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O Processo de Separação, Técnicas para sair do corpo parte 6 de 10

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Luiz V:.

Após ter atingido o estado vibratório e certo controle do seu estágio de relaxação, um fator adicional deve ser levado em consideração. É provável que você já o tenha dominado, tratando-se normalmente de um produto dos exercícios prévios. Contudo, deve ser enfatizado.

Esse fator é o controle do pensamento. No estado de vibração você fica aparentemente sujeito a qualquer pensamento, tanto voluntário quanto involuntário, que passe pela sua mente. Assim, você deve colocar-se o mais pr6ximo possível dos estados de “nenhum pensamento”, ou “pensamento único” (concentração). Se alguma idéia dispersa passa pela sua mente, você reage instantaneamente, e às vezes de maneira indesejável. Desconfio que jamais se esteja livre dessa orientação errônea. Pelo menos tem sido assim comigo, o que talvez explique as muitas inexplicáveis viagens a lugares e pessoas que não conheço.

Parece que elas são produzidas por pensamentos ou idéias que eu não sabia que me ocorriam, e abaixo do nível consciente. A melhor abordagem é fazer o melhor que você puder. Tendo isso em mente, as primeiras experiências na dissociação do segundo corpo físico deveriam limitar-se a tempo e ação. O que se segue é elaborado basicamente como técnica de familiarização e orientação, que deverá permitir uma abordagem à dissociação, sem medo nem preocupação.

Liberação das extremidades.

Isso serve para familiarizar você com as sensações do segundo corpo, sem entrega total. Procure relaxar-se, e após a criação do estado vibratório, trabalhe com braço e mão direitos, ou esquerdos, um de cada vez. Isso é tão importante como o será sua primeira confirmação da verdade do segundo corpo. Com uma das mãos tente tocar um objeto qualquer: chão, parede, porta, ou outros, que você se lembre como estando longe do seu braço físico. Tente atingir o objeto. Realize o processo de estiramento, mas não para cima ou para baixo, mas na direção em que seu braço estiver’ apontando. Faça isso como se estivesse esticando o braço, sem levantá-lo ou abaixá-lo. Uma variação consiste simplesmente em esticar mão e braço da mesma maneira, sem objeto especifico em mente. Esse método é freqüentemente melhor, pois na hora você não tem idéia preconcebida do que “tocará”.

Quando se “alcança” desse modo e nada se sente, recomenda-se,’ adiantar a mão um pouco mais e continuar suavemente, como se estivesse estendendo o braço, até a mão encontrar algum objeto material. Se o padrão de vibração estiver fazendo efeito, ela funcionará, e sua mão finalmente sentirá ou tocará em qualquer coisa. Assim que fizer, examine, com seu sentido de tato, os detalhes físicos do objeto. Procure quaisquer rachaduras, entalhesou detalhes incomuns que, mais tarde poderá identificar. A essaaltura nada parecerá invulgar. Seus mecanismos sensoriais lhe dirão que está tocando no objeto com ‘ a mão física.

Eis, então, seu primeiro teste. Depois de familiarizar-se com o objeto por meio da mão esticada, endireite-a e pressione o objeto com as pontas dos dedos. No início encontrará resistência. Empurre um pouco mais, e suavemente vença a resistência que estiver sentindo. A essa altura sua mão parecerá atravessar direto o objeto. Continue fazendo pressão até sua mão atravessá-lo completamente e achar algum outro objeto físico. Identifique o segundo objeto pelo toque. Depois retire cuidadosamente sua mão, recue através do primeiro, objeto, e recue lentamente até o normal para que ela se sinta no lugar ·  ao qual “pertence”.

Depois disso diminua as vibrações. A melhor maneira de fazer isso é tentar vagarosamente mexer o corpo físico. Pense nele e abra os olhos físicos. Traga de volta seus sentidos físicos deliberadamente.

Depois de as vibrações se esvaírem completamente, fique deitado, quieto durante alguns minutos até o retorno integral. A seguir levante-se e faça anotações a respeito do objeto que “sentiu”, localizando-o de acordo com a posição de sua mão e braço quando estava deitado. Anote os detalhes tanto do primeiro quanto do segundo objeto que  sentiu. Tendo feito isso, compare sua descrição com o primeiro objeto real. Faça registro especial dos pequenos detalhes que não poderia ter enxergado de longe. Sinta o objeto pelo tato a fim de compará-lo com o que sentiu sob influência das vibrações.

