Categorias
Alta Magia

Definições básicas das entidades – Curso de Magia

Este texto foi lambido por 348 almas esse mês

“QUEM É QUEM”

Todas as entidades espirituais emanam da Divina Providência. Portanto, toda entidade espiritual é semelhante. Sua unidade é básica, suas diferenças são superficiais.

– Deuses – entidades espirituais de grande poder, criadas por uma cultura ou sociedade.

– Anjo – entidade espiritual dedicada ao serviço da Luz, à obra cósmica; é uma “inteligência original”.

– Demônio – entidade espiritual dedicada ao serviço do caos, no serviço das trevas; é uma inteligência original oposta.

– Elemental – entidade espiritual formada de um único elemento filosófico, e a este atada.

– Espírito planetário – entidade espiritual formada das qualidades de um único astro celeste, e a este atada.

– Elemental artificial – o mesmo que elemental, mas criado pela mente humana, muitas vezes inconscientemente. Pode ser benéfico ou maléfico.

– Elemental fabricado – quase a mesma coisa que o Elemental artificial, mas criado sempre de forma consciente, normalmente com intenções maléficas.

– Familiar (ou Famaliá) – entidade espiritual que pode ser de uma grande variedade, desde o “espírito” de um antepassado, aprisionado por meios mágicos, até seu “cascarão” avivado magicamente, com o uso de uma entidade criada para esse fim. Em geral serve a uma pessoa, ou a um grupo restrito de pessoas. A esse respeito, ler os trabalhos referentes a Egum, especialmente os de autoria de Fernandes Portugal, Anthony Ferreira, Jorge Alberto Varanda e Luís de Jagum. Os trabalhos de Fernandes Portugal (Yorubana), são os mais completos, mas talvez um pouco herméticos para os não-iniciados no Candomblé. Vale conferir.

– Homúnculo – entidade espiritual, criada por um individuo, na forma de um ser humano, que tem em si “colocadas” algumas substâncias materiais num “corpo físico” sem funções mágicas. Seu corpo físico pode, porém, ser magicamente animado mediante práticas específicas (ver Initiation into Hermetics, de Franz Bardon). Muitas vezes chamado de “Golem”, que, porém, geralmente, utiliza materiais orgânicos em sua execução, até mesmo de origem humana.

– Imagem Talismânica – o mesmo que Homúnculo (quando em forma humanóide) ou Assentamento (quando de qualquer outro formato).

– Psichogone – elementar ou elemental-artificial criado por meio da Magia Sexual. Não confundir com Íncubos e Súcubos.

– Vampiro – entidades espiritual que suga vitalidades, à força, de seres vivos. Muitas seitas de Magia Negra fazem uso deste tipo de Entidade, embora não exclusivamente delas (Kahunas, Quimbanda, etc.).

– Súcubos – entidade espiritual – vampiro sexual em forma feminina.

– Íncubos – entidade espiritual – vampiro sexual em forma masculina.

– Guardião – entidade espiritual criada conscientemente por alguém, para dar-lhe proteção (ou a terceiros).

– Mensageiro – entidade espiritual que é a forma objetiva dos defeitos, imperfeições, vícios e paixões individuais – é um “demônio espiritual” individual. Diferentemente de Choronzon (ver adendo logo adiante), que mantem-se incógnito, invisível e caracteriza-se por ser um “mau-conselheiro” ou “mau-anjo-da-guarda”, numa alegoria ao indivíduo com um anjo pousado em seu ombro direito e um demônio encarapitado em seu ombro esquerdo, o Mensageiro é uma personificação positiva de nossos defeitos, vícios e paixões, de molde a que possamos contactá-lo e conhecê-lo, manejando assim positivamente nossas imperfeições. Alguns ocultistas chamam essa entidade de “Terror do Umbral”, que é a mesmíssima coisa. A linha que separa o Mensageiro de Choronzon é estreita e, muitas vezes, pouco perceptível; portanto, cautela. Para o ritual de contactar o Mensageiro, veja o livro “O Diário de Um Mago”, de Paulo Coelho. Outra técnica de resultados semelhantes pode ser encontrada no livro “Praticas e Exercícios Ocultos”, de Gareth Knight (pag.28, O Guia da Meditação.); ao ler a técnica lá descrita, observe com atenção a advertência.

– Demônio da Guarda – conceito difundido pelo ocultista italiano Frank G. Ripel, que indica um “Espírito Guardião” que é a representação objetiva das “Correntes Tifonianas”.

– Anjo da guarda – conceito difundido através da obra “A Magia Sagrada de Abramelin”, com uma conhecidíssima sigla em inglês (HGA), abreviatura do termo em inglês (Holly Guardian Angel); esse conceito foi trazido ao público por S.L.MacGregor-Mathers, mas popularizado por Aleister Crowley; entidade espiritual conhecida como Eu Superior – forma objetiva do que em forma subjetiva podemos entender como a centelha divina que habita todo e qualquer ser humano. Representa de forma objetiva as “Correntes Draconianas”. Mas não é simplesmente isso. Ver o adendo logo a seguir sobre o Augoeides e Choronzon.

– Anjo-Demônio da Guarda – conceito também difundido por Frank G. Ripel; simboliza, objetivamente, a união das “Correntes Draconianas e Tifonianas”, portanto, o “Poder Serpentino” despertado.

– Gênio Protetor – é o que popularmente é chamado de “Anjo da Guarda” ou “Guia”; pode ser um espírito humano desencarnado, ou mesmo uma inteligência ainda incorpórea, que recebe a missão, quando do nascimento de alguém, de sua “guarda” ou “aconselhamento”. Está muito próximo durante a infância, distanciando-se pouco a pouco conforme a pessoa vai ficando mais velha; em geral, afasta-se após a adolescência, exceto quando a pessoa busca seu “contato”.

– Imagens Telesmáticas – aparência física objetiva que diversas entidades espirituais objetivas e as energias subjetivas utilizam-se para mostrar-se à psique humana.

Imagens Telesmáticas são o mais elevado método de criação consciente, aonde as entidades espirituais objetivas são construidas a partir de sua essência subjetiva, do ponto complexo finalizado, através de um processo racional de correspondência.

A criação das imagens Telesmáticas pode ser comparada ao processo da vida. Começa com um impulso inicial, utiliza-se de materiais e técnicas diversos, e então evolui num padrão que é constituido de numerosos blocos completos. A Imagem Telesmáticas é uma fusão de forças, desejos e EMOÇÕES às quais foi dada uma forma, através da vontade criativa do Mago. Possui sua própria identidade e um senso de proposta de existência que gira em torno do motivo da missão, que foi criada para cumprir. Uma vez criada, viva, teme a morte, e usará de todas as suas limitadas habilidades para evitar a dispersão do seu ser. Quanto mais tempo viver, mais forte e complexa ficará, pois continuará a sugar identidade do Mago que a criou. Não são criaturas só do ego do Mago, sua natureza vem de Deus. Essas entidades espirituais tornam-se tão concretas com o tempo, que são facilmente percebidas, ouvidas e até vistas, por pessoas que não sabem da sua existência. Quando são formadas por um grupo de pessoas, de Magos, tornam-se a Egrégora particular desse grupo, como ocorre com as Lojas Mágicas das inúmeras Ordens Iniciáticas, com os Templos das mais variadas religiões, ou com as Máquinas Radiônicas.

O processo de criação de Imagens Telesmáticas foi desenvolvido pela Ordem Hermética da Aurora Dourada (Golden Dawn).

– Espírito zodiacal – entidade espiritual formada de qualidades intrínsecas de um único signo ou grau do zodíaco celeste e a ele atada.

– Larva – entidade espiritual criada por fortes emoções de uma pessoa, ou como seu servidor pessoal mágico (criado então de forma consciente).

– Elementar – entidade espiritual criada por um indivíduo, como seu serviçal mágico (de forma consciente). Pode ter as mais variadas formas e funções, até mesmo ser simbolizado como um desenho ou letras agrupadas (Sigilo). Ver “Liber Null & Psychonaut”, de Peter J. Carroll; “Initiation into Hermetics”, de Franz Bardon. Podem ser simplesmente “Artificiais” (criados inconscientemente) ou “Fabricados” (criados de forma consciente).

– Sombra – entidade espiritual que é um tipo complexo de larva.

– Fantasma – entidade espiritual que consiste num cascarão (cadáveres de corpo astral) habitado por um tipo de larva – o que pode ocorrer de forma consciente ou inconsciente, isto é, essa criação pode ser voluntária ou involuntária.

– Autômatos do Subconsciente – definição de Austin Osman Spare sobre os Espíritos-Guia.

– Arquétipo – os primeiros modelos do Universo são os Arquétipos; são as estruturas psíquicas individuais, capazes de produzir símbolos, imagens e fantasias inerentes às experiências fundamentais da humanidade. É através dos Arquétipos que é possível, ao indivíduo, remontar às fontes do conhecimento. Como exemplos de Arquétipos, podemos citar os Arcanos do Tarot, as Runas, as Figuras Geomânticas, os Símbolos Planetários e Zodiacais, etc.

– Poltergeist – palavra alemã que significa Espírito Brincalhão; em parapsicologia, designa fenômenos paranormais como, por exemplo, ruídos sem causa aparente, objetos que movem-se sozinhos (até mesmo caindo sozinhos e “voando” sem impulso nenhum, por ninguém), luzes apagando e acendendo sozinhas, fogo espontâneo, etc.

– Egrégora – forma-pensamento criada por um grupo de pessoas, que pode ser desde um grupo de Magos de uma mesma Loja Mágica até uma comunidade toda, até mesmo uma sociedade inteira. Segundo definem os Thelemitas, é uma forma-pensamento ou semelhante, criada por um Mago, e adotada por outro ou outros.

– Orixá – Entidade do grupo de Deuses Internos do Homem, formadores, em conjunto, da Egrégora do Panteão Afro, da Nação Alaketu do Candomblé.

– Vodun – cabe aqui o que foi dito sobre os Orixás, no item anterior, só que dizendo respeito ao Candomblé de Nação Gege ou Gege-Mahim ou Gege-Marrim.

– Domovoi – Espírito da Casa, Egrégora das moradias, a parte Astral e Mental das residências. Na Polonia costuma-se removê-lo quando se muda.

– Inkice – idem aos Voduns, mas da Nação Angola-Congo.

– Loa – o mesmo que Inkices, só que do Panteão do Vudú, Voudon e Hoodoo.

– Exu – Entidade intermediária entre os seres humanos e os Orixás.

– Eshú – idem Exu.

– Exu de Quimbanda – Demônio masculino autêntico.

– Pomba-Gira – Demônio feminino autêntico.

– Bombom-Gira – Como Exu, mas entre os homens e os Inkices.

– Bongo-N-Gira – idem Bombom-Gira.

– Legbá – idem Exu, mas com relação aos Voduns.

– Elegbara – idem Legbá.

– Bara – idem Legbá e Exu.

– Ajé – Entidade malévola, Entidade máxima dos feiticeiros e feiticeiras malfazejos da cultura Nagô.

– Egum – Cascarão de pessoas mortas, magicamente avivado, e então habitado por Entidade criada artificialmente; manifesta-se no Candomblé.

– Preto Velho – Mesmo que Egum, mas manifesta-se na Umbanda e na Quimbanda. Representa um espírito sábio e idoso.

– Caboclo – O mesmo que Preto-Velho, mas representa um espírito valente e guerreiro; é tido por muitos como “encantado”.

– Caboclo Boiadeiro – Como Caboclo, com suas peculiaridades de “aculturado”.

– Guia – Espírito que “guia” o indivíduo em suas ações; pode “guiá-lo” para o bem ou para o mal, para o sucesso ou para o fracasso.

– Quiumba, Kiumba – Entidades trevosas, sendo basicamente larvas ou coisas semelhantes que habitam cascarões abandonados de pessoas malfazejas.

– Santo Católico – Entidade Egregórica, Imagem Telesmática, criada pelos seus crentes. Aliás, o mesmo pode ocorrer com as Entidades de Umbanda e Quimbanda, ao “divinizarem” alguém; por exemplo, ZÉ PELINTRA.

– Assentamento – ver Igbá.

– Igbá, Ibá, Assentamento – pote ou receptáculo semelhante, que serve de corpo físico para Entidade criada artificialmente, com qualquer finalidade. Ver Imagem Talismânica.

– Prenda – o mesmo que Igbá.

– Nganga – como Prenda.

– Nkisi – como Nganga.

– Ndoki – como Nkisi.

– Observação – as entidades espirituais vampiros, íncubos e súcubos podem ser criadas conscientemente ou inconscientemente, sendo sempre criações individuais ou grupais que podem agir contra o criador ou contra terceiros.

Mas sempre agem contra alguém.

Nunca são benéficos mas prejudiciais. Sào essas entidades os habitantes das Qliphots.

É importante saber que a “Hierarquia dos Deuses Internos do Homem” é mais uma das hierarquias que governam o nosso Universo, nosso Sistema Solar; portanto, não é apenas uma Egrégora, mas também uma hierarquia, da qual existem muitas.

Em sua Evocação, portanto, ocorre o mesmo que em qualquer Evocação Mágica, de Entidades de qualquer hierarquia.

Isto é, a operação mágica em questão atua tanto na psique do Mago, como no mundo exterior.

Aos praticantes da Evocação Mágica, portanto, fica a sugestão de que trabalhem com essa poderosa hierarquia da mesma forma que trabalham com qualquer outra.

Todos os riscos que se aplicam às outras Hierarquias, nesse tocante, valem aqui.


Conheça as vantagens de se juntar à Morte Súbita inc.

Deixe um comentário


Apoie. Faça parte do Problema.