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Shirlei Massapust
Na ficção ocidental o vampiro não aparece no espelho. Isso é característico da morfologia do vampiro tal como o conhecemos hoje, uma particularidade que remonta ao mitologema estabelecido pela literatura europeia do século XIX. Bram Stoker (1845-1912) não julgou necessário oferecer nenhuma explicação sobre o motivo do Conde Drácula não possuir reflexo. Simplesmente, o personagem Jonathan Harker constata a ausência de espelhos no castelo de seu freguês, pega um pequenino que trouxe consigo e faz a espantosa descoberta quando o ser preternatural adentra o recinto: “O conde se encontrava bem perto de mim e eu o via distintamente por cima do meu ombro. Entretanto… não havia o menor traço de sua presença no espelho! Tudo o mais que existia no meu dormitório estava refletido com absoluta nitidez”.[1]
A cena foi adaptada e multiplicada nas inúmeras versões para cinema desde o clássico de 1931. Cenas pitorescas marcaram época, tais como o salão vazio de The Fearless Vampire Killes (Inglaterra/ França, 1967) e o levitar de Cindy Sondheim (Saint James), erguida por Drácula (George Hamilton) em Love at First Bite (EUA, 1979).
Em The Lost Boys (EUA, 1987) existe a categoria half-vampire composta por pessoas que iniciaram a transformação bebendo duma garrafa contendo traços de sangue de David (Kiefer Shuterland), um vampiro verdadeiro. Enquanto essas pessoas não se alimentam de sangue humano a transformação não se completa e a condição vampírica pode ser revertida com a morte do chefe do clã, que neste caso é Max (Edward Herrmann). Curiosamente o próprio Max refletiu num espelho na ocasião em que foi submetido a um teste, algo que viria a explicar mais tarde: “Jamais convide um vampiro para entrar em sua casa. Isto o deixará sem poder”.
Numa cena icônica vemos no espelho o reflexo da mão do jovem humano Sam Emerson (Corey Haim) movendo-se por trás do reflexo transparente de seu irmão Michael (Jason Patric), em processo de transformação. Isso significa que, na ficção de Joel Schumacher, até o neto do proprietário da casa necessita ser novamente convidado a entrar no lar onde vive em comodato, se quiser se ver refletido em um espelho.
O Drácula (1887) de Bram Stoker é contemporâneo ao pouco conhecido conto lusitano O Estrangeiro Vampiro (1887) de Gomes Leal onde uma nobreza monstruosa apresenta reflexos distorcidos. Neste caso os espelhos traduzem a hediondez do caráter em valores estéticos. No epílogo há um episódio de quebra da quarta parede de Bertolt Brecht onde o autor aparece como personagem põe à prova toda a corte de Don Carlos I afim de demonstrar que lá mesmo, no salão de festas do imperador, “existirão vampiros” incapazes de refletir adequadamente em seus espelhos.
Mas, depois, levantando um grande brado ancioso,
que resoou por todo esse salão luxuoso,
disse, com, tôrva voz, penetrante e vellada,
que o sangue lhes coalhou como barbara espada:
“Em nome d’esses Ser’s sublimes, transcendentes,
que pairam pelos Ceos, benéficos, videntes,
inimigos do Sangue, o Exterminio, e as pilhágens
— nos espelhos, em frente, olhae vossas imagens!..”
.
Tragico anceio, então, moveu os convidados
a seus rostos fitar nos crystaes apontados…
Mas um grito estridente, um grito espavorido,
de assombro, anciã, e terror, um grito nunca ouvido,
dos seus lábios saiu, difficil de narrar…
.
É que, em frente, surgira um quadro singular.
Em vez da taça em mão, no lábio o riso e o canto,
muitos viram-se a si, frios, mudos d’espanto,
não no alegre festim, perfumados de flores,
junto a damas liriaes, que induziam a amores,
e aos brilhos de metaes, lustres, e pedrarias…
mas n’uma bachanal, digna só das harpias,
cavadas e sem cor… olhos baços e airados…
roendo corpos já mortos e esverdeados,
mas inda com signaes do incrível mal sem nome
dos que morrem sem sangue… ou finaram-se á fome!
.
Ora, então, viu-se bem que as legendas escuras
dos Avós não são vãs!.. Como, entre as sepulturas,
nos reinos também vêem alojar-se os Vampiros.
