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Sitra Achra

A Invocação de Cthulhu – Os Rituais Satânicos

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Esta cerimônia deve ser realizada numa área isolada próxima a um grande rio, lago, ou o próprio oceano. O local ideal seria uma caverna natural de pedra à beira d’água, mas um bosque ou uma pequena baía escondida também servem.

A cerimônia deve ser realizada à noite, de preferência quando o céu estiver bem nublado [sem estrelas] e a água bastante agitada. Não são usadas vestimentas especiais – como robes – nem parafernália decorativa. A única exceção é que todos os participantes devem usar o medalhão com o Selo de Satã; pode ser perigoso desconsiderar esta condição.

Uma grande fogueira é acesa. Quando surge, o celebrante – que irá assumir a presença de Cthulhu – posta-se num ponto mais alto e à parte dos demais participantes, portando uma tocha trabalhada para produzir um fulgor azul-escuro. O celebrante não está presente no início da cerimônia.

Os participantes [dentre os quais aqui se inclui o Sacerdote] acendem a fogueira e reunem-se num círculo ao redor dela. Seus olhos ficam voltados para as chamas durante a cerimônia.)

SACERDOTE:
Meus irmãos e irmãs do antigo sangue, nós estamos aqui reunidos para proclamar a Invocação de Cthulhu. Novamente eu exclamo a palavra do Abismo – aquele grande vazio de águas negras e ventos uivantes onde nós vivemos em eras passadas. Ouçam os imortais, e profiram comigo a invocação à Serpente Eterna que dorme para que nós possamos viver.

TODOS:
Ph’nglui mglw’nafh Cthulhu R’lyeh wgah’nagl fhtagn.

SACERDOTE:
I’a k’nark Cthulhu kyr’w qu’ra cylth drehm’n El-ak. U’gnyal kraayn: (Hail, grande Cthulhu, conhecido por todas as raças daqueles das profundezas que caminham sobre e abaixo da Terra. Ouça teus venerados nomes:)

TODOS:
KRAKEN – POSEIDEN – SABAZIOS – TYPHON – DAGON – SETHEH – NEPTUNE – LEVIATHAN – MIDGARD – CTHULHU! Ph’nglui mglw’nafh Cthulhu R’lyeh wgah’nagl fhtagn. I’a Cthulhu.

(Cthulhu surge.)

CELEBRANTE (Cthulhu):
Ph’reng-na Y’gth El-aka gryenn’h w’yal’h-ji kyr dy-tral’s k’heh.

PARTICIPANTES:
De Yuggoth eu venho para o Mundo dos Horrores, para aqui permanecer e governar por toda a eternidade.
CELEBRANTE:
V’kresn vuy-kn grany’h arksh ty’h nzal’s naaghs wh’rag-ngla oth’e tryn-yal El-aka gryenn’h.

PARTICIPANTES:
Pelo Terceiro Ângulo eu viajei, lançando à frente os chacais do tempo e cantando com os homens que saltaram dentro do Mundo dos Horrores.

CELEBRANTE:
Yal’h-el kh’rgs-th’e w’raghs-tryn’h gh’naa-wragnhi. R’nkal ngh’na ka-ii gh’na-na’fh fhtag’s.

PARTICIPANTES:
Eu caminhei sobre a Terra, eu ensinei o homem a gargalhar e brincar, a matar e gritar. Eu não morri por ele, mas por mim mesmo eu morri e dormi.

CELEBRANTE:
W’ragh zh’sza kz’yelh naa-g naaghs hu-glyzz jag’h gh’an cyve vuy-k’nh v’quar.

PARTICIPANTES:
As flautas daquele que gargalha clamam nos precipícios do Abismo, e as trevas se agitam com a morte dos cinco ângulos no sexto.

CELEBRANTE:
Y’trynh na’gh’l w’raghno’th vR’lyeh ngh’’na fhtagn-w’gah kr’hyl zaan-i vyk’n.

PARTICIPANTES:
Eu dancei e matei, eu gargalhei com os homens, e em R’lyeh eu morri para dormir os sonhos do mestre dos planos e dos ângulos.

CELEBRANTE:
M’khagn w’ragnhzy dys-n’gha k’dys-n’ghals k’fungn-akel zaht’h k’halrn ghr-kha n’fhtagn-gha.

PARTICIPANTES:
Ouçam-me, pois eu exclamo o fim do deus da morte e dos moribundos, e eu declaro pelas leis da vida que vocês devem rejeitar a maldição da morte sem sono.

CELEBRANTE:
K’aemn’h kh’rn K’aemn’h kh’r Kaemn’h kh’rmnu. N’ghan-ka fhtagni-kar’n gha’l. Vnaa-glyz-zai v’naa-glyz-zn’a cylth.

PARTICIPANTES:
Os Antigos foram, os Antigos são, e os Antigos serão novamente. Eu estou morto, mas eu durmo e portanto não estou morto. Das profundezas das águas eu venho, e aqueles que habitam as profundezas também vêm.

CELEBRANTE:
V’szel kh’ra-fhtagn k’bahl’dys-n’gha yga’h-h’j n’fhtag’h z’aht. V’glyzz k’fungn cylth-a v’el cylth-Cthulhu k’fungn’i.

PARTICIPANTES:
Por eras vocês também dormiram no reino do deus da morte, e agora vocês despertaram para a vida. Do mar eu invoco aqueles que habitam as profundezas, e da Terra eles invocam Cthulhu.

CELEBRANTE:
N’kys ka-naaghs v’prh-gh’nya k’K’aemn’h az’zl-inkh’v naaghs k’zhem’nfi k’zhe-t’h ur-geyl n’el k’fungn i-inkh’v k’nga y’ilth-kai.

PARTICIPANTES:
Não vos esqueçam do Abismo de origem, nem dos Antigos que vos entregaram a chama do Abismo.
Não vos esqueçam do carneiro do Sol, nem da Serpente Eterna que os criou sobre a Terra e lhes entregou a chama do mensageiro.

CELEBRANTE:
P’garn’h v’glyzz. (Agora partam do mar.)

(O celebrante lança a tocha à fogueira e retira-se para a escuridão.)

CELEBRANTE:
Vuy-kin’e glyz-naaghs y’kh’rain k’r’heyl vuy-kin’el s’nargh’s cylth. (Os ângulos do Abismo das águas não existem mais, mas há outros ângulos para aqueles das profundezas comandar.)

PARTICIPANTES:
V’yn’khe rohz v’schm’h v’ragsh kyr-reng’ka w’nath-al y’keld v’fnaghn K’aemn’hi. I’a Cthulhu! I’a Sha-t’n! (Pelo Selo dos Nove e pelo Trapezóide Brilhante, que ninguém desperte tua ira, pois nós somos conhecidos pelos Antigos. Hail, Cthulhu! Hail, Satan!)

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