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Realismo Fantástico

Lista de Tesouros perdidos do Livro de São Cipriano

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Todas as pessoas que assistirem ao desencanto de tesouros, fiquem dentro de um triângulo, tal com o representado no desenho que vai impresso logo abaixo, triângulo que deve ser riscado no chão. A pessoa estando cercada pelos limites do triângulo, fique certa: nada de mal lhe acontecerá. Logo em seguida deve pronunciar a seguinte antífona: “Ne reminescaris, Domine, delicat nostra, vel parentum nostrorum, neque vindictam sumas de peccatis nos-tris proper nonem tuum, Pater Noster, etc. V. Et ne nos inducas in tentacionem. R. Sed. libera nos a mato. Amém.” AGLA.

E continuando com esta outra:

“Ecce crucem Domine vies sui seu Radix do veil nomine Jesu omne genus tutantur coeronus Jesu Christus in gloria est Dei patriviest Deus ille crucom

Domine te tribu Judá Radix David fugite partes adversa veribilium in nomine Jesu omne genus tutantur coelestum terrestrum infernorum omnia Lingua Confititur guia Dominus Jesus Christus, in gloria es Pater, amen; o Senhor seja comigo e com todos nós. Amém.

Jesus, Maria, José, em nome de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Amém.

Em virtude de Deus Pai Santo, três pessoas distintas e um só Deus verdadeiro, por virtude da Virgem Maria e de todos os Santos Apóstolos Evangelistas, patriarcas, profetas, mártires e confessores, por virtude de Santo Ubaldo Francisco, eu, criatura de Nosso Senhor Jesus Cristo remido com o seu santíssimo sangue e feito à vossa semelhança, em vosso santíssimo nome desencanto este tesouro que está diante de mim enterrado; eu mando, debaixo do santo poder de obediência, que se abra já esta terra onde está depositado um tesouro, que os mouros aqui enterraram; eu, pela vista destas luzes, mando que já me sejam entregues debaixo do poder de Nosso Senhor Jesus Cristo, Jesus! Jesus! Jesus! Jesus! sede comigo, vinde em meu socorro! Jesus! Jesus! ouvi minha oração, e cheguem a vossos ouvidos os rogos deste grande pecador. Jesus, valei-me! Jesus, acudi-me! Jesus, vinde de novo em meu socorro! Jesus! Jesus! Jesus! mil vezes Jesus! sede comigo! Jesus, sem vós nada posso fazer! Jesus, eu com o vosso santíssimo poder mando que já seja aberto este tesouro.

Mando em nome de todos os Santos, do Deus de Abraão, do Deus de Jacó, e do Deus de Isaque, e em virtude de todos sejam desatadas e desligadas todas as coisas deste mundo, para que eu encontre o que procuro. “Amém”.

Quem ler esta oração (ou fizer ler toda) lhe aparecerá Deus, pelas portas da Misericórdia, acompanhado pelo anjo Rafael e todos os mais santos e Arcanjos, Principiados e Virtudes dos Céus, e as ordens de Deus os bem- aventurados S. João Batista, S. Tomé, S. Felipe, S. Marcos, S. Mateus, S. Simão, S. Judas, S. Martinho e todos os Santos que no Céu estão; todas as ordens dos Mártires S. Sebastião, S. Damião, S. Cosme, S. Fabião, S. Cipriano, sejam comigo; São Dionísio com seus companheiros, por todas as Ordens das Virgens mártires, confessores de Deus e pela coroação do rei Davi e pelos quatro Evangelistas João, Marcos, Mateus e Lucas, e pelasquatro colunas do céu, que lhe não impedem nada, e pelas 72 I ínguas que são repartidas pelo mundo, e por esta absolvição, e pela que deu Nosso Senhor, quando chamou Adão, dizendo: “Onde estás?” e por esta virtude e

pela qual se levantou Adão quando lhe disse: “Levanta-te e toma o hábito, vai-te daqui, e não tornes mais a pecar”, e daquela enfermidade, em 28 anos doente e paralítico salvo por Nosso Senhor que todos os santos louvaram, porque todos recebiam caridosamente do seu fruto pela mão de Jeremias Profeta e pela graça de Deus, e mais por todos os santos de Deus. Absolve-o então Deus de todas as coisas más, e seja louvado Emanuel, por Deus conosco e pelo santíssimo nome de Jesus e de todas as coisas, que estão aqui nomeadas, e são já desatadas e desligadas deste, para se ver e aparte-se da má ventura e de todos os mais males feitos pelos mouros ou pelo demônio. Retira-te, Satanás, daqui para fora, que te mando, com todo o poder que tenho, de quem é mais do que tu.

Vai já para as profundas do inferno! Abra-se a terra já! Jesus! Jesus! defendei-me destes fantasmas que me estão a rodear, para que não possa conseguir o que desejo, Jesus! Jesus! vinde em meu socorro. Retira-te, Satanás, que estás vencido.

Quebrei as tuas astúcias, com o santo poder de Nosso Senhor Jesus Cristo. Retirai-vos, fantasmas, inimigos da natureza humana! Eu vos esconjuro em nome do milagroso São Cipriano e pelo Santo Lenho da Cruz em que Nosso Senhor Jesus Cristo foi crucificado. “Por esta mesma Cruz eu te mando: Retira-te, Satanás, fantasma inimigo de Deus e dos homens”.

Aviso: No fim desta oração aparecem imensos fantasmas, para experimentar se deixais ficar a riqueza e fugir, mas não tenhais o mínimo susto, porque quando o demônio vir que assim fazeis, logo foge e vos deixa tudo.

