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Demônios e Anjos Sitra Achra

Os Sete Infernos e As Sete Terras

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Excerto de Livro do Sitra Achra

Dentro do Sitra Achra estão os Sete infernos dentro das dez Qliphoth governadas pelas Onze Cabeças do Azerate. Estes Sete Lugares, ou mais corretamente Reinos, são chamados os Sete Infernos por aqueles que considerariam as Qliphoth como reinos infernais, mas na realidade esses reinos de irreflexão estão longe de qualquer coisa relacionada com os locais de punição que pelos Adamitas são temidos, porque esses reinos do Sitra Achra estão fora da jurisdição do criador cósmico e como tal não servem a sua vontade para infligir tormento.

Quando a real realidade e natureza deste Outro Lado esta de acordo com a corrente que o nosso Livro de Sitra Achra apresenta torna-se claro que os locais de punição aos quais o YHVH pode condenar aqueles que o ofenderam estão no maldito lado sephirótico do Tehiru e não do Outro Lado como ele não detém domínio sobre o Reino do Deus irrepreensível e mesmo que ele possa banir e expulsar espíritos para esse lado, ele não pode ditar suas condições dentro desse reino, pois é totalmente fora do alcance da sua lei vinculativa e vontade limitanda.

Os lugares de punição aos quais o YHVH condena sua a criação devem como tal, ser entendidos estando dentro da sua própria Estrutura do Pensamento e Forma e sob seu próprio domínio causal, e estão de acordo com a Tradição e a sabedoria mais antiga que se acredita estar dentro das Sete Terras das Sephiroth e não dentro do que é chamado os sete infernos das Qliphoth.

Existem algumas variações e diferenças nos nomes atribuídos e a ordem exata de sucessão das Sete Terras e os Sete Infernos, dependendo das fontes textuais. Um exemplo relevante é a seguinte descrição das Sete Terras citado no livro As Lendas dos Judeus por Louis Ginzberg sobre os Habitantes das Sete Terras: Quando Adão foi expulso do Paraíso, ele primeiro alcançou o mais baixo dos sete reinos, Erez, que era escuro, sem um raio de luz e totalmente vazio. Adão ficou aterrorizado, particularmente pelas chamas da espada sempre girando, que está nesta terra.

Depois de ter feito penitência, Deus o levou para a segunda terra, chamada Adamah, onde há luz era refletida de seu próprio céu e de suas estrelas fantasmas e constelações. Aqui habita os seres fantasmas que emanaram da união de Adão com os espíritos.

Eles estão sempre tristes; a emoção da alegria não é conhecida por eles. Eles deixam sua própria terra e se consertam com o que é habitado por homens, onde eles são transformados em espíritos malignos. Então eles retornam a sua morada para sempre, arrependeram-se de seus atos perversos, e até o chão, não produz trigo nem qualquer outra das sete espécies.

Neste Adamah, Caim, Abel e Seth nasceram. Depois do assassinato de Abel, Cain foi enviado de volta para Erez, onde ele estava com medo em arrependimento por sua escuridão e pelas chamas da espada da eternidade.

Aceitando sua penitência, Deus permitiu que ele subisse para a terceira terra, a Arka, que recebe alguma luz do sol.

A Arka foi entregue aos Cainitas para sempre, como domínio perpétuo. Eles plantam árvores, mas não produzem nem trigo nem nenhuma das sete espécies.

Alguns dos Cainitas são gigantes, outros são anões. Eles tem duas cabeças, portanto nunca podem chegar a uma decisão; pois estão sempre em conflito com eles mesmos. Pode parecer que eles são piedosos a, apenas para serem inclinados a fazer o mal no momento seguinte.

No Ge, a quarta terra, vive a geração da Torre de Babel e seus descendentes. Deus os baniu para lá porque a quarta terra não está longe de Gehenna e, portanto, perto do fogo flamejante. Os habitantes de Ge são habilidosos em todas as artes, e realizados em todos os departamentos de ciência e conhecimento, sua morada transborda de riqueza. Quando um habitante da nossa terra os visita, eles lhe dão a coisa mais preciosa em sua posse, mas então eles o levam para a Neshiah, a quinta terra, onde ele fica alheio à sua origem e sua casa.

