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As quatro formas elementais separam e especificam, por uma espécie de esboço, os espíritos criados que o movimento universal desembaraça do fogo central. Em toda parte, o espírito elabora e fecunda a matéria pela vida; toda matéria é animada; o pensamento e a alma estão em toda parte.
Apoderando – se do pensamento, que produz as diversas formas, a pessoa se torna senhora das formas e as faz servir ao seu uso.
A luz astral está saturada de almas, que desprende na geração incessante dos seres. As almas têm vontades imperfeitas que podem ser dominadas e empregadas por vontades mais poderosas; então formam, então, grandes correntes invisíveis e podem ocasionar ou determinar grandes comoções elementares.
Os fenômenos observados nos processos de magia, e, muito recentemente, pelo Senhor Eudes de Mirville, não têm outras causas.
Os espíritos elementais são como as crianças: atormentam mais os que se ocupam deles, a não ser que sejam dominados por uma elevada razão e uma grande severidade.
São estes espíritos que designamos sob o nome de elementos ocultos. São eles, muitas vezes, que determinam para nós os sonhos inquietantes ou bizarros; são eles que produzem os movimentos da baqueta adivinhatória e os golpes dados nas paredes ou nos móveis; mas nunca podem manifestar outro pensamento que não seja o nosso, e se não pensamos, nos falam com toda a incoerência dos sonhos.
Reproduzem indiferentemente o bem e o mal, porque não têm livre -arbítrio e, por conseguinte, não têm responsabilidade; mostram – se aos extáticos e sonâmbulos sob formas incompletas e fugitivas. É o que deu lugar aos pesadelos de Santo Antonio e, muito provavelmente, às visões de Swedenborg; não são condenados nem culpados; são curiosos e inocentes. Podemos usar ou abusar deles como dos animais e das crianças. Por isso, o magista que emprega o seu concurso assume sobre si uma responsabilidade terrível, porque deverá expiar todo o mal que lhes fizer praticar, e a grandeza dos seus tormentos será proporcionada à extensão do poder que tiver exercido por meio deles.
Para dominar os espíritos elementais e tornar – se, assim, rei dos elementos ocultos, é preciso ter primeiramente sofrido as quatro provas das antigas iniciações e, como estas iniciações não existem mais, é necessário substituí – las por ações análogas, como: expor – se, sem temor, num incêndio; atravessa um abismo sobre um tronco de árvore ou sobre uma tábua; subir ao cimo de uma montanha durante um tempestade; passar a nado uma cascata ou redemoinho perigoso. O homem que tem medo da água nunca reinará sobre as ondinas; aquele que teme o fogo nada pode ordenar às salamandras; enquanto podemos sentir vertigem é preciso deixarmos em paz os silfos e não irritarmos os gnomos, porque os espíritos inferiores só obedecem a um poder que lhes provamos, mostrando -nos seus senhores até no seu próprio elemento.
Quando tivermos adquirido, pela ousadia e o exercício, este poder incontestável, é preciso impormos aos elementos o verbo da nossa vontade, por consagrações especiais do ar, do fogo, da água e da terra, e é este o começo indispensável de todas as operações mágicas.
Exorcizamos o ar, soprando para os quatro pontos cardeais dizendo:
Spiritus dei ferebátur súper áquas, et inspirávit in fáciem hóminis spiráculum vitae. Sit Michael dux meus, et Sabtabiel sérvus meus in luce et per lucem.
Fiat verbum hálitus meus; et imperábo spiritibus áeris hujus, et refroenábo équos solis voluntáte cordis méis, et cogitatóne mentis meae et nutu óculi déxtri
Exorciso ígitur te, creatúra deris, Pentagrámmaton et in nómine Tetragrámmaton, in quibus sunt volúntas firma et fides recta. Sela Fiat.
Que assim seja.
Recita – se, em seguida, a oração dos silfos, depois de ter traçado no ar o seu signo com uma pena de águia.
