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Magia Sexual

A Natureza dos Kalas – Grimório de Magia Sexual (7 de 16)

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“Kalas. Tempo, essência, raio, divisão, dígito.

Fe

Um termo usado no Tantra para denotar a essência ou fragrância do Suvasini. Em seu sentido de tempo, nossa palavra ‘calendário’ deriva de Kala, em seu sentido de essência ou vibração, nossa palavra ‘cor’.
Portanto, as flores da Deusa são seus Kalas.”

Outside the Circles of Time (Fora dos Círculos do Tempo)Kenneth Grant (Muller, 1980)

O termo Kala é usado no vocabulário da magia sexual de duas maneiras distintas. Macrocosmicamente, os Kalas são as emanações de Kali-Ain na forma de Aeons e ciclos de evolução. Microcosmicamente, eles são as secreções produzidas pelos órgãos sexuais do macho e da fêmea durante rituais sexuais esotéricos (estes rituais podem ser ‘solo’ ou com parceiros de ambos os sexos).

Estas secreções são as flores do organismo, tradicionalmente, o termo Suvasini ou Dama de Cheiro Doce tem sido usado para designar a Sacerdotisa dos Kalas. Contudo, este termo insinua preconceito para com Shakti ou a Sacerdotisa encontrado em derivados do Tantra na Índia. O Tantrismo verdadeiro é baseado no uso tanto das secreções masculinas quanto femininas, ambas produzindo os Kalas ou flores da essência. O termo Kala é encontrado em muitas culturas, de muitas formas, sua larga amplitude de significado insinua o poder esotérico de sua natureza. Na África e no Egito o termo Ka significava a Sacerdotisa iniciada, derivando disto o termo Khu, significando essência ou poder mágiko. Khu significando especificamente o alto, Qoph significando Magia Lunar e em inglês Q, onde o O é a abertura e o \ é o falo.

A Natureza dos Kalas

Os kalas são, em termos simples, as secreções sexuais do mago, macho e fêmea, destiladas durante os ritos de intenção tântrica. Estas secreções são raios ou flores emanando de Nox ou Matriz de Ain encontrada no Sahasrara chakra e fluindo através dos vários chakras manifestando-se através das genitálias. Esta energia dentro do corpo é conhecida como Ojas, contudo, quando manifesta através da saída genital é conhecida como Kalas ou flores da essência.

Os Kalas são quatorze no não iniciado e dezesseis no iniciado, quando corretamente ativados. Na sexologia, quatorze destas secreções foram isoladas nos sumos vaginais e muitos nos fluidos masculinos, contudo, os outros dois ainda estão a serem descobertos. Os Kalas são a representação microcósmica de forças macrocósmicas da Árvore da Vida, cujos Kalas ou Caminhos e Sephiroth irradiam-se de Kali ou Ain. No tantrismo Kali é vista como aquela cuja natureza divide o tempo em Kalas ou vibrações, o fluxo e refluxo do universo é portanto encontrado dentro bem como fora do organismo, todas as coisas sendo parte de um fluxo ou onda primal.

Na mitologia primitiva, o pavão e o arco-íris eram vistos como imagens dos Kalas, as diversas variações de cor (cor sendo a forma de Kalas no português) representando as vibrações de Nox.

Em alguns derivados tântricos, a fêmea era adorada como originadora das forças de Kali. Entretanto, o mito tântrico mais antigo e autoritivo, o baseado em cultos tártaros, afirma que os Kalas são encontrados em ambos os sexos e a Suvasini é a alta sacerdotisaque foi androginizada pelo uso dos fluidos sexuais ou Kalas.

Tempo e Kalas

O circuito psico-sexual representa o ciclo de Kalas, num círculo (360º) e mais 5 graus restantes representando os cinco dias negativos dentro de cada lua ou mês. Isto pode relacionar-se ao ciclo periódico de menstruação. É um segredo bem guardado que o macho também tem estes ciclos e que em combinação estes dois ciclos podem produzir imenso poder oculto.

