si, afinal, drenagem nada mais é do que um tipo de manipulação no sentido de transferir energia de um organismo para outro.

Portanto meus caros, Ardeth é uma possibilidade, você não precisa ter nascido Vampiro para se tornar um Vampiro.

Vampiro é aquele que pratica o Vampirismo, seja por necessidade ou vontade, estando o Ardeth neste último.

Ardeth é o Vampiro Criado, pois este desejou assumir esta condição por sua vontade, moldando-se, criando-se para que tal seja possível.

É uma espécie de construção, assim como atletas fazem para construir seus corpos, o Ardeth ou Vampiro Criado deve treinar-se, moldar-se para construir as qualidades Vampíricas que deseja.

Assim, o Vampiro Criado parece ter a vantagem de poder utilizar os poderes vampiricos sem a necessidade de ter nascido com esse “problema” de alimentação de vitalidade.

Denota-se que chamamos aqui de problema, porém trata-se nada mais, nada menos que uma forma diferenciada de obter vitalidade, não podendo em nada alguém julgar-lhe por isso, uma vez que nós necessitamos comer/ingerir seres vivos, matamos animais e vegetais para isso e ninguém nos culpa, nada mais trata-se do que questão de sobrevivência.

Obviamente um Ardeth teria, a priori, um caminho inicial mais árduo, visto que um Vampiro Nascido já teria tal habilidade, mesmo não sabendo, pois assim o mantém vivo, já um Ardeth teria que produzir, criar essa habilidade o que seria possível através de treinamento adequado e como todos alguns podem ter mais ou menos aptidão, mas no final com o devido esforço todos podem obter progressos.

Talvez não haja muitos Ronaldinhos, porém todos podem jogar bola … e com dedicação muito bem …

Por fim, é possível sim tornar-se um Vampiro caso não seja um Vampiro nascido ou tenha-se adquirido a condição de Vampiro por contágio (o que não sei como explicar até o momento, nem mesmo vi nenhum relato do gênero), ademais mesmo que buscasse-se a condição de Vampiro por contágio, teria-se que conseguir contato com um Vampiro e ter a sorte de isso ocorrer ou este ter a experiência necessária para que isso ocorra, o que parece inviável a propri, mesmo porque que interesse um Vampiro teria nisso?

Ao que parece há grupos aparentemente dedicados a isso como a Temple of Vampire, onde o “estado de Vampiro” ocorreria após a comunhão com os Deuses Não Mortos, que aparentemente nada mais são do que Vampiros Desencarnados que trocam auxilio em troca de energia.

Porém obviamente possível é tornar-se um Magista Vampiro, ou seja, um Mago que pratica as disciplinas mágicas ligadas ao Vampirismo.

Garanto que muitos ficaram curiosos sobre o livro. Não vou dizer que recomendo sua literatura, mas também não desrecomendo. Aqueles que puderem ter acesso ao livro, perder coisas é que não vão.

Porém não apreciei a adoção do sistema mágico deles com um enfoque muito “religioso” e doutrinário, fora a idéia de que para obter poderes Vampiricos necessitaria transformar-se em algo mais, porém de forma até mesmo nazista e preconceituosa.

Aliás isso é uma tendência das correntes Vampíricas, mas enfim …

Mr.Yoshi

 


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