ORAÇÃO DOS SILFOS
“Espírito de sabedoria, cujo sopro dá e retoma a forma de todas as coisas; tu, diante de quem a vida dos seres é uma sombra que muda a um vapor que passa; tu, que sobres às nuvens e que caminhas nas asas dos ventos; tu, que expiras, e os espaços sem fim são povoados; tu, que aspiras, e tudo o que de ti vem a ti volta: movimento sem fim na estabilidade eterna, sê eternamente bendito. Nós te louvamos e te bendizemos no império móvel da luz criada, das sombras, dos reflexos e das imagens, e aspiramos incessantemente à tua imutável e imperecível claridade. Deixa penetrar até nós o raio da tua inteligência e o calor do teu amor: então o que é móvel ficará fixo, a sombra será um corpo, o espírito do ar será uma alma, o sonho será um pensamento. E nós não seremos mais arrastados pela tempestade, porém seguraremos as rédeas dos cavalos alados da manhã e dirigiremos o curso dos ventos da tarde, para voarmos diante de ti. Ó espírito dos espíritos, ó alma eterna das almas, ó sopro imperecível de vida, ó suspiro criador, ó boca que aspiras e expiras a existência de todos os entes, no fluxo e refluxo da tua eterna palavra, que é o oceano divino do movimento e da verdade. Amém ”.
Exorcizamos a água pela imposição das mãos, pelo sopro e pela palavra, misturando – lhe o sal consagrado com um pouco de cinza que fica na caixinha de perfumes. O aspersório se faz com ramos de verbena, pervinca, salsa, hortelã, valeriana, freixo e manjericão, ligados por um fio tirado das colunas do leito de uma virgem, com um cabo de
amendoeiro que ainda não tenha dado frutos, e no qual gravareis, com a pinça mágica, os caracteres dos sete espíritos. Benzereis e consagrareis separadamente o sal e a cinza dos perfumes, dizendo:
SOBRE O SAL
In isto sale sit sapiéntia, et ómne corruptióne sérvet mentes nostras et corpora nostra, per Hochmael et in virtúte Ruach -Hochmael, recédant ab isto phantásmata hylae ut sit sal coeléstis, sal térrae et térra salis, ut nutriétur bos tritúrans et áddat spei nostrae córnua tauri volántis. Amen ”.
SOBRE A CINZA
“Revértátur cinis ad fóntem aquárium vivéntium, e fiat térra fructificans, et germinet árborem vitae per tria nómina, quae sunt Netsah et Yesod, in principio et in fine, per Alpha et Omega qui sunt in spiritu AZOTH. Amen ”.
MISTURANDO A ÁGUA, O SAL E A CINZA
“In sale sapientiae aeternae, et in áqua regeneratiónis, et cínere germinante térram novam, ómnia fíant per Elohim, Gabriel, Raphael et Uriel, in saecula et aeónas. Amen ”.
EXORCISMO DA ÁGUA
“Fiat firmaméntum in médio aquárium et sepáret áquas ab aquis, quae supérius sicut inférius, et quae inférius sicut quae supérius, ad perpetránda mirácula rei uníus. Sol ejus pater est, luna máter et ventus hanc gestávit in útero suo, ascéndit a térra ad coelum et rúrsus a coelo in térram descéndit. Exórciso te, creatúra áquae, ut sis mihi spéculum Dei vivi in opéribus ejus, et fons vitae, et ablútio peccatórum. Amen ”.
ORAÇÃO DAS ONDINAS
“Rei terrível do mar, vós que tendes as chaves das cataratas do céu e que encerrais as águas subterrâneas nas cavernas da terra; rei do dilúvio e das chuvas da primavera, a vós que abris as nascentes dos rios e das fontes, a vós que ordenais à umidade, que é como que o sangue da terra, de tornar- se seiva das plantas, nós vos adoramos e vos invocamos. A nós, vossas móveis e variáveis criaturas, falai -nos nas grandes comoções do mar, e tremeremos diante de vós; falai -nos também no murmúrio de límpidas águas, e desejaremos o vosso amor. Ó imensidade na qual vão perder- se todos os rios do ser, que sempre renascem em vós! Ó oceano das perfeições infinitas! Altura que vos mirais na profundidade; profundidade que exalais na altura, levai -nos à verdadeira vida pela inteligência e pelo amor! Levai -nos à imortalidade pelo sacrifício, a fim de que sejamos considerados dignos de vos oferecer, um dia, a água, o sangue e as lágrimas, para remissão dos erros. Amém ”.
