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Pierre Baranger, professor da Escola Politécnica de Paris, e o engenheiro Louis Kervran fizeram — cada um por seu lado — uma sensacional descoberta nos anos 60: plantas inofensivas, como as que existem em toda parte, podem transformar elementos químicos em outras matérias-primas, de maneira natural — podem realizar “transmutações”. As plantas têm sucesso naquilo que a princípio parece ter sido o ideal dos alquimistas e sobre o que os físicos atômicos do mundo inteiro pesquisam há dezenas de anos: a fusão atômica controlada, ou seja, uma forma limpa de transformar elementos obtendo energia.
Em 1963, Baranger provou que a semente de um legume qualquer, ao brotar em uma solução de manganês, transforma o manganês em ferro, um fenômeno que pode ser influenciado pelas condições de luminosidade, fases da Lua e outros fatores. Com experiências correspondentes L. Kervran pretende que neste processo de fusão atômica o oxigênio e o hidrogênio sempre têm participação. Estes dois elementos encontram-se lado a lado nos chamados sistemas de períodos. Trata-se, portanto, de reações atômicas, através das quais, de uma maneira normal, sob cessão simultânea de energia, átomos leves são transformados em pesados, formando elementos novos. O mais importante de se notar nesses tipos de fenômenos é o fato de não se tratar de uma simples reação química mas de verdadeiras “transmutações” físicas.
Entretanto, está provado que durante estas “transmutações” o núcleo do átomo permanece inatingido, conservando intactas as partículas elétricas neutras (prótons e nêutrons). Esta é uma inteligente medida de precaução da natureza, que impede assim que se sucedam, por todas as partes, incontroláveis reações atômicas, que poderiam pôr em risco a existência do planeta e mesmo do universo inteiro.
L. Kervran é de opinião de que a matéria deve possuir uma qualidade até agora não descoberta, uma alta e real qualidade, a qual ainda não pode ser explicada, seja através de reações químicas ou mesmo da física atômica. O dr. R. Hauschka, em seu livro A Natureza da Substância, impressionado com as idéias de Kervran, diz: “Dificilmente a vida pode ser explicada pela química, pois ela não depende da combinação dos elementos, mas sim de como procedem estes elementos”. Indo um pouco além, ele coloca a pergunta fundamental: “Não é, pois, por demais lógico aceitar que a vida já existia muito antes do aparecimento da matéria como produto de um cosmo espiritual preexistente?”
Das conclusões anteriores deve-mos tirar duas perguntas importantes para nós:
A psique humana pode receber a influência da reação das plantas?
Podemos fazer com que o contato natural das plantas seja tributário de estruturas altamente dimensionais?
O americano Cleve Backster, especialista em detectores de mentiras (o chamado polígrafo), certa manhã de 1966 resolveu ligar a sua dracena ao galvanômetro de um polígrafo para, por meio da alteração da condutividade elétrica, medir a velocidade com que a água subia da raiz às folhas. Como resultado ele obteve um sinal-padrão que corresponde ao de um homem quando exposto a um estímulo sensorial por um curto período de tempo. Esse era um princípio.
Admirado, ele decidiu provocar uma reação mais forte na planta, queimando uma das suas folhas. Nesse exato momento o indicador do aparelho de medição oscilou violentamente. Ele não havia saído do lugar, nem tinha tocado na planta. Mais tarde Backster descobriu que sua planta também reagia à distância. Certa vez ele cronometrou o tempo exato de um passeio. Descobriu depois que o registrador do polígrafo tinha acusado uma oscilação “alegre” no momento da sua chegada.
Pessoas incumbidas pelo pesquisador de queimar as folhas das plantas ou destruí-las de outras formas, em um confronto com outras pessoas em uma sala onde havia plantas, foram “identificadas” por estas, sem hesitação alguma. Cada vez que aqueles “agentes” se aproximavam das “testemunhas” que não tinham sido molestadas, elas revelavam medo, oscilando selvagemente o mostrador do galvanômetro. Pessoas que não haviam participado desse controle não eram sequer “reparadas” pelas plantas. A afirmação de Backster de que as plantas se comunicam com outras formas de vida inspirou pesquisadores de todas as partes do mundo a executarem experiências semelhantes.
