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Sitra Achra

Litania à Caosofia

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Eu clamo a ti, ó minha mãe sem nome, levante–me além das barreiras com tua silenciosa voz e com tuas invisíveis asas ascenda o meu espírito encarcerado!

Abraça-me com tua absorvente e devorada chama amorfa e faça-me eternamente um com ti!

O meu desejo é meramente uma forma, o meu ódio é uma ilusão e o meu amor é só um sonho.

Tu, e só tu, é a essência que afirma a minha Divina Chama Interna!

Eu clamo-lhe no silêncio que rompe os grilhões dos meus pensamentos, e com os olhos fechados contemplo tua invisível beleza!

Todas as palavras diminuem teu poder, todas as emoções levam-me para longe do teu caminho, e todos os pensamentos negam a tua verdade!

Portanto eu lanço-me sem medo na escuridão do desconhecido, e deixo a tua chama amorfa que queima em mim, incendiar-me e elevar-me para o além que é o teu eterno reino!

Tu és o tudo que é nada, Tu és o tudo que eu quero ser!

Teu silêncio soa como um trovão e traz para a vida a Chama Negra do meu espírito.

Tua ausência abriu meus olhos para a angústia sem sentido que é toda a vida.

Tu és um, Tu és tudo, tu não és nada, e somente em ti posso eu encontrar a eterna paz!

Tu és o tudo que é nada, Tu és o tudo que eu quero ser!

Tu és o Caos que está além de tudo!

Tu és o Caos que tudo deve ser!

Tu és a Caosofia, o conhecimento e sabedoria que tornará o meu espírito livre!

Tu és unicamente o que foi, e o que sempre há de ser!

Fonte: Liber Azerate: O Livro do Caos Colérico, traduzido por Inmost Nigredo.

Texto revisado por Ícaro Aron Soares.

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