SÍTIOS DOS TESOUROS

  1. No Castelo de Castro, desterrando o mesmo Castro na direção do Nascente, encontrar-se-á um fojo debaixo da mesma parede, onde existem duas telhas de
  2. Na Fonte da Soalheira, por baixo da fonte nove passos, está uma fraga enterrada, onde há um azado de moedas de ouro.
  3. Na Fonte da Moura, 25 passos da fonte, há um azado de
  4. Na Fonte Frasqua, por cima do Nascente, há um cofre de joias.
  5. Nas três fontes dos Navalhos, no Castro Feimano, em cada uma delas seu
  1. Na fonte que está no Castro, que chamam Navalho, está debaixo da estrada um grande
  2. No castelo que está defronte do Norte, entre a figueira, ao pé de Edreira, dois estados de homem, está a caveira dum homem, e aí acharão um caixão de canto e dentro nove barras de
  3. Na Fonte de Mirandela, ao longo da parede do Serrado, junto ao Pilar, acharão um azado de cobre cheio de moedas de
  4. No Castelo de Sírio, ao pé da fonte, estão defronte, ao meio-dia, no meio da torre dois tornos metidos na parede; aí acharão as armas de D. Teludo Seminadas e quatro dobras de
  5. No Castro do Mau Vizinho, ao nascer do sol debaixo da parede, digo peneda, 61 passos ao castelo onde está uma mão pintada, a três estados de um homem, acharão em um caixão metido em uma tina muitas moedas de
  6. No mesmo castelo, no portal, por onde entra o sol, na couceira da porta, acharão um azado de
  7. Na Fonte Ferradoza, defronte ao Nascente, por cima da fonte, ao longo do castanheiro, acharão um pouco de barro e duas barras, metidas em um
  8. Na Fonte do Vale, limite do Castro do Mau Vizinho, que nasce defronte, ao meio-dia, aproximadamente 12 passos está um vestido com enfeites de
  9. Na Fonte do Carvalheiro, limite do Castro, defronte do nascer do sol, ao pé de um ervedeiro, tem um penedo que desce ao Castro e por baixo, no meio do penedo, dois estados, acharão 4 cepilhos de ouro; e o que está vivo não o
  10. Na Fonte do Cavaleiro, defronte ao norte, por cima, junto a S. X. X.
  11. dentro do prato, está uma pedra com um letreiro; acharão aí um caixão com moedas de ouro.
  12. Na mesma Fonte do Castro de Comum, que há ao longo da dita, acharão ídolos dos
  13. Na Fonte d’El-Rei acharão uma baixela de prata
  14. No Penedo do Gato, descendo o Rio Fragoso, defronte ao norte, acharão em cima da peneda, meio estado de um homem, um caixão esmagaçal, cheio de
  15. Na Fonte do Castro de Ameias, defronte ao meio-dia, por onde sai água pela boca de um leão, acharão um grande
  1. Na fonte da mesma Terronha, defronte ao Nascente, 40 passos do Ciprião, por cima da fonte está um grande azado de ouro.
  2. Na Fonte do Vale Grande, ao longo do Horto de Famiro, por cima da fonte 15 passos, está um ervedeiro, e ao pé dele uma pia cheia de areia; debaixo a estampa de um homem de pedra moenda, e no fundo uma tinalha cheia de
  3. No Castro do Solhão, por baixo do Castro, defronte ao meio-dia, por cima da fonte 10 passos, onde está um forno de telhas, repousa um baixão cheio de prata.
  4. No Adoratório do Castro, no chão, debaixo do altar, acharão três palmos de pedra diante, debaixo acharão um caixão cheio de pedra, por baixo outro de moedas de ouro.
  5. No Castro Piloto, defronte ao meio-dia, ao Nascente, em uma fonte de pequeno nascimento onde há por cima seixos brancos, encontrarão debaixo um haver muito
  6. Na Fonte das Navalhas, à mão de cima, acharão três marcos, ao meio deles fica uma lousa: tirem-na, e debaixo acharão um grande
  7. Na Fonte do Bazadouro acharão uma pedra mármore, acima da fonte uma passada, e no meio da pedra duas caras feitas ao pico; cavem à mão esquerda, altura de uma lança, acharão uma lousa muito grande e debaixo dela um seixo enorme, onde está um grande
  8. Na Fonte dos Lagoalhos acharão um lameiro; em meio dele e por cima da fonte duas passadas acharão cantos, em um deles está um letreiro, debaixo dele um grande haver.
  9. Na Fonte das Lamas acharão uns penedos e por baixo deles uns seixos brancos, e um pouco abaixo acharão um grande
  10. Na Fonte Encalada, por cima da fonte dois passos e meio, entre muitas silvas acharão muitos ladrilhos argamassados, debaixo deles acharão 33 pedras fincadas, e atrás destas uma pedra redonda, e debaixo os haveres de um rei
  11. Na Fonte do Salgueiro, por cima do ribeiro, três passos, à mão de cima, estão salgueiros em frente dele, e tem debaixo um manto que vale dois milhões.
  12. No Castro do Mau Vizinho, águas vertentes para um ervedeiro, tem ao pé um penedo de mármore, acharão nele uma lousa furada e debaixo um haver muito grande.
  13. No Castro Quintal, onde se juntam os ribeiros, acharão 4 marcos juntos, estando um fora da terra; em meio deles acharão uma pedra de canto, e

debaixo ladrilhos com bastante ouro.

  1. Na Pedra dos Namorados, ao pé onde está uma figueira,

da mesma pedra, e uma estátua na terra, cavem uma braça e acharão urna de madeira cheia de moedas.

  1. Na Fonte do Mouro, defronte, ao meio-dia, sai água por um cano, e no extremo do dito acharão 150 saquinhos de
  2. Na Fonte da Serra do Gato, no cabo do nascedouro d’água, se achará um penedo alto de cinco quinas, e junto ao penedo há um cofre de moedas d’ouro.
  3. Na mesma fonte, quase ao meio, está uma torre pequena com tornos metidos, e debaixo da parede, ou no chão, acharão quatro barras de

ouro.

  1. A quatro passos da mesma Serra do Gato, acharão um cavado; onde está o cavado não há nada mas onde está um desabrido de 17 passos do

cavado acharão uma mó de moinho, e debaixo uma talha de pedra cheia de moedas de ouro.

  1. No Penedo do Cavado, por cima da fonte ao longo dum pedestal, acharão portas de
  2. Na Fonte Seca, para o meio-dia, por cima da fonte, acharão um penedo desfeito e por baixo uma carga de
  3. Na Fonte do Cavado, junto ao cavado, está um sino de
  4. Na Ribeira dos Namorados, debaixo do altar ou rezatório, acharão 15 saquinhos de
  5. Na Fonte da Ferradura, junto da fonte, ao pé do penedo, acharão grande
  6. No Passo do Cavalo, ao longo duma figueira preta, se acha um
  7. No Castelo de Ervideiro, em Val de Martim, lançado contra uma carvalheira, ao pé do oratório acharão um cavalo de
  8. Na Fonte de Meijoadas, mais ao través da fonte três passos, ao longo da carvalheira, se acha um cofre de
  9. No Castelo de Ervideiro, as joias dum
  10. Na Fonte de Vila Velha, na mesma cantaria, fica um azado de moedas de
  11. Nas mesmas pedras d’outra fonte, fica outro azado de moedas de
  12. No caminho debaixo de Canacho, nove passos, está um grande
  13. Na fonte da estrada, ao Nascente, fica um caixão com muita soma de

ouro.