O dr. Aristides H. Esser, psiquiatra do Hospital Rockland State de Nova York, trouxe para seu laboratório um pesquisador que tinha plantado e cuidado pessoalmente de um filodendro. Uniram a planta a um polígrafo e fizeram ao proprietário uma série de perguntas, que tiveram respostas propositalmente falsas. O polígrafo reagiu como fizera na experiência de Backster, isto é, como se o próprio interrogado estivesse ligado a ele. A respeito, manifestou-se o dr. Esser: “Quando ouvi falar pela primeira vez das experiências de Backster, ri-me delas, mas o riso morreu definitivamente”. Nesse meio tempo constatou-se que as plantas podem não apenas reconhecer homens e animais, mas também reagir a ferimentos e destruições ocasionadas em outros seres vivos. Esta constatação levou Backster a outras experiências.
Com a ajuda de um regador, Backster despejou água fervendo sobre vários caranguejos. A reação das plantas expostas na sala vizinha fez com que o mostrador do apare-lho oscilasse ao máximo no mo-mento do extermínio. Sabe-se que os nervos constituem a base mecânica para os chamados meios de informação eletroquímica em homens e animais. O sistema nervoso periférico transmite em seus nervos sensoriais informações para o sistema nervoso central, com as ordens dos nervos motores para os órgãos executores, cosmo, por exemplo, os membros. As células nervosas (neurônios) são igualmente de comunicação e retenção.
Entretanto, estes elementos sensoriais não existem nas esponjas e, não obstante, deve haver uma explicação lógica para a sua organização e comportamento. Lyall Watson (em seu livro Conhecimentos Secretos, Frankfurt, 1973) descreve seu funcionamento como se ele se assemelhasse a um fenômeno extra-sensorial. E opina: “Mesmo quando se corta um pedaço delas e se passa por uma peneira, suas células se juntam de novo, como um organismo, e ressuscitam”.
Mas onde está determinado o plano para a aparentemente refinada reorganização do volume de células? O que, na verdade, desencadeia este processo, e que forças agem aqui? De onde são retiradas as informações? Energias primor-diais (W. Reich), que atuam e regem formas vivas e as conservam, devem estar agindo. Lyall Watson nos faz refletir mais além: “As plantas também não têm sistema nerso, e não foi constatada uma transmissão de estímulos de célula para célula: no entanto, são capazes de ações conjuntas. Toca-se a ponta de uma das folhas reunidas da mimosa pudica. e ela se dobra: se o estímulo é bastante forte, a reação atinge as folhas vizinhas, até que toda a planta pareça se contorcer”. Ações inteligentes, comportamento herdado de milhões de anos com a finalidade de preservar a sobrevivência da espécie, transformação do instinto desenvolvido?
Tompkins e Bird, em A Vida Secreta das Plantas, tentaram demonstrar de maneira compreensiva que as plantas são seres vivos dotados de alma e espírito, e que podem desenvolver um estreito relaciona-mento com os homens. Hoje os homens já se comunicam quase que somente pelas emoções. Muitos de nós já estamos seguindo uma espécie de vida vegetativa. E conhecido que as células de organismos vivos, inclusive das plantas, reagem às insensoriais informações para o sistema nervoso central, com as ordens dos nervos motores para os órgãos executores, cosmo, por exemplo, os membros. As células nervosas (neurônios) são igualmente de comunicação e retenção.
Entretanto, estes elementos sensoriais não existem nas esponjas e, não obstante, deve haver uma explicação lógica para a sua organização e comportamento. Lyall Watson (em seu livro Conhecimentos Secretos, Frankfurt, 1973) descreve seu funcionamento como se ele se assemelhasse a um fenômeno extra-sensorial. E opina: “Mesmo quando se corta um pedaço delas e se passa por uma peneira, suas células se ¡juntam de novo, como um organismo, e ressuscitam”.
Mas onde está determinado o plano para a aparentemente refinada reorganização do volume de células? O que, na verdade, desencadeia este processo, e que forças agem aqui? De onde são retiradas as informações? Energias primordiais (W. Reide), que atuam e regem formas vivas e as conservam, devem estar agindo. Lyall Watson nos faz refletir mais além: “As plantas também não têm sistema nervoso , e não foi constatada uma transmissão de estímulos de célula para célula: no entanto, são capazes de ações conjuntas. Toca-se a ponta de uma das folhas reunidas da mimosa pudica. e ela se dobra: se o estímulo é bastante forte, a reação atinge as folhas vizinhas, até que toda a planta pareça se contorcer”.
Baseando-se em novos conhecimentos, Backster quer estender esta influência até os componentes menores, como moléculas e átomos. Aqui nos aproximamos de maneira evidente do campo da foi bioplasmática que parece possibilitar um contato telepático emocional entre homens, animais e plantas.
