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Magia do Caos

O Livro dos Resultados

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Ray Sherwin foi um dos fundadores da Illuminates of Thanateros e um dos primeiros desenvolvedores sistemáticos da corrente da Magia do Caos. O texto abaixo é um importante excerto de um de seus livros mais relevantes:

Desde que o Livro dos Resultados foi lançado em1978, sigilização se tornou uma popular, para não dizer predileta abordagem a certos tipos de feitiçaria. Dentro de minha visão pessoal da magicka, sigilização tem um bom espaço mas dificilmente de forma isolada já que sucesso depende pesadamente de outros aspectos da arte mágicka. Talvez seja melhor, pelo bem deste artigo, dar uma visão geral para podermos apreciar a importância relativa dos sigilos ( do meu ponto de vista ) antes de examinarmos sua construção e uso em detalhes

Eu sempre suspeitei do sistema de guru e das hierarquias mágickas. Para evitar entrar em uma longa argumentação deste ponto, basta dizer que minhas experiências com ordens mágicas tenderam sempre para este tipo de heresia, por quaisquer razões que sejam sempre há uma militância contra o indivíduo em favor da Ordem, especialmente quando surgem conflitos, mas também de maneira insidiosa com o passar do tempo. Desde que magick é uma busca pessoal o indivíduo deveria sempre ter uma grande importância e quem quer que negue isso está buscando lucro e poder ou não faz ideia do que está fazendo.

É sempre sábio escutar o que outras pessoas tem a dizer mas decisões devem ser feitar e ações tomadas para confortar, agradar e aprimorar na base da experimentação individual. Manter a si mesmo fora do centro da atividade mágicka de outra pessoa, e  respeitar as peculiaridades que ela acha úteis, o caminho para advertir contra a aderência a dogmas acidentais tratados como verdades pessoais.

Esta é a única maneira de perceber que crenças não são conceitos permanentes, mas commodities que podem ser substituídas e gerenciadas pelo magista (e outros) para seu benefício. Quando alguém pergunta a um adepto “No que você acredita?”, ele falando do centro imóvel de si mesmo pode responder com honestidade “Eu não acredito em nada.” Com tal estado nulo a sua disposição o magista pode adotar e descartar as crenças que ele achar adequadas.

Eu trabalhei muitas das técnicas utilizadas para atingir esta condição em minha tradução dos “Versos Dourados” de Pitágoras que inclui em “O Teatro da Magia”. A base do esquema é a auto-psique, ou o estrito e sistemático auto-questionamento. Há dois tipos básicos de técnicas mágicas, um que o coloca dentro da sua cabeça e outro que o tira de lá. Em alguns casos, rodopiar por exemplo, os dois efeitos podem ser atingidos de acordo com a intenção do magista. Percurssão rítmica, transe induzidos por drogas e alguns tipos de mantra são técnicas gnósticas que também entram nesta categoria. As técnicas que inibem o corpo, asana, privação sensorial e similares são melhores para se entrar na própria mente enquanto técnicas de excitação do corpo são mais úteis para projetar a mente para fora de si.

O místico pode argumentar com razão sobre a dualidade disso. Eu não tenho nada a acrescentar exceto que o indivíduo deveria experimentar tantas técnicas quanto for possível assim como inventar as suas próprias e imediatamente descartar aquelas que claramente não se adequam, por qualquer razão que seja ele pode então concentrar sua atenção em dominar as técnicas que restarem. Técnicas com exercícios diários não precisam ser praticadas em um ambiente mágico e podem ser feitos como o são os exercícios de yoga e Calistenia. Uma vez que a técnica seja dominada então você pode com confiança usá-la durante um ritual mágico. Magistas que tentarem usar as técnicas de modo imperfeito fazem isso para seu próprio prejuízo. Na melhor das hipóteses o ritual será ineficaz. Sendo menos otimista ele pode acabar saindo do templo se achando mais tolo do que quando entrou, uma regressão positiva que bloqueará o seu desenvolvimento.