  1. No Barreiros, fica embaixo do Ondouro um haver muito grande; para o achar é necessário desviar a água.
  2. No Castelo das Passadas, e ao redor do castelo três passos, fica um azado d’ouro.
  3. Na Fonte dos Navalhos, próximo do Lamacego, em uma lameira, mete-se um ribeiro junto ao moinho, a três marcos está um carneiro; em uma lameira, ao meio-dia, pode ser encontrado debaixo, um grande haver.
  4. No Penedo Pinheiro, na parte mais alta, num enorme caixão encontram-se moedas
  5. Na Fonte do Rego, a nove passos, fica um grande
  6. No Penedo Salgoso, na parte derrubada da muralha, encontram-se os haveres de Gurina, que foi proprietária do castelo em ruína.
  7. Nas margens do Caramelo, ao pé da fonte, a treze passos da parede, está a ponta de uma relha feita de uma fraga, onde há muita soma de
  8. Na Fonte da Leda, nove passos do caminho ao Nascente, existe um caixão onde estão as chaves de Caprina.
  9. Na Fonte dos Salgueiros há um grande haver, e outro no corredouro da mesma
  10. Na Fonte dos Seixos, a onze passos de Ciprião, ao Norte uma cobra de pedra, debaixo da mesma corrente dágua, olha para um
  11. Na Silveira, onde se junta água de um ribeiro, está um grande
  12. Na Fonte do Valongo, por cima da fonte do Nascedouro, existe um fojo na terra, aí está um grande
  13. Na Fonte do Ervideiro, por cima da fonte e a doze passos do Ciprião, estão doze sacos de
  14. No Castro, trancado no fundo do Castro, está muita soma de ouro
  15. Nas Fragas Velhas, onde havia antigamente água, vê-se a cadeira de um rei toda de ouro e brilhantes
  16. No Penedo das Pombas, existe um fojo onde há grande soma de
  17. Na Fonte da Rima, dezoito passos ao Norte, há um caixão de ladrilhos cheio de joias e seda
  18. No Penedo de Edra, por uma fresta onde sai água, estão cinco barras de ouro e cinco de
  19. Entre dois rios próximo do Castelo da cidade, vizinho do Castro das

Lamas, a dez passos está uma fraga, debaixo desta um haver muito grande.

  1. Na mesma cidade, no Portal do Sol, por debaixo da soleira estão muitas barras de
  2. Ao longo da mesma cidade, para o lado do Poente, ao pé da fonte, veem- se uns riscos gravados na pedra, debaixo um jogo de bolas de ouro.
  3. No mesmo Castro, junto ao rio vê-se uma fraga que tem umas ferraduras, por baixo encontra-se um
  4. Na Fonte do Castro, três passos à mão de cima está um pico de ouro.
  5. No Castelo vizinho, defronte ao rio, vê-se uma pedra, nela gravados uns riscos, debaixo um caixão de latão cheio de
  6. No Portal do Meio-dia está muita soma de
  7. Na fonte do mesmo castelo, para a parte do Nascente, existe uma pedra metida no chão, debaixo, uma lousa, e por baixo um grande haver.
  8. Na Fonte dos Lagoalhos, bem no meio há uma pedra de canto; debaixo muitas barras de
  9. Indo para o Vale, vê-se uma pedra com um letreiro, debaixo um grande
  10. Ao pé da Fonte do Sereijal, se achará uma caixa contendo
  11. Na Fonte do Castelo vê-se um fio de
  12. Na Fonte do Salgueiro há uma carga de
  13. Ao pé do Penedo dos Namorados, debaixo de uma rocha encontra-se um grande haver de D.
  14. No Penedo do Castelo do Exelino, no corredor, ao pé duma figueira, acharão um Necerga; na ponta é visível um dobrão de
  15. No Brosco do Castelo, ao Poente, acharão uma
  16. Na Fonte d’El-Rei, por baixo do Castelo, ao Nascente, há um grande
  17. No Terreiro do Castelo acharão muitos chapins de ouro cheios de
  18. Na Fonte da Mó, ao meio-dia, por baixo da parede Maria, a 17 passos, se achará um cofre argênteo cheio de moedas de ouro velho.
  19. No Castelo, adiante da Carrazeda, há cinco penedas bernosas; cada uma delas da altura de um homem, por cima da fonte, altura de uma vara, acharão um azado de moedas de
  20. Na frente adiante de Carrazeda, por cima da fonte dezessete passos, acharão uma caixa cheia de moedas de
  1. No Castelo das Seilhadas, doze passos adiante da ponte, há muito
  2. Nos estavais da mesma fonte velha, quinze passos ao corrente, fica um azado de
  3. No Tresgajo, na borda de um ribeiro vê-se uma mula de pedra, debaixo dela um grande
  4. Na Encruzilhada, a doze passos do caminho, podem ser encontradas sete bilhas de pérolas de ouro e diamantes encantados.
  5. No Penedo do Corvo, ao Nascente, quinze passos do Ciprião, há um caixão de argamassa, onde estão dez águias de
  6. No Penedo Certaneiro para a Porta do Sol, ao pé do penedo, há uma cadeira de
  7. Na fonte antiga, passando o portão direito, ao Norte, um haver muito
  8. No Seixo dos Anciãos, junto à fonte, debaixo dele há um azado de cobre cheio de
  9. No mesmo Castelo dos Anciãos, na esquina que olha para o Nascente, existe um caixão de argamassa, colocado na torre, lá estão sete dobrões de
  10. Seguindo-se a outra fonte do mesmo Castelo, no corre-douro da água, há uma talha coberta com pedra mó de um antigo moinho; a talha está cheia de moedas de
  11. No sombreiro de Roldão uma cabra pintada está olhando para um
  12. No Manadouros, numa fresta de uma fraga, por onde sai água, há uma telha, por baixo um haver
  13. Na Olha Velha, junto ao poço da mesma, no lado do Poente, ao pé de um alcorno, enterrado um caixão cheio de
  14. Na Palha Parda, numa barca antiga, estão umas cadeiras pintadas, sob estas uma toalha cheia de barras de
  15. Na Fonte do Pingão encontra-se um haver
  16. No Sítio dos Cabrões, na Peneda do Lagarto à distância de dois passos do lado Norte, há um desenho reproduzindo a cara do Nascente, daí a dez passos da mesma cara, acima, acharão, debaixo da torre, uma arca feita de argamassa; são necessárias três bestas para transportar a grande quantidade de
  17. Na Fonte do Costa, a dezesseis passos, em cima de uma peneda, de cara para o Poente, está uma talha de moedas de
  1. Na Fonte de Ouro, a nove passos da Porta do Norte, encontra-se uma penela com
  2. Na Fonte do Teixeira, no lado do Nascente, há uma arca enterrada contendo muito ouro e
  3. Na Fonte das Navalhas, dez passos da fonte, cara ao Sul, embaixo à altura dum homem, existe uma valia de mais de mil
  4. Na Fonte da Sibra, ao lado esquerdo, por baixo da mesma fonte, altura de um homem, uma panela cheia de joias
  5. No Castro de cima, em uma das cinco portadas, está enterrada uma panela de ouro a dois homens de
  6. No sítio da mesma porta, cara ao meio dia, próximo do Canaleiro distância dum tiro, a 15 passos estado e meio dum homem, está uma pia de peças de
  7. No Castelo do Mau Vizinho está uma pedra de três quinas, defronte da mesma pedra, a oito passos, está uma tina de prata contendo muito ouro.
  8. Na Pedra do Corvo há um caixão argamassado com moedas de ouro.
  9. No Sítio da Peneda Redonda, cara ao meio dia, vinte e sete passos estado dum homem, há muita soma de ouro e prata lavrada.
  10. No Sítio de Castro Sucher acharão um caixão de seis palmos de altura contendo grande soma em
  11. Na Fonte do Monte Frio, estado vinte palmos, cara ao Poente, acharão a dezesseis passos uma tina de ouro e debaixo grande serventia de
  12. Na Fonte do Carvalho, estado dum homem, cara ao Norte, acharão mais de doze mil cruzados de ouro e grata, distância de seis
  13. Na Peneda do Rio Fragoso vê-se uma cabra, em volta, cara ao meio- dia, e da outra parte, cara ao Nascente, a dezoito passos está a arte de um ferrador todo de
  14. Desenterrando o Castro dentro do mesmo castelo, existe um tesouro de mais de cem mil cruzados, em peças de
  15. Na Peneda do Olho Redondo, ao virar o sol, a quinze passos, há uma arca enterrada com muita riqueza.
  16. No Castelo do Mau Vizinho, defronte do meio-dia, debaixo da portada, acharão um grande
  17. À porta do Sabugueiro, da casa do Calador, há um grande haver na mesma porta; são quarenta barras de
  18. Defronte do Penedo Furado, a sete braças, estão enterradas quarenta