— Ai d’aqueles nos quaes elles traçam seus gyros!..[2]
O espelho de Gomes Leal funciona como o retrato de Dórian Gray, exibindo a prevaricação e falta de empatia não de um indivíduo em particular, mas da coletividade que o contempla. Sua imagem escancara o conflito entre a essência e a aparência; porque aquele que vive de aparências é um ente vazio, essencialmente morto. Com a arte do espelhamento Gomes Leal pretende inspirar a elite lusitana a tomar consciência sobre o problema da escassez de alimentos e mudar seus modos, mais ou menos como o cantor Michael Jackson viria a fazer na música Man in the Mirror, o quarto single do álbum Bad (1988): “I’m starting with the man in the mirror. / I’m asking him to change his ways. / And no message could’ve been any clearer. / If they wanna make the world a better place / take a look at yourself and then make a Change”.
Na versão de Bram Stoker, o nobre Drácula nada viu no espelho de Jonathan Harker, mas ele não engoliu sapos. Enfurecido, o conde quebrou o objeto sob o pretexto de destruir um “abominável brinquedo explorado pela vaidade humana”.[3] E não há vaidade maior que fazer-se herói humanitário na própria ficção! Verdade seja dita: Apesar da inestimável obra literária que nos deixou, Gomes Leal foi demasiadamente severo em sua crítica, pois condenou até o uso de “um pó que limpe bem os dentes”[4] (bicabornato de sódio, ainda usado nos cremes dentais modernos), como se higiene bucal fosse algo supérfluo, um revoltante privilégio de elite. Pois só vampiros tem “boca de corais e pérolas”[5]. O português exemplar tem arcada dentária amarelada e cariada.
A raça que nos há de suplantar
Não sabemos quem publicou primeiro, se Gomes Leal ou Bram Stoker. Contudo é fato inconteste que Guy de Maupassant (1850-1893) o fez antes dos dois. Este escritor francês foi um neurodivergente acometido por alucinações durante sua vida, vindo a falecer um ano após tentativa de suicídio, no manicômio de Passy. Tendo lugar de fala, Maupassant descreveu e explorou em diversos contos uma dimensão fantasiosa similar à sua vivência. A desaparição ou distorção de reflexos humanos em espelhos, causada pela passagem de vampiros, é tema central da trilogia do Horla, iniciada em 1885 com Lettre d’um fou (1885), passando pela primeira versão de Le Horla (1886) até a conclusão da versão expandida também chamada Le Horla (1887).
A primeira versão traz a perspectiva do narrador, descrito como um homem internado no serviço de um psiquiatra. O personagem pondera se a embarcação brasileira que vira passar, pelo Sena, alguns dias antes de começar seus infortúnios, teria transportado os vampiros causadores da epidemia que tomou conta de São Paulo, como se pôde ler num jornal do Rio de Janeiro:
Uma espécie de epidemia de loucura parece estar causando danos há algum tempo na província de São Paulo. Os habitantes de diversos lugarejos se salvaram abandonando suas terras e suas casas. Eles pretendiam estar sendo perseguidos e comidos por vampiros invisíveis, que se alimentavam de sua respiração durante o sono e que, além disso, só bebiam água, e, por vezes, leite.[6]
A última versão de O Horla apresenta modificações mais profundas. Nela, temos um diário no qual o narrador personagem expõe sua alegria de viver, o elogio do seu espaço de vida. Em destaque: o prazer que lhe causara ver o maravilhoso veleiro brasileiro, de três mastros, um cisne branco, na manhã ensolarada de 8 de maio. Mas no dia 12 de maio o tom é outro. Mal-estar físico, melancolia, insônia, “influências misteriosas que transformam nossa felicidade em desânimo”. No dia 19 de agosto, lê, numa revista científica, uma nota sobre uma epidemia que tornou São Paulo (o texto é urna variante da notícia da primeira versão). E associa a embarcação brasileira que vira com os tais vampiros da epidemia. Essa conjugação ganha força de certeza:
Ele veio, Aquele que temiam os primeiros terrores dos povos ingênuos, Aquele que os sacerdotes inquietos exorcizavam, que os feiticeiros evocavam pelas noites sombrias, sem vê-lo surgir ainda, a quem os pressentimentos dos mestres passageiros do mundo emprestaram todas as formas monstruosas ou graciosas dos gnomos, dos espíritos, dos, gênios, das fadas, dos duendes. Depois das grosseiras concepções do pavor primitivo, homens mais perspicazes o pressentiram mais claramente. Mesmer o havia adivinhado, e os médicos, desde uns dez anos para cá, descobriram, de uma maneira precisa, a natureza de sua potência antes que ele mesmo a tivesse exercido. Eles representaram, com essa arma do novo Senhor, a dominação de um misterioso querer sobre a alma humana que se tornou escrava. A isto eles chamaram de magnetismo, hipnotismo, sugestão… que mais sei? Eu os vi divertirem-se como crianças imprudentes com essa horrível potência! Ai de nós! Ai dos homens! Ele veio… O Horla… Ah! o abutre comeu o pombo, o lobo comeu o carneiro; o leão devorou o búfalo com chifres pontudos; o homem matou o leão com a flecha, com a espada, com a pólvora; mas o Horla vai fazer do homem o que fizemos do cavalo e do boi; sua coisa, seu servidor, e seu alimento, só pela potência de sua vontade. Ai de nós![7]
Em Lettre d’um fou os cinco sentidos são postos em questão nos seus limites: Se possuíssemos a capacidade das abelhas de enxergar a luz ultravioleta ou qualquer sexto sentido que nos permitisse captar o real invisível nossa concepção de mundo seria diferente. A eletricidade, o sono hipnótico, a transmissão da vontade, a sugestão e todos os fenômenos magnéticos só pareceriam misteriosos ao homem do século XIX porque lhes faltava uma ferramenta adequada para compreendê-los. Citando Montesquieu, “um órgão a mais ou de menos em nossa máquina nos teria dado uma outra inteligência”.
Descortina-se uma região do desconhecido inexplorado, pelo que o narrador chega a um conceito de vazio proteico de possíveis. Consegue equacionar a natureza do sobrenatural como sendo tudo aquilo que fica fora do âmbito que parece necessário, dentro das limitações dos cinco sentidos (por que fomos assim programados, ele diria atualmente): “Pareceu-me que tocava incessantemente na descoberta de um segredo do universo. Tentei agarrar meus órgãos, excitá-los, fazê-los perceber por momentos o invisível”.[8] O conto acaba equacionando o fato de um falante passar pela experiência de investir um olhar contra a superfície de um espelho e de não se ver refletido, com uma atração a repelir o encontro com o que causa. Esta atração lhe deixa como saldo os umbrais das imagens de horror.
On y voyait comme en plein jour, et je ne me vis pas dans la glace ! Elle était vide, claire, pleine de lumière. Je n’étais pas dedans, et j’étais en face, cependant. Je la regardais avec des yeux affolés. Je n’osais pas aller vers elle, sentant bien qu’il était entre nous, lui, l’invisible, et qu’il me cachait.
Embora estivesse claro como em pleno dia eu não me vi no espelho! Ele estava vazio, claro, cheio de luz. Eu não me achava dentro e, no entanto, eu me encontrava defronte. Olhava-o com olhos enlouquecidos. Não ousava ir em sua direção, sentido bem que estava entre nós [eu e o espelho], ele, o Invisível, e que me escondia.[9]
O personagem fica irremediavelmente tomado pela experiência. Fica como que fixado nessa espreita, diante do espelho. Uma névoa surge como imagem refletida e se condensa até que algo seja reconhecido:
Et, dans cette glace, je commence à voir des images folles, des monstres, des cadavres hideux, toutes sortes de bêtes effroyables, d’êtres atroces, toutes les visions invraisemblables qui doivent hanter l’esprit des fous.
E, nesse espelho, começo a ver imagens loucas, monstros, cadáveres hediondos, toda espécie de animais medonhos, de seres atrozes, todas as visões inverossímeis que devem deixar possesso o espírito dos loucos.[10]
Na primeira versão de Le Horla o personagem ilumina o cômodo e arma uma cena em que possa se defrontar com o ser invisível. Senta-se, finge ler, aguarda; atrás de si, o armário com um grande espelho.
