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Varg Vikernes é de longe aquilo/aquele ao qual podemos nos referir como verdadeiro satanista. TRUE. FRIO. E muito, muito claro e inteligente em suas imprecações contra as religiões estabelecidas. O líder do Burzum, condenado por assassinato e incêndios criminosos, iniciou recentemente uma série de artigos chamada A Bard’s Tale (Um conto poético).
Em Bard’s Tale podemos conhecer melhor nas entrelinhas, as idéias e ideias de Vikernes longe da barulheira sangrenta do Burzum. Porém em Aske, as raízes do gélido black metal do Conde Grishnack definem algumas das características do gênero num disco magnífico: ao mesmo tempo simples, e freqüentemente sufocante: triste, a música evoca um desespero emocional, que soa insuportável para a sobrevivência humana.
Um Burzum viral nos comunica as insatisfações, a miséria, e o ódio de uma geração que queria apenas sonhar com uma coisa: poder viver retraído dentro de si, e que não suporta o mundo que existe do lado de fora de nossas mentes. Aske é ao mesmo tempo ambíguo, niilista, satanista e um estimulante natural para nossas fantasias… aquelas em que sonhamos limpar a escória do mundo: com vassouras e Zyklon B.
A Lost Forgotten Sad Spirit
The Fire in the Sky is Extinguished
Blue Waters no Longer Cry The Dancing of Trees Has Stopped The Stream of Freshness from Cold Winds Exists no Longer The Rain Has Stopped to Drip From the Sky Still Dripping Exists From the Veins of a Nearly Dead Boy Once There Was Hatred Once There Was Cold Now There is Only A Dark Stone Tomb With an Altar An Altar which Serves As a Bed A Bed of Eternal Sleep The Dreams of the Human in Sleep Are Dreams of Relief A Gate out of Hell Into the Void of Death Yet Undisturbed The Human Sleep And One Day Will the Grave Be Unlocked And the Soul Must Return to His World But This Time as A Lost Forgotten Sad Spirit Doomed To Haunt Endlessly |
Tradução de Lost Forgotten Sad Spirit (Um Espírito Perdido e Triste ) O fogo no céu está extinto As águas azuis não choram mais A dança das árvores parou O extremo da frescura dos ventos frios Não existem mais A chuva parou de gotejar Do céu Gotejamento ainda existe Das veias de um garoto perto da morte Uma vez teve ódio Uma vez teve frio Agora Há apenas Uma tumba negra Com um altas que Serve como uma cama Uma cama de sono eterno Os sonhos dos humanos no sono São sonhos de alívio Um portão fora do inferno No vácuo da morte Ainda perturbado No sono humano E um dia Será a tumba destrancada E a alma Deverá retornar para seu mundo Mas dessa vez Um espírito perdido e triste Condenado Para assustar Sem fim |
Nº 49 – Os 100 álbuns satânicos mais importantes da história
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