barras de ouro e quarenta de prata.

  1. Na Cabeça da Velha há um desenho representando a cabeça de um cavalo; ao pé encontram-se uma cabrita de ouro e vinte barras de
  2. Ao pé do Seixo Branco estão sete barras de
  3. No Castro Bolha, sete passos ao longo da fonte, encontra-se o haver de um rei —sete milhões de ouro, em
  4. Perto da Calçada, ao pé de uma fraga, da banda do Castelo, há um grande haver, mil escudos de ouro e prata; espetada na mesma fraga, a cara pintada de um
  5. No poço que fica por cima do Goadramil, tem dentro duas caras de peças de ouro e prata, e mil quantias de ferro do lado onde tem um buraco por onde escorre água.
  6. Nas rachas que ficam próximo a um salgueiro, ao pé do qual nasce uma fonte, estão quarenta barras de ouro e vinte de prata guardadas numcaixão.
  7. No Penedo da Mira, junto ao pé e na parte do Nascente, existe um tesouro, assinalado por um marco; são duzentas barras de ouro e quinhentas de
  8. Na Penha, em Varge, um grande haver que não tem conta fica escondido sob grande cabeça de um cavalo, pintada; debaixo, enterrado está o
  9. Nas fontes do Navalho, em cada uma delas há seu haver, e por cima da principal, a oito passos uma tinalha cheia de
  10. Noutra fonte do Navalho, onde há uma ferradura desenhada em uma pedra, entre a fonte e a ferradura aloja-se um grande haver; e o que acharem vivo não
  11. Na outra parte do Navalho, ao norte, entre a estrada e a fonte, tanto para uma como para outra parte, fica um azado de ouro.
  12. Na salgueira oculta-se um grande haver, que são quinhentas barras de
  13. Na Fonte do Velho, um pico de
  14. No limite do Castro Socham há uma fornalha de fazer telha, na quinta, dele para o sul, há uma cadeira de pedra, debaixo dela uma tina de pérolas e diamantes e quinze barras de
  15. Na Fonte de Sagraça, na parte de cima estão quarenta marcos fincados, e no meio destes está uma tina de ouro da altura de um
  16. Na Fonte da Moura, a três passos, está uma tina de ouro mais alta que um
  1. No Vale de Valbum, há um penedo furado na parte do poente onde estão depositados cento e quarenta saquinhos de
  2. O Castelo de Vorim, na Fonte d’El-Rei, para a parte do Nascente, tem um seixo branco com uma medalha pintada, ao direito dele; a um passo existe uma cova redonda cheia de moedas de ouro, da altura de dois
  3. No mesmo limite, por baixo do Castelo, está uma mesa redonda de pedra, pintada, na outra parte uma ferradura, e por baixo, a 25 palmos escondidos muita prata e ouro de uma viúva.
  4. No limite do Vale Curto tem uma laje grande, debaixo desta estão quatro arrobas de ouro.
  5. No Castelo do Mau Vizinho, nas portas do poente, por baixo delas está um penedo redondo, onde acharão duas tinas metidas na fraga, uma de ouro outra de
  6. No mesmo limite, no Penedo do Vale, por onde sai água, aí acharão duas ferraduras pintadas, por cima de onde sai a água, a seis passos para o norte, acharão uma tina de diamante e uma barra de ouro de altura de dois

TESOUROS DA GALIZA

Pergaminho de valor histórico apreciável foi descoberto nos porões, exatamente numa junta que une duas grandes pedras nos alicerces do castelo mourisco de D. Guttierre de Altamira. O achado ocorreu no ano da graça de 1065, época em que D. Fernando, o Grande, rei de Leão, passou os domínios da Galiza a seu filho Garcia.

O Pergaminho encontra-se atualmente na Biblioteca Acadêmica Peninsular Catalana, na cidade de Barcelona, Espanha, estante n9 76-A.

Os tesouros e encantamentos do antigo reino da Galiza foram depositados pelos mouros e romanos em esconderijos subterrâneos. A maior parte deles, segundo o pergaminho.

Tal providência de mouros e romanos sugere que, sendo expulsos daqueles territórios depois de longos combates, levavam a esperança de voltar a estabelecer-se ali, mais tarde. Por isso deixaram parte dos tesouros escondidos, temendo que lhes fossem saqueados pelas legiões invasoras.

O pergaminho tem partes corroídas pela ação do tempo e em alguns trechos a escrita está i legível, o que muito dificulta sua tradução.

Ao longo dos séculos foram surgindo orações, esconjurações e ladainhas com fundamentos mágicos, sempre objetivando o desencanto (achamento) dos tesouros galizinos.

