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São conhecidas como larvas astrais ou miasmas, as criações mentais que exigem três elementos essenciais para substituírem: uma substância orgânica, uma forma aparente e uma energia vital. As larvas astrais não são corpos sutis, não são seres, espíritos, almas… São apenas matéria grosseira, energia deletéria, um aglomerado negativo plasmado e animado pelos resquícios do instinto, agora em dissolução.
Existem substâncias plásticas etéreas que permitem sua criação; a forma depende do sentimento ou da ação mental que inspirou sua criação, e o elemento vital que as anima vem do reservatório universal da energia cósmica, elementos esses gerados através de certos materiais utilizados em magias negras.
A vida das larvas durará na medida da energia mental ou passional emitida no ato de sua criação, e poderá ser prolongada desde que, mesmo cessada a força criadora inicial, continuem a ser alimentadas por pensamentos, ideias ou vibrações da mesma natureza, de encarnados ou desencarnados. O ser pensante cria sempre, consciente ou inconscientemente, lançando na atmosfera astral diferentes produtos mentais. A criação consciente depende do indivíduo sintonizar-se ou vibrar no momento, na onda mental que corresponde a determinada criação ( amor, ódio, luxúria, ciúme etc.); por isso não é fácil determinar a forma da larva que corresponde à ideia ou ao sentimento criador, mas a vontade adestrada impulsionando a ideia ou sentimento pode realizar a criação, visando produzir os efeitos desejados.
As larvas astrais, quando fruto de um desejo, uma paixão ou um sentimento forte, se corporificam, recebem vida mais longa do que as larvas simplesmente mentais, que quase sempre tem uma alimentação mais restrita, a não ser quando projetada por pessoa dotada de alto poder mental ou por grupo de pessoas nas mesmas condições. Os sacerdotes egípcios, por exemplo, criavam larvas com o objetivo de defender as tumbas dos mortos, animando-as com uma vida prolongada. Estas se projetavam sobre os violadores de túmulos, provocando-lhes perturbações graves e até mesmo a morte.
Muitas vezes as larvas astrais são confundidas com espíritos, mas na verdade nada mais são que resíduos energéticos em dissolução, que se desprendem de tudo na Natureza que ” morre “. Quando algo na Natureza vive em desequilíbrio físico e energético, ao morrer desprende uma massa que classificamos de larva astral. Essa energia, instintivamente vagará em busca da satisfação de seus instintos e sensações, principalmente às que estavam acostumadas quando seu antigo hospedeiro era vivo. O que ocorre é que um molde energético, com contornos do antigo hospedeiro, para prolongar sua existência irá em busca da satisfação que lhe dava prazer. Esse ” molde energético “, se não conseguir e encontrar aquilo que lhe sustente a “vida”, perderá sua essência, desaparecendo. Mas se encontrar alguém com o perfil do antigo hospedeiro, por atração vai se apegar a essa pessoa, aderindo tenazmente à sua aura. A partir da conexão, a larva astral irá incentivar essa pessoa a tomar atitudes ilícitas, a fim de sentir vislumbres ou instantes de prazer a que estava acostumada. O hospedeiro infelizmente irá, com suas atitudes inferiores (pois está sendo vibrado pela larva astral por afinidade), se destruir aos poucos, entregando-se a vários tipos de vícios ou ficando adoentado. A larva astral é um parasita, e irá esgotar seu hospedeiro até a última gota; com o tempo irá perder sua existência, que por sinal é curta. Mas até que tenha sido extinta, deixará sua vitima em estado adoentado e perigoso, podendo levá-la até a morte. Se por infelicidade o hospedeiro for uma pessoa sem moral, que por afinidade se ligou a uma larva astral, ao desencarnar, do seu corpo se desprenderá uma nova larva astral ansiosa por novas viciações, e assim, o ciclo continuará.
Muitos magos negros ou espíritos inferiores, por meio de manipulação energética e magística, conseguem fazer com que certos tipos de larvas astrais ataquem seus desafetos, drenando suas energias e transformando-os em verdadeiros zumbis. Em oferendas e despachos, em que são utilizados materiais pesados com álcool e sangue, as larvas astrais sentem-se incontrolavelmente atraídas. Os vapores do sangue e do álcool dão a elas a sensação de vida, e por isso “enganam” os médiuns despreparados, fazendo-se passar por “Entidades de Luz”, convencendo-os a efetuar tais “trabalhos” com sangue e álcool.
Com esse conhecimento podemos entender como se processa o contato com as larvas astrais, e com a manipulação energética dos passes magnéticos e espirituais, poderemos auxiliar, e muito, na retirada desse tipo de infecção. Na magia negra antiga eram empregados diversos tipos de materiais terrenos para atingir objetivos escusos; hoje, isso está caindo em desuso, pois ninguém mais quer ter disciplina metal suficientemente grande para atuar como um mago negro, assim também como muitos poucos querem ter disciplina e reforma intima necessárias para se tornar um mago branco. Mas o pior está acontecendo; a magia negra está se tornando mental, e o homem não está se apercebendo da gravidade do fato, deixando-se levar pelas mazelas e paixões humanas, destruindo-se e buscando destruir o seu próximo. A fronteira entre encarnados e desencarnados está se tornando tênue devido aos encontros e afinidades, e o baixo astral está encontrando terreno fértil para difundir sua maldade.
A humanidade vive indiferente às mensagens provindas da Espiritualidade Maior e seus ensinos libertadores, ainda confundindo espiritualidade com “espiritualismo”, ou práticas religiosas com evangelização. O homem julga que a crença, ou simplesmente viver em ambiente religioso ou esotérico são suficientes para livrá-lo ou mesmo criar uma condição de imunização contra as mentes cheias de inveja e maldade, descuidando-se da reforma íntima e da constante transformação para o bem.
FORMAS-PENSAMENTO:
Ideias projetadas pela mente humana, criadas na esfera da alma e materializadas no mundo espiritual, que se mantém pela força de nossos pensamentos. Toda e qualquer ação e todo e qualquer pensamento ficam registrados na memória vital do espírito e no éter-cósmico, caracterizando as formas-pensamento como concretizações de pensamentos. Por exemplo: um homem, num ambiente de trabalho, sente inveja do colega por este se mostrar mais competente, mais esforçado e, portanto, mais solicitado e admirado. A inveja do primeiro cria no éter-cósmico uma forma-pensamento própria desse sentimento, que pode possuir forma especifica como a de uma faca ou de um homem morto, ou forma indefinida, caracterizando apenas o sentimento pelo qual foi gerada. A forma-pensamento pode se depositar no éter-cósmico ou colar-se ao individuo invejado, causando-lhe prejuízos psíquicos e até físicos. Está ai a explicação cientificado famoso ” mau-olhado “, agouro direcionado a uma pessoa que efetivamente, na maioria dos casos, causa prejuízos a mesma.
Porém, as formas-pensamento também podem se originar de sentimentos nobres como o amor ou a benevolência. Uma mãe, que ama seus filhos, ao assistir o progresso dos mesmos se enche de alegria e envia formas-pensamento benéficas a eles, que podem se caracterizar por imagens alegres como um coração, um rosto sorrindo ou formas indefinidas em cores vivazes e alegres.
Acontecimentos como guerras, em que muitos espíritos sofrer atrozmente, podem gerar formas-pensamentos terríveis, gerando perturbações de ordem psíquica nos moradores da região afetada.
Somente os espíritos já evoluídos conseguem dar forma e comandar suas formas-pensamento. Os demais as produzem inconscientemente.
MIASMAS:
Há entre encarnados e desencarnados, um processo de assimilação. Muitas vezes isso acontece sem que percebamos, quando nutrimos em nós pensamentos e anseios de natureza inferior. Mantendo continuamente ideias viciosas e negativas, acabamos por irradiar para o plano extrafísico esses desejos; encontrando espíritos que se afinizam com os mesmos, estabelecemos uma espécie de” parceria “. Muitos desses desencarnados estão sempre a procura de sensações físicas, tentando manter-se o máximo possível ligados a vida material.
No decorrer de nossa vida, passamos por diversos ambientes e trocamos impressões com vários tipos de pessoas. Estamos num planeta ainda em evolução espiritual, portanto, infelizmente ainda predominam o mal e o negativismo.
Todo esse conjunto de pensamentos e ações vão formando “miasmas” e todo tipo de ” vírus ” espirituais que se colam à aura das pessoas.
Por mais que estejamos em constante vigília, algumas vezes deixamos cair nosso padrão vibratório, acabando por nos envolver com esse tipo de energia. Se não tivermos cuidados, podemos decair, adquirir doenças e ser constantemente obsidiados.
Fonte: Revista Espiritual de Umbanda.
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Revisão final: Ícaro Aron Soares.
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