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Sitra Achra

O estupidez no satanismo

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Rev Obito

O primeiro de todos, o Pecado Capital do Satanismo, é a estupidez. “É uma pena que não seja dolorosa” – escreveu LaVey – “Satanistas precisam aprender a enxergar além da superficialidade, não podem se dar ao luxo de ser estúpidos”.

Como, então, o Satanismo pode ter dado tão errado?

LaVey sabia. “A mensagem da Bíblia Satânica é mais importante hoje do que quando foi escrita, porque há mais pessoas preparadas e dispostas a ouvir o que ela diz […] mas sempre haverá os que a interpretarão mal, mesmo sendo apresentada da forma mais clara possível”.

O crescimento do Satanismo nas últimas décadas trouxe consigo um fenômeno singular: Satanistas buscando ser cada vez mais “diferentes” da massa e mostrar o quão “fortes” são – focando na variedade e não na qualidade.

A vontade de ser obscuro só se iguala ao vitimismo – massacrados por uma sociedade cristã.

Na era do big data e zero conteúdo, os satanistas buscam o direito de ofender e se revoltar, deixando a busca da sabedoria, do conhecimento e do poder para segundo, ou quinto plano.

Mas, como alguém que pode xingar o ensino e a sociedade castradora, vai entender que a disciplina e dedicação são as coisas mais importantes no Satanismo?

Mais fácil se tatuar, adotar pseudônimos satânicos – melhor se tiver o título Soror ou Frater, mesmo que nunca tenha sido iniciado em uma ordem – do que enfrentar o Verdadeiro Inimigo: você mesmo.

Buscam templos erguidos com concreto e cadeiras confortáveis. Líderes com mantos chamativos. Transformam a magia Satânica em simpatias. Querem vingança contra opressores, sexo com quem os esnoba, dinheiro e fama para largarem os empregos que os castram. E realizam rituais em banheiros da casa dos pais, durante a madrugada, para não serem abusados!

Triste ver pessoas que pensam que é assim que Deuses vivem.

Satanismo é responsabilidade para responsáveis.

Um Satanista Real nunca mostra o quão forte e poderoso é para o mundo. Ele sabe que é tão fraco quanto aqueles que chama de “inimigos” e tão pequeno quanto suas queixas. Ele sabe que só conseguirá mudar o mundo quando mudar a si mesmo.

E a primeira mudança deve ser o sacrifício da própria estupidez.

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