Extrato do pergaminho que relaciona os tesouros encantados

  1. Na encruzilhada de Lobos, a trinta e dois passos ao Nascente, debaixo dum regueiro de pouca fluência, ficou um covo de pedra com uma abada de
  2. A trinta e dois homens de Louro Riba, dentro de rocha, a vinte e duas mãos de fundo, depositamos 500 cunhos do ano de
  3. No Loredo ficam muitas barras de prata, dos cadinho: de Vimarenes.
  4. Na Revolta de três cotovelos, da estrada de Sabajares, a três homens, estão as joias da família de Numa Saspio, e o corpo dum suevo sem a cabeça.
  5. Quedou um haver de 700 faquires de ouro, na levada do rio ao Poente do
  6. Na tapada do conde Mora, cerca de Pedra, ao Sul, dentro dum penedo borcada, ficam dois tesouros de grandes riquezas; profundeza doishomens.
  7. Na Portela, no colo do outeirinho, está um azado de prata e
  8. No Refogo da Teba, residência de frei Themudo, largamos um haver de prata em
  9. Em Bardian, testa da casa de Sisnando de Logronho, está um boi de ouro, sem armas, a dois homens de profundeza.
  10. No limiar da cruz, em Padrera, entre dois troncos de pinheiro, ficam doze palmas de mão, de ouro em lâminas.
  11. Pela banda da sombra de Oroso dorme escondido o dinheiro do grande Homem de
  12. Em Longoares, debaixo da ponte entre as passadeiras de pedra, um tinteiro de prata maciça.
  13. No nascedouro alto de Riba da Via, batendo na cobertura ouvireis som de metal de boa voz, e quebrando a pedra o
  14. Na rocha negra do Otero depositamos em 704 três cestos de prata, sacados a um
  15. A 46 passos de Bento, ao pé do Portello de Inso, um cavalo de prata, roto no lado direito, cheio de moedas velhas.
  1. No outeiro de Fraga, depois de três passagens da sombra, acharão um jogo de bois, feito de ouro e rendado com
  2. No socavo da Fonte Fria, mesmo no meio, um pote cheio de ouro sem
  3. Em Bouças, atrás da Igreja, no pino do sol, deixamos um haver mestiço de peças de
  4. Em Molone, dentro do veio na nascente do norte, a dois homens, encontrareis um cortiço de sobreiro com haveres
  5. Na trepa do Leirado, cerca das águas, achareis uma grade de gradar terra, feita de
  6. No caminho subterrâneo do Castelo de Mandarim, a 20 passos para o nascente, dois homens de fundo, um balde de cobre cheio de medalhas do tempo dos
  7. No Galinho, frente da Lusa, há dois cogulos de ouro sem fogo, debaixo da cruz que fica na
  8. No Solar dos Nobres, em Angade, ao pé do torneio, fica um adorno de
  9. No caminho do monte, ao sair de Barbatunho, para o Leste, a treze passadas do canto do Paredão, deixamos pouco enterrados os anéis de D.
  10. Depois de Milananha, 28 homens para o lado do sol, deixamos um alçar de grande preço, ao pé da pedra baixa, a 13 mãos de
  11. No Monte Santi Petri, a sessenta passos da ponta ao Ocidente, debaixo de uma pedra, está um tesouro de mais de milhões de ducados em jóias e
  12. Na Fontinha de Alariz estão 25 azados da Lusitânia, numa cama de barro, amassados com óleo de azeite de
  13. Debaixo da pia da igreja de Segalvo enterramos, a 3 homens de fundo, as custódias feitas de ouro e com
  14. No souto de Moniz Paio, à rateira de cima, no escuro do por do sol, guardamos uma cheda do carro de Sertorius, feita de ouro da Betic por Alvares Torga.
  15. No castelo de Bertraces, ao pé de Rendo Perdilho, estão duas lançadas de ouro com perdiz sem
  16. Em pouca altura do nascedouro do rio de Monte do Ramo, ao bater do sol, à hora sexta de maio, fica um esconderijo com 17 pinhas de prata, que foram tiradas ao rico Verino Guterre de Pinar.
  1. No esfojo de Prado, entre as quatro penedas redondas, deixamos 900 besteiros de Sant’Yago, feitos de
  2. Na Cordilheira de San Mamede, na pontinha do Norte, ao descer, está uma herança dos fidalgos do
  3. No castelo de Sobogido, nas defesas de sombra, fica um cântaro de chumbo, recheado de ouro em pó.
  4. Na comba alta de Manufe, debaixo do descanso da fonte, largamos o haver do rei mouro Muley
  5. Em Fercadella, vizinha da Lusitânia, 22 homens para o sul da fonte, estão 107 dobradas de ouro de
  6. Junto de Quintão, na fraga, demora um haver de mil maravalhas de ouro.
  7. Na quelha esquerda de Burcia, para Leste, ao pé da nascente do povo, fica um depósito de ouro do rico homem Abduzil de Codoba.
  8. Na estrada de Sobroso a Cobello deixamos à flor da terra um vulto de prata, lavrada em
  9. Na testa da mesquita de Confurco enterramos palagranas do nosso rei, em ouro, cozidas em barro negro.
  10. No miradouro da Fonte de Camoz pusemos um labrusco de ferro com moedas romanas, sem conta certa, na
  11. Na paincal de Torneios, a 308 passos de Mirandela, fica um sarilho de ouro com seis homens de corda traçada no mesmo
  12. Ao cruzeiro de Castro Marigo, à direita, ao poente, dentro do chão entre a pedra branca, deitamos uma armadura de ouro com 12
  13. No nascente do Laroa, temos um esteiro de ouro em pranchas, um homem de
  14. Na encosta do Villarinho, olhando para o sol nascente, na cruzeira do rego, enterramos os haveres dos nossos vizinhos dento de três lapas de pedra, por baixo do
  15. No castro de Azo, de Ogrub para Brigancio, à direita, uma muralha de pedra, cavando seis pés diante da pedra que tem um sinal, se acha uma caixa de chumbo com uma estátua de ouro.
  16. No chão da igreja de Pinoe, a 74 passos para o sol, debaixo da oliveira, devem estar dois almanzares de ouro com cravados de
  17. No lugar de Orolhe, na brecha dos três caminhos, metemos um altar de ouro com todos os paramentos e um ídolo de prata dos reis mouros de
  18. Na saída estreita de Podentes, pela banda do sol, dentro da raiz do chão,

juncamos a cova com 25 pesadas de ouro em obra delgada.

50.. No esgravinho curto de Meí, para o lado das covas, depositamos, a três homens de fundo, as alfaias do bispo negro.