Eu recomendo a qualquer pessoa que esteja começando a criar métodos destes tipos para uma montar uma rotina diária, um programa combinando foco e prazer. Um registro escrito detalhado o ajudará a manter a perspectiva e será de inestimável valor para cruzar o espaço entre performance e capacidade, ou seja, entre a habilidade atual e a expectativa pessoal. Em outras disciplinas, como na yoga por exemplo, praticasse todos os dias e a cada prática o corpo responde tornando-se mais felxivel. Mas a mente é mais sutil que o corpo. A única razão para não conseguir realizar uma postura de yoga é a inabilidade física ou dureza das articulações que podem, com prática, ser relaxadas. Mas há todos os tipos de razão para não atingir bons resultados em outras áreas da vida e a conquista destas é chamada de ‘Magick’

Não existem métodos novos em magicka, meramente rearranjos e refinamentos de antigas técnicas. O processo auto-integrador de acabar com neuroses por meio de meditação e abreação é o mesmo método em essência usado para levar o self coisas mais grandiosas. A palavra ‘evolução’ foi sequestrada pelo ocultismo hippie e perdeu seu contexto, mas é ainda a melhor palavra que temos para descrever o processo.

O ser humano é uma preguiçosa criatura de hábitos. Preguiça pode inclusive ser uma das maiores razões para nossa evolução até agora, encorajando-nos, como tem feito a encontrar maneiras mais fáceis de sobreviver do que aquelas que temos no momento. Hábitos, mesmo em atividades complexas, reduzem o tanto de concentração necessária para a execução de uma tarefa.

O simples uso do polegar opositor deve ter exigido bastante concentração no tempo em que esta capacidade começou a se desenvolver, assim como o desenvolvimento de uma compreensão tridimensional visual do mundo e o início do uso do pensamento e da linguagem coerente. Nos tempos antigos os indivíduos capazes de usar todas estas novas capacidades devem ter sido vistos como magistas: aquele que pode rapidamente produzir e usar ferramentas ou organizar seus pensamentos e destreza para produzir desenhos. Rapidamente eles foram emulados pelos demais cujo desenvolvimento era apenas um pouco menor. Aqueles que não eram aptos física ou mentalmente não sobreviveram.

Em larga escala estas habilidades de segurar coisas e ver um mundo tridimensional se tornaram habituais. Nós certamente não precisamos pensar sobre elas e para a maior parte dos adultos é supremamente difícil reverter o processo e ver tudo em um plano bidimensional.

Hábitos reduzem o grau de concentração necessário para executar uma tarefa e ao fazer isso libera a faculdade da concentração para ser aplicada em outras áreas, de modo que se tornou agora uma faculdade quase não utilizada. Inútil no sentido de que não é chamada para manter um organismo vivo, o que nos fornece a chave para o esquema mágicko que eu acho mais útil. Aqui temos uma reserva de potencial de concentração intocada. Porque é uma criatura preguiçosa e de hábitos o ser humano prefere o conforto à aventura, estabilidade à movimentação seja física ou mental. Apenas as grandes mentes quebram esta estabilidade para produzir algo novo, vital e essencial. Para a vasta maioria, esta capacidade é vista apenas durante raros momentos de estranha lucidez e conforme a vida continua o ser supremo é rejeitado em prol da rotina.

Tradicionalmente os magos apenas forçam a si mesmos a fazer coisas que sua personalidade decretou que deveriam ser feitas amanhã. Este método é bom, mas falho, pois termina na imposição de novos hábitos, ainda que auto-impostos, sem atingir seu objetivo.

Foi dito que existe um mecanismo de auto-censura que nos impede de exercer nossas capacidades máximas. Seja esse mecanismo visto como uma função do Santo Anjo Guardião, uma barreira mental natural e necessária ou, como alguns têm visto, como obra de demônios ou alienigenas na mente, é claramente um dos objetivos do mago ignorá-lo ou destruí-lo. O mago deve mapear sua consciência a partir de dentro, desgastando o mecanismo de auto-censura para expandir proporcionalmente seu auto-conhecimento até que a censura não interfira mais com suas estratégia global.