Examine o segundo objeto da mesma forma. Talvez você não tenha reconhecido conscientemente sua presença ou posição anterior à experiência. Isso também é muito importante. Teste a linha de direção desde o ponto onde ficou sua mão física; quando atravessou os primeiro objeto, e até o segundo. Será uma linha reta?

Verifique os resultados. Esteve o primeiro objeto que tocou fisicamente localizado numa distância na qual teria sido absolutamente impossível alcançá-lo sem movimento físico? Os detalhes do objeto, especialmente os detalhes mínimos, coincidem com as anotações feitas por você? Faça a mesma comparação com o segundo objeto.

Se suas respostas forem afirmativas é porque alcançou seu primeiro êxito. Se os fatos não conferirem, tente de novo outro dia. Se você produziu o estado vibratório, pode efetuar esse exercício quase sem restrições.

Poderá igualmente realizar o seguinte com muita facilidade: após produzir o estado vibrat6riò, deitado de costas, com os braços ou nos lados, ou em cima do peito, erga-os 1evemente sem olhar para eles, e una os dedos. Faça isso distraidamente, e recorde-se dos resultados sensoriais. Depois de ter cruzado as mãos sobre o peito, olhe-as primeiro com os olhos fechados. Se você se moveu com relativa facilidade, verá tanto os braços físicos quanto os não físicos. Os físicos estarão descansando do seu lado ou em cima do peito. As impressões sensoriais estarão com os braços e mãos não físicos acima do seu corpo físico. Você deverá testar esse fenômeno quantas vezes desejar, e como quer que deseje. Prove para si mesmo que não está deslocando seus braços físicos, mas outra coisa. Faça-o pelos meios que forem necessários para 1he garantir inteiramente essa verdade.

É sempre importante devolver seus braços não físicos à conexão plena, com suas contrapartes físicas, antes de “desligar” o estado vibratório. Conquanto possa não haver efeitos posteriores graves, caso isso não seja feito, acho melhor não tentar isso nos primeiros estágios.

Técnica de dissociação.

O método mais simples de usar quando na separação do físico é o processo de “decolagem”. O alvo, neste caso, não é viajar para lugares muito distantes, mas sim familiarizar-se com as sensações no seu pr6prio quarto, em ambiente já conhecido. A razão disso é que a primeira experiência de verdade será, então examinada e explorada com pontos de referência identificáveis.

Com o fito de reforçar essa orientação é melhor que esses primeiros exercícios de completa dissociação sejam conduzidos à luz do dia. Teste suas pr6prias necessidades quanto à quantidade de luz no quarto. Evite luz elétrica, se possível.

Para alcançar as condições, atinja o estado vibratório e mantenha o completo controle dos seus processos de pensar. Você vai permanecer apenas nos limites do seu quarto, o qual lhe é familiar. Pense que está ficando mais leve; que está flutuando e subindo, e como seria gostoso flutuar em direção ao alto. Certifique-se de pensar em como seria gostoso, já que o pensamento associado subjetivo é muito importante. Você deseja fazê-lo porque é uma coisa à qual reagirá emocionalmente, reagirá mesmo antes do ato, por antecipação. Se persistir apenas nesses pensamentos acabará dissociando, e flutuará suavemente para cima, saindo do físico. Talvez não o consiga na primeira i:~ oportunidade, nem na segunda. Mas, sem dúvida alguma, se conseguiu superar as etapas anteriores de exercícios, conseguirá.

Um segundo sistema é a técnica de “rotação”, mencionada em, algum ponto do livro. Sob as mesmas condições já descritas, procure virar-se lentamente, como se procurasse uma posição mais cômoda na cama. Não tente ajudar-se a virar com braços ou pernas. Comece  torcendo a parte superior do corpo, cabeça e ombros em primeiro lugar. A todo custo mexa-se vagarosamente, exercendo pressão suave, mas firme. Se não o fizer poderá soltar-se e girar como um toro de tenha no rio, antes de conseguir modificar a pressão. Esse gesto é perturbador somente porque você pode perder toda a orientação e ser forçado a encontrar o caminho de volta cautelosamente, conectando-se em rotação.

A tranqüilidade com que você começa a girar, sem fricção ou senso de peso, vai informá-lo de que principiou a ter sucesso na dissociação. À medida que isso for acontecendo, gire lentamente até sentir que se mexeu 180″ (isto é, cara a cara com seu corpo físico). f impressionante como você reconhecerá essa posição. Os 180º e o cara-a-cara são meramente duas voltas de 180º e, sem orientação, é fácil de sentir.

