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Powerslave, Iron Maiden

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Bruce Dickinson e Steve Harris tinham em mente fazer de Powerslave um disco que fizesse o ouvinte sentir toda a magia e os mistérios egípcios: suas lendas, suas histórias, seus personagens e um Eddie ora mumificado, ora entronizado em sua pirâmide.

O resultado de seus esforços foram uma obra prima, uma poderosa homenagem ao primeiro grande modelo de império que conhecemos e talvez a primeira grande oposição histórica ao espírito abraamico e ao moral judaica.

Há quem tenha suas divergências, mas tecnicamente falando, este é sem dúvida o melhor trabalho do Iron Maiden, complementado com uma turnê magnífica, que gerou o não menos sensacional Live After Death ao vivo. Se para um bom entendedor meia palavra basta, para um conhecedor dos segredos da magia egípcia, esse disco é uma trilha sonora indispensável.

Rime Of The Ancient Mariner

 

Hear the rime of the Ancient Mariner
See his eye as he stops one of three
Mesmerises one of the wedding guests
Stay here and listen to the nightmares
of the Sea

And the music plays on, as the bride passes by
Caught by his spell and
the Mariner tells his tale.

Driven south to the land of the snow and ice
To a place where nobody’s been
Through the snow fog flies on the albatross
Hailed in God’s name,
hoping good luck it brings.

And the ship sails on, back to the North
Through the fog and ice and
the albatross follows on

The mariner kills the bird of good omen
His shipmates cry against what he’s done
But when the fog clears, they justify him
And make themselves a part of the crime.

Sailing on and on and North across the sea
Sailing on and on and North ’till all is calm

The albatross begins with its vengeance
A terrible curse a thirst has begun
His shipmates blame bad luck on the Mariner
About his neck, the dead bird is hung.

And the curse goes on and on and on at sea
And the thirst goes on and on for them and me

“Day after day, day after day,
we stuck nor breath nor motion
As idle as a painted ship upon a painted ocean
Water, water everywhere and
all the boards did shrink
Water, water everywhere nor any drop to drink.”

[SAMUEL TAYLOR COLERIDGE (1772-1834)]

There, calls the mariner
there comes a ship over the line
But how can she sail with no wind
in her sails and no tide.

See… onward she comes
Onwards she nears, out of the sun
See… she has no crew
She has no life, wait but there’s two

Death and she Life in Death,
they throw their dice for the crew
She wins the Mariner and he belongs to her now.
Then … crew one by one
They drop down dead, two hundred men
She… She, Life in Death.
She lets him live, her chosen one.

[NARRATIVE]
“One after one by the star dogged moon,
too quick for groan or sigh
Each turned his face with a ghastly pang
and cursed me with his eye
Four times fifty living men
(and I heard nor sigh nor groan),
With heavy thump, a lifeless lump,
they dropped down one by one.”

[SAMUEL TAYLOR COLERIDGE (1772-1834)]

The curse it lives on in their eyes
The Mariner he wished he’d die
Along with the sea creatures
But they lived on, so did he.

And by the light of moon
He prays for their beauty not doom
With heart he blesses them
God’s creatures all of them too.

Then the spell starts to break
The albatross falls from his neck
Sinks down like lead into the Sea
Then down in falls comes the rain.

Hear the groans of the long dead seamen
See them stir and they start to rise
Bodies lifted by good spirits
None of them speak
and they’re lifeless in their eyes

And revenge is still sought, penance starts again
Cast into a trance and the nightmare carries on.

Now the curse is finally lifted
And the Mariner sights his home
Spirits go from the long dead bodies
Form their own light and
the Mariner’s left alone

And then a boat came sailing towards him
It was a joy he could not believe
The Pilot’s boat, his son and the hermit
Penance of life will fall onto Him.

And the ship it sinks like lead into the sea
And the hermit shrives the mariner of his sins

The Mariner’s bound to tell of his story
To tell his tale wherever he goes
To teach God’s word by his own example
That we must love all things that God made.

And the wedding guest’s a sad and wiser man
And the tale goes on and on and on.

Tradução de Rime Of The Ancient Mariner
(Conto Do Velho Marinheiro)

Ouça a história do velho marinheiro
Veja seus olhos enquanto ele para um de cada três
Hipnotiza um dos convidados do casamento
Fique ali e ouça sobre os pesadelos dos mares

E a música toca, enquanto a noiva passa por perto
Cativada pelo seu encanto e o marinheiro conta sua história

Levado ao sul da terra da neve e gelo
Para um lugar onde ninguém esteve
Atravessando as tempestades de neve voava um albatroz
Gritou em nome de deus, esperança de boa sorte ele trazia

E o navio navegava de volta ao norte
Através do nevoeiro e gelo e o albatroz o seguia

O marinheiro matou o pássaro da boa nova
Seus companheiros gritaram contra o que ele havia feito
Mas quando o nevoeiro sumiu eles o perdoaram
E se tornaram parceiros de crime

Navegando e navegando para o norte através do mar
Navegando e navegando para o norte
Até que tudo estivesse calmo

O albatroz começou a sua vingança
Uma terrível maldição, uma sede começou
Os companheiros culpam o marinheiro pela má sorte
Sobre seu pescoço é pendurado o pássaro morto

E a maldição prossegue no mar
E a maldição prossegue para eles e eu

Dia após dia, dia após dia,
Estamos parados, sem vento e sem movimento
Tão parados como um navio pintado em um oceano pintado
Água, água para todo lado e toda a comida se foi
Água, água por todo lado, e nem uma gota para beber

Então gritou o marinheiro
Lá vem uma embarcação no horizonte
Mas como ele pode navegar
Sem vento e sem correntes?

Veja… ela vem em frente
Ela está se aproximando, vindo do sol
Veja, ela não tem tripulação
Ela não tem vida, espere, mas há dois

A morte e ela, a morte em vida
Jogaram os dados para a tripulação
Ela ganhou o marinheiro e ele pertence a ela agora
Então a tripulação, um a um, caíram mortos,
Duzentos homens
Ela, ela, morte em vida
Ela o deixou viver, o seu escolhido

Um a um, sobre a lua rodeada de estrelas
Rápido demais para gemer ou suspirar
Cada um virou seu rosto atormentado
E me amaldiçoou com seu olhar
Quatro vezes cinqüenta homens
(e eu não ouvi suspiro ou gemido)
Pesadamente, um vulto sem vida,
Eles caíram um em um

A maldição prosseguia nos seus olhares
O marinheiro desejou ter morrido
Juntamente com as criaturas do mar
Mas elas vivem, e ele também

E sobre a luz da lua
Ele reza para seus futuros horríveis
De coração ele as abençoa
Criaturas de deus, a todas elas também

Então o feitiço começa a se quebrar
O albatroz cai de seu pescoço
Afunda como chumbo no mar
Então cai a chuva

Escute os gemidos dos marinheiros mortos a tempo
Veja eles se moverem e começarem a levantar
Corpos levantados por bons espíritos
Nenhum deles fala e eles não tem vida em seus olhos

E a vingança ainda continua, provação começa de novo
Preso em um transe o pesadelo continua

Agora finalmente a maldição terminou
E o marinheiro avista sua casa
Espíritos saem dos corpos mortos a tanto tempo
Formam sua própria luz e o marinheiro é deixado só

E então um bote vem velejando de encontro a ele
Era uma alegria, ele não podia acreditar
O comandante do barco, seu filho e o ermitão
Pena de vida cairá sobre ele

E o navio afunda como chumbo no mar
E o ermitão perdoa o marinheiro de seus pecados

O marinheiro é destinado a contar sua história
A contar esta estória onde quer que vá
A ensinar a palavra de deus através de seu exemplo
Que nós devemos amar todas as coisas que deus fez

E o convidado do casamento é um homem mais triste e sábio

E a história continua e continua

 

Nº 45 – Os 100 álbuns satânicos mais importantes da história


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