A primeira tática para conseguir isso é um inventário de atividades. Existem muitas razões pelas quais fazemos as coisas – na verdade, às vezes achamos divertido fazer algo sem nenhuma razão. O mago deve analisar cada ação que executa e explicar satisfatoriamente a si mesmo qual a razão para cada ação até que possa limpar sua mente através do aumento das atividades lícitas e o abandono das atividades ilícitas. Nesse ponto ele estaria realizando ações desejadas e necessária (lícitas) e não curvando sua vontade aos caprichos do hábito ou do apetite. As razões possíveis para o desempenho ou a omissão de qualquer atividade são várias:

1. NECESSIDADE: Saúde, segurança, dinheiro, evolução/desenvolvimento. Esta última categoria pode ser mal entendida. Atividades com a leitura podem ser classificadas como desenvolvimento. O magista deve ser frio em sua análise.

2. HABITO: Fumar é um exemplo claro. Deixando de lado a questão da saúde, o importante é identificar ações de puro hábito. Estas podem ser subdivididas em hábitos que se relacionam com a categoria 1 (tomar banho) e aqueles que não se relacionam (roer unhas). Neste caso o magista deve considerar estas ações ilícitas para com sua Vontade.

3. APETITE: Inclui comer, beber, transar, usar drogas ou qualquer atividade que resulte em algum estimulo ao organismo que vá além de sua simples necessidade ou natureza.

4. MEDO: Ou seja, medo das consequências do que pode acontecer se uma ação não for executada.

5. PREGUIÇA: Qualquer uma das categorias acima pode também pertencer a esta, inclusive ganhar dinheiro. O homem que usa seu trabalho mundano como desculpa para não fazer aquilo que realmente quer é um garçom que nunca se tornará um Einstein.

6.INSEGURANÇA: “Eu não vou cozinhar porque não sou um bom cozinheiro”. Forçado a uma situação qualquer homem pode se tornar um Robinson Crusoe. “Eu não sou um bom telepata” é uma razão insuficiente para sequer tentar – e conseguir ser.

7.PASSAR O TEMPO: Atividades que servem apenas até o tempo chegar em que atividades mais importantes são  executadas.

Outras razões podem ser listadas como a) bravata, b) orgulho, c) ansiedade por prazer, d) ambição – geralmente um reflexo condicionado que não serve para nada além de alimentar b e c, e) complexo de rebanho (fazer o que os outros fazem) e f) estímulo-resposta. A observação e análise crítica de suas próprias ações e importantíssima mas não pode ser feita no vácuo. Para o magista, treinado nos métodos de conjuração e sigilização, a maneira mais fácil de destruir os entraves mentais que o impedem de trabalhar em sua capacidade máxima é personificá-los como demônios, cada um com seu próprio sigilo.

Já o praticante da magia tradicional, talvez invoque Behemor, demônio das delícias da barriga e o bana em seguída na tentativa de tentar entender seus próprios apetites grosseiros e os banindo também. Mas mesmo se for este o caso uma operação de natureza isolada teria pouco ou nenhum efeito permanente nele. De qualquer forma há pouco benefício em identificar a si mesmo com um demônio que é criação de outra pessoa, uma vez que este se manifestará de forma diferente e em alguns casos nem se manifestará.

Algumas meditações matutinas produzirão uma lista de categorias de ações como as listadas acima. Atividade lícitas, (1) não precisam ser personificadas, mas todas as outras devem ser nomeadas e um sigilo produzido. Os nomes e sigilos podem ser totalmente arbitrários e podem ser criados por associação de palavras e métodos similares.

Tento identificado estes demônios o magista deve em seguida se esforçar para observando estas ações possa anular os efeitos de algum deles. A fim de destruir os mais resistentes dentre eles, talvez precise adotar um regime diário, um ciclo de ações que não apenas ajude sua análise, mas também ofereça atividades complementares para dar força a sua estratégia original. Nesta fase, os benefícios de se observar as ações de modo tão minucioso pode não ser aparente.

