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Grau IX – Iniciação ao Hermetismo

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Instrução Mágica do espírito (IX)

No Grau VII, no capítulo sobre a instrução mágica da alma, tratei da questão da clarividência. Nesse grau pretendo examiná-la mais atentamente a em detalhes. As mais diversas indicações para o desenvolvimento desse tipo de habilidade até hoje publicadas não atingiram o objetivo proposto. Mesmo as pessoas mediana­mente dotadas só alcançaram um êxito parcial, pois geralmente, cedo ou tarde elas perdem essa capacidade. Muitas vezes essas pessoas ainda são vítimas de diversas doenças, como fraqueza visual, males do sistema nervoso, etc. A principal causa de uma doença não pode ser atribuída ao fato da clarividência alcançada ter sido conseqüência do desenvolvimento mental a astral, mas sim ter sido produzida à força, a portanto é unilateral a doentia. Uma prática de qualquer dessas indicações incompletas leva inevitavelmente a uma paralisia doentia a anti-natural de um elemento, provocando o aparecimento de uma hiper-sensibilidade de um dos órgãos dos sentidos. Não é improvável captarem-se impressões do mundo astral ou mental através da hiper-sensibilidade desses sentidos, mas todas essas percepções dependem da disposição espiritual da pessoa, da sua maturidade, a em última análise – de seu karma. A paralisia de um elemento pode ser classificada em quatro grupos principais, que são:

Grupo 1. Paralisia do Princípio do Fogo

A esse grupo pertencem todas as experiências de clarividência realizadas através da fixação do olhar, como a vidência no cristal, a fixação da visão num ponto determinado, numa garrafa brilhante, na tinta preta, no café preto, no espelho, etc.

Grupo 2. Paralisia do Princípio do Ar

Nesse grupo incluem-se todas as experiências de clarividência promovidas através de defumações, inalação de vapores narcóticos, gases, etc.

Grupo 3. Paralisia do Princípio da Água

Esta é provocada por experiências que levam à corrente sangüínea, através da digestão, substâncias narcóticas a alcalóides ingeridos pela pessoa, como ópio, haxixe, soma, peyotl, mescalina.

Grupo 4. Paralisia do Princípio da Terra

Esta é provocada pelas práticas que promovem uma ruptura ou desvio da consciência, como por exemplo, dançar, balançar o corpo, girar a cabeça, batucar com os pés, a outros. Todas as visões in­voluntárias a doentias dos doentes mentais, além de todos os casos patológicos que se instalam através do terror, da raiva a da exaustão, pertencem a esse grupo.

Poderíamos falar muita coisa sobre a variedade desses exercícios, seus perigos a desvantagens. Mas para o mago verdadeiro essa breve descrição deve bastar. É evidente que a paralisia do princípio de um elemento não só traz danos à saúde, principalmente quando essas experiências são praticadas por longos períodos transformando-se em hábitos, mas também inibem o desenvolvi­mento espiritual. Com esses quatro grupos principais o cético tem a oportunidade de se convencer da existência de energias superi­ores; mas quando ele não consegue dominar-se a si mesmo a nem aos elementos, submete-se facilmente às tentações de energias inferiores. E uma vez dominado por elas, é muito difícil para ele erguer-se novamente.

Só um mago instruído, com uma grande força de vontade, e que já domine os elementos a os sentidos astrais depois de praticar os exercícios de cada etapa, pode se permitir uma paralisia ou um desligamento temporário de um dos princípios dos elementos, sem correr o risco de sofrer algum dano no corpo, na alma ou no espírito. O verdadeiro mago consegue restabelecer o equilíbrio dos elementos em seu corpo, sua alma a seu espírito através dos exercícios. O seu desempenho na prática da clarividência também será satisfatório, pois ele não faz experiências, ele trabalha consciente­mente com as capacidades adquiridas, que são conseqüência do seu desenvolvimento espiritual a anímico.