O período do ciclo Lunar de lua cheia até a nova era o ciclo da Lua Negra, o da lua nova para a cheia era o ciclo da Lua Brilhante. Estes eram divididos em quinze setores que se relacionam com o fluxo das forças lunares, os movimentos dos Kalas do espaço (Aeons) e o fluxo de secreções dentro do mago. O décimo quinto Kala é o tempo, portanto, é de localização atemporal, enquanto que o décimo sexto Kala é aquele que vai além do tempo, é o Kala de Nu e pode ser atribuído à própria Kali, sendo uma combinação de todos os quinze Kalas anteriores.

O Décimo Sexto Kala

“Eu sou a serpente enrolada a ponto e saltar, no meu enrolar há alegria. Se eu levanto minha cabeça, eu e Nuit somos uma. Se eu abaixo minha cabeça e atiro veneno, então há êxtase da terra, e eu e a terra somos uma. Há grande perigo em mim.”

Livro da Lei, II:26

O mistério do décimo sexto Kala é insinuado no verso acima do Grimório do Novo Aeon. Estes são dois aspectos do uso correto dos Kalas combinados no décimo sexto.

O primeiro é Néctar, o segundo é Veneno. O Néctar é simbolizado por Aquário, que é a décima primeira casa do zodíaco e transmite as influências de Set ou Saturno. Representa o uso dos fluidos carregados por invocações e usos de formas de energia elevadiças. Isto cria uma porta através da qual comunicação e contato com seres de rincões mais elevados da árvore evolutiva é possível.

O Veneno é simbolizado por Escorpião, a força da serpente, que é formado com o uso de evocações e fluxos de forças telúricas. Abre uma porta com os mundos dos Qlipphoth e forças dos elementais e atavismos dos rincões mais baixos dos ciclos evolutivos.

Aquário representa os puros Kalas invocados e despertos nos períodos da Lua Brilhante, então produzidos são representados pelo signo de Aquário e as duas ondas, que sugerem os Kalas masculinos e femininos.

Escorpião representa os Kalas negros evocados nos ciclos lunares escuros, então produzidos são representados por Escorpião, que simboliza a semente misturada. Estes podem ser produzidos pela combinação de qualquer sexo.

A Magia polarizada marca o ciclo de luz, a apolar, o escuro, obviamente, as formas mais altas de trabalhos de Aquário devem ser heterossexuais, enquanto que as mais obscuras dos trabalhos de Escorpião, homossexuais. O arcano mais antigo dos mistérios afirma que tanto Aquário e Escorpião são formas da letra caldeu primitiva M e seus derivados mais recentes no Egípcio, Grego e Hebraico.

A letra M representa as águas da vida e em sânscrito era conhecida como Emkara, que como uma letra simboliza o ciclo completo de manifestação, sustentação e dissolução.

I.’. A.’. O.’. como uma Fórmula dos Kalas

A fórmula IAO tão familiar para muitos estudantes de magia, tem também uma relevância especial em relação à natureza dos Kalas e insinua a divisão trina das formas de Kalas.

I ou Yod é o Eremita do Tarot, sua é a semente solitária e é portanto atribuído a Virgem.

A ou Apophis é a serpente ou Escorpião. Representa o grande ato sexual que, por desejo, é transformado na magia da luxúria.

O ou Capricórnio é o poder de Ayin ou olho. É o último ciclo pelo qual a luxúria desperta os Kalas e cria o Veneno ou o Néctar.

Escondidos dentro desta fórmula estão também os três estágios da Magia Sexual, mais uma vez estes foram esquematizados sob a guisa do Shaktismo e são portanto orientados para a Sacerdotisa, mas eles se aplicam igualmente a ambos os sexos. I como a Virgem, A como a prostituta enquanto O é a Deusa desperta. Crowley circundava esta fórmula adicionando a ela um F em cada ponta, para significar a letra grega Diggama, denotando o fato de que o sucesso nesta prática esotérica é apenas possível se começar e terminar com o Eu Verdadeiro (Tipheret). Isto também sugere que a natureza do Novo Aeon de Escorpião-Aquário liga Hórus e Set.

As Três Classes de Kalas

Em ensinamentos antigos a respeito dos Kalas encontramos uma distinção de três tipos. Isso reflete, em alguma extensão, a fórmula IAO em ação, apenas que na atribuição dos três graus do Livro da Lei, o Ermitão é visto como o andrógino ou Baphomet e portanto deve ser diferenciado do Eremita de Yod, a semente solitária.

“Quem nos chamar de Thelemitas não estará errado, se ele olhar a palavra bem de perto. Pois ali há três graus : O Ermitão e o Amante e o Homem da Terra…”

Livro da Lei, I:40

O número deste verso é 40 e relaciona-se a Mem (Escorpião-Aquário), o número do sangue e das secreções e portanto é a chave para seu entendimento. Os Kalas estão divididos em três grupos de cinco e são classificados como segue.

Tamas

Símbolo Alquímico : Sal

O Homem da Terra representa a Lava Negra dos Qlipphoth, as emanações da serpente ou Veneno que é produzido sob a influência de Sol. Na fórmula IAO é o I, não como o início do processo mas como uma primeira manifestação do resultado.

Rajas

Símbolo Alquímico : Enxofre

O Amante representa o Pó Vermelho ou fogo do vermelho-rubro. São as secreções Kalas que estão entre as secreções dos Qlipphoth e do Néctar.

É atribuído ao A dentro do simbolismo de resultados, Apophis como Fogo.

Sattva

Símbolo Alquímico : Mercúrio

O Eremita como Andrógino representa o puro vinho da Lua. A força de calmo e frio Néctar, portanto é atribuída ao Eremita Andrógino e ao O como Capricórnio.

Estas três classes podem se aplicar para combinações de secreções masculinas e/ou femininas. As cores são simbólicas e na verdade representam as cores dos chakras dentro do processo e, secundariamente, segmentos do ciclo lunar. Este ciclo lunar como atribuído à fêmea forma parte de um ciclo maior de quinze que atinge seu clímax no décimo sexto, o verdadeiro poder do intercurso como visto em Tamas. Os primeiros dias menstruais são escuros e portanto são Tamas, o Rajas é o período de dois ou três dias depois e Sattva é o néctar emanado no final do ciclo de retorno, isto é, períodos Negro e Brilhante da Lua. Um reverso deste ciclo é a escura emanação lunar de Tamas, onde o vinho lunar é de uma natureza mais escura e representa o Graal da Escuridão.

Juntas, estas três divisões formam o Tribundu ou semente tripla de Shanti, Shakti e Shambdu ou Paz, Poder e Plenitude.

Os Ensinamentos Esotéricos Kala-Chakra

Estes são ensinamentos esotéricos a respeito dos chakras que devem ser considerados sob a luz de como entendemos os kalas e os ciclos lunares. Estas atribuições são baseadas no antigo arcano tântrico e portanto afastam muitos sistemas de atribuição modernos. O sistema é baseado na dualidade do Sol e da Lua, onde os planetas são atribuídos conforme esta dualidade. Portanto, as atribuições são as seguintes :

“Pois ele é sempre um Sol, ela sempre uma Lua.”

Livro da Lei

Ajna Mercúrio e Plutão Terceiro Olho e Cérebro
Visuddha Júpiter e Saturno Língua e Garganta
Anahata Lua Coração
Manipura Sol Plexo Solar

Svadhistana

Vênus e Urano Ânus e esfíncter
Muladhara Marte e Netuno Kanda e órgãos sexuais

Acompanhando a atribuição acima está a associação esotérica glandular. O primeiro planeta é Solar, o segundo, Lunar. Então encontramos Mercúrio dominado pelo Sol e controlando a fala, pensamento e genialidade, enquanto Plutão é dominado pela Lua e controla a escuridão, silêncio e máscaras. Desta maneira se vêem os outros planetas.

Além disto, podemos querer os planetas avaliados nos ciclos Lunar e Sazonal, e portanto criamos uma ligação entre os Kalas, Chakras e Planetas. Plutão é misterioso como a Lua Nova, Marte é quente como o Verão, Vênus, a ‘estrela’ do novo amor é como o Outono, Júpiter é como o Inverno, Netuno é como a Lua Crescente, Urano como a Lua Cheia, Saturno como a Lua Minguante e por aí vai. Além da informação esotérica dada acima podemos também examinar os três sub-chakras no organismo masculino e feminino, sendo estes relacionados à fórmula IAO, após algum estudo e meditação em seu uso. Eles emanam do Muladahara chakra, têm localidades e cores atribuídas.

Macho

1. Lótus Anal – Carmim; Marrom com reflexos dourados

2. Lótus da Próstata – Branco, Diamante.

3. Glande – Púrpura, lilás e vermelho.

Fêmea

1. Lótus Anal – Carmim; marrom c/ reflexos dourados

2. Entre a Uretra e o cérvix uterino – Laranja

3. Clitóris – Verde

Novamente, chegamos a um sistema de atribuição alternativo, sendo possível polarizar as Sephiroth nos chakras. Por exemplo, Binah e Chokmah podem trabalhar juntos no Ajna chakra, contudo, é igualmente possível criar uma correlação dos setes maiores e dos três sub-chakras com Malkuth, Yesod e Hod como os sub-chakras sexuais que se estendem do Muladhara até Netzach, Tiphereth como o genital, Geburah como o plexo solar, Chesed como o Coração, Chokmah como a garganta, Binah como Ajna e Kether como o Sahasrara. Todas estas correspondências provêm algumas possibilidades interessantes, oferecendo uma avenida pronta para ser explorada pelo mago empreendedor.

Tabelas de Kalas

Nas páginas seguintes estão as tabelas de Kalas, delineando os quinze kalas básicos e o décimo sexto como sua síntese. A natureza destes pode ser conhecida de maneira mais avançada notando-se que são 16 + 16 e portanto formam uma completa Árvore da Vida e têm correspondências cabalísticas. As associações tradicionais em textos tântricos hindus antigos incluem nome, o chakra que governa aquele kala, divisão tripla e Nuitya ou designação hindu.

 

OS KALAS

Nome Chakra Astrologia Nuitya

Máscara

Ajna Plutão Nilapataka
Ocultador Visuddha Saturno Vijaya

Frio

Anahata Lua Nuitya
Controlador Svadhisthana Urano Sarvamanga
Sedutora Muladhara Netuno Jvalamalini

Limpo

Ajna Ar Bherunda

Molhado

Visuddha Terra Nityaklinna
Misturado

Éter Citra

Vagina

Svadhisthana Água Vhagamalini

Voluptuoso

Muladhara Fogo Kameshvari

Agitador

Ajna Mercúrio Tvarita

Dador

Visuddha Júpiter Sivaduti

Brilho

Manipura Sol Kulasundari

Amante

Svadhisthana Vênus Vajreshvari

Chama

Muladhara Marte Vahivasini

Tamas rege de Nilapakata a Nityaklinna

Sattvas rege de Citra a Sivaduti

Rajas rege de Kulasundari a Vahivasini

 

KALAS E OS ELEMENTOS DE TAROT

Nome Tarot Astrologia / Qabbalah
Máscara Nil Kether / Chokmah

Ocultador

Diabo/Estrela/Universo Capricórnio/Aquário

Frio

Sacerdotisa/Carro Câncer

Controlador

Nil Binah / Chesed

Sedutora

Nil Geburah / Tipheret

Limpo

Louco Nil

Molhado

Nil Yesod / Malkuth

Misturado

Nil Netzach / Hod
Vagina Enforcado Nil
Voluptuoso Aeon Nil
Agitador Magus/Amantes/Ermitão Gêmeos / Virgem

Dador

Roda/Arte/Lua Sagitário / Peixes

Brilho

Sol /Luxúria/Emperatriz/Hierofante Leão

Amante

Ajuste Touro / Libra

Chama

Torre/Morte/Emperatriz Escorpião / Áries

Novamente, estas atribuições são feitas a partir dos planetas e seu governo astrológico, a partir destes um sistema de Tarot e Qabbalah pode ser desenvolvido. As modificações são deixadas para seu engenho pessoal.

Os Kalas e o Tarot

Entendemos os kalas formando-se a partir do esotérico e microcósmico fluxo e refluxo do universo, mas nos diversos estudos dos Kalas nunca foi esquematizada uma possível relação entre os Kalas e o Tarot. Antes, fizemos um estudo da interpretação tântrica dos caminhos como secreções, agora, na tabela da página anterior você pode ver a correlação entre os Kalas, Caminhos e o Tarot.

Esta é uma lista experimental e está baseada nas atribuições planetárias tradicionais para os Kalas e seu governo astrológico, não foi oferecida aqui como uma solução final mas como uma possível correlação para os Kalas e a Árvore que se encaixa na informação disponível. A informação a respeito das atribuições é especificamente baseada nos dados astrológicos encontrados no grimório conhecido como Grimório Vinte e Sete.

As primeiras coisas que podemos fazer com este sistema de atribuição é entender a natureza do sistema. Embora haja 32 potenciais dentro do sistema (os Kalas de ambos os sexos), suas naturezas também estão refletidas em cada organismo, sendo que cada série de 16 contém a chave para a informação de 32. Esquematiza-se isto da seguinte maneira.

As cinco atribuições acima são Plutão, Netuno, Urano, Terra e Éter são as chaves para os arcanos e para as sefiras, cada uma regendo duas seções, isto é, Plutão rege Kether e Chokmah, Netuno rege Binah e Chesed, Urano, Geburah e Tipheret, Éter, Netzach e Hod, e Terra, Yesod e Malkuth. Cada uma cobre as possibilidades destas Sephiroth e arcanos menores nos quatro mundos (Paus, Espada, Ouros e Copas). Estas foram colocadas em conjunto com outras atribuições como códigos para manter estas revelações longe dos destreinados. Os naipes são atribuídos como Reis-Plutão, Rainhas-Netuno, Valetes-Urano e Terra-Cavaleiros (ou Princesas). O Éter não é atribuído a naipes.

Utilizando-se de tal sistema de atribuição temos 10 kalas sobrando, sendo estes atribuídos como acima, os Kalas elementais governam as atribuições elementais : Ar-Louco, Água-Enforcado, Fogo-Aeon, os sete restantes provêm a chave para atribuirmos o resto do Tarot. Os sete planetas são atribuídos aos arcanos restantes, bem como a regência astrológica às 12 chaves do Tarot. Portanto, o sistema de atribuição é este esquematizado. A regência pode ser decifrada por um conhecimento elementar dos planetas e dos signos do zodíaco que eles regem, disponíveis em qualquer texto básico de astrologia.

Ciclos dos Kalas

Ao trazer estas atribuições em perspectiva, vamos examinar as ligações entre os Kalas e o Universo, nossos corpos e os Sistemas Estelares.

Se aceitamos que Sirius é o nosso sol secreto, então devemos basear nosso entendimento no padrão de Sirius de sessenta batidas por minuto. Isto também pode ser aplicado nos ciclos respiratórios de acordo com a compreensão de que uma respiração completa deve levar quatro segundos (inalação e exalação). Num período de vinte minutos deveria haver 360 respirações, em vinte e quatro horas, 21.600 respirações. Se ligarmos isto com os 360 graus do zodíaco, encontramos 1.800 respirações para cada constelação e sessenta para cada grau para cada minuto. Resulta disto que quinze respirações, que se relacionam com os quinze kalas ou ciclos iguais a um grau do zodíaco. Encontramos então uma relação direta entre o homem e o Universo.

Conclusão

A Magia Sexual restaura no humano o ritmo da natureza e o movimento do universo, restaura seu corpo e sua mente para seus lugares corretos como veículos da manifestação do Eu e transmissores de Ojas de dimensões externas e internas. A Magia Sexual traz para o Mago a realização que ele ou ela é a ligação entre os Universos objetivo e subjetivo e que o Humano Superior não apenas forma um novo estágio na evolução humana, mas uma compreensão totalmente nova da vida. Este despertar era conhecido pelos antigos como “A Visão do Deus Pan”…


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