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Alquimia e Processos de Transformação da Consciência

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Clarissa De Franco[1]

O texto traz considerações sobre os processos alquímicos na perspectiva da Psicologia Analítica que aponta para aspectos de transformação da consciência ao longo do processo de individuação.

Carl Gustav Jung (2008; 2011a; 2011b) acreditava que a alquimia era uma metáfora para o processo de individuação, ou seja, o processo de integração dos aspectos conscientes e inconscientes da psique, que nos leva a nos diferenciar dos demais seres e a buscar aquilo que corresponde a nosso “ouro”, ou nossa verdadeira essência. O processo de individuação é composto por várias fases ou etapas, que podem corresponder de forma metafórica às fases alquímicas. 

Em relação a estas fases, temos quatro grandes processos (Nigredo, Albedo, Citrinas ou Citrinitas e Rubedo) operacionalizados por meio de sete fases alquímicas principais (Calcinatio, Solutio, Coagulatio, Sublimatio, Mortificatio, Separatio e Coniunctio). A Psicologia Junguiana considera estas sete operações, no entanto, existem estudos alquímicos que apontam doze etapas. Podemos compreender as fases como etapas de um processo profundo de transformação da consciência, análogo ao que realizamos ao longo da individuação. 

Os/as alquimistas buscavam um valor supremo e essencial em sua tarefa de transformação dos elementos. A Pedra Filosofal simboliza o ápice desta tarefa que integra matéria e espírito, após um árduo e sagrado trabalho conhecido como opus, ou a realização das fases alquímicas em busca do elixir sagrado. Na Alquimia, tudo começa pela prima matéria, que é caótica e indiferenciada, estruturada em torno dos quatro elementos (fogo, terra, ar e água). Os processos alquímicos vão promovendo a diferenciação destes elementos até que seja possível uma integração novamente em um estado já transformado. 

De forma análoga, na consciência, o processo conhecido como Prima Matéria dá origem ao ego estruturado em quatro funções: intuição, sensação, pensamento e sentimento. O processo de individuação nos leva a nos diferenciar dos outros seres e a encontrar a nossa Pedra Filosofal: a integração entre consciente e inconsciente.

Os quatro grandes processos alquímicos são divididos, resumidamente em:

Nigredo: Matéria escura. Fase em que o indivíduo confronta sua sombra e sente-se perdido e desorientado. É um momento de crise e caos, mas também de intenso potencial transformação. Etapa de mortes simbólicas, acesso à sombra, contato com dores e desafios.

Albedo: Matéria branca, “embranquecimento”, quando a pessoa começa a integrar sua sombra e a ganhar clareza mental e emocional, sendo um momento de purificação, transformação e renovação. A passagem de Nigredo para Albedo requer treino mental, desapego egóico e aceitação do fluxo que não depende do controle da pessoa.

Citrinitas: Matéria amarela ou “amarelecimento”, significa “despertar”, em que o indivíduo começa a desenvolver seus aspectos criativos e intuitivos, sendo um momento de expansão e descoberta, uma etapa mais leve, criadora e realizadora que a anterior.

Rubedo: Matéria vermelha ou “vermelhidão”, em que o indivíduo alcança a realização do self, a “iluminação” dos budistas, e se torna plenamente integrado, um momento de transcendência e união com o divino. 

Estas quatro grandes etapas são compostas por sete principais operações alquímicas. Apoiamo-nos em Edward Edinger (1990) para descrever e analisar estas sete principais operações alquímicas, as operatio que conduzem as transformações de consciência: Calcinatio, Solutio, Coagulatio, Sublimatio, Mortificatio, Separatio e Coniunctio. 

CALCINATIO

Um destes processos que leva à diferenciação e transformação da consciência é Calcinatio, uma operação alquímica ligada ao elemento fogo. Edinger (1990, p. 45), afirma a respeito das qualidades do fogo da Calcinatio: “é um fogo purgador, embranquecedor. Atua sobre a matéria negra, a nigredo, tornando-a branca”. Calcinatio está situado em Nigredo, buscando a passagem para Albedo. 

O processo alquímico da Calcinatio compreende o aquecimento de um sólido, retirando toda sua água e resultando em um pó fino, seco. Em nível psicológico, a Calcinatio retrata um embate entre ego, sombra e self. Os desejos do inconsciente sombrio, carregados de energia e ávidos por serem satisfeitos de forma imediata, encontram no ego seu caminho de realização, em função dele querer ocupar o centro da psique. O self ou si-mesmo entra no embate, “secando” e frustrando os desejos instintivos, de forma que se possa restabelecer uma relação saudável entre consciente e inconsciente, ampliando e aprofundando a consciência do ego. A frustração gera raiva e outras reações emocionais típicas da Calcinatio, que precisam ser controladas pela consciência. 

Jung (2008, p. 247) lembra: “não desprezes as cinzas, porque elas são o diadema do teu coração, e as cinzas das coisas que duram” Ou ainda: “o xisto branco é a coroa da vitória, cinza extraída da cinza” (Jung, 2008b, p. 318). Analogamente, no processo alquímico, a transformação das cinzas do fracasso na coroa da vitória equivale a equiparar as cinzas com o sal, que simboliza tanto amargor, quanto sabedoria. “Lágrimas, sofrimento e decepção são amargos, mas a sabedoria é o consolo de qualquer dor psíquica” (Jung, 2008b, p. 234).

As paixões desenfreadas representadas pelas chamas ou pelo fogo do ciúme são uma forma de provação ao ego, que pode ser purificado após a experiência da Calcinatio. Em terapia, os pensamentos e memórias que trazem vergonha, culpa ou ansiedade precisam ter plena expressão. “O afeto liberado torna-se o fogo capaz de secar o complexo e purificá-lo de sua contaminação inconsciente. A necessária frustração do desejo é a principal característica do estágio de Calcinatio”. (Santana, 2005, p. 31). Edinger (1990, p. 61), escreve: “Um importante componente da psicoterapia envolve a secagem de complexos inconscientes que vivem na água” (p.61).

Nos sonhos, Calcinatio se manifesta em imagens ligadas ao fogo, como cozimento, queimadas, fogueiras, velas acesas, chamas, rituais e brincadeiras de fogo…

SOLUTIO

Já Solutio é uma operação alquímica do elemento água. Envolve o processo de dissolver uma substância, fazendo desaparecer o elemento original, para, por meio da mistura, fazer parte de um novo processo de purificação para formar um novo elemento. Também faz parte do embranquecimento da matéria. 

O movimento alquímico envolve os processos de diferenciação e indiferenciação da matéria até que a Opus chegue à Pedra Filosofal. Solutio faz parte da indiferenciação, fase em que o ego deve permitir se dissolver e se misturar no todo. Mágoas, apegos e dores devem ser devolvidos ao grande rio da vida e permitir a fluência sem controle.

A fase da Solutio nos convida a dissolver o ego. É hora de chorar as dores, deixar as águas lavarem e dissolverem mágoas, equívocos ou ilusões. Algumas vezes, este chamado é tão profundo, que nos perdemos no grande oceano emocional. É preciso permitir essa entrega, mesmo com medo. 

O retorno ao útero – uma forma de compreender a Solutio (Edinger, 1990) – configura um mergulho no inconsciente, para fins de purificação e renascimento. Aspectos endurecidos na nossa personalidade, que rejeitam as mudanças, quando submetidos à fase da Solutio, desmancham e suavizam. Mas em alguns momentos, o ego imaturo pode ficar preso nessa experiência, que dissolve partes de nós. Nesse caso, escapes como alcoolismo e abuso de drogas, ou estado de nostalgia, podem acabar ocupando mais espaço do que o saudável, por conta de um desejo de aniquilamento do próprio ser. É preciso, portanto, encaminhar esse processo para um novo nascimento.

Nos sonhos, Solutio aparece em cachoeiras, rios, mares, águas, vazamentos… É uma operação ligada a Albedo, de limpeza, solvência e purificação.

COAGULATIO

Coagulatio é uma operação alquímica do elemento terra. Envolve o processo de transformar um líquido em um sólido. Mitos de criação indicam que do barro, uma substância que envolve água e terra, fez-se o ser humano. É um processo de criação e nascimento, de concretização daquilo que antes, em Solutio, estava em estado embrionário. Coagulatio opera entre Albedo e Citrinas, entre o embranquecimento e o amarelamento da matéria. 

Ligada psicologicamente à função sensação, esta fase alquímica envolve dar forma ao que se quer, por meio dos cinco sentidos, de maneira prática, concreta, com o chamado “pé no chão”. É preciso se responsabilizar por cada etapa do processo e assumir concretamente o que se quer. 

Pedras, lama, construção, tijolos e barro costumam representar a Coagulatio nos sonhos, que materializa as primeiras expressões de uma consciência reformada, que passa a fechar feridas e olhar para novos desejos. Para que uma nova forma se estruture, é preciso compreender o que quer e afirmar a própria vontade, sem medo dos julgamentos externos, e com muita firmeza para construir uma nova realidade.

Uma ideia presente no processo de Coagulatio, segundo Edinger (1990) é a personalização. Ele indica que “a experiência e a percepção consciente das imagens arquetípicas inatas só têm sequência se as encontrarmos em formas encarnadas, personalizadas” (Edinger, 1990, p.115), ao que Neumman complementa: “a personalização acha-se diretamente vinculada com o crescimento do ego, da consciência e da individualidade”. (Neumann, 1954, p. 336). Uma individualidade só pode nascer a partir de uma consciência transformada.

SUBLIMATIO

Sublimatio, por sua vez, é uma operação alquímica do elemento ar e representa um líquido se transformando em estado gasoso. Nesse processo, nossa consciência encontra-se em um momento de elevação, como se pudéssemos por alguns momentos nos tornar observadores/as de nós mesmos. Uma forma interessante de se imaginar essa operação é a perspectiva de um drone, que vai se afastando do chão e filmando de cima. Após queimar as frustrações do ego em Calcinatio, deixar as águas dissolverem as emoções negativas e se misturarem ao todo em Solutio, afirmar novos desejos para recomeçar com nova forma em Coagulatio, a consciência pode se deslocar do foco do problema e olhar desde uma perspectiva mais ampla, um olhar de cima, de quem vê sob novas perspectivas, sem ficar preso/a à dor ou à matéria. “O simples fato de encontrar palavras ou conceitos adequados para um estado psíquico pode ser suficiente para que a pessoa se afaste dele o bastante para olhá-lo de cima” (Edinger, 1990, p. 135).

Sublimatio é uma operação que nos convida a utilizar nosso aspecto interior mais sábio, como se estivesse abordando e aconselhando sobre um problema de outra pessoa. Por meio da Sublimatio, processos emocionais densos e pesados podem se tornar mais leves, possíveis de serem compreendidos e digeridos. O movimento da matéria ao espírito, da terra ao céu, é presente em Sublimatio. “O céu é a morada das formas eternas platônicas, os universais, as imagens arquetípicas. Por isso, sempre que recebem uma interpretação do ponto de vista arquetípico, um sonho ou uma situação de vida promove uma Sublimatio” (Edinger, 1990, p. 136). Sublimatio transita entre Albedo (clareza mental) e Citrinas (despertar e criar).

Como desafio, Sublimatio pode trazer um movimento excessivo de descolamento da realidade, fazendo-nos refugiar na fantasia ou nos excessos analíticos da função pensamento, que nos deslocam da concretude e podem gerar certas ilusões interpretativas. Atenção com a combinação do movimento: descolar com sabedoria, voltar para a concretude para realizar.

Um dos principais símbolos da Sublimatio é a escada, que em geral representa a ascensão gradual, que vai avançando a cada degrau, de forma progressiva, mas que, como todo símbolo, deve ser interpretado dentro do contexto específico em que se insere, já que traz uma polissemia. Nos Sonhos, Sublimatio é representada por elementos que nos fazem subir ou que voam, como escada, asa, balão, avião, pássaros, alto de uma torre ou situações em que flutuamos ou observamos as coisas de cima. (Edinger, 1990).

MORTIFICATIO

Mortificatio é uma operação alquímica que representa o apodrecimento e a decomposição das substâncias, tipicamente ligada a Nigredo. Na natureza, a carne morta e os excrementos geram adubo para a terra, assim como o apodrecimento de um alimento pode criar um fungo que servirá de fermento. A morte, representada pela Mortificatio nos conduz a experiências densas, às vezes pesadas e difíceis, porém necessárias para nosso desenvolvimento. É fundamental reconhecer o que acabou e apodreceu, sem fugir da sujeira. Durante a Mortificatio, sentimos a dor de nos desprender de partes nossas que não mais servem para o caminho de individuação. 

O processo psicológico da Mortificatio nos leva a olhar para a própria sombra. A “descida” às profundezas do inconsciente pode trazer uma série de sentimentos difíceis, já que a sombra contém elementos negados, reprimidos, desconhecidos ou não reconhecidos em nossa psique. Mas enxergar o que apodreceu é fundamental para fechar processos e poder abrir novos caminhos em paz. 

Nos sonhos, a Mortificatio é representada por imagens de enterros, caixões, esqueleto, sujeira, estrume, fezes, seres mortos, restos, e também por coisas que se regeneram, como adubo.  

SEPARATIO

Já a Separatio é uma operação alquímica que representa o processo de purificar e separar os elementos. É um processo de produção de ordem a partir do caos, um processo de diferenciação da matéria. Nos mitos de criação, a imagem de um ovo cósmico dividido ao meio, ou mesmo a Teoria do Big Bang que permite que o universo e suas partes se formem, são imagens da Separatio. A ideia de polos complementares da Psicologia Junguiana vem da perspectiva de separação, de possibilitar a tomada de consciência das partes que envolvem uma situação. 

Como processo psicológico, a Separatio nos leva à necessidade de separar o “joio do “trigo” e fazer um “divórcio simbólico” de algumas situações que nos prendem, discriminando e identificando as partes que muitas vezes estão conectadas entre si de maneira ilusória ou equivocada. Cortar o que não pertence à situação faz parte desse processo, que simbolicamente vem após o reconhecimento da fase Mortificatio, quando a morte deixa seus rastros. É uma fase de purificação e embranquecimento da matéria, mais próxima da Albedo. 

Separatio indica separação, ligada ao princípio do logos, do discernimento, análise e discriminação. Quando nascemos, estamos mergulhadas e mergulhados em grande oceano inconsciente, e aos poucos vamos encontrando nosso caminho individual de consciência. O Ego é o princípio ativo da consciência que vai promover a diferenciação nesse mar. O Ego se expõe aos perigos da vida, ao sair do colo quente da mãe, enfrenta os monstros, faz escolhas, assume as consequências destas escolhas. Amadurecer envolve lidar com os opostos, e se posicionar diante deles, de forma respeitosa e harmoniosa. Assim, criamos identidade, com a consciência do que é meu e o que é do outro. 

Segundo Edinger (1990), as imagens de Separatio nos sonhos geralmente envolvem objetos cortantes como espadas e facas, ou também elementos de medição, como esquadro, régua, ampulheta, relógio, já que Separatio envolve também a perspectiva de limites. Está associada a Albedo e à clareza mental e pode envolver subprocessos como destilação e decantação que promovem em última instância a Separatio.

CONIUNCTIO

Por último, Coniunctio é a operação alquímica que finaliza todos os processos, e que pode finalmente produzir a Pedra Filosofal, uma pedra, como diz Marie Louise Von Franz (2022a) “mediadora dos elementos”, que “oculta toda a ciência” em si, ou todo o conhecimento. O milagre desta etapa consiste em integrar matéria e espírito, aspectos inferiores e superiores. A chamada “união de opostos” é uma síntese, após queimar as prisões do ego em Calcinatio, deixar as águas dissolverem as emoções negativas em Solutio, afirmar novos desejos para recomeçar em Coagulatio, elevar a consciência em Sublimatio, reconhecer a podridão do processo e identificar as mortes em Mortificatio, fazer os cortes necessários e identificar e o que sobra de essencial em Separatio, chegou  a hora da Coniunctio, hora de realizar o casamento alquímico, o ouro que você busca, que sintetiza todo seu trabalho para elaborar seus processos. 

A fase alquímica da Coniunctio evolve integrar os aprendizados realizados, conectar-se à sua história e finalizar o ciclo específico com gratidão, leveza, pronta para o próximo capítulo da vida. Imagens de Coniunctio nos sonhos envolvem casamentos, relações sexuais, reflexos que parecem misturar céu e Terra ou céu e mar (Unus Mundus), expressões espirituais que demonstram completude e que são ligadas ao self, como mandalas, figuras complementares como Yin e Yang, entre outras. Coniunctio é um típico processo de Rubedo, quando se atinge um estado de “iluminação” espiritual ou integração psíquica.

Edinger (1990) destaca que essas fases não são lineares e podem se sobrepor ou ocorrer simultaneamente. Além disso, cada indivíduo vive essas fases de forma única e pessoal.

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Clarissa De Franco. Professora titular dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia da Saúde e em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo. Psicóloga junguiana, analista de sonhos, Doutora em Psicologia, Doutora em Ciências da Religião, com Pós-Doutorado em Estudos de Gênero, Pós-Doutorado em Psicologia Clínica. Criadora do jogo terapêutico Símbolos do Inconsciente. Autora de diversos artigos e livros. E-mail: [email protected].

 


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