A Prática da Clarividência com Espelhos Mágicos

a) A visão através do tempo e do espaço

Existem dois tipos de espelhos mágicos:

– Os óticos, feitos de vidro plano ou côncavo, pintados de amálgama de prata ou verniz preto em uma das faces. No espelho côncavo a face pintada é a externa, portanto convexa, e a parte inter­na, côncava, é limpa a brilhante. Dos espelhos óticos fazem parte as bolas de cristal, espelhos planos ou ocos de metal cuja superfície foi pintada com um líquido colorido ou preto. Até mesmo a superfície de uma água parada pode servir de espelho ótico.

– Aqueles preparados com condensadores fluídicos.

Mas o mago precisa saber, sobretudo, que o espelho por si só não garante o sucesso da magia, mas deve ser conjugado às capacidades astrais a mentais desenvolvidas nos exercícios anteriores. O mago deverá encarar qualquer tipo de espelho mágico só como um meio auxiliar, isto é, uma ferramenta. Com isso não queremos dizer que o mago também não possa trabalhar sem os espelhos, mas ele sempre vai querer usá-los, pois as suas possibilidades são infinitas.

Um mago que assimilou com sucesso todas as práticas deste curso evitará sentar-se simplesmente diante de um espelho mágico e cansar o seu nervo ótico através da fixação do olhar. Ele trabalhará de outro modo, magicamente mais correto. Antes de descrever as práticas com os espelhos mágicos em detalhes, apresentarei alguns exemplos em que eles prestaram bons serviços:

1. Em todos os trabalhos de imaginação que exigem exercícios óticos.
2. Em todos os carregamentos de energias, de fluidos, etc.
3. Como portal de passagem a todos os planos.
4. Como meio de ligação com pessoas vivas a falecidas.
5. Como meio auxiliar de contato com energias, entidades, etc.
6. Como irradiador em impregnações de ambientes, tratamento de doentes, etc.
7. Como meio de influência em si mesmo ou em outras pessoas.
8. Como emissor e receptor mágico.
9. Como instrumento de proteção contra influências prejudiciais e indesejadas.
10. Como instrumento de projeção de todas as energias a imagens desejadas.
11. Como instrumento de visão à distância.
12. Como meio auxiliar de pesquisa do presente, do passado a do futuro.

Como o espelho mágico é um meio universal, não podemos enumerar aqui todas as suas possibilidades. Com essas doze opções em mãos, o próprio mago poderá criar várias outras práticas do mesmo tipo.

Sente-se na sua asana habitual, diante do seu espelho mágico, a uma distância de um a dois metros dele. Nesse exercício a luminosidade ambiental não é importante. Então passe ao exercício, imaginando inicialmente uma série de objetos na superfície do espelho, objetos que você deverá ver com tanta clareza a nitidez como se existissem de fato. Como nesse meio tempo você já se tornou mestre na imaginação, esse exercício preliminar não the apresentará maiores dificuldades. Fixe essa imaginação dos objetos durante alguns minutos, a depois solte-as, igualmente através da imaginação. Se você tiver dificuldades com a imaginação de objetos, então imagine cores. Como já observamos antes, a capa­cidade de imaginação ótica é análoga ao princípio do fogo, e aqueles magos que dominam bem o elemento fogo, também conseguirão bons resultados com a magia dos espelhos. Depois da imaginação de objetos pratique a imaginação de animais diversos, depois a de pessoas, inicialmente as feições de pessoas conheci­das, de amigos, a mais tarde de pessoas a raças desconhecidas. Em seguida estenda seu trabalho de imaginação a todo o corpo. Ao conseguir imaginar uma pessoa conhecida ou estranha, homem ou mulher, na superfície do espelho, passe para a imaginação de casas, regiões, localidades, etc. até dominar totalmente essa técnica. Só então você estará preparado, magicamente, para praticar a verdadeira magia dos espelhos. Esse exercício preliminar é muito importante, pois a visão mental, astral a material só se habituará a captar a dimensão e a clareza das imagens através dos exercícios de imaginação. De outra forma só veríamos imagens desfocadas. Mas nesses exercícios não devemos permitir, de jeito nenhum, que surjam imagens autônomas no espelho, o que poderia ocorrer com pessoas predispostas à mediunidade. Por isso devemos afastar energicamente todas essas imagens que surgem por si só na superfície dos espelhos, por mais belas a fantásticas que sejam, pois tudo o que vemos sem querer não passam de alucinações ou reflexos de pensa­mentos do subconsciente que costumam aparecer para iludir o mago a atrapalhar o seu trabalho. Nesse exercício preliminar perceberemos que o trabalho de imaginação toma-se mais fácil quanto maior for o espelho.