  1. No tapado de Amorim fica a prata de Ataulfo Cerdo,solta na raiz de um
  2. Na Fontarcada, entre a parede, a 5 lançadas, guardamos um haver de brilhantes da sacerdotisa negra.
  3. No socalco da Torre Vilaça temos um anodar de cainças de ouro, cunhadas em
  4. No pé do cipreste pequeno de Ninho de la Aguila, a 2 homens, enterramos uma cancela de ouro que servia na porta de
  5. Em os Infantes Novos, no leito das areias pretas, fica um tamboril de latão cheio de falenas de
  6. No intrimo de Abadides descansa o haver de dez ajuntamentos mouros com os ossos de três meninas mortas pelos invasores do
  7. Em Marmontelhos, a 21 passos do penedo espalmo, fica um ginete com selim e freio de ouro e ferraduras cravadas de
  8. Na ponta aguda de Vila-Rei, ao pé do poço redondo, lançamos um taboado de cepilho e enchemos a cova de prata com efigies de fosco.
  9. No meio do castelo de Pasos, muito fundo, fica uma mina de ouro guardada por um bezerro vivo. Se quereis o haver não toqueis no bezerro.
  10. Na nascente de Tebra, na direção da sombra,ficou encantado o mourenim dum guerreiro, e 7 pares de adagas de
  11. Na fraga de Entre Vides, ao pé do olivedo de Sotocado, ficam os dotados da moura Zulama, esposa do rei
  12. Nos dois penedos de Reitril, ao descer para a ribanceira a 104 passos do castanheiro, enterramos um berço de prata, burilado de ouro, com fumos de
  13. Na revolta de Banhos, na corrente do ribeiro, pouco fundo, ficou o grande haver dos reis de Segovia e seus vassalos, misturados emsangue.
  14. Em Becerroz, ao Sudoeste, com 22 homens de longo para o Norte, acham-se um valioso encanto de ouro e homens de guerra com armaduras ricas, do tempo de Crudêncio.
  15. Na infesta de S. Porquato, abaixo da ponte pequena, fica o ídolo de Calmar, feito de ouro de Rigo, com andrajos de diamantes.
  16. Na levada de Cruzaens metemos debaixo de uma arca de pedra branca um dote fidalgo, e gravamos na coberta um braço de homem.
  1. Ao saltar fora de Monterey, pelo nascente no torcer de uma corrente dágua, deixamos as valias do temível de Calatrava, dentro de um bezerro de prata, oco, com a perna sinistra quebrada.
  2. Em Trás da Espada, por baixo da ponte do cabeço alto, onde está a mina d’água, fica uma grande valia de ouro e
  3. No Rio Bibey, ao pé de um cachorro de rocha negra, depositamos em caixa fechada os diamantes do Selva morto, na saída do Soutomór para
  4. No concho de Rande, cerca da ilha onde estala a água nas pedras, na hora 11 do nascer do sol, há um grande haver entre duas
  5. No altinho de Enteza, junto ao paredão do Sul, em frente de um cortelho, há o haver de um
  6. Descendo a carreira estreita da Coutada, para Martinhåo, acham-se, entre quatro carvalhos, a 62 passos para o Norte, uma dobra de ferro tendo no interior uma cabeça de ginete de ouro e três arabelas de prata com eixo e rasgões abertos.
  7. Entre a parede do piso de Rebordono, junto a uma cruz aberta na pedra larga, temos metido na flor os valores mobies de 114 vizinhos fugidos para Astúrias em
  8. Na Praça Teiroso, a 276 passos do ermideiro novo para o nascedouro do sol, fica um azado de ouro em matucos, dentro de uma gamela de pedra sem
  9. Ao cabo de Torneiros, trinta passos para o sol ao meio-dia têm uma abóbada de doze braços quadrados, ali depositamos as deixas de todo o povo fugido.
  10. No regueiro pequeno de Amerin, por cima das presas da pedra negra, fica um carro de duas rodas, com as espaldas de latão, cheio de moedas em Neste gabeto está encantado um homem com uma vara apontada; não o mateis se desejais sair com os valores. Dizei: “Pelo poder do ouro mourisco te rogo que te vás juntar aos mouros, teus parentes, deixa-me feliz”.
  11. Na banda do sol do rezatório de Ouega, a quatorze passos do pontal, ficou uma partida de ouro sem contato. Na parte da sombra enterrados os mortos de
  12. Na reborinha baixa de Peneira, no âmago de um castanheiro furado, atiramos 300 dobras de ouro com duas faces
  13. Ao sul da Franqueira, 19 homem de longo no pico do Altinho está encantado num sotulho o mouro Bisnarem, deitado sobre ouro com os sapatos refletidos de brilhantes da coroa de um rei
  1. Na Fonteta de Camusinhos, dentro da areia, enterramos um emborque de prata lavrada que vale 3.000 dobras. Esse emborque tem seis quinas menores e quatro maiores,cravadas de metal pouco valioso. Tem mais no fundo uma astorga de metal
  2. Entre os penedos grandes da alta Louresso deixamos um caldeirão cheio de ouro com fezes, tampado com pedra
  3. Em Uma, onde fazem cruzes dois caminhos de carro, está, a quatro homens de fundo, o recheio da rainha, mulher de Bempo
  4. A 110 passadas de Mixos, no atalho para a infesta, ficou soterrada, com um marco em cima, uma caixa de regravias
  5. Ao fundo de Requias deixamos um coberto de barro cozido, meio de histalos de prata e
  6. Em Tozende, no calço do monte onde rebenta água em dezembro, ficou a riqueza de um domínio de
  7. Na trinca de Montecel, no caminho de Gironda, em parede com muita hera, tiramos cinco pedras e metemos no fundo os escapins de mais valor que havia no
  8. Em Osono, debaixo da fonte rúbia, se depositou, a dois

homens, debaixo das hervas, o valor de moeda do Marim de Lugo, na quantidade de seis mil dobras de ouro de grande preço, em caixa de tilão.

  1. Na caminhada de Freira, a doze homens de longo da pedra quadrada, deixamos um donin com 000 calvos de Lobo Banas.
  2. No prumo de Vilar de Velha, no direito de Canada, a vinte e cinco passos, fica o usurário dos
  3. No rojo de Cadabos, a vinte homens da serra, temos a deixa de Zupelino 7
  4. Em Santegoso, três braços a fundo na aparte da fontela, estão o ouro e as pratas do rei Pampe
  5. No Freixo Luviano, a três mãos das urzes, temos um lasco de piranhas com 104 salas de ouro sem
  6. No rotrazo de Pias, para o sol poente, ficou, mal enterrado com pedra em cima, um gaibo mouto com haveres de três companhias, com santiguados na
  7. No calcinete de Xaguasoso, beira rio entre dois rochinhos, ficou o haver de Lebrun IV, composto de ouro em forte com mentigas rupicans de buzano sin cuentas autaas, por la quanta si nó à manado com las manos, y si queda fusco de prudencia Teneêmos a de mas cientos de nonas

aures con blagas embarances de lo monasterio com gran toso y rumo.1

  1. No curto de Lobanços, ao Sul, dentro da parede do musgo onde passa o requeirinho, a três mãos de fundo, fica uma cerda de ouro
  2. No escorredouro de Hermezendo temos uma caixa de adereços de diamantes, valor quatro
  3. Em Fontes, ao passar para a província de Bracara, deixamos o legado do Restaurador, todo de ouro sem cunho e sem fábrica. Está no cascalhoso, ao bater do sol à hora sétima.
  4. No povo de Paramoz, na cruz do caminho de mil fontes, enterraram os nossos um grande haver de prata, dentro de um pipo arcado
  5. Em Parada, 28 passos depois da igreja para o sol ficaram o haver de um dinheiroso de
  6. Em Julião, na seguida do Oia, temos o todo de um fidalgo que tudo mandava, e morreu afogado em terra.