Uma vez na posição de 180º, cesse a rotação simplesmente pensando em fazê-lo. Sem hesitar, pense em flutuar para cima, afastando-se do corpo físico. Novamente, se alcançou o estado vibratório com êxito, esse método certamente 1he trará resultados.

Das duas técnicas de separação, a primeira deveria ser tentada’ antes da segunda. Então, depois de ambas serem examinadas e testadas, a que parecer mais fácil deverá ser utilizada.

Experimentos locais e familiarização. Depois que você tiver êxito no processo de separação, é muito importante para sua própria continuidade de objetivo que permaneça em completo controle. A única maneira possível de fazer isso é ficando perto do físico nos

primeiros estágios. Tudo o que sentir emocionalmente mantenha bem próximo c1o físico. Essa advertência não é feita por causa de qualquer perigo conhecido, mas para que você mantenha uma familiarização gradativa, reconhecendo assim exatamente o que está acontecendo. As viagens loucas e sem controle nessa altura das coisas bem podem produzir situação e condições desagradáveis, que o forçarão a reaprender muito do que já assimilou. O processo de adaptação mental será diferente de qualquer um que você já tenha praticado conscientemente. A adaptação gradual realçará grandemente sua paz interior e confiança.

A essa altura o exercício principal é o do retorno. Mantenha sua distância separatória a não mais de um metro, pairando sobre o físico. Não faça tentativa alguma, nessa ocasião, para mexer-se lateralmente ou mais “para cima”. Como saber a que distância está? De novo,, isso é coisa que você sente. Sua visão agora é zero. Você condicionou-se a não abrir os olhos e deixá-los fechados por ora. Fique próximo do físico. A noção mental disso o manterá na distância devida.

Durante os três ou quatro próximos exercícios não faça mais nada além de “sair” e regressar para o físico. Para retornar sob tais condições, simplesmente “pense” em si mesmo voltando para dentro dele, e voltará. Se usou o primeiro método de separação, a reintegração será relativamente simples. Assim que se vir de volta num alinhamento exato, poderá mexer qualquer porção do corpo físico, reativar qualquer um ou todos os sentidos físicos. Cada vez que regressar abra os olhos físicos e sente-se fisicamente para saber que está completamente “de volta e uno”. Isso é para assegurar uma orientação: instilar confiança no fato de você poder retornar à vontade e, o que é mais importante, para garantir-1he o contato não interrompido com o mundo material ao qual pertence atualmente. Seja lá em que acredite, essa afirmação é muito necessária.

Se você aplicou o método rotativo, desloque-se lentamente de volta ao físico, de novo pensando nele e, quando sentir que fez contato completo, inicie sua rotação de 180º para ligar-se com o físico. Parece não haver diferença se você continua o círculo de rotação ou, inverte e regressa num movimento oposto àquele que o ajudou na liberação.

Em ambas as técnicas parece haver ligeiro sacolejão, semelhante a um estalido, quando você entra de novo em junção com o físico extremamente difícil a descrição de tal sensação, mas você a reconhecerá. Aguarde sempre alguns momentos antes de sentar-se após o regresso, basicamente para evitar qualquer possível desassossego. Dê algum tempo a si mesmo para readaptar-se ao meio-ambiente físico. O ato físico de sentar-se oferece prova de continuidade em forma demonstrável; você saberá que pode consciente e voluntariamente atuar num movimento físico intercalado com experimentos no ambiente não físico, e ainda reter a conscientização das coisas no decorrer do processo.

Você terá completado o ciclo quando conseguir separar-se, voltar ao físico, sentar-se e anotar o tempo despendido; repetir o processo de separação e regressar ao físico uma segunda vez. tudo sem perda da continuidade de consciência. A leitura da numeração relógio auxiliará na tarefa.

O próximo passo na familiarização é separar-se até uma distância ligeiramente maior, aplicando os mesmos procedimentos. Qualquer distância até três metros serve. Mantenha sempre a concentração mental num só propósito, sem padrões de pensamentos dispersivos, especialmente nesses exercícios alongados. Após você ficar acostumado com a sensação de estar meio “separado”, diga mentalmente para si mesmo que pode enxergar. Não pense no ato de abrir os olhos, pois isso pode muito bem transferir você para o físico, enfraquecendo o estado vibratório. Ao invés disso, pense em ver; pense que consegue ver, e verá. Não haverá sensação de olhos abrindo-se. A escuridão simplesmente sumirá de repente. No princípio sua visão poderá ser fraca, como na meia-luz, indistinta ou míope. Até hoje não se sabe por que é assim mas, com a prática, sua visão se tornará mais aguda.

