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Rodrigo Lamore (@rodrigolamorerock)
Somos todos amigos, somos grupos, temos afinidades, vivemos nossas vidas particulares, colaboramos entre nós, pois somos amigos, e tudo o que fizermos todos saberão, pois gostamos de nos exibir; nossas vitórias serão conhecidas pelo povo e em tempo real, com ajuda da tecnologia, a mesma tecnologia que nos auxilia, nos conecta, une os iguais, mas sempre respeitando as individualidades, e é claro, às vistas de quem vê e de quem não quer ver. A História não acabou como disse o cientista político e economista estadunidense do governo Ronald Reagan, Francis Fukuyama (ou talvez ele tenha acertado, porém pelo lado diferente do que tinha pensado). Faze o que tu queres há de ser o todo da Lei. De cada qual, segundo as suas capacidades, a cada qual, segundo as suas necessidades. Bem vindos à nova era. Nós somos a ponta de lança. Somos a vanguarda. Somos a mudança e os detentores das armas e conhecimentos do Novo Aeon. A História recomeça. Somos os BRICS.
É elementar meu caro. A Lei é para todos. Ela penetra, influencia e convoca todos que as percebem, sentem e as veem. As perguntas e respostas estão no ar. Quem as respira, permite que elas entrem e promovam as mudanças e as adaptações às novas energias que chegam nesse momento de forma sutil, mas que irão se intensificar ao longo dos séculos. A História continua. O antigo agoniza e dá os seus últimos espasmos; certamente não irá cair pacificamente, mas já é perceptível sua agonia, e para quem tem olhos, são explícitos as humilhações públicas e o mofo dos fatos do passado. O novo surge, e com ele todos aqueles que enxergam, aceitam, colaboram, contribuem e auxiliam na abertura dos portões dos novos tempos.
“E os escravos servirão”. Quem diria que, os primeiros que se utilizavam dessa frase descontextualizada, iriam ver, os que antes eram os alvos dessa metáfora, estão agora se levantando, ascendendo social e intelectualmente, e eles é que estão em franca decadência (muitos já não estão aqui para testemunhar, mas muitos outros estão).
Mas não se empolgue tanto. A derrota é verdadeira, porém a arrogância e o orgulho também. Alguns indivíduos não admitirão assim tão fácil. Eles irão lançar a cartada utilizada pelo profeta do Aeon de Peixes: “O meu reino não é nesse mundo”. (lacrou). No entanto, caso você queira alongar o debate, faça uns simples questionamentos: então você vai abandonar seu emprego? Você vai abrir mão dos seus bens materiais? Vai abandonar sua família? Vai renegar todo o seu passado? Vai virar um monge e passar o resto da sua vida meditando nas montanhas?
Demais grupos que fazem parte do antigo sistema, e que possuem as técnicas ajustadas ao Novo Aeon de Hórus (Neo pentecostais, coaches motivacionais, etc), também estão atuando firme na manutenção do status quo, com o estímulo ao ego dos seus seguidores, e se aproveitando de alguns vácuos que permanecem vazios, graças a lentidão de membros que, por falta de compreensão das mudanças das eras, ócio e trapaças dos inimigos, permitem a perpetuação da antiga ordem em certos setores, como governos, sistemas educacionais, movimentos culturais, etc (não há vácuo de poder).
Karl Marx em suas obras dizia que nenhum país se tornará comunista sem antes passar pelo sistema capitalista. Tentaram refutá-lo ao usar a Rússia como exemplo de país agrário e feudal que, após a Revolução de 1917, se transformou em União Soviética, passando direto pro comunismo. E em 1989, venceu a teoria do Materialismo Histórico (Karl Marx wins). A fórmula é simples: primeiro deve-se desenvolver as forças produtivas de uma nação, estimular o comércio, criação de indústria, grandes obras. A partir dos lucros obtidos desse desenvolvimento econômico, dá-se início às obras públicas, ou seja, aquilo que é de interesse do povo: construção de escolas, universidades, hospitais, creches, residências, etc. Então, temos a segunda fase, conhecida como Socialismo, que constitui o que é chamado popularmente de distribuição de renda. O povo passa a receber uma parte (PIB), do que é produzido e lucrado pelo Estado. E por fim, o Comunismo, igualmente chamado de último estágio da evolução político-econômica. Apenas com esse parágrafo, constata-se que sequer entramos no sistema Socialista. Ainda estamos no capitalismo, com alguns países que praticam esporadicamente, aspectos do que é chamado de Social Democracia, ou Regime de Bem Estar Social, ou Keynesianismo, que nada mais é que uma espécie de capitalismo cor de rosa, com a presença de serviços públicos gratuitos à população que não tem condições de pagar pelos serviços privados, tendo como os mais famosos países: Cuba, Brasil, países nórdicos, China, Rússia, Inglaterra.