Exorcizamos o fogo, pondo nele sal, incenso, resina branca, cânfora e enxofre, e pronunciando três vezes os três nomes dos gênios do fogo: Michael , rei do sol e do raio; Samael , rei dos vulcões, e Anael , príncipe da luz astral; depois recitando a oração das salamandras.
Oração das Salamandras
“Imortal, eterno, inefável e incriado pai de todas as coisas, que és levado no carro sem cessar rodante dos mundos que giram sempre; dominador das imensidades etéreas, onde está ereto o trono do teu poder, e cima do qual teus olhos formidáveis descobrem tudo e teus belos e santos ouvidos escutam tudo, atende aos teus filhos, que amaste desde o nascimento dos séculos; porque a tua dourada, grande e eterna majestade resplandeça acima do mundo e do céu das estrelas; estás elevado acima delas, ó fogo faiscante; aí, tu te acendes e te conservas a ti mesmo pelo teu próprio esplendor, e saem da tua essência regatos inesgotáveis de luz, que nutrem teu espírito infinito. Este espírito infinito alimenta todas as coisas e faz este tesouro inesgotável de substância sempre pronta à geração que elabora e que se apropria das formas de que a impregnaste desde o princípio. Deste espírito tiram também sua origem estes reis mui santos que estão ao redor do teu trono e que compõem a tua corte, ó pai universal! Ó único! Ó pai dos felizes mortais e imortais.
“Criaste, em particular, potências que são maravilhosamente semelhantes ao teu eterno pensamento e à tua essência adorável; tu as estabeleceste superiores aos anjos, que anunciam ao mundo as tuas vontades; enfim, nos criaste na terceira ordem no nosso império elementar. Aqui, o nosso contínuo exercício é louvar e adorar os teus desejos; aqui, ardemos incessantemente aspirando a possuir-te. Ó pai! Ó mãe! Ó mais terna das mães! Ó arquétipo admirável da maternidade e do puro amor! Ó filho, flor dos filhos! Ó forma de todas as formas, alma, espírito, harmonia e número de todas as coisas! Amém ”.
Exorcizamos a terra pela aspersão da água, pelo enxofre e pelo fogo, com os perfumes próprios para cada dia, e proferimos a oração dos gnomos.
ORAÇÃO DOS GNOMOS
“Rei invisível, que tomastes a terra para apoio e que cavastes os seus abismo para enchê – los com a vossa onipotência; vós, cujo nome faz tremerem as abóbadas do mundo, vós que fazeis correr os sete metais nas veias das pedras, monarca das sete luzes, remunerador dos operários subterrâneos, levai – nos ao ar desejável e ao reino da claridade. Velamos e trabalhamos sem descanso, procuramos e esperamos, pelas doze pedras da cidade santa, pelos talismãs que estão escondidos, pelo cravo de ímã que atravessa o centro do mundo. Senhor, Senhor, Senhor, tende piedade dos que sofrem, desabafai os nossos peitos, desembaraçai e elevai as nossas cabeças, engrandecei -nos. Ó estabilidade e movimento, ó dia envolto de noite, ó obscuridade coberta de luz! Ó senhor, que nunca retendes convosco o salário dos vossos trabalhadores! Ó brancura Argentina, ó esplendor dourado! ó coroa de diamantes vivos e melodiosos! Vós que levais o céu no vosso dedo, com um anel de safira, vós que escondeis em baixo da terra, o reino das pedrarias, a semente maravilhosa das estrelas, vivei, reinai e sede o eterno dispensador das riquezas de que nos fizestes guardas. Amém ”.