Que isso irá inevitavelmente incentivar o mago a fazer algo que ele tinha a intenção de fazer há muitos anos é apenas um subproduto, exceto na medida em que algo esteja na categoria 1 de funções. É vital que a atividade ilícita possa ser reconhecido por aquilo que é para que ele não interfira com a categoria 1 de funções atuais ou propostas.

Uma categoria típica do tipo 1 é comer. Se eu sou preguiçoso demais para comprar comida, eu morro de fome e como resultado este seria o  resultado de um demônio da categoria 5. Meus instintos sempre provaram ser mais forte do que ele graças ao mecanismo de sobrevivência, uma categoria integral do tipo 1 e portanto demônios deste tipo não tem qualquer eficiência aqui. Mas se eu  devo me tornar gordo e doente pelo resultado do ataque combinado dos demônios das categorias 5 e 3 e algo que não está claro. Ações do tipo 1, mal desenvolvidas, podem apenas depender do self pela observação de desastres em potencial e aplicação da vontade. Este é o tipo de problema que ocasionalmente leva alguém a se perguntar: “Porque eu não tenho telecinese?”, uma possível atividade do tipo 1 ( deixando de lado a questão da concentração) e a solução pode ser uma ou a combinação dos seguintes fatos:

a) Eu não acredito que isso seja possível.
b) Não passei bastante tempo tentando.
c) Não creio que seja necessário.
d) Tenho coisas melhores para fazer.
e) Não sei por onde começar.
f) Não quero falhar, então eu nem tentei.
g) Eu sei que posso fazê-lo, mas eu tenho coisas mais importantes a fazer agora.

No caso de eu não acreditar que seja possível eu me limito ao meu atual nível de performance e nego a mim mesmo a alternativa de funcionar em outros níveis de capacidade por não reconhecer que a crença é arbitrária e que eu posso modificá-las tão facilmente quanto troco de sapatos. Em todos os outros casos eu estou sendo assediado por demônios que podem ser expulsos com observação e confronto direto. Quanto mais sucesso eu tenho contra eles nas categorias mundanas retratadas em 1, melhor poderei repelir suas seduções que negam também meu sucesso magicko.

O LIVRO DOS RESULTADOS

Como resultado de seu treinamento o magista se tornará capaz de se desligar de sua descrença. Ele fará isso cada vez que entrar em seu templo e cada vez que fizer uma invocação. (Como alternativa, há uma escola de pensamento que sugere que o universo se desenvolve ao longo das linhas sugeridas pelas crenças do consenso, tornando-se assim cada vez mais “ortodoxo” e cade vez menos propícia à intercessão de magia. Provar constantemente para si mesmo que o universo pode ser persuadido a operar de uma forma diferente é um dos efeitos colaterais benéficos da sigilização).

O mago tradicional usava uma ferramenta arbitrária – o grimório de demônios. A questão aqui não é que ele usava métodos errados mas ferramentas erradas. Tendo seu grimório repleto de demônios opostos à sua própria incompetência, em vez de fantasiar ele seria mais bem sucedido se declarasse seu objetivo geral e trabalhasse para esse objetivo. Como um bestiário dos seres que insistem em parasitar a mente de mago a todo instante. Mantendo um registo de observação e identificação de seus demônios, o mago escreve seu próprio grimório: um texto que explora os truques de cada demônio e seus esforços para contrariá-lo. Você pode contemplar suas ações, tanto quanto quiser mas vai achar muito mais fácil se livrar destes acréscimos de personalidade quando suspender a descrença o suficiente para ver as ações ilícitas como as maquinações de algo fora de si com sua própria personalidade. É muito mais fácil anular os efeitos de um demônio do que destruir uma função que o ego esteja ansioso para manter.

O registro mágico é um espelho do mago. Nele, ele enxerga a si mesmo  não como os outros o veem, mas como ele se vê. Nele suas qualidades e defeitos são expostos e estão disponíveis para escrutínio. Nele seus sucessos e fracassos são meticulosamente registrados. Suas glórias e suas vergonhas. Mas a glória não está no sucesso e a vergonha não está no fracasso. A glória está no trabalho feito e a vergonha em dias que nada é registrado. É um livro permanente, escrito com cuidado e clareza e ilustrado quando necessário.

