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Bruxaria e Paganismo

Sexualidade e a Wicca Moderna

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Muitos Wiccanos que ainda desejam empregar a energia sexual, mas que por qualquer motivo desejam evitar o ato sexual real, incorporaram aspectos não físicos da sexualidade em seus ritos. Isso pode incluir de tudo, desde danças provocantes e sedutores a versos eróticos e linguagem e comportamentos sugestivos. Esses elementos, num cenário ritual pode certamente evocar fortes correntes sexuais.

Alguns Wiccanos empregam instrumentos rituais para substituir os participantes humanos em atos sexuais. O uso e o manuseio dos instrumentos que representam o falo ou a vagina/útero visam gerar as energias sexuais através da magia mimética e efetuar as conexões simbólicas aos aspectos da fertilidade que outrora fortaleciam os antigos rituais. Alguns Wiccanos acham que isso serve muito bem a seus propósitos, enquanto outros sentem uma evidente falta de força associada a esses atos simbólicos.

Em tempos longínquos, a união sexual era parte do processo de iniciação, e o poder era transmitido do mestra ao aprendiz através das correntes bioletromagnéticas geradas pelo estímulo sexual entre os sexos/polaridades opostos. Iniciações sexuais funcionais e benéficas remontam à Antigüidade, e ainda podem ser encontradas em práticas tribais na África e na América do Sul. Ainda são utilizadas na maioria das Tradições Hereditárias e Familiares. Especialmente quando o homem é o mestre de uma mulher, muitas mulheres Wiccanas vêem a iniciação sexual como abusiva e manipulativa. No entanto, a presença de homens em quaisquer iniciações sexuais que envolvam mulheres pode negar a validade do rito. Essa visão se origina claramente do comportamento sexualmente abusivo contra mulheres perpetrado por alguns homens. Esse pode não ser o caso, pois os homens Wiccanos tradicionalmente demonstram grande respeito pelas mulheres.

A sexualidade, como muitas outras coisas na Wicca, é um aspecto que os Wiccanos devem examinar individualmente para chegar a suas próprias conclusões. O que é bom para uma pessoa pode não necessariamente ser bom para outra…

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