1A parte final deste tópico, em virtude da falta de clareza, transcreve-se na língua original do pergaminho.

  1. No servolo de Navia, na retorta da pedra firme, montamos um haver a um homem de fundo, e deitamos-lhes em cima canas de milho a
  2. Ao meio da cruz de Ganhado está um azevam de ouro e duas partazanas debaixo de uma pedra que tem riscado um pé de
  3. Debaixo do cruzeiro de Curul está uma sepultura de pedra cheia de ouro, e a coroa do rei Zolito
  4. Na Descida Grande, 25 homens ao longo do muro de Souto Maior, ticou uma grande deixa de
  5. No remoinho de Caldelas fica um atalho com 270 azuaras de ouro, com duas
  6. Em Intrimo, ao passar do castanhar a oito da corrente forte, está encantado um mouro em pé, tendo aos pés o seu valor de Deixai vivo o espírito para que torneis o encanto.
  7. Em S. Pedro Martyr ficou um avanço de prata na testada de frente para o
  8. Na restinga de Gondomar, ao pé do penedo de dois bicos, enterramos o sangue dos guerreiros celtas, mortos em
  9. No alto de Feis, na direção do mar, no cruzamento, ficam as valias de uma igreja rica.
  10. A 23 homens de lonjura da casa de Phebeus, em Amou, para o Norte, no

meio das penhascas, estão oito telhas de ouro.

  1. As portas de Teste, oito homens da grande pedra, com letras célticas e alizar de mármore, fica o haver de um rei e um livro árabe dos tesouros de Tolosa e
  2. No baixo de Ramalhosa, entre os limoeiros amarelos, abrigamos o possuído de Senåpio, cinco dias depois de ser queimado este bárbaro.
  3. Entre Rubiãs e Manini, terceiro lanço ao pé de um arco de pedras e barro, fica o haver de um luzitano de Gerez, em ouro de
  4. No oratório de Gironda, a 15 homens para a deveza menor, fica um pequeno
  5. Em Mamaguelos, nos três penedos, há uma geira de barro escuro com faianças de
  6. Ao fincado de Lorrios, entre dois marcos de pequena grandura, deixamos um banco de ouro com quatro pés.
  7. Em Valgeras, debaixo do escoadouro, ficou uma espada com sobre de prata e pegadouro de
  8. Em Tabagon, no rochedo da terceira escada, a três homens de fundo, fica uma tábula cheia de moedas de ouro dentro de um calhau de sete braçadas.
  9. No Estreito dos Salados, no cunhal de baixo, olhando para o Norte, ficou um barquinho enterrado com a concha coberta de
  10. No cerquilho de Gondarem, sobre a cangosta, a três homens para a sombra, metemos os haveres dos nossos de
  11. No benzedouro de Sendolho, na requina do paredão baixo, ficou um caixão de moedas coberto de
  12. No adro de Cheleiros, no cantadouro da fonte ao pé do cipreste do Norte, desterramos riqueza
  13. Em o quinço de Pedorne, a 10 homens da nascente das areias, está um menino mouro encantado entre franpas de diamantes de
  14. Na lampa de Arzua, em frente do tojadeiro à meia voltam.
  15. Na cerca de Corcubião, na vertente abaixo no sítio em que há barro pegajoso, está no chão, a 4 homens, uma cozinha de prata e
  16. Na Saboadela, muito baixo, em uma mina com duas lapas de mármore branco, está o haver rico da princesa Urraca.
  17. No couto, em Ortigana, na sobrefinca, temos as alfaias da Renegada das Asterias, no terceiro arco, e há no chão som oco quando
  18. Em Eunai, ao saltar o portelinho que vai para a fonte, ficou um tesouro

muito esperançoso.

  1. Na regueirada, em Cela, ficou um pequeno valor em ouro com ribanços por fora a três homens para a
  2. Na capa, em Gomerzin, ao sair para os marcos, metemos 25 espadas com rebaixos em
  3. No caminho que vai a Meaus, junto a um ergante e lages, ficou o haver de cinco homens guerreiros, mortos em
  4. Deixamos na vertente, em Faces, nosso haver na terra branca e semeamos em um taleigo
  5. No vale de Mouzalvos, dois homens debaixo, entre os cinco penedos, fica o possuído dos de
  6. Entre Morisco e Castreto, no xaguar de duas subidas a par, a cinco homens do carvalho pequeno, pusemos as joias ricas do marquês
  7. No chuo da Fonte do Rei, vindo de Mairos a cem passos para o sol nascido e cinco homens de profundo, está uma lapa com trancas de ferro, com os tesouros da mesquita do
  8. Na revira de Cendalha, entre os penedos do meio, onde sai uma nascente de água com sabor de ferro, ficou um cendrilho de muita soma em
  9. No recanto de Salto Real, na encharca, a quatro homens por baixo das caldeiras, está uma caixa com os impostos em moedas
  10. No fuso de Guilhade, 60 passo de carreiro novo, para a sombra dos carvalhos, achará um pequeno
  11. Na subida de Piconha sobre a sinistra mão num rego de areia, ficou um todo em prata escorralha com dois cadinhos de
  12. Ao levante de Gargamala, no torno de caminho, deixamos a alfaia dum sacerdote
  13. No batedouro do rio Arnoia, dois homens abaixo, metemos em cava Amenil Zeta com sua mulher e o havido de
  14. Na baixa de Coomiar fica a valia de 300 dobras num caixão
  15. Deixamos um haver de pouco preço na quebra de As pedras que o cercam cheiram a enxofre.
  16. Dentro de Bouça Branca mandamos ocultar cinco Não sabemos se lá ficaram.
  17. Em Cangas, nos quatro carvalhos, ficou um valor de cem dobras de Ao partir do dia bate-lhe o sol por sobre uma pedra aguda.
  18. Na brecha de Anceu enterramos um haver com pouco Tem muita

prata, armas brancas e louça pintada.

