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Vampirismo e Licantropia

Lilium Umbrae Cuveen

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Pathos, perspectiva e peregrinação:

Lilium Umbrae Cuveen jura fidelidade por sangue e fidelidade à Donzela e Magister do Clã de Tubal Cain. Tomamos a sombra e o lírio para falar por nós. Um mistério de dentro, mas ainda de lado, que sobe nas escamas de Hydra enquanto ela se espelha em Draco. Aqui encontramos o corvo que bebe o cálice do primeiro sangue. O mistério se repete em uma variação enigmática sobre verdades atemporais. Como acima, abaixo – como os polos se sustentam e dão estabilidade em seu fluxo fluido de luz, assim são o clã mãe e todas as filhas. Da pira estrelada no coração dos círculos o sangue voou e flui em verdade e fidelidade aos ideais de honra e beleza! Esta será a nossa peregrinação, na balança da serpente para sermos como um na diversidade abençoada que sempre manifesta a fome de união.

A Estrada do Dragão:

O Dragão é o pai da sabedoria e é aqui entre sua seleta linhagem que encontramos aquela tocha de primeiro sangue que marcou os homens para se tornarem peregrinos da verdade, sempre famintos de sabedoria. O próprio Dragão por suas escamas é a soma de todas as colorações da verdade – mesmo que beira as fronteiras do mundo onde encontramos a Mentira invadindo constantemente a terra do leite, do vinho e do mel de onde a ancestralidade é alimentada. Ao reconhecer essa descendência, também reconhecemos um ser de sangue que prospera no mistério com o objetivo silencioso de sustentar o polo da verdade. O Dragão é a verdade e a Mãe da Mentira – mas como o outro afirma o um e marca a terra desta forma, o Dragão duplo será entendido, como o caminho que esconde o enigma da luz e da sabedoria, pois precisa da Mentira.

O Caldeirão dentro da Caverna:

Robert Cochrane era um homem das cavernas. Ele sabia que na caverna encontramos a luz tomando a forma de uma grande lembrança. A lembrança nos permitiria dominar o Destino, que mantém sua vida e propósito apoiados em suas três pernas. A escuridão é sempre uma professora, onde Ela floresce como o lírio extático da transformação. Neste florescimento da própria mãe feiticeira guardando toda a sabedoria da noite o mistério da caverna se encontra nos segredos do ventre, seja Dela, Ela ou da Terra. A caverna é como a noite úmida onde o sonho e a contemplação se encontram em mútua genuflexão. Trata-se de lembrar a Verdade auxiliada pelas estrelas, Destino e Terra. É sobre a ausência que faz todas as coisas existirem – ou pelo menos um sussurro dela enquanto vive nas vozes noturnas que falam através de pássaros, cobras e respiração.

A Bigorna Estrelada:

O homem é uma pedra estelar lançada à terra, no altar do primeiro ferreiro a escória é queimada e espancada para revelar a espinha de luz interior. Para nós, Ele é quem transmitiu o poder do fogo e os segredos revelando como sobreviver, conquistar e dominá-lo. Ele é a extensão do dragão, nutrido pela Lua e a própria terra no espírito da sabedoria. Quando O encontramos, Qayin, encontramos ancestralidade e encontramos encruzilhadas. A primeira encruzilhada diz respeito à ambição e à verdade, onde ele a cada golpe do martelo pergunta ‘quem é você’ e molda em conformidade com o Destino seu verdadeiro ser. Isso leva à segunda encruzilhada onde o verdadeiro ser, ou essência forjada, foi obscurecido por uma substância social, continuação de ambições. Esta encruzilhada foi na Igreja do século IV definida como vícios caput (capitais), vícios cardeais como o potencial para o pecado que surge da cabeça do Dragão. Os chamados sete pecados capitais são naturalmente as sombras maléficas dos planetas tradicionais e em nossa jornada eles nos desafiarão constantemente a sermos fiéis ao nosso Destino – porque somente assim podemos ser seu mestre. Isso abre a terceira encruzilhada onde a sabedoria e a loucura se refletem em aceitação e orgulho. É aqui que o fogo se torna nosso e é aqui que podemos incendiar cidades e alianças e construir nossa ascensão rumo ao domínio de seus segredos. Como o Mestre do sangue amaldiçoado, estas são as chaves que são dele para dar.

Aquela da Terra e Sangue:

O povo de Goda, é o povo dela. Isso também se reflete em como Donzela e Magister manifestam Ele e Ela em um momento único fora do tempo e da convenção social, dentro da bússola. É aqui na pira dentro do círculo que tudo se torna fluido e interage em um fluxo feito dos três… Aqui o Povo de Goda ganha um novo tom e veste terra e ar em homenagem ao Seu legado e nasce novas vozes falando as verdades atemporais que sempre foram dela. Verdades forjadas na bigorna sagrada do devir eterno e do retorno perpétuo. Ela é o Destino e ao seu chamado somos chamados à encruzilhada onde podemos dominar o Destino. Como o próprio Mestre Cochrane disse parafraseado pelo Mestre Evan John Jones:

“Ver a Senhora não é suficiente, para servir a ela e à sua vontade, envolvendo-se na humanidade e nos ditames do Destino (o único nome de todos os Deuses), porque no Destino, e a superação do destino, é a chave para a inspiração e A própria morte se ganha e fica. Não há destino tão terrível que não possa ser superado e superado, seja por uma vitória concreta conquistada pela ação ou pela vitória mais profunda do espírito engajado na solitária batalha do eu. Destino, fortuna ou condenação é a provação, o Castelo Perigoso, no qual todos devemos nos encontrar para vencer ou morrer.” (Jones & Cochrane, ed. Howard (2001): The Roebuck in the Thicket. Capall Bann: pp 161)

E nisso encontramos nosso pathos, perspectiva e peregrinação.

Lilium Umbrae Cuveen pode ser contatado em:

llilium_umbrae@clanoftubalcain.org.uk

A partir de:

http://www.clanoftubalcain.org.uk/index.html

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Fonte:

Lilium Umbrae Cuveen. . ., by Nicholaj de Mattos Frisvold.

http://www.starrycave.com/2011/03/lilium-umbrae-cuveen.html

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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.

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