É preciso observar que o reino especial dos gnomos é ao norte, o das salamandras ao sul, o dos silfos ao oriente e o das ondinas ao ocidente. Eles influem sobre os quatro temperamentos do homem, isto é, os gnomos sobre os melancólicos, as salamandras sobre os sangüíneos, as ondinas sobre os fleumáticos e os silfos sobre os biliosos. Os seus signos são: os hieróglifos do touro para os gnomos, e os governamos com a espada; do leão para as salamandras, e os dirigimos com a baqueta bifurcada ou o tridente mágico; da águia para os silfos, e os mandamos com os santos pantáculos; enfim, do aquário para as ondinas, e as evocamos com o copo de libações. Os seus soberanos respectivos são: Gob para os gnomos, Djîn para as salamandras, Paralda para os silfos e Nicksa para as ondinas.
Quando um espírito elemental vem atormentar ou ao menos inquietar os habitantes deste mundo, é preciso conjurá – lo pelo ar, pela água, pelo fogo e pela terra, soprando, aspergindo, queimando perfumes e traçando no chão a estrela de Salomão e o pentagrama sagrado. Estas figuras devem ser perfeitamente regulares e feitas, quer com carvão do fogo consagrado, quer com um caniço, molhado em tinta de diversas cores, misturadas com ímã pulverizado. Depois, tendo na mão o pantáculo de Salomão e tomando, cada qual por sua vez, a espada, a baqueta e o copo, pronunciaremos nestes termos em voz alta a conjuração dos quatro:
“Caput mórtuum imperet tibi Dóminus per vivum et devótum serpentem ”.
“Cherub, imperet tibi Dóminus per Adam Iotchavah ”!
“Quila érrans, imperet tibi Dóminus per alas Tauri. Serpens, imperet tibi ”.
“Dóminus tetrámmaton per ángelum et leónem ”!
“Michael, Gabriel, Raphael, Anael ”!
“FLÚAT ÚDOR per spiritum ELOHIM ”.
“MÁNEAT TERRA per Adam IOT – CHAVAH ”.
“FIAT FIRMAMÉNTUM per IAHUVEHU-ZEBAOTH ”.
“FIAT JUDÍCIUM per ígnem in virtude MICHAEL ”.
“Anjo de olhos mortos, obedece, ou escorre-te com está água santa ”.
“Touro alado, trabalha ou volta à terra, se não queres que te aguilhoe com esta espada ”.
“Águia acorrentada, obedece a este signo, ou retira -te diante deste sopro ”.
“Serpente móvel, arrasta -te a meus pés ou sê atormentada pelo fogo sagrado e evapora-te com os perfumes que queimo nele ”.
“Que a água volte à água; que o fogo queime; que o ar circule; que a terra caia na terra, que a virtude do pentagrama, que é a estrela da manhã, e em nome do tetragrama, que está escrito no centro da cruz luminosa. Amém ”.
O sinal da cruz adotado pelos cristãos não lhes pertence exclusivamente. É também cabalístico e representa as oposições e o equilíbrio quaternário dos elementos. Vemos, pelo versículo oculto do Pater que assinalamos no nosso Dogma , que, primitivamente, havia duas maneiras de o fazer ou, ao menos, duas fórmulas bem diferentes para o caracterizar; uma reservada aos padres e iniciados; a outra oferecida aos neófitos e profanos. Assim, por exemplo, o iniciado, levando a mão à sua testa, dizia:
A ti; depois acrescentava: pertencem ; e continuava, levando a mão ao peito: o reino ; depois, ao ombro esquerdo: a justiça ; ao ombro direito: e a misericórdia . Depois ajuntava as duas mãos, acrescentando: nos ciclos geradores . Tibi sunt Malchut et Geburah et Chesed per aeonas . Sinal da cruz absoluta e magnificamente cabalístico, que as profanações do gnosticismo fizeram a Igreja militante e oficial perder completamente.
Este sinal, feito deste modo, deve preceder e terminar a conjuração dos quatro.
Para dominar e submeter os espíritos elementais é preciso nunca se abandonar aos defeitos que os caracterizam. Assim, nunca um espírito leviano e caprichoso governará os silfos. Nunca uma natureza débil, fria e inconstante será senhora das ondinas; a cólera irrita aas salamandras e a grosseria cupida faz dos que domina joguetes dos gnomos.