O JURAMENTO

O Juramento é uma declaração. Não é uma promessa ou pacto com energias e poderes exteriores imaginados não importa o quão poderoso possa parecer ao magista. É uma declaração das necessidades, intenções e motivos do mago temperado pela estratégia escolhida, mas não é estático e deveria ser modificado e melhorado de acordo com seu desenvolvimento. Delinear assim, sua posição é claramente de grande valor quando ele enfrenta a dificuldade e precisa decidir um determinado curso de ação, mesmo quando ele decide que o juramento em si deve ser mudado. Nesse caso a sua própria explicação do porquê o juramento deve ser alterarado resulta em um refinamento do juramento. Esta questão não é uma tarefa que pode ser concluída rapidamente. Para um juramento ser eficaz, deve ser ao mesmo tempo rigoroso e e motivador, restringindo o mago as atividade lícita (independente do modo como ele as definiu), mas ao mesmo tempo permitindo a ampliação de sua auto-consciência, direcionando-o constantemente na direção que ele mesmo escolheu.

tendo escrito seu juramento e meditado sobre ele para confirmar sua legitimidade o mago o copia para seu Livro dos Resultados. Ele pode escolher enriquecê-lo com um pantáculo, um desenho que incorpore o juramento e suas funções lícitas.

O REGIME DIÁRIO

Dado que o mago deve organizar sua vida em termos de emprego e vida social, a fase inaugural dos escritos de seu grimório deve ser necessariamente a de um período de folga e isolamento no qual ele estabelecerá uma nova ordem. A identificação dos demônios e a formulação do juramento são feitos aqui de modo que o magista tenha uma base trabalhável por onde começar. O retiro deve ser de pelo menos sete dias, sendo este o período mínimo necessário para a integração de um sistema onde as atividades diárias possam ter algum efeito nas demais atividades. Embora o regime deva ser flexível, o retiro deve começar com um programa fixo de modo que nem uma única hora seja desperdiçada e o mago possa começar imediatamente a destruição dos primeiros demônios identificados. Segue um exemplo:

09:00 am – Executar necessidades físicas e de higiene. Beber água ou suco de fruta.
09:30 am – Pranayama. Enfatizado por seus efeitos na auto-disciplina e clareza de pensamento.
10.30 am – Contemplação e registro escrito. O mago resgata as atividades do dia anterior e as analisa assim como as atividades que deveria ter feito e não fez. Isso pode afetar a programação do seu dia. A execução dos exercícios não termina com o retiro. Elas assumirão um papel ainda maior no registro do seu dia nos dias afrente. Registrar seus sonhos também pode fornecer informações úteis de análise após o retiro.
11:30 am – Exercícios Físicos. Pranayama não pode ser bem executado por pessoas fora de forma. Exercícios físicos são também uma atividade do tipo 1, contribuem com a saúde e com o bem estar geral.
12:30 pm – Café da Manhã. O juramento deve, sem dúvida ter algo a dizer sobre a qualidade e quantidade de comida necessária.
01:30 pm – Concentração no poder escolhido.
02.30 pm – Lazer.
03.30 pm – Pranayama.
04.30 pm – Contemplação e registro.
05.30 pm – Exercícios Físicos
06.30 pm – Jantar.
07.30 pm – Higiene pessoal e necessidades.
08.30 pm – Lazer
0.30 pm – Pranayama e concentração no poder desejado. Antes de dormir um mantra criado para invocar o juramento.

No final do retiro o magista reavalia sua situação e decide quais destas atividades ele continuará praticando. Necessariamente ele agora persistirá em sua analise diária e exercícios de concentração que se tornarão inevitavelmente mais difíceis quando ele re-entrar na realidade das atividades mundanas.

Excerto de The Book Of Results por Ray Sherwin


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