Levantei-me, voltando-me, tão rápido que por pouco não caí. E então… via-se como se fosse dia… e não me vi no espelho! Estava vazio, claro, cheio de luz. Minha imagem não estava dentro… E eu me encontrava de frente… Via o grande vidro límpido, de alto a baixo! E eu olhava isso com olhos enlouquecidos, e não ousava mais avançar, sentindo bem que ele [Horla] se achava entre nós [Eu e o espelho], ele, e que me escaparia ainda, mas que seu corpo imperceptível havia absorvido meu reflexo.[11]
Na ficção de Maupassant a imagem refletida vai se impondo – como se uma toalha de água, da esquerda para direita, fosse aos poucos sendo puxada, permitindo a visão do reflexo. “Era como o fim de um eclipse”. O personagem é ultrapassado pela experiência. No dia seguinte o homem fictício se faz internar num surto de esquizofrenia paranoide, como o próprio autor futuramente faria consigo mesmo.
Talvez não seja inútil informar que entendo a perplexidade de Maupassant pois eu também sou neurodivergente sujeita a fenômenos alucinatórios, escrevo contos de horror e já vi o Horla. Acontece quando olho fixamente para um espelho durante muito tempo. Minha imagem se deforma, as vezes pouco, as vezes muito. Geralmente vejo minha esclerótica verde. À noite me somem boca e olhos. Verifico movimentos irreais. Certa vez vi alguém num espelho que no momento não me refletia pois eu não estava diante do objeto. Não tive medo. O bizarro maravilhoso traz-me alegria de viver.
Infelizmente não consegui localizar nenhuma menção a epidemia de vampiros imateriais que obstruem reflexos humanos em São Paulo, em data anterior a 1885. Isso foi invenção do ficcionista. Todavia, ideias semelhantes existiam aqui mesmo no Brasil.
Originalmente não era necessário ser inumano ou alucinar para sumir no espelho. A desaparição poderia ocorrer apenas em metáfora.
Contemplamos o início deste processo de desaparecimento no conto-teoria O Espelho (1882), de Machado de Assis. Nele o personagem Jacobina, o protagonista, se torna alferes e passa a ser reconhecido pelo uso da farda, atestado de seu status social. Porém, quando se encontra só, deixa de enxergar seu reflexo. Em seu lugar há apenas uma forma incompleta, desprovida de valoração social.
Olhei e recuei. O próprio vidro parecia conjurado com o resto do universo; não me estampou a figura nítida e inteira, mas vaga, esfumada, difusa, sombra de sombra. A realidade das leis físicas não permite negar que o espelho reproduziu-me textualmente, com os mesmos contornos e feições; assim devia ter sido. Mas tal não foi a minha sensação.[12]
Jacobina só recupera sua imagem e existência quando veste novamente o uniforme. Coisa parecida ocorre num romance gráfico de horror publicado pela editora paulista Regiart em meados do século XX, em cujo roteiro o convidado duma festa a fantasia descobre que certo traje de vampiro possui “a forma de sua verdadeira personalidade”.[13] Militar ou monstro, em ambos os casos o protagonista deixa de reconhecer a si próprio como um qualquer e condiciona sua identidade ao acréscimo de determinado acessório; como se a própria farda fizesse de Jacobina um alferes e a máscara vampirizasse Jeff. Isto é o que Machado de Assis chama de alma exterior.
Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro… A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação… Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem… Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock[14], por exemplo. A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. “Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração”. Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma.[15]
Machado de Assis aceita a imperfeição humana, mas não sem a amargura que alimenta certo sarcasmo tão bem expresso na frase de encerramento das Memórias Póstumas de Brás Cubas: “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria”. Por isso não é de admirar que, em Teoria do Medalhão, ocorra uma inusitada conversa entre pai e filho no dia em que este atinge a maioridade.
Preocupado com o futuro do jovem, o pai o aconselha a seguir o que considera o único caminho de sucesso: tornar-se um “medalhão” obtendo notoriedade e distinção a qualquer preço. Mas o espelho é terrível. Só ele mostra o homem desnudo de status ou adereços, crivado das chagas da velhice, doença e vícios. Pior: o objeto pode revelar a transformação absoluta de um ente natural em algo para além do humano.