b) O carregamento do espelho mágico

A tarefa seguinte do mago é familiarizar-se com o carrega­mento dos espelhos. Em qualquer superfície do espelho ele deverá conseguir encantar a represar, através da imaginação, a energia desejada, extraída de si mesmo ou diretamente do Universo, e depois dissolvê-la novamente na sua fonte original. Os carrega­mentos a serem feitos são os seguintes:

1. Com os quatro elementos em seqüência.
2. Com o Akasha.
3. Com a luz.
4. Com o fluido elétrico.
5. Com o fluido magnético.

Ao obter uma certa prática no carregamento de espelhos através desses exercícios, o mago estará maduro para outras experiências com espelhos mágicos, que apresentarei a seguir, com alguns exemplos a seus métodos correspondentes.

c) Diversos trabalhos de projeção através do espelho mágico

c.1) O Espelho Mágico como Portal de Passagem a todos os Planos

essa experiência você deverá evitar as perturbações do ambiente ao redor. Sente-se confortavelmente diante do espelho e carregue a sua superfície com o elemento do Akasha, que de­verá ser extraído do Universo a absorvido pelo seu corpo através da respiração pulmonar a pelos poros. O carregamento do espelho com o Akasha pessoal poderá ser feito através das mãos ou diretamente através do plexo solar. Esqueça o seu corpo a pense em si mesmo só como espírito, um espírito que pode assumir qualquer forma a tamanho. Então imagine o seu espírito diminuindo até conseguir atravessar o espelho. Ao atravessar o espelho com a ajuda da imaginação você se encontrará no plano astral. Olhe em volta algumas vezes a tente permanecer lá com toda a sua consciência, sem perdê-la a sem adormecer. Então atravesse o espelho novamente para voltar, religando­se ao seu corpo físico. No início, no plano astral, você só se verá cercado pela escuridão, mas depois de várias tentativas conseguirá perceber a luz. Você se sentirá invadido por um enorme sentimento de liberdade, autonomia a ausência de tempo a de espaço. Estará no plano astral, que normalmente é chamado de além. Exercitando-se bastante estará apto a entrar em contato com outros seres do plano astral, a quando quiser ver qualquer pessoa já falecida, conseguirá relacionar-se com ela no mesmo instante. Através de visitas repetidas a essa esfera astral você conhecerá todas as leis que a regem, assim como o lugar que ocupará ali um dia, depois do descarte de seu corpo físico. Com isso o medo da morte desaparecerá de uma vez por todas. Quando você se concentrar em uma esfera superior, partindo do plano astral, logo sentirá vibrações mais sutis; você se sentirá cercado por uma sensação especial de leveza, uma espécie de eletricidade, a conseguirá entrar em contato com entidades de esferas superiores. Terá experiências a obterá conhecimentos que nenhum mortal poderia the proporcionar.