E é nesse contexto de expansão do desenvolvimento das forças produtivas, nos países antes classificados como 2º mundo, territórios do capitalismo tardio, nacionalismos pequenos burgueses do 3º mundo, etc, aliado às novas frequências do Aeon Aquário-Leão, nasce o bloco econômico intitulado BRICS, uma sigla que significa Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (esse último em inglês South Africa). Todos esses países progrediram de forma gigantesca durante o Século XX, mas foram boicotados pelo imperialismo estadunidense (seguindo o modelo do milênio passado de servidão Peixes-Virgem), cada um à sua maneira e realidades internas, e agora, no Século XXI, tem a oportunidade de se libertarem, atuando de forma autônoma, colaborativa, com suas características nacionais próprias, em grupos ou blocos menores, que formam um todo coerente, investindo no progresso tecnológico, cultural, intelectual, artístico, difusão do conhecimento, técnicas, troca de experiências, contato direto por meio das redes sociais, intercâmbio de acadêmicos para o avanço comum, etc (Aquário-Leão). A utopia e planejamento do que no século passado era apelidado de “países não alinhados”, se concretiza agora, de maneira profissional, racional, estabilizado, experiente, evoluído e viável.
O Novo Aeon não permitirá, no âmbito energético, sistemas onde apenas uma nação diga o que é certo ou errado, como é atualmente, sendo a bola da vez, os EUA. O desmoronamento do modelo neoliberal estadunidense é visível. No momento em que escrevo esse artigo, está se dando por lá, o processo eleitoral presidencial, e as duas opções de voto, onde há apenas um partido dividido em duas facções, à saber, partidos Democrata e Republicano, não apresentam nenhuma solução para os problemas internos. Os projetos de ambos se resumem a tentar impedir a expansão econômica da China, e ao mesmo tempo, impedir que colônias e semi-colônias, se libertem. O gigante ditador está caindo, mas está caindo atirando. O absurdo é tamanho que, até mesmo há uma promoção da volta da Guerra Fria, pois somente utilizando deste expediente vil para achar que pode se contrapor à política de soberania nacional russa.
A elite estadunidense tendo em mãos os conhecimentos esotéricos, não se furtaram em agir, na destruição de movimentos sociais legítimos durante a última metade do século XX e continuando nesse início do século XXI, na fabricação de pseudos partidos e coletivos sociais, que foram apelidados de woke. Aquilo que tradicionalmente era reconhecido como lutas sociais, críticas ao capitalismo, debates em torno de igualdade salarial, direitos trabalhistas, pobreza, colonialismo, etc, se transformaram em discursos fracos sobre homofobia, racismo e misoginia (que apesar de importantes, estão desconectados das pautas econômicas), se afastando da verdadeira luta política e caindo no abismo das discussões culturais e de costumes. Essa tática não foi tão difícil de ser implementada, pois ela está acoplada às novas frequências aquário/leão, que envolvem, dentre outras coisas, noções de identidade, exposição e grupos. Aliás, como lembrado nesse artigo logo a cima, e em outros que já publiquei, as igrejas neopentecostais e coaches motivacionais de youtube também se valem desses estratagemas, porém pela outra extremidade do espectro: conservadorismo, tiozões do pavê, moralistas em geral e brotheragens no sigilo.
Os BRICS estão cientes desse campo minado das pautas identitárias despolitizadas, e tem como um de seus princípios, a não intervenção nas políticas internas de seus membros, se limitando apenas nas relações de cunho econômico e deixando que a própria população resolva seus assuntos internamente. É por essa razão que vemos os ataques da imprensa mundial ao tal “fundamentalismo religioso” do Irã e países islâmicos em geral, mas nada sobre as ações do estado de Israel contra os Palestinos (o Irã já faz parte dos BRICS e diversos países da região estão em processo de adesão).
Inúmeros magos ao longo das décadas já preconizavam a construção de uma futura ordem política que estaria alinhada a nova era, no entanto, pela formação educacional supremacista a que foram submetidos na escola, e na vida adulta, com a propaganda capitalista de seus respectivos países, acreditavam fazer parte dessa Ordem, tratando desde sempre os povos latinos, africanos e eslavos como inferiores, não se diferenciando muito do comportamento do nazifascismo, mesmo que aparentemente fossem antagônicos. Hoje se sabe que o ocidente só se voltou contra Hitler e Mussolini porque esses estavam tomando os mercados antes possuídos pela Europa e os EUA entraram na guerra para colonizar o velho continente, ao mesmo tempo tentar impedir que a URSS o fizesse. Sobre magos equivocados, leia aqui, aqui, aqui e aqui.
O tempo não para, o fluxo contínuo de energia se mantém, as mudanças se apresentam. Aquele que já sabe, se antecipa (inclusive os maus intencionados). Esse é o momento de decisão; permanecer escravos do gigante bobo do norte comedores de Donuts ou nos assumir defensores das nossas nações de origem em parceria com os verdadeiros aliados que desejam o desenvolvimento em comum, e em nome da preservação do nosso planeta, em detrimento do capitalismo neoliberal selvagem que apenas destrói em nome do lucro de meia dúzia de indivíduos. E os escravos servirão. Essa é a nossa Lei e a alegria do mundo.
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