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Demônios e Anjos

Introdução ao Exorcismo

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Nas culturas egípcia, babilônica, assíria e judaica atribuíam-se certas doenças e calamidades naturais à ação dos demônios. Para afastá-los, recorria-se a algum esconjuro ou exorcismo. A cultura ocidental recebeu essas idéias por intermédio da Bíblia e do cristianismo primitivo.

No cristianismo, exorcismo é a cerimônia que visa esconjurar os espíritos maus, forçando-os a deixar os corpos possessos ou dominar sua influência sobre pessoas, coisas ou lugares. Quando objetiva a expulsão de demônios, chama-se “solene” e deve fazer-se de acordo com fórmulas consagradas, que incluem aspersão de água benta, imposição das mãos, conjurações, sinais da cruz, recitação de orações, salmos, cânticos etc.

Exorcismos na Bíblia. O Antigo Testamento, embora reconheça a atuação do demônio a partir da tentação e da queda de Adão no paraíso, praticamente não alude a uma ação maléfica direta do diabo sobre os homens. Foi no judaísmo antigo que se atribuíram ao demônio intervenções muito concretas na vida cotidiana. O livro de Tobias (século II a.C.), de influência assíria, narra um exorcismo praticado mediante a oração e com as vísceras de um peixe.

No Novo Testamento, que não apresenta modificações essenciais no que se refere ao exorcismo, o Evangelho de Marcos é o que insiste de maneira mais realista nos exorcismos praticados por Jesus e por seus discípulos. Em certos casos, trata-se de expulsar o demônio do corpo de possessos ou lunáticos; em outros, da cura de enfermidades atribuídas à ação do demônio. Os evangelistas se servem dessas vigorosas ilustrações para demonstrar a vitória de Jesus sobre Satanás e também para mostrar como seu povo se libertou do pecado: “É agora o julgamento deste mundo, agora o príncipe deste mundo será lançado fora;…” (Jo 12:31). Assim, esses milagres seriam também um sinal da instauração do reino de Deus: “Mas, se é pelo Espírito de Deus que eu expulso os demônios, então o Reino de Deus já chegou a vós.” (Mt 12:28).

Exorcismos na história da igreja. As curas e os exorcismos foram comuns na igreja primitiva. Com o reconhecimento oficial da igreja sob o imperador Constantino, os exorcismos carismáticos – realizados informalmente por qualquer cristão – deram lugar à institucionalização da função do exorcista. O Rituale romanum reuniu mais tarde diversos ritos de exorcismos para situações variadas. Também as igrejas reformadas estabeleceram tais ritos.

O racionalismo do século XVIII conseguiu explicar muitos mistérios supostamente sobre-humanos, o que também sucedeu, de modo ainda mais intenso, com a descoberta do hipnotismo e da psicologia profunda no século XIX. A Igreja Católica, como também algumas denominações protestantes, admite os exorcismos ordinários, contidos no ritmo do batismo, como símbolo da libertação do pecado e do poder do demônio. Pratica-se o exorcismo ordinário na bênção da água batismal e na sagração dos santos óleos.

Os exorcismo ordinários, que têm por objeto expulsar o demônio do corpo de um possuído, são prática raríssima e só confiada, mediante permissão episcopal, a sacerdotes muito experientes.

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