Pensemos: Qual a probabilidade do mitema ou mitologema do desaparecimento do reflexo do não-humano, ou seja, do desumanizado, haver sido exportado do Brasil, com escala em Portugal para o resto da Europa? Eu não sei, mas todas os vestígios deixados por referências similares demonstram que a tradição oral pode ter existido.
O espelho enquanto portal para outra dimensão
No filme Van Helsing (2004) o caçador de monstros Gabriel Van Helsing (Hugh Jackman) pronuncia uma oração em latim para atravessar um espelho e chegar ao castelo de Drácula. Após esta descoberta o personagem conclui que Drácula não tem reflexo no espelho porque, para ele, o objeto serviria como portal para outro plano.
Espelhos multimídia com monstros aprisionados são artigos de luxo possuídos apenas por membros da mais alta das três castas de vampiros na telenovela brasileira O Beijo do Vampiro (26/08/2002-03/05/2003), com roteiro e direção de Antônio Calmon, originalmente transmitida pela TV Globo, atualmente reprisada pelo canal Viva.
No capítulo 159 a vampe lacaia Lara (Deborah Secco) usou o espelho de Bóris Vladescu (Tarcísio Meira) como meio de teletransporte de Maramores, no Brasil, para o lar do vampiro supremo Nosferatu (Ney Latorraca) na Transilvânia, Romênia.
Lara entrou e saiu limpa; contudo noutros episódios tais espelhos são portais para outra dimensão onde tudo fica esverdeado e impregnado de gosma. Monstros jornalistas transmitem imagens da rotina humana e vampírica, podendo selecionar uma grade de programação de filmes e novelas vampíricas. Quando ordenados, agem como telefonistas fazendo ligações para outros espelhos.
Notas:
[1] STOKER, Bram. Drácula. Trad. Vera M. Rernoldi. São Paulo, Nova Cultural, 2002, p 33.
[2] LEAL, Gomes. O Estrangeiro Vampiro: Carta a El-Rei D. Carlos I. Lisboa, Libanio & Cunha, 1897, p 57-58.
[3] STOKER, Bram. Drácula. Trad. Vera M. Rernoldi. São Paulo, Nova Cultural, 2002, p 34.
[4] LEAL, Gomes. O Estrangeiro Vampiro: Carta a El-Rei D. Carlos I. Lisboa, Libanio & Cunha, 1897, p 14.
[5] LEAL, Gomes. O Estrangeiro Vampiro: Carta a El-Rei D. Carlos I. Lisboa, Libanio & Cunha, 1897, p 29.
[6] MAUPASSANT, Guy de. Carta de um Louco (1885). Em: MENEZES, Aluisio Pereira de. De Sexo Jeito de Todos os Vampiros: Arte e transmissão. Tese de doutorado em Teoria Literária. Rio de Janeiro, UFRJ, Faculdade de Letras 1991, p 126-127, nota 51.
[7] MAUPASSANT, Guy de. Carta de um Louco (1885). Em: MENEZES, Aluisio Pereira de. Obra citada, p 114-115.
[8] MAUPASSANT, Guy de. Carta de um Louco (1885). Em: MENEZES, Aluisio Pereira de. Obra citada, p 104-105.
[9] MAUPASSANT, Guy de. Carta de um Louco (1885). Em: MENEZES, Aluisio Pereira de. Obra citada, p 105.
[10] MAUPASSANT, Guy de. Carta de um Louco (1885). Em: MENEZES, Aluisio Pereira de. Obra citada, p 105.
[11] MAUPASSANT, Guy de. Carta de um Louco (1885). Em: MENEZES, Aluisio Pereira de. Obra citada, p 107.
[12] ASSIS, Machado de. O espelho. Em: ASSIS, Machado de. Obra Completa, vol. II, Nova Aguilar, Rio de Janeiro, 1994. Disponibilizado na internet em LITERATURA BRASILEIRA. URL: http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/espelho.html
[13] O BAILE DE MÁSCARAS. Em: O Vampiro, nº 5. São Paulo, Regiart, p 32.
[14] Shylock é o personagem antagonista do conto O Mercador de Veneza (1600) de Shakespeare.
[15] ASSIS, Machado de. O espelho. Em: ASSIS, Machado de. Obra Completa, vol. II, Nova Aguilar, Rio de Janeiro, 1994. Disponibilizado na internet em LITERATURA BRASILEIRA. URL: http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/espelho.html
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