O Neshiah é habitado por anões sem narizes; eles respiram através de dois buracos. Eles não têm memória; uma vez que uma coisa acontece, eles esquecem completamente, por isso a terra deles é chamada Neshiah, “esquecimento”.

A quarta e a quinta terra são como a Arka; eles têm árvores, mas nem trigo nem qualquer outra das sete espécies.

A sexta terra, Ziah, é habitada por homens bonitos, que são os proprietários de riqueza abundante, e vivem em residências palacianas, mas eles carecem de água, como o nome do seu território, Ziah, ‘seca’ Indica. Daí a vegetação é esparsa com eles, e suas árvores a cultura encontra sucesso indiferente. Eles se apressam para qualquer água que é descoberta, e às vezes eles conseguem escorregar através dela até a nossa terra, onde eles satisfazem seu agudo apetite pela comida consumida pelos habitantes da nossa terra. Eles são seres de fé inabalável, mais do que qualquer classe da humanidade.

Adão permaneceu em Adamah até depois do nascimento de Seth. Então, passando a terceira terra, a Arka, o lugar de permanência dos Cainitas, e as próximas três terras também, o Ge, o Neshiah e o Ziah, Deus o transportou para o Tebel, a sétima terra, a terra habitada por homens.

De acordo com a narrativa citada, os nomes e ordem de sucessão das Sete Terras devem ser a seguinte:

  1. Erez (Terra Seca)
  2. Adamah (argila vermelha)
  3. Arka (Terra)
  4. Ge (Vale)
  5. Neshiah (esquecimento)
  6. Ziah (Secura / Deserto)
  7. Tebel (terra firme / o mundo)

Enquanto os nomes e descrições das terras dadas são de grande relevância e interesse, sua ordem de sucessão na maneira que estão sobrepostas umas as outras em conflito com outras descrições mais comuns dessas mesmas sete camadas de terras, que em vez da descrição dada acima as coloca da seguinte maneira que também as conecta às Sephiroth, por que elas constituem as Sete Habitações dos Dez:

  1. Eretz – As Tres Sephirot Supernas
  2. Adamah – Chesed
  3. Ge – Geburah
  4. Nashiya – Tiphareth
  5. Ziah – Netzach
  6. Arka – Hod
  7. Tebel – Yesod and Malkuth

A colocação das Almas Duradouras dos Qayinitas dentro da Arka, a terra correspondente a Hod, é de interesse de acordo com Tradição Esotérica Os Espíritos Transcendentes dos Qayinitas são localizados na Qlipha de Netzach, algo que se entendido adequadamente revela aspectos da verdadeira natureza da polaridade antitética que existe entre as Sephiroth e as Qliphoth e seus efeitos nas Almas e nos Espíritos.

Quando se trata dos Sete Reinos Qliphóticos ou Infernos também existe controvérsias dentro das diferentes fontes quando se trata da ordem exata de sucessão e até mesmo a sua nomeação e como esses reinos são nomeados pelos adoradores de YHVH que são naturalmente preconceituosos e acusativos de modo a pintar uma visão infernal do Outro Lado, a fim de glorificar sua contraparte Sephirótica e às suas próprias ideias ilusórias e falsas sobre o lugar paradisíaco abaixo dos pés de seu criador, assim dourando a gaiola que os mantém escravizados e iludidos dentro da Mente espiritualmente diluidora, dos pensamentos Demiúrgicos.

Da mesma forma que os nomes prejudiciais das Qliphoth foram dentro de certos contextos esotéricos reavaliados, recarregados e ligados à Luz real do Outro lado e elevados dos conceitos humildes que foram dados pelos profanos, assim também os nomes dados ao Sete Infernos se tornam essencialmente retificados e conectados a Correntes além do que eles foram designados originalmente para representar e estão dentro do contexto correto, agora mais poderoso elevando pontos de foco para aqueles que servem ao estrangeiro El da Irreflexão, A seguir estão os nomes dos Sete Reinos Qliphóticos dos Onze, e seu caminho de sucessão da mais alta para a Mais baixa esfera, como aceito e assimilado pela irrefletida Corrente da Anti-Criação manifestada através da Tradição, sustentando os ensinamentos apresentados neste livro pelos que se esforçam para defender a causa do outro lado:

  1. Sheol ha-Tehom – Sepultura / Oco do Abismo – a suprema tríade das Qliphoth
  2. Abaddon – Destruição – Gash Khalah
  3. Tit ha-Yon – lodo da Lama – Golachab
  4. Bar Shachath – Poço da Ruína – Thagirion
  5. Tzelmoth – Sombra da Morte – Oreb Zaraq
  6. Shaarimoth – Portão da Morte – Samael
  7. Gehinnom – Vale de Hinom – Nahemoth e Gamaliel
  1. SHEOL HA TEHOM:

Sheol ha-Tehom, exotericamente chamado apenas de Sheol e mais esotericamente pela nossa tradição chamada de Tehom, da Perspectiva sephirótica é a parte mais profunda do Abismo das Qliphoth e constituem as três primeiras Qliphoth superiores de Thaumiel, Aogiel e Satariel, liderados por Ha-Satan, Molok, Belzebu e Lucifuge Rofocale. Sheol ha-Tehom, o Túmulo do Grande Profundo / Abismo é a habitação ou Reino mais próximo dos aspectos transcendentes dos Tohu, Bohu e Chasek ligados a Ain e é a manifestação do imanifesto, equilibrando-se na borda de anti existência, surgindo apenas por causa do Retorno de Tudo para a restauração da Plenitude do Divino Primordial Nada.

Da perspectiva iniciática, este Primeiro Reino ou Inferno é o Sétimo Portal para entrar, a partir da posição daqueles que escalam a ‘liberdade da Morte, este Reino do Dragão é introduzido através do último portão, representado pelo seguinte Selo do Sétimo Portal do Inferno, também chamado de Selo do Portão do Sheol ha-Tehom:

Fórmula de abertura de Sheol ha-Tehom:

Athiel * Lucifuge Rofocale * Satariel * Sathamel * Ayomel * Taalummahel * Aphelahel * Radahel * Irahtzel * Ashmanel * Laatel * Liftoach Shaari ha-Sheol ha-Tehom!

Beliel * Beelzebub * Aogiel * Abedahel * Okuroel * Gebel * Iashamel * Acharel * Laabel * Liftoach Shaari ha-Sheol ha-Tehom!

Qemetiel * Satan * Molok * Thaumiel * Thaninel * Akzarel * Uazarel * Mibdalahel * Ianahel * Abadel * Labbahel * Liftoach Shaari ha-Sheol ha-Tehom!

  1. ABBADON:

Abaddon, o Destruidor ou o Inferno da Destruição, é o Reino do Gash. Khalah o da Qlipha dos transgressores para Completar a Destruição regida por Astaroth, é o Ponto da Irreflexão do Outro Lado, aniquilando a raiz primária das manifestações que emanam de Atziluth Sephirótica, enquanto manifesta e focaliza os impulsos do aspecto Qliphóthico do primeiro mundo celestial dentro do nível Briótico, a fim de destruir a criação de sua contraparte Pensativa, substituindo seus pensamentos de criação pelos de Aniquilação Sem Pensamentos, levando o Espírito a entrar nesse ponto mental de retificação através da destruição mais próxima da conquista da Coroa Superior da Nihilidade, além de todas as restrições cósmicas.

Da perspectiva iniciática, este segundo Inferno das Qliphoth é introduzido através do Sexto Portal, através do qual o Adepto irreflexivo deve entrar, a fim de alcançar a Coroa dos Dragões do Outro Lado. A seguir o Selo do Sexto Portal do Inferno, também chamado Selo do Portal de Abaddon e sua Fórmula de Abertura correspondente:

Formula de aberura de Abaddon:

Astaroth * Gash Khalah * Gadael * Akalel * Shararel * Kaphahel *Lachamel * Haragel * Liftoach Shaari ha-Abaddon!