  1. Tomamos a buraca de Freixo para guardar . ta… e… te para… bo… um… gal…d’ou…2
  2. Para o poente de Outeirello, num poço de sete caldeiras, defronte do penedo, ao canto está o haver de
  3. Picamos a terra ao pé das escadas de eiraz, em Forçará, e metemos ao sul o saque de São Lourenço.
  4. Temos a herdade da Moura Trebinka nos entornos de Ficam na várzea do norte, ao pé de uma oliveira pequena, e um castanhomacho.
  5. Nos cursos de Gulanes, junto da pedra loira deixamos a valia do padre Ataulfo, de
  6. Na tapinha de Arente, ao meio sol do monte, nas duas paredes, fica uma caixa
  7. Cavai no refoio de tantão e achareis riquezas que nós
  8. Nos dois caminhos fica um bom Não vos importe o ferro que está à volta.
  9. Nos paços nobres de Dira, ficou o haver do amoncel Deixai ficar uma cruz que está no topo e levai o ouro sobrante.
  10. À esquerda dos bichos de pedra, ao subir o outeiro de Danchos, por baixo de uma furna abrigante, achareis o haver dos Damazos. Rezai algumas orações por alma
  11. No encosto de Ortigueira entregamos à terra, com veias brancas, um pequeno valor em
  12. Sobre o termeiro de Canado, fica o haver de Gonçalo Viegas e as armas de seu
  13. No redevo da Peneda cerca do tapado entre parede com seixos finos na raiz do sobreiro, está o ouro do matamor Zilano, que
  14. No templo de Moreira ficou soterrado um arco de ouro, com maxilas em
  15. Na frágua de Borbem, ao norte, entre a pedreira, a sete homens de longo, um haver em Requejo. Não busqueis achá-lo sem o auxílio do espírito do Vendemos a nossa alma e não a de vós.
  16. Na raiz da Mesquinha, em Fresmo, há dois encantos com grandes Se os quereis, antes do esconjuro, fazei três vezes o sinal da cruz.
  17. Na toca central de Cerejal, pousa o sabino dos fugidos do ano Olha para o norte na fralda do cerro.
  18. A doze passadas da fonte da Caniça, .. lhas… larej… nelad… va…

va… à flor da terra.3

  1. Tocai no centro do encalado de Vide, e logo ouvireis som de Há ali o haver dos nossos de além da serra.
  2. Na teva do Canso . . duras. . . cremento. . . Não está cincaco.
  3. No vale do Manceda, a fugir para a Dusitânia, entre os três marcos da esquerda, enterramos o haver de um órfão.
  4. Descemos a Vilinha, e já sem armas enterramos o nosso ouro na vala dos
  5. Nos entrecampos de Regamão, estão o haver dos mortos de
  6. Na .. Amori… vinte estados romanos.4

2, 3 e 4 Impossível detraduzir.

Tesouros escondidos pelos bruxos no século III

Total de 26 Tesouros

(Interpretado assim: 2 + 6 = 8 = Cabala da Fortuna)

  1. Na Ilha do Ceilão, há um grande segredo perdido nos tempos. Está na região de Sigíria, numas escadarias que conduzem a uma grande caverna. Nesta caverna encontram-se diversos buracos medindo 15 cm de diâmetro. O interior de cada buraco guarda um tesouro em pedras preciosas, ouro e prata Só com um desencantador os tesouros podem ser desenterrados.
  2. Ao sul de Arequipa, no Peru, o rochedo Ylo traz uma inscrição que fornece a chave mágica para desenterrar o tesouro ali oculto; diz esta inscrição que Cipriano mandara lá colocar um tesouro, no ano 260. O resto da inscrição diz: “A porta da entrada secreta do socoban, ou túnel que leva aos mistérios do ouro do mundo antigo e mágico, está aqui escondida. Só os grandes mágicos podem encontrá-la”.
  3. No Castelo Branco dos celtas, na França, há outro fabuloso tesouro Vendo a entrada do castelo, podemos ler a seguinte inscrição: “Um tesouro em barras de ouro e marfim aqui está, mas só um mágico de grande poder pode tocá-lo”.

4 No Castelo de Castro, onde a famosa Inês vivia, encontra-se um forro

falso, e no porão metros a baixo, um incrível tesouro de telhas de ouro. Indivíduo comum nem tentar tocar nesse misterioso tesouro.

  1. Na Fonte da Soalheira, por baixo, na base a 36 palmos de profundidade, está uma arca enterrada, nela há um azado de moedas de ouropuríssimo.
  2. Na Fonte da Moura, em Portugal, a distância de 25 passos da fonte, há um azado de
  3. Na Fonte Frasque, por cima do nascente, há um grande cofre de

* Período obscuro.

  1. Na Fonte do Navalho, em Coimbra, há um terço de ouro, um punhal de safiras e nove arcas de
  2. Na Ilha de Páscoa, sob as gigantescas figuras de pedra, há tesouros inimagináveis.
  3. No Castelo de Sírio, ao pé da Fonte Branca, há dois tornos de ouro, anéis de diamantes e coroas de coberto antigo, com inscriçõesmágicas.
  4. Na Fonte dos Lamas, existe um penedo e por baixo dele um seixo branco, lá está o grande tesouro perdido de Datão.
  5. Embaixo do altar do oratório do Castelo Morinho, há treze arcas de ouro e
  6. No entalhe da Fonte de Andaluzia há anjos de ouro e pé de projeção dos
  7. Nas fragas velhas, onde havia antigamente água que curava, fica a cadeira de um rei poderoso, toda em ouro. Cipriano a mandara lá esconder por um chefe mouro, de
  8. Na Fonte da Rainha, em Portugal, existe um fojo, dezoito passos ao norte, e lá um caixão verde coberto de esmeraldas e safiras.
  9. Na Fonte do Valongo há um grande Justina o mandara buscar para distribuí-lo aos pobres, mas não conseguiu seu intento.
  10. Na Porta do Sol, dos incas, há tesouros por
  11. O Eldorado, na Amazônia, é onde estão os maiores tesouros da Mas só com a Chave de Salomão podem ser encontrados.
  12. Na Flórida está a fonte da
  13. Na Ilha Biminni há também uma fonte, mas só os sábios magos podem tocá-la.
  14. Nas construções de pedras dos Brochs, na Escócia, há tesouros incríveis.

Gigantesco soquete de pedra todo em ouro está lá oculto. Os que adoram Satanás podem encontrá-lo.

  1. No Castelo de Quinilipy, na comuna de Baud, está uma Vênus toda em ouro puro, com 60 metros de
  2. Dentro do riacho de Blavet há uma estátua de mulher, em prata
  3. No caminho debaixo do Canacho há velas e coroas de ouro
  4. Na Fonte do Rego, em Portugal, há um grande
  5. No penedo Salgoso hå uma muralha de ouro e prata, mas ninguém, a não ser com um desencantador de tesouros, pode encontrá-la.

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