Voltará ao seu corpo com vibrações espirituais de um tipo superior, indescritíveis. As esferas espirituais que você conseguirá visitar dependem do domínio dos elementos que conseguirá desenvolver; de sua própria pureza espiritual a astral, do enobrecimento de seu caráter. Não existirão limites para você obter os conhecimentos superiores. Depois de passar por tantas experiências você poderá, do mesmo modo, entrar em contato com seres luminosos superiores; mas nesse caso o espelho não deverá ser carregado com o Akasha, a sim com uma luz concentrada, semelhante à do sol. Através desse método sem dúvida você também poderá visitar esferas mais baixas, como por exemplo a dos elementos e seus seres. Nesse caso só será preciso carregar o espelho com o elemento em questão, Le., aquele cujo plano se pretende visitar. Na travessia do espelho também deve ser assumida a forma desse ou daquele plano. Caso se queira visitar o reino dos gnomos, então não é só o espelho que deverá ser carregado com o elemento terra, mas o próprio espírito da pessoa também deverá ser transposto, imaginativamente, à forma de um gnomo a preencher-se totalmente com o elemento terra. O mesmo vale para os espíritos do ar, as assim chamadas fadas, os espíritos da água ou ninfas, a os espíritos do fogo, as salamandras. Essas são experiências tão ricas a maravilhosas, que poderíamos escrever livros inteiros sobre elas. Como os espíritos de cada ele­mento são trazidos à nossa Terra a usados para diversos trabalhos, é um assunto que descreverei em detalhes na minha segunda obra, intitulada “Die Praxis der Magischen Evokation” (A Prática da Evocação Mágica).

c.2) O Espelho Mágico como Meio Auxiliar para o Contato com Energias, Entidades, etc.

Esse método está descrito em detalhes na minha obra citada acima. Aqui eu gostaria de observar somente o seguinte: Quando o mago carrega seu espelho com o Akasha a extrai, imaginativa­mente, de sua superfície o sinal, a descrição do caráter ou o mistério do ser pronunciando o seu nome analogamente às leis universais, então conseguirá estabelecer um relacionamento mais próximo com o ser desejado. Esse contato possibilita ao mago obter desse ser tudo o que corresponde às suas características. O mesmo vale naturalmente também para todos os outros seres a energias.

c.3) O Espelho Mágico como Meio de Influência sobre Si Mesmo ou Outras Pessoas

Qualquer espelho mágico, mas principalmente aquele pintado com um condensador fluídico, serve como um excelente meio de auto-influência. Sob esse aspecto existem tantas possibilidades de utilização que seria muito difícil enumerá-las todas. Apresentarei apenas alguns exemplos práticos.

Extraia do mar de luz universal, através da imaginação ou da respiração pulmonar ou pelos poros, uma certa quantidade de luz, com a qual você preencherá o seu corpo até senti-lo brilhar como um sol. Impregne essa luz com a concentração de um desejo, por exemplo, de que essa luz, ou a sua irradiação, the dê intuição, inspiração, ou outra capacidade qualquer, ou então the proporcione o reconhecimento de uma verdade. Através da imaginação deixe a luz fluir pelas mãos, à superfície do espelho, até que a última centelha luminosa seja transportada de seu corpo ao espelho, e então represe-a. Transforme a luz represada em uma esfera ou em um sol branco luminoso, que projeta enormes raios. Repita esse carregamento algumas vezes em seguida, até ter a certeza de que o espelho está tão carregado a ponto dos raios de luz atravessarem com força o seu corpo, a sua alma a seu espírito a desencadearem a influência desejada. Então transmita essa luz à superfície do espelho, através da sua força de vontade a imaginação, junto com uma firme convicção, pelo tempo que necessitar da luz, a dissolva-a depois. Você deverá estar tão convicto do efeito e da influência da luz a ponto de não ter um único pensamento de dúvida. É justamente essa convicção que confere uma enorme dinâmica aos raios de luz, provocando efeitos quase físicos. Eu mesmo, há alguns anos, cheguei a carregar um espelho mágico de vidro oco com tanta força que ele quebrou em mil pedacinhos, e eu tive de fazer um espelho de carvalho para substituí-lo.Sente-se novamente diante do espelho a medite sobre aquilo que você deseja saber, a verdade que você quer descobrir ou o problema que quer resolver. Depois dessa meditação você deverá impregnar-se a si mesmo com o princípio do Akasha ou transportar­se a um estado de transe; desse modo alcançará rapidamente o seu objetivo. De qualquer forma esse trabalho o surpreenderá agradavelmente, a mais tarde você nem conseguirá renunciar a essa prática em suas meditações. Caso você resolva deixar o espelho carregado, então deverá protegê-lo dos olhares de outras pessoas. O ideal será envolvê-lo na seda, pois sabemos que ela é um excelente isolante. Você poderá também direcionar os raios do espelho ao seu leito deixando-os agirem durante a noite toda para influenciar o seu subconsciente também durante o sono, no sentido da realização do objetivo proposto. A sua auto-sugestão fortalece o efeito a provoca um resultado mais rápido. É natural que dessa forma, além de despertar maiores conhecimentos a obter um desenvolvimento mais rápido, você também consiga influenciar a sua alma e o seu espírito na direção desejada. Caso você não precise mais da influência do espelho, ou tenha de fazer outro tipo de carregamento para outro trabalho, como por exemplo as irradiações de Akasha, de elementos, de fluidos elétricos ou magnéticos, o primeiro carregamento deverá ser suprimido da forma inversa, pela imaginação, a depois a luz deverá ser novamente dissolvida no Universo. Podemos também influenciar a irradiar outras pessoas, mas nesses casos o carregamento desejado não deverá passar pelo próprio corpo, mas ser extraído diretamente do Universo para a superfície do espelho, através da imaginação. Todas as experiências possíveis, como a hipnose, os estados mediúnicos, o sono magnético, poderão ser realizadas normalmente; depende só da escolha do mago, de sua intuição. A prática então será adaptada de acordo.