  1. TIT HA – YОN:

Tit ha-Yon, o Lodo da lama, também menos comumente traduzido como a Ebulição da Chaminé, é o Reino de Golachab sendo a Qlipha dos Flamejantes e os Queimadores do Fogo, governado pelo irado Asmoday, é um Ponto de Holocausto. Declarando morte a quaisquer remanescentes das limitações nascidas na argila que dentro deste estágio se derretem dos Ossos Imperecíveis do Espírito, para que possa embarcar nos próximos níveis de limpeza e restauração da Nihilidade de uma maneira purificada e fortalecida, deixando para trás o perecível cadáver de Adão e, então se erguendo como uma Chama que se aproxima dos Tronos Mais Elevados do Fogo Acósmico.

Da perspectiva iniciática, este terceiro Inferno das Qliphoth é introduzido através do Quinto Portal, pelo qual a Semente da Serpente é ainda mais limpa em sua preparação para o retorno à germinação dentro do útero de Tehom. A seguir o Selo do Quinto Portal do Inferno, também chamado de Selo do Portão de Tit ha-Yon e sua Fórmula de Abertura correspondente:

Formula de abertura de Tit-Há Yon:

Asmoday * Golachab * Gophriythel * Ophiseshel * Lahatel * Charchurel * Balael *Liftoach Sgaari ha-Tit ha-Yon!

  1. BAR SHACHATH:

Bar Shachath, o Poço da Ruína, originalmente referindo-se a uma Vala para o Apodrecimento e Corrupção do Corpus Material (fundido), é o Reino de Thagirion sendo a qlipha dos Discordantes e Oponentes da Lei Pensada e governado pela Anarquia de Belfegor, é um ponto da ressurreição dos Mortos Coroados, um Pilar Ascendente da Besta da Revelação Final, concedendo Vida na Morte e Asas Flamejantes àqueles que voluntariamente deixam seus aspectos nascidos em argila apodrecerem sob o calor do Sol Negro, a fim de tornar-se iluminado por sua luz e avançar ainda mais para os Incêndios Purificadores da Restauração do Espírito, sem pensamento, no Caminho Serpentino do El de Onze Cabeças.

Da perspectiva iniciática, este quarto Inferno de Qliphoth é introduzido através do Quarto Portal, através do qual o Amanhecer da Ressurreição dos Mortos que cruzaram o Mar da Morte, é alcançado pela transformação do Corvo em Fênix. O seguir o selo do Quarto Portal do Inferno, também chamado de Selo do Bar Shachath e sua Fórmula de Abertura correspondente:

Formula de abertura de Bar Shachath:

Belfegor * Thagirion * Towebahel * Gaownel * Ramamel * Iqedael * Rahabel * Oriensel * Natashel * Liftoach Shaari ha- Bar Shachath!

  1. TZELMOTH:

Tzelmoth, a Sombra da Morte, muitas vezes colocada por outros na posição do sexto inferno está dentro da nossa tradição localizada antes de entrar nas Portas da Morte em vez de uma sombra experimentada pela primeira vez depois de ter passado pelo Portal de Samael chega-se então a o próximo Reino / Inferno onde o Trono da Sombra da Morte é adequadamente, entendido esotericamente como sendo um prenúncio do aspecto mortal da letra Qlipótica de Nun, causada e lançada pela luz que recebe do Sol Negro e manifesta dentro da Qlipha dos Corvos da Morte, onde os Corvos da Dispersão se tornam como corporificações desta Sombra Mortífera, dando asas àqueles Ascendidos da Semente das Serpentes que podem levantar um Voo Sem Retorno, para o bem da Libertação da Alma e do Espírito da prisão que de outra forma teria sido causada através do Renascimento Pensativo.

Da perspectiva iniciática, este quinto Inferno das Qliphoth é introduzido através do Terceiro Portal, pelo qual a Libertação concedida pela Morte liberta as Almas e os Espíritos que se dispersam, deixando para trás o cadáver de seu Abel morto sobre os Akeldama.

Alimentando o Gulgaltha. A seguir o selo do Terceiro Portão do Inferno, também chamado de Portão do Selo de Tzelmoth e sua Fórmula de Abertura correspondente:

Formula de abertura de Tzelmoth:

Baaltzelmoth * Oreb Zaraq * Ongirtael * Ratsachel * Bazarel *Zabachel * Rabel * Qeberel * Liftoach Shaari ha-Tzelmoth!

  1. SHAARIMOTH:

Shaarimoth, o Portão da Morte, colocado em nossa Corrente e Tradição, na posição apropriada em relação ao processo alquímico ligado à ingestão do Veneno da Serpente alquimicamente transmutado no Veneno de Deus, provocando a morte daquilo que liga o Ser ao El Sephiróthico enquanto ao mesmo tempo, fortalecendo os enlaces ao El do Lado Irreflexivo, girando as chaves do Portão de Adramelek pela aceitação voluntária da morte das formas finitas, em prol da obtenção da essência infinita gravitada pelas Qliphoths é um ponto de sacrifício do ego e da mente limitada, abrindo a possibilidade de expansão, transcendência e renascimento fora do Tehiru Sephirótico.

Da perspectiva iniciática, este sexto inferno é introduzido através do segundo portal, através do qual o ego adamita mordido por Taninsam está morrendo, permitindo que o Eu Espiritual emirja e seja levado ao altar do Rei Pavão através da obtenção do Elixir Veneno-Antídoto produzido pelo Rei Peaeock para àqueles que ele consideraria valiosos, trazendo a morte que ele induz aos aspectos limitantes e a separação do ego nascido do barro, para o Eu nascido das faíscas dos Fogos do Deus da Luz Negra, isto permitirá entrada para o Portão da Morte através da concessão e purificação que tal morte iniciática implica. A seguir o Selo do Segundo Portão do Inferno, também chamado de Portão do Selo de Shaarimoth e sua Fórmula de Abertura correspondente:

Formula de abertura de Shaarimoth:

Adramelek * Samael * Salaphel * Maradel * Ayabel * Lachatse* Liftoach Shaari ha-Maveth!

  1. GEHINNOM:

Gehinnom, o Vale de Hinom, acredita-se originalmente ser o nome que se refere a um vale no lado sul de Jerusalém, onde os adoradores de Baal e Molok deixam seus filhos passarem pelo fogo como sacrifícios ao Elohim Acherim, e com tais ações foram consideram ter amaldiçoado o vale em questão veio a ser um lugar considerado como um portão físico para o inferno, e é dito que mais tarde ele teria sido usado como um lugar reservado para a queima de todos os tipos de lixo impuro, como carcaças de animais impuros e os cadáveres dos criminosos. Embora nenhuma dessas afirmações tenha sido comprovada como sendo historicamente autêntico, o simbolismo relacionado a esse vale foi empregado para também nomear o sétimo e o menor inferno, abrangendo não uma, mas duas Qliphoth, a saber, Gamaliel e Nahemoth, sendo as Qliphoth lunares e submarinas. A Lunar cruzando a mais próxima de todas as outras Conchas Cheias de Luz do Outro Lado com o lado Sephirótico do Tehiru. Gehinnom é como tal um Reino Dividido, estando na metade inferior sob o Trono de Na-Ama-Hema (Naamah-Nahemah) e na metade superior sob o Trono de Ama Lilith, mostrando assim uma ligação clara entre o funcionamento de Nahemoth e Gamaliel, através da Linhagem Sanguínea da Serpente ligando este lado ao Outro Lado, os Portões de Gehinnom podem primeiro ser abertos e adentrados através do poder quíntuplo que pode ser obtido das Cinco Nações Abençoadas pode-se ascender ao Ponto Lunar, onde a Mãe de Sitra Achra concederá a ele o Néctar do Despertar Envenenado para os dignos que aceitarem de bom grado a Mordida da Serpente, a fim de levar esse Veneno para dentro do Rei Pavão nas Portas da Morte e lá atingir plenamente o seu efeito refinado para a abertura do olho através da morte do eu.