A primeira imagem do seu corpo físico deitado abaixo de você não deverá ser desalentadora, caso tenha efetuado os primeiros exercícios. Depois de certificar-se de que é “você” deitado ali, examine visualmente o quarto da perspectiva da sua posição.

Mentalmente desloque-se em uma direção ou outra, de modo lento, e jamais com violência. Mexa braços e pernas para certificar-se de sua mobilidade. Role e pule pelo quarto, no novo elemento, se quiser, sempre permanecendo dentro do limite prescrito do seu físico.

Nesse estágio você poderá ser invadido por fortes desejos, que talvez serão quase irresistíveis. Esse é o maior problema que poderá enfrentar. Esses desejos, surgindo sem aviso, inesperadamente, são subjetivos e emocionais e podem facilmente anular a posição racional a priori que você elaborou com tanto esmero. O mais importante conselho é que eles não devem ser rotulados de mal nem de erro. Simplesmente existem, e você deve aprender a lidar com eles. A regra é: não negue a existência de tais desejos. Reconheça-os como parte profunda e integrante de você que não pode ser afastada pelo “pensar”. Até conseguir isso você estará incapaz para controlá-los.

Os desejos incluem liberdade (deleitar-se com a libertação das limitações físicas e efeitos gravitacionais), contato sexual (primeiro com a pessoa amada, depois em nível estritamente sensorial), êxtase religioso (variável, baseado na intensidade do condicionamento da vida pregressa), e outros que se podem originar de invulgares experiências ambientais do indivíduo. A crença apresentada aqui é a de Ne todo mundo sofrerá esses desejos subjetivos, a despeito da maior disciplina rígida e auto-análise. Referimo-nos a esses elementos muito abaixo da consciência superficial que abrange nosso caráter fundamental e nossa personalidade. Como já foi explicado anteriormente, esses elementos surgem porque você não é mais simplesmente uni ego consciente, intelectual. Você é, e talvez pela primeira vez, uma totalidade. Cada parte sua ficará conhecida, e deverá ser levada em consideração em todas as ações em que tomar parte. O truque é manter o você consciente e racional (aquele mais informado no mundo físico) numa posição dominante. Não é fácil.

Sendo assim, você enfrentará problemas se tentar negar seu ego.

Em vez disso, deve aceitar esses por vezes surpreendentes impulsos como eles são: parte sua, e seguir em frente. Não poderá eliminá-los, mas sim colocá-los de lado por ora. Ofereça a promessa de realização futura, e não verá resistência. Essas necessidades sabem identificar um engodo, já que foram submetidas a ele toda a sua vida!

Quando você tiver lidado razoavelmente com essas outras partes suas e demonstrando isso para sua satisfação, cinco a sete vezes num estado de quase separação (no mesmo aposento, em proximidade imediata), estará pronto para viagens mais distantes e específicas que se segue neste livro presume que você venceu a maior parte dos medos que encontrou até esta fase. Caso contrário, repita os exercícios que produzem medo até que sua familiarização com eles elimine, o receio.

Sinal infalível de retorno.

Como já registrado, o medo de ser incapaz de reentrar no físico é restrição básica para deixar o corpo. Nos meus primeiros experimentos encontrei esse problema diversas vezes. Felizmente uma solução era achada sempre que tal dificuldade se apresentava. Após cuidadosa análise de centenas de testes, uma técnica infalível foi elaborada. A única garantia disponível foi a de que continuou funcionando para mim.

Primeiro: se tiver dificuldades, não entre em pânico. Acima de tudo mantenha dominados seus processos de pensamento racional. O terror apenas agrava a situação. Assimile essa fórmula simples e use-a para retornar ao físico de qualquer lugar onde esteja, pense no seu corpo físico. Comece mentalmente a mexer alguma parte do seu corpo físico. Mexa um dedo da mão ou do pé. Fisicamente faça uma inalação profunda. Reative seus cinco sentidos, ou somente qualquer um deles. Mova o maxilar. Engula, ou mexa com a língua. Qualquer ato que deva envolver movimento físico, ou usar energia física serve. Se um não tiver efeito imediato, tente outro, Sem dúvida, tal ação de pensamento o levará de volta ao físico. É apenas questão de decidir qual funciona melhor no seu caso.

