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Em janeiro de 2007 o jornal russo Pravda on-line publicava: Em 13 de abril de 2029, o asteróide Apophis, um corpo celeste com 390 de largura, estará próximo ao planeta Terra a uma distância estimada entre 30 a 40 quilômetros. Sergey Smirnov, pesquisador do Russia’s Central Astronomy Observatory, sediado em Pulkovo, informou que Apophis-99942 vai chegar muito perto do planeta duas vezes, em 2029 e também em 2035 ou, havendo margem de erro, 2036. A cada aproximação, a distância entre o asteróide e a Terra deve diminuir cerca de 10 a 15 quilômetros. Apophis está sendo considerado a mais grave ameaça de acidente cósmico registrada dos últimos 200 anos.
Anatoly Zaitsev, chefe do Planetary Defense Center, assim como Sergey Sminrnov, acham que o assunto e que os governos do mundo deveriam adotar, imediatamente, uma estratégia de proteção. Uma sonda deveria ser lançada ao espaço equipada com um rádio transmissor a fim determinar mais precisamente a órbita de Apophis. No 5º Internatitonal Aerospace Congress, Zaitsev declarou que é necessário construir um sistema de proteção, como uma fortaleza espacial, de onde poderiam ser lançadas naves dotadas de mísseis capazes de interceptar e destruir esta ameaça bem como outras que possam surgir. O sistema poderia ser implantado em 7 anos e custaria 2 ou 3 bilhões de dólares.
Na mitologia dos antigos egípcios Apophis é o nome de um espírito do mal, um destruidor determinado a envolver o mundo em eterna escuridão. Os astrônomos acham o nome muito adequado posto que um choque entre o asteróide e a Terra produziria a liberação de uma energia de destruição 100 mil vezes mais potente que a bomba de Hiroshima. Se o asteróide caísse no mar a mil quilômetros da costa oeste dos Estados Unidos, por exemplo, aquele território seria varrido por ondas de 17 metros de altura.
por Ligia Cabús
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