c.4) O Espelho Mágico como Emissor a Receptor

O espelho também tem uma utilidade fantástica para essas funções, que incluem as experiências de vitalização de imagens ou as transmissões de sons. Assim como existe um emissor a um receptor no rádio, o nosso espelho também pode assumir essas funções. Mostrarei a você duas práticas, que qualquer mago poderá realizar facilmente, se tiver acompanhado o curso até esse ponto, passo a passo. A primeira prática descreve a vitalização recíproca de imagens ou pensamentos entre dois magos identicamente instruídos. A distância entre eles poderá ser qualquer uma, não importa se são dez ou 1000 quilômetros; na nossa experiência isso não tem a mínima importância. Os meios de comunicação são os mais variados possíveis, podem ser pensamentos, imagens, cartas, palavras a sentimentos. A prática é sempre a mesma, a trabalha-se sempre com o mesmo princípio, o princípio do Akasha.

Em seguida descrevo a função do espelho como emissor, sem que o alvo saiba. No início seria conveniente que o mago se acostumasse a uma certa prática com o parceiro, que deverá estar no mesmo grau de evolução, ou que pelo menos domine bem o princípio do Akasha. Combine com esse parceiro uma hora exata para a emissão e a recepção; ambas podem ser simultâneas. Vejamos primeiro a prática do emissor. Ele deverá primeiro carregar o espelho com o Akasha, a induzir em si mesmo o estado de transe. Através do princípio do Akasha ele deverá desligar, através da imaginação, o conceito de espaço a tempo entre ele e o parceiro, passando a sentir-se como se estivesse ao seu lado. Mais tarde essa sensação surgirá automaticamente, como já constatamos experimentalmente. Em seguida tentaremos transmitir figuras simples, como por exemplo um triângulo ou um círculo, com o desejo de que o receptor as veja em seu espelho. O receptor deverá igualmente carregar o seu espelho com o Akasha antes da transmissão, induzir o estado de transe em si mesmo através do princípio do Akasha sintonizando-se com aquilo que o parceiro emissor the enviar, cuja imagem deverá surgir com nitidez em seu espelho. Se ambos os magos tiverem o mesmo grau de instrução, a imagem projetada pelo emissor ao espelho do parceiro será captada de forma bastante visível. Decorrido o tempo da emissão a da recepção, os papéis devem ser trocados, repetindo-se a experiência telepática no sentido inverso. É sempre bom que o mago se instrua tanto na emissão quanto na recepção. Ninguém deve desanimar diante de eