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Por Frater Nicht
O seguinte é um exercício de alquimia baseado na mistura de energias sexuais e etéricas e pode ser realizado, acredito, de forma mais eficaz quando experimentado com um ou dois parceiros reconhecidos e atraídos em eventos sociais fora da Câmara Ritual.
Ao fazer trabalhos etéricos nos quais utilizo energias criadas pelo meu corpo para alcançar a realização mágica dos desejos, descobri que a fonte dessa energia vem da base da coluna vertebral, que é o ponto focal da energia Kundalini tântrica e poderia ser descrita como uma bola de fogo ou o olho de um furacão.
Praticantes tântricos sérios praticam durante anos para contatar e dominar esta energia Kundalini que é a fonte de revitalização, êxtase, harmonia universal e sinergia primordial. Durante as relações sexuais “normais”, no momento do orgasmo, toca-se muito brevemente neste poder, mas sem apreender sua força explorável, pois depois ele só passa pelos parceiros.
Tenho trabalhado, com resultados bastante bons, para me programar para alcançar este estado sempre que desejo trabalhar com o éter para vários fins, tais como projetar um pensamento na mente de outra pessoa ou mover objetos por telecinesia.
O Ouroboros é um símbolo da energia cíclica. A serpente morde sua própria cauda para revelar que o tempo e a energia são infinitos, e que fazem parte de um ciclo eterno. Cada morte inaugura um novo começo. Assim como cada novo começo é um sinal de que algo encontrou sua morte. Outros exemplos podem ilustrar esta lei, tais como os ciclos da lua, os das estações do ano, ou os da noite que dão à luz o dia. Eu poderia continuar assim até o fim dos tempos, mas estou certo de que você entende do que estou falando.
Para fazer o exercício básico, o grupo se senta em círculo e dá as mãos. Eles visualizam as energias etéricas em movimento, aumentando em potência à medida que sentem o fogo queimando na base de sua coluna vertebral. O grupo imagina então sentir essas energias fluindo ao redor do círculo, tornando-se cada vez mais forte, criando uma sensação de formigamento nas mãos e nos braços, e depois em todo o corpo, agindo como um circuito elétrico.
Os participantes são então convidados a visualizar os Ouroboros e se imaginam existentes no ponto em que a boca e a cauda se encontram. Cada pessoa se torna então o mecanismo que move a energia de uma pessoa para outra. Cada participante deve concentrar-se no mesmo objeto e permitir que o poder pulsar e crescer ainda mais. A energia flui ao redor do círculo como um raio de luz roxo, encontrando seu caminho até sua fonte, movendo-se cada vez mais rápido até que um círculo de luz brilhante apareça claramente ao redor do grupo.
Os participantes devem deixar explodir seus orgasmos, mas o objetivo é acumular a maior quantidade possível de energia antes. Descargas simultâneas podem fazer com que o corpo trema com a descarga de energia. Mas assim que este ponto for atingido, o participante deve se concentrar nesta explosão de energia retornando entropicamente à sua fonte, a espinha dorsal, a fim de carregá-la. Isto irá armazenar esta força para futuras obras etéricas.
A memória das sensações vividas durante este exercício tornará o poder armazenado disponível para situações cotidianas, quando você não estiver praticando nenhuma união sexual.
Este exercício, no entanto, apenas risca a superfície do que pode ser realizado utilizando a visualização e a troca física de energia para carregar os selos em um ambiente de grupo.
Espero que este pequeno artigo sirva como uma receita prática para carregar seu poder etérico, que eu mesmo descobri enquanto praticava o tantrismo com meu parceiro.
Se você não puder experimentar este exercício em grupo, eu o encorajo a fazê-lo com seu(s) parceiro(s). É preciso muita prática, mas ainda não conheci um aluno que se queixa disso…
IO Pan!
A Ordem do Caos!
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Fonte:
NICHT, Frater. Tantric Experience of the Ouroboros – tradução & adaptação por Spartakus FreeMann, maio de 2005 e.v. – revisão por Melmothia, agosto de 2009 e.v. EzoOccult, 2005, 2020. Disponível em: <https://www.esoblogs.net/2583
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Texto adaptado, revisado e enviado por Ícaro Aron Soares.
