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Cultos Afro-americanos

As Divindades na Umbanda

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OXALÁ:

É o Trono Natural da Fé e seu campo de atuação preferencial é a religiosidade dos seres, aos quais ele envia o tempo todo suas vibrações estimuladoras da fé individual e suas irradiações geradoras de sentimentos de religiosidade.

Fé! Eis o que melhor define o Orixá Oxalá. Sim, amamos irmãos na fé em Oxalá. O nosso amado Pai da Umbanda é o Orixá irradiador da fé em nível planetário e multidimensional. Oxalá é sinônimo de fé. Ele é o Trono da Fé que, assentado na Coroa Divina, irradia a fé em todos os sentidos e a todos os seres. Comentar Oxalá é desnecessário porque ele é a própria Umbanda. Logo, vamos nos afixar nas suas qualidades, atributos e atribuições.

LOGUNAN TEMPO:

É a orixá do Tempo e seu campo preferencial de atuação é o religioso, onde ela atua como ordenadora do caos religioso

O “Tempo” é a chave do mistério da Fé regido pela nossa amada mãe Oiá, porque é na eternidade do tempo e na infinitude de Deus que todas as evoluções acontecem. A orixá Oiá forma um pólo magnético vibratório e energético oposto ao do orixá Oxalá, e ambos regem a linha da Fé, que é a primeira das Sete Linhas de Umbanda, que são as sete irradiações divinas do nosso Criador. Logo, o campo de atuação de nossa amada mãe Oiá é o campo da fé, onde flui a religiosidade dos seres, todos em continua evolução.

Oiá é a regente cósmica da linha da Fé, e tempo é o vazio cósmico onde são retidos todos os espíritos que atentam contra os princípios divinos que sustentam a religiosidade na vida dos seres.

“Tempo”, eis as qualidades, atributos e atribuições negativas de Oiá, de que tanto falamos e alertamos aos supostos pais de Santo ou magos negros que recorrem ao “Tempo” para prejudicar seus semelhantes com seus ebós sujos e suas magias negras. Oiá é a orixá regente do pólo negativo da linha da Fé, que é a primeira das Sete Linhas de Umbanda e, com Oxalá assentado em seu pólo positivo, dão sustentação a todas as manifestações da fé e dão amparo a todos os “sacerdotes” virtuosos e guiados pelos princípios divinos estimuladores da evolução religiosa dos seres.

Quando Oiá “vira no tempo”, seja contra um seu filho direto quanto um seu filho indireto (que têm a coroa regida por outros orixás), então sua vidaentra em parafuso e só deixará de rodar quando esgotar tudo de desregrado e desvirtuado que nela existia. Isto é Oiá, amados filhos dos orixás! Mãe religiosa por sua excelência divina, mas mãe rigorosa por sua natureza cósmica, cujo principal atributo junto dos espíritos humanos é o de esgotar o lobo sanguinário que oculta-se por baixo da pele de cordeiro.

Enquanto Oxalá é irradiante, Oiá é absorvente, e enquanto os filhos de Oxalá são extrovertidos, os de Oiá são introspectivos e até um tanto tímidos, pois a natureza forte de sua mãe divina exige deles uma certa “beatitude” já que, das mães divinas, ela é a mais ciumenta por seus filhos amados e a mais rigorosa com os seus filhos relapsos. Isto é Oiá, amados filhos das nossas amadas mães divinas!

Se ela é assim, é porque ela é a orixá que, junto com Oxalá, rege a primeira linha de Umbanda, que é a linha da Religiosidade. Logo, os filhos de Umbanda, que têm em Oxalá o divino Pai da Fé, também devem cultuar a divina mãe Oiá. Com ele no polo positivo e ela no polo negativo, forma-se o par dos orixás excelsos que regem a linha da Fé e estimulam a religiosidade nos seres.

OGUM:

É o Orixá da Lei e seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção. É o Trono Regente das milícias celestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos.

IANSÃ:

É a aplicadora da Lei na vida dos seres emocionados pelos vícios. Seus campo preferencial de atuação é o emocional dos seres: ela os esgota e os redireciona, abrindo-lhes novos campos por onde evoluirão de forma menos “emocional”.

XANGÔ:

É o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de equilíbrio e equidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo.

OROINÁ:

É o Orixá Cósmico aplicador da Justiça Divina na vida dos seres racionalmente desequilibrados.

OXUM:

É o Trono irradiador do Amor Divino e da Concepção da Vida em todos os sentidos. Como “Mãe da Concepção” ela estimula a união matrimonial, e como Trono Mineral ela favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundância material.

A Orixá Oxum é o Trono Regente do polo magnético irradiante da linha do Amor e atua na vida dos seres estimulando em cada um os sentimentos de amor, fraternidade e união.

OXUMARÊ:

É o orixá que rege sobre a sexualidade e seu campo preferencial de atuação é o da renovação dos seres, em todos os aspectos.

OXÓSSI:

É o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.

OBÁ:

É a orixá que aquieta e densifica o racional dos seres, já que seu campo preferencial de atuação é o esgotamento dos conhecimentos desvirtuados.

OBALUAIYÊ:

É o Orixá que atua na Evolução e seu campo preferencial é aquele que sinaliza as passagens de um nível vibratório ou estágio da evolução para outro.

O Orixá Obaluaiyê é o regente do polo magnético masculino da linha da Evolução, que surge a partir da projeção do Trono Essencial do Saber ou Trono da Evolução.

NANÃ BURUQUÊ:

Rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova “vida”, já mais equilibrada.

OMOLÚ:

É o orixá que rege a morte, ou no instante da passagem do plano material para o plano espiritual (desencarne).

YEMANJÁ:

É o Trono feminino da Geração e seu campo preferencial de atuação é no amparo à maternidade.

Fonte:

https://web.archive.org/web/20170608164909/http://www.tucabocloubirajara.com/divindades/

Texto enviado por Ícaro Aron Soares.

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