Quando essa técnica é aplicada, o regresso é virtualmente imediato. f uma combinação de descobridor automático de direção com a detonação de um foguete: A reintegração parece

instantânea quando é realizado. Contudo, esse método de retorno imediato elimina seu poder de opção ou decisão. Uma vez posto para funcionar, você não consegue detê-lo. E regressará ao físico sem qualquer oportunidade de saber o que é como está acontecendo. Logo, isso deve ser considerado como medida de reserva de emergência, ao invés de um passo consistente na sua metodologia.

Sob condições normais você deverá pensar ou sentir a direção e a localização do seu corpo físico. Então, sem pressa, e de maneira calma e voluntária, inicie o retorno.

A mecânica do movimento.

Agora que você armou os devidos controles, inclusive o sinal de regresso de emergência, está preparado’ para o mais solene passo de todos: “ir” até um ponto distante e voltar. Decididamente não é aconselhável tentar propositadamente esse exercício antes de haver completado todos os testes prévios e estar ‘ acostumado com eles. É muito possível que você tenha ido inadvertidamente até um ponto distante durante as fases iniciais. Se for esse o caso, você pode reconhecer a importância de obedecer a certo procedimento.

Primeiro, estabeleça o seu “alvo”. Lembre-se da regra: você deve “ir” até uma pessoa, não a um local. Talvez seja possível chegar ao último, se você tiver profunda ligação emocional com o lugar, mas os experimentos têm demonstrado pouco êxito nesse terreno.

Isso, lógico, pode dever-se à personalidade do autor.

Escolha a pessoa (viva) que deseja visitar. Selecione alguém que conhece bastante. Não informe a ela que está fazendo o teste. Isso é muito ‘importante, pois eliminará qualquer auto-sugestão da parte dele ou dela. Faça a escolha antes de entrar no estado vibratório e de iniciar o processo de descontraçã. Efetue a relaxação e o estado de vibração. Use o método

escolhido para separar-se. Afaste-se até curta distância, mais ou menos dois metros do físico. Com a visão ainda em “escuridão”, cautelosamente “pense” na pessoa que planeja visitar. Pense não apenas nome, mas na personalidade e caráter dela. Não procure visualizar um ser físico, pois é o reflexo da essência da pessoa que o atrairá, e não os atributos físicos.

Elaborando esse padrão, gire lentamente numa rotação de 360°.

Em algum ponto do circuito “sentirá” a direção correta. É coisa intuitiva; uma certeza que o atrai como suave ímã. Mesmo assim, é bom verificar tudo. Passe por esse ponto no seu giro, e volte até ele., De novo o sentirá com muita força. Pare de frente para essa direção. Pense que a visão funcionará e comece a enxergar. Para dar a si mesmo movimento rumo à sua destinação, empregue uma versão total do segundo corpo para o “estiramento”, que você praticou nos primeiros exercícios com mão e braço. O sistema mais fácil é colocar seus braços não físicos acima da cabeça, com os polegares recolhidos, como um caçador submarino a ponto de mergulhar. Com os braços nessa posição pense na pessoa que deseja visitar e estire o corpo nessa direção. Poderá deslocar-se depressa ou 4 devagar, dependendo do esforço desse gesto de estiramento. Quanto mais “esticar-se”, mais rápido irá. Chegando ao seu destino, automaticamente deixará de esticar-se sem percebê-lo.

Para regressar aplique método semelhante. Pense no seu corpo físico, faça o movimento de alcançar alguma coisa e estire-se, e voltará prontamente. Normalmente nada mais se exige além disso. Existe certa especulação quanto à necessidade de manter os  braços, na posição de nadador. Originalmente presumia-se que tal postura interromperia um rumo, ou desviaria quaisquer objetos encontrados com as mãos, ao invés de com a cabeça. Ajuda bastante criar o gesto de estiramento, em vez de manter os braços ao lado do corpo.

Aí está. O que vem a seguir parecerá ritualístico, mas a intenção não é essa. Pode não parecer mais eficaz do que as fórmulas mágicas da Idade Média. Até hoje não há explicação de por que a técnica funciona. Talvez nos anos por vir, médicos interessados e curiosos, químicos, neurologistas e outros cientistas elaborarão teorias exeqüíveis que se combinarão com a ação. Se gente bastante resolver examinar o assunto empiricamente, talvez daí resulte nova ciência.

Nesse ínterim, as fronteiras podem desaparecer também para você, se tiver coragem e paciência. A única maneira de aceitar e conhecer essa verdade disseminada é experimentar por si mesmo. Boa sorte!

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