Porém, é preciso ser pronto e ativo como os silfos; flexível e atento às imagens como as ondinas; enérgico e forte como as salamandras, laborioso e paciente, como os gnomos; numa palavra, é preciso vencê – los nas suas forças, sem nunca se deixar subjugar pelas suas fraquezas. Quando estiver bem firme nesta disposição, o mundo inteiro estará a serviço do sábio operador. Ele passará durante a tempestade, e a chuva não tocará na sua cabeça; o vento nem mesmo desarranjará uma dobra do seu vestuário; atravessará o fogo sem ser queimado; caminhará sobre a água, e verá os diamantes através da espessura da terra. Estas promessas, que podem parecer hiperbólicas, são – no somente na inteligência do vulgo, porque, se o sábio não faz material e exatamente as coisas que estas palavras exprimem, fará outras muito maiores e mais admiráveis. Todavia é indubitável que podemos, pela vontade, dirigir os elementos numa certa medida, e mudar ou fazer parar realmente os seus efeitos.
Por que, por exemplo, se foi verificado que pessoas, no estado de êxtase, perdem momentaneamente o seu peso, não se poderia andar ou deslizar sobre a água? Os convulsionários de Saint-Medard não sentiam nem o fogo nem o ferro, e solicitavam, como alívio, os golpes mais violentos e as torturas mais incríveis. As estranhas ascensões e o equilíbrio prodigioso de certos sonâmbulos, não são uma revelação destas forças ocultas da natureza? Mas vivemos num século em que ninguém tem coragem de confessar os milagres de que é testemunha, e se alguém vem dizer: “Vi ou fiz por mim mesmo as coisas que vos conto ”, dir- lhe -ão: “Quereis divertir-vos à nossa custa, ou estais doente ”. É melhor calar- se e agir.
Os metais correspondentes às quatro formas elementais são o ouro e a prata para o ar, o mercúrio para a água, o ferro e o cobre para o fogo, e o chumbo para a terra. Compõem – se com eles talismãs relativos às forças que representam e aos efeitos que nos propusermos obter delas.
A adivinhação pelas quatro formas elementares, que chamamos aeromancia, hidromancia, piromancia e geomancia, se faz de diversas maneiras, a quais dependem todas da vontade e do translúcido ou da imaginação do operador.
Com efeito, os quatro elementos são simplesmente instrumentos para ajudar a segunda vista.
A segunda vista é a faculdade de ver na luz astral.
Esta segunda vista é natural como a primeira vista ou vista sensível e ordinária; porém, ela só pode operar- se pela abstração dos sentidos. Os sonâmbulos e extáticos gozam naturalmente da segunda vista; mas esta vista é mais lúcida quando a abstração é mais completa.
A abstração produz – se pela embriaguez astral, isto é, por uma superabundância de luz que satura completamente e, por conseguinte, deixa inerte o instrumento nervoso.
Os temperamentos sanguíneos são mais dispostos a aeromancia, os biliosos a piromania, os pituitosos a hidromancia, e os melancólicos a geomancia.
A aeromancia confirma – se pela oniromancia ou adivinhação por sonhos; supre – se a piromania pelo magnetismo, a hidromancia pela cristalomancia, e a geomancia pela cartomancia. São transposições e aperfeiçoamentos de métodos.
Mas a adivinhação, de qualquer modo que a operemos, é perigosa ou, ao menos, inútil, porque desanima a vontade e embaraça, por conseguinte, a liberdade e fatiga o sistema nervoso.
Eliphas Levi – Dogma e Ritual da Alta Magia
Alimente sua alma com mais:
Conheça as vantagens de se juntar à Morte Súbita inc.
2 respostas em “A Conjuração dos Quatro – Dogma e Ritual da Alta Magia”
Só queria entender uma coisa
O aspersorio e feito com fios tirados da coluna do leito de uma virgem .. o que quer dizer ???
Na época de Levi os leitos (camas) de famílias nobres possuiam quatro colunas em suas pontas onde eram amarradas as cortinas e mosquiteiros. Este é o fio que ele menciona.