Da perspectiva iniciática, este Sétimo Inferno é introduzido através do Primeiro Portal, pelo qual a Obra Qliphótica atual é iniciada e os pontos de entrada e saída para as Serpentes são abertos para ajudar a invasão do Kelim da Luz do Lado irreflexivo, tornando também possível escapar desse lado amaldiçoado do Tehiru. A seguir é o Selo do Primeiro Portão do Inferno, também chamado de Portão do Selo de Gehinnom e sua Fórmula de Abertura correspondente:

Formula de abertura de Gehinnom:

Ama Lilith * Gamaliel * Gadaphel * Maarabel * Lachashel * Iatsathel * Avvahel * Layilel * Liftoach Shaari ha-Gehinnom! Naamah * Nahemah * Na-Ama-Hemah * Nahemoth *Neqamahel * Hamahel * Mirshaathel * Atadel * Thazazel * Liftoach Shaari ha-Gehinnom!

Os Selos das Portas dos Infernos, e suas Fórmulas Gerais de Abertura, têm uma infinidade de usos práticos dentro do contexto do Trabalho Espiritual e Mágico, e podem ser empregados de muitas maneiras diferentes, dependendo do contexto. Quando empregados nas formas apresentadas, eles são usados como ponto físico de foco que pode criar liminaridade entre este e o Outro Lado ao qual eles conduzem, abrindo tanto um portal quanto um caminho, ou ponte, que pode levar e sair de seu local de ativação.

Cada uma das Portas do Selo tem sete pontos visíveis de poder, em semelhança com muitos outros selos Qliphóticos esses sete pontos estão todos interligados e em essência conectados através das Onze Cabeças Regendo a totalidade da manifestação sétupla de seu Reshut ba-Rabbim (Reino de Multiplicidade).

Esses pontos podem ser entendidos como os sete buracos de fechadura de cada um dos portões trancados, mas também os pontos de conexão entre todos os Sete Reinos através dos quais todas as forças Qliphóthicas possuem enlaces e através deles podem se mover e se manifestar livremente e sem restrições, através de tais Pontos. Manifestando onde quer que seu poder precise causar efeito, abençoar ou afligir.

As aplicações práticas desses selos são legiões e não é possível divulgá-las totalmente aqui, já que o insight sobre seus modos mais ocultos de emprego e ativação também é algo reservado àqueles que podem comungar com o Sitrin Aharanin e através deles ganhar a iniciação direta em tais mistérios fundamentais. Reservados exclusivamente para a Ninhada das Serpentes apanhada neste lado maldito do Tehiru, mas ainda podemos discutir isso e o capítulo seguinte aponta vagamente para algumas das áreas e modos mais óbvios de utilização destes pontos mais poderosos de Ingresso e Intrusão Qliphóthica. A fim de aprofundar e ajudar na Obra dos Bons Irmãos da Linhagem de Nachashel.

Quando as forças das Qliphoth devem ser evocadas através de uma destas Portas dos Sete Reinos das Qliphoth, é declarado pela Tradição que a forma deve ser marcada com o sangue recém-derramado de um sacrifício adequado (sendo a das cobras venenosas geralmente a oferta mais adequada, poderosa e santa, se dada de maneira devota e correta, simpaticamente conectada ao reino ao qual se busca abrir um portal para ela). O Selo de Portão deve ser marcado dentro do coração de um Hendecagrama, correspondendo à direção desejada de poder e nível de manifestação. Os pontos do Hendecagrama devem receber as chamas de onze velas pretas, enquanto os sete pontos do Selo do Portão devem receber as chamas das sete velas vermelhas e pretas da metade superior. Isto em combinação com a correta fumigação e emprego das Fórmulas de Abertura Entoando a aceleração de todos os enlaces internos possuídos irão transformar as Sete Chaves e Abrir o Portal.

Em outros contextos, esses selos podem ser empregados em conexão com a criação de alguns dos muitos portões de espelho que podem ser usados para obter acesso a visões e fluxos das correntes energéticas e à emissão de luz do Outro Lado. Isto pode ser feito de várias maneiras, mas na maioria das vezes um espelho preto é criado, com o vidro e sua armação sendo em uma forma angular e não redonda, em sua forma ideal tendo sido cortada na forma de um hendecágono e colocada dentro de uma moldura preta adequada de madeira que deve ter uma parte traseira removível. O selo em questão está dentro de tal Obra marcada sobre um pedaço apropriado de pergaminho ou papel consagrado com o sangue derramado acima mencionado e rodeado pelos outros selos pertencentes ao Reino que o espelho deve agir como uma janela em direção a ele. Os selos das Cabeças de Azerate que governam o Reino devem ser colocados acima do Selo do Portão do Inferno, enquanto o selo da Qlipha primária, ou como na facilidade do primeiro e último Reino a Qliphoth (sendo plural), no lado esquerdo e os selos dos Emissários da Qlipha (ou Qliphoth) devem ser marcados abaixo do Selo Central do Inferno e finalmente no lado direito do pergaminho ou papel o nome mágico e verdadeiro, ou o selo que o representa, de quem procura empregar o Portal do Espelho deve ser escrito ou desenhado.

Quando se trata das aplicações talismânicas dos Selos dos Portões do Inferno, há muitos e importantes adornos de Lamen ou Talismã de Evocação, que o operador deve carregar em volta do pescoço durante os ritos destinados a causar manifestações Qlipóthicas dentro do lado Sephirótico do Tehiru.

Esses talismãs, sendo sete em número, devem ser inscritos com a ponta afiada do ferro consagrado nas tábuas de argila feitas pela mistura de argila limpa e consagrada, obtida de um local adequado durante um período favorável, com o qual elementos minerais, animais e vegetais simpatizam com o Reino para o qual cada disco é conectado é misturado e finalmente a libação de oferendas de sangue são derramadas sobre a mistura, que então é agitada enquanto é fortalecida através da vibração dos Nomes de Poder e outras Fórmulas conectadas ao Portão do Inferno ao qual estão sendo dedicados, a argila é então moldada e deixada a secar sobre o altar entre duas velas pretas inscritas com os selos e nomes de poder relevantes durante todo o processo de secagem.

A forma destes discos pode ser redonda ou angular, se a última forma for formada, a forma de hendecágono é a mais preferida, mesmo que também possam ser usadas outras formas geométricas mais diretamente relacionadas com as esferas planetárias correspondentes a cada uma delas (na mesma linha também metais planetários podem ser empregados em vez de argila, também se pode descobrir a correspondência correta, acessar os metais e formá-los corretamente de acordo com a necessidade e consagrá-los devidamente com os elementos secretos que contêm as virtudes dos enlaçamentos necessários para a forja da Corrente de Simpatia, transportando deste para o Outro Lado).

Antes que o disco esteja totalmente seco, em algum lugar durante a metade do processo de secagem, os furos necessários para a suspensão do talismã devem ser feitos, por exemplo, com a ponta plana de uma haste fina de tamanho adequado, como risco de rachadura e quebra o comprimido é de outra maneira muito maior se os furos forem feitos depois de um dia muito seco.

Este talismã do Portão do Inferno deve ser escrito a sangue, seus Governantes / Qlipha / Qliphoth e Emissários são então colocados dentro da moldura do espelho negro, voltados para a parte de trás do vidro enegrecido e com as costas do quadro recolocadas e seladas temporariamente, com a possibilidade de ser reaberto, quando e se outros elementos específicos ou selos de poderes ou alvos específicos forem acrescentados no fundo do espelho para causar mais enlaces ou poderes específicos. O Espelho é então colocado sobre o Selo de Portão correspondente no centro de um Hendecagrama da variedade adequada atuando como um portão astral em direção ao Sitra Achra de uma maneira que deixa espaço para a Ativação do Selo do Portão do Inferno, muitas vezes posicionando o espelho, sobre ou próximo aos três pontos da sua direção do fluxo de poder (isto é, os três pontos de flecha encontrada dentro de cada selo representando o movimento da Corrente de volta para os Três Véus Negros Acima das Qliphoth).

O Portão é então aberto de maneira tradicional e o Espelho Negro consagrado e totalmente enlaçado em todos os níveis ao Outro Lado. Quando a Obra está feita e todas as velas foram queimadas completamente, o espelho é envolvido em seda preta e mantido sobre o altar e desvelado somente quando for usado no contexto de vidência, recebimento e envio de visões, invocações e certas formas de evocação.

O emprego e uso mais efetivo de tal Portal do Espelho Negro é frequentemente realizado com o espelho colocado corretamente sobre um Selo de Portão correspondente e aberto, dentro deste contexto sem o emprego de um Hendecagrama circundante, posicionado de tal forma que as sete velas estejam atrás e não antes do vidro do espelho, tornando-se necessário em todos os casos, exceto quando o selo do portão Gehinnom é empregado, para ficar no lado superior do selo com as costas do espelho em direção aos sete Pontos de Poder e as chamas queimando sobre eles, colocando assim também o operador no caminho dos pontos de direção do selo durante tais trabalhos.

Quando o objeto estiver seco e pronto, ele será primeiro lixado para torná-lo o mais suave possível o Selo do Portão será inscrito na frente e os selos de Qlipha ou Qliphoth serão inscritos no verso Quando a tinta preta secar. Os selos inscritos devem ser pintados em vermelho. O talismã recebe seu empoderamento final de maneira semelhante à forma como o Portão do Espelho Negro foi colocado sobre o Selo do Portão do Inferno correspondente durante sua ativação cerimonial e as forças Qliphóticas evocadas são ajustadas para abençoar o talismã para que ele possa dar força e proteção, poder e foco para todos os trabalhos futuros relacionados e conectados a ele. Após a sua consagração, o talismã deve ser envolvido em seda preta marcada com o Selo do Portão do Inferno correspondente e empregado como um escudo e um Ponto Talismânico de Poder e Autoridade usado durante todas as operações relacionadas, também pode ser pendurado ao redor do pescoço pela adição de um adequado anel de metal para os furos através dos quais uma corrente de encaixe ou cordão de couro pode ser enroscada.

Há muitos outros usos práticos destes selos com níveis variados e diferentes de elevação e intensidade, como por exemplo, o afeto ou aflição de uma área inteira pela astúcia da aplicação, cultivação e ativação desses selos, colocando selando ligações com o alvo e sua ativando o objeto, para canalizar as correntes do Reino para o ser da pessoa, a fim de causar fortalecimento e iluminação ou perturbação da vida através da maldosa maldição.

Além das abordagens mencionadas e muitas outras aplicações semelhantes das Portas de Selo através de sua formação física e ativação, elas também servem a uma multiplicidade de propósitos nos planos mais sutis, onde são marcados mentalmente e astralmente e ativados através de métodos mais internos de direção de força, pelo poder da Vontade e do Espírito e o emprego de vibrações estereotipadas dirigidas ao girar as sete chaves e abrir o Portão, como por exemplo, quando se trabalha diretamente nos níveis Yetzirático /astral como descrito no capítulo seguinte o ritual mais simples para a abertura astral dos sete portões do inferno.

Ao estabelecer e capacitar cada Portal do Selo corretamente no astral, eles podem, por exemplo, ser usados como os portais concretos através dos quais o Corpo Onírico pode entrar astralmente em cada reino e alcançar sabedoria e poder diretamente da Fonte, mas a iniciação exata em tais mistérios. , que são veladas em mais sudários do que inicialmente parecem ser. Deve ser deixado aos Superintendentes Serpentinos deste nosso Caminho, Corrente e Tradição.

No aspecto mais esotérico da Obra, cada um dos Sete Pontos de Poder ou Buracos de Fechadura dentro de cada Selo dos Portais dos Infernos também é atribuído ao Guardião Daemônico e ao Portador da Chave, que uma vez contatados e contratados podem ser chamados para ajudar todas as operações. Visando a abertura total de cada um dos portões, de maneiras e para fins ainda mais poderosos do que os já mencionados.

Deixe a astúcia forjar as chaves iniciais para os portais através daquilo que já foi divulgado e sugerido, de modo que, com o tempo, aspectos ainda mais profundos e ocultos possam se abrir para deixar entrar a Luz Gloriosa do Outro Lado e inaugurar a aurora negra da divindade irrefletida.

Fonte: O Livro do Sitra Achra: Um Grimório dos Dragões do Outro Lado, por N.A-A.218.

Traduzido por Frater Zero {1+1=11} § {1-1=0}.

Texto enviado por Ícaro Aron Soares.

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