Todos esperavam que as pesquisas com plantas colocadas em “jauIas” Faraday ou em câmaras chumbo blindadas fracassasse Elas, porém. tiveram êxito. E provavel que as plantas tenham um pouco de receptividade a impulsos físicos exteriores, mediante a supres dos fatores de funcionamento da teligência, ainda mais desenvolvidas que o dos homens. Pela inclusâo um sistema de acoplamento o nico baseado na técnica da com cação, nós poderíamos desenvolver a possibilidade de registrar contato com inteligências extraterrestres ou mesmo com outro niveies de vida. Assim, seria insensato relegar os transportes para a esfera da utopia.
Há alguns anos o dr. Lawrence do instituto-escola em São Bernardino (Califórnia. EUA), empreendeu a experiência de utilizar plantas para a recepção de sinais cósmicos ininteligíveis. O primeiro sucesso ocorreu a 29 de outubro de 1973, quando subitamente todos os aparelhos de medição, distribuídos ao longo de um trajeto de 12 quilômetros, reagiram simultaneamente, com uma oscilação até então não registrada. O que estava acontecendo? Não se tinha registrado nem mesmo pelo radiotelescópio a recepção de sinais extraterrestres de seres vivos: tratava-se de um sinal vindo de fora ou de “uma troca de informações entre as próprias plantas”?
Com base nas experiências de Backster, sabemos que as plantas recebem e transmitem sinais de dor de outros seres.
Elas deveriam conseguir estes sinais pela inclusão de estruturas superdimensionais, pois outros meios de transmissão estão excluí-dos. Suas reações manifestam-se, para nós, de maneira secundária, através de oscilações mais ou me-nos fortes dos mostradores do galvanômetro. É evidente que as plantas apresentam reações quando es-tão sob ameaça, sob medo irradiado telepaticamente e também quando sentem dor.
Estes sinais de choque, se pudessem ser produzidos em ritmos de-terminados, confiáveis e contínuos, irradiados por um sistema de antenas ainda a ser concebido, possibilitariam eventualmente os contatos com extraterrestres ou com inteligências extradimensionais .. . E isto (sob o nosso ponto de vista) quase em tempo zero, pois se usaria para a transmissão uma estrutura neutralizadora de tempo. Alguns pesquisadores verificaram que este método tem a desvantagem de acostumar as plantas aos repetidos sinais de dor, aos quais, por fim, dificilmente ainda reagiriam. Segundo declarações unânimes, permaneceriam em contínuo estado de “inconsciência”. Talvez fosse possível criar substâncias orgânicas (como, por exemplo, o plânton) em grandes biotanques, de modo que elas não se acostumassem tão depressa às situações de choque e por um grande espaço dê tempo se deixassem estimular segundo a necessidade.
Para encontrar um estimulador apropriado (gerador de impulsos) também não seria muito simples. Os impulsos de estímulo rítmico-psíquicos seriam certamente os ideais, mas seria muito difícil criá-los na prática. Outros métodos “suaves” de influência seriam passíveis de ser idealizados. Eventualmente aceita-se a possibilidade de induzir as plantas aos raios de sinais visuais já existentes, os quais são transmitidos mentalmente. O médium deveria sintonizar-se, para este fim, com a freqüência emocional das plantas ou de um outro gerador. O “brutal”, mas talvez mais eficiente, poderia ser por meio de estímulos sistemáticos, rítmicos, de impulsos elétricos.
A nossa flora nos mostra como se utilizar dos supersofisticados sus-tentadores da vida, ou sistemas incentivadores: temos, desta forma, as plantas insetívoras e carnívoras, que agarram e digerem insetos. A “refeição canibal” lhes é útil para a obtenção de fósforo, potássio, hidrogênio e sais minerais, que, durante a dissolução dos insetos, chegam ao corpo das plantas. Muitas, entretanto, mesmo sem digeri-los, teriam suas sementes amadurecidas para a florescência, mas preferem o método mais cômodo, isto é, a morte dos insetos. Biólogos diferenciam basicamente quatro espécies destes “instrumentos da morte”: armadilha de viscosa, armadilha de alçapão, armadilha de fossos e armadilha de sucção.
As nativas dos brejos pertencem à classe das armadilhas viscosas. As superfícies das suas folhas são cobertas de pêlos finos chamados tentáculos. Todos eles são atravessa-dos por um feixe condutor. Estes feixes terminam em cabecinhas glandulares que segregam um líquido viscoso rescendendo a mel, cuja finalidade é atrair os insetos. Após a luta fatal, os tentáculos da planta segregam um fermento que dilui as entranhas do inseto e transforma a albumina animal em nitro-gênio e fósforo assimiláveis.
Na Carolina, EUA, cresce um tipo que espreita os insetos com o auxílio de refinado sistema externo de armadilha de alçapão. Equipada com três pêlos ondulantes sensíveis, bem no meio de cada folha, a um simples toque em um desses pêlos, fecham-se ambas as metades das folhas imediatamente, entrelaçando-se os dentes de suas bordas. Esta superestrutura vegetal resulta tão-somente de um capricho da natureza, ou atrás dela se esconde um princípio mais elevado (ainda que só de atuação emocional)?
Uma outra espécie — a “mangueira d’água” — trabalha segundo o princípio da sucção. Entre suas folhas, rasgadas em fios finíssimos que vegetam abaixo do nível da água, encontram-se bolhas minúsculas, dotadas de uma espécie de alçapão obstruindo a abertura, que é rodeada de pêlos rígidos que segregam muco. Nestas bolhas domina um vácuo, isto é, baixa pressão, e isto representa uma refinada armadilha de sucção. Os insetos sugados se decompõem pela influência do fermento.
Já nas selvas africanas e asiáticas encontramos insetívoras com folhas em forma de jarras: nas extremidades dos seus talos existem recipientes que se assemelham a cachimbos coloridos e brilhantes. Os insetos pousam nas bordas e, tentando chegar até a substância parecida com açúcar que existe no fundo, escorregam e caem na cilada.
Uma outra espécie, a jarra-mangueira da Califórnia, EUA, não contém fermento algum, mas abriga bactérias que dissolvem os insetos aprisionados. Nestas armadilhas de alçapão vivem inúmeras larvas voadoras que, em perfeito acordo com o hospedeiro, se alimentam de restos de insetos, mantendo a armadilha limpa. Desta maneira, a planta armazena provisões para posteriores e nutritivas refeições.
Quem teria encaminhado desta forma este processo? O automatismo deve ter tido uma origem … Do nada só pode ver o nada.
Na busca da origem do comportamento emocional dos vegetais, segundo o seu desencadeador e o esquema de organização em suas decorrências ocasionalmente para-normais, depara-se subitamente com o conceito de bioenergia. Com isto se entende o que até agora só era provado de maneira indireta (fotografia kirlian, por exemplo) no campo da força biológica: cientistas soviéticos postularam hipotéticos “bioplasmas”, evidentemente idênticos àquilo que os velhos hindus chamavam de Prana, Paracelsus chamou de Magnale, Von Reichenbach de Od , Bergson de Impulso Vital, e Wilhelm Reich de Orgon. Este plasma biológico deve ser construído com a sua composição primordial segundo dimensões mais altas. Um bom exemplo da interação entre a psique humana e o campo bioplasmático das plantas foi dado pelo pesquisador M. Vogel (a experiência está narrada em A Vida Secreta das Plantas), que conseguiu manter duas folhas de olmo frescas e saudáveis, muito tempo depois de terem sido colhidas, apenas conversando com elas todas as manhãs.
Outra experiência importante nesse sentido é a do dr. Georges Lachovvskij, engenheiro russo que vive em Paris desde a década de 20. Ele curou gerânios e outras plantas inoculadas com bactérias cancerígenas, submetendo-as, durante semanas, a irradiações de um “oscilador radiocelular” construído por ele mesmo. Tumores do tamanho do caroço de uma cereja, depois de duas semanas, começavam a encolher-se, atrofiar-se, terminando por cair. De onde viria a energia necessária para o desenvolvimento e estabilização de oscilação normal das células? Esta era a pergunta crucial. Lachowskij não crê que seja provável a produção da energia na própria célula, da mesma maneira que uma bateria ou uma máquina a vapor mio podem produzir sua própria energia. Concluiu, então, que a energia deve ser externa, desviada das irradiações cósmicas.
Por outro lado, em vez de irradiações cósmicas poderia ter sido apenas a influência da onipresente bioenergia. uma energia de ondas eletromagnéticas de um plano superior.
Nesse sentido as plantas poderiam auxiliar a humanidade a abrir um caminho para um reservatório inesgotável de energias. cuja origem está na configuração de tempo e espaço. Na busca de fornecedores de energias realmente puras, recaem os primordiais desencadeadores de todos os acontecimentos energéticos e paranormais de maior significação. Para pesquisar essa fonte de enegia e utilizá-la inteligentemente, seria preciso um trabalho pioneiro e corajoso. E talvez esteja aí a solução para a grande crise de energia que pesará sobre a humanidade na década de 80.
Extraido de um texto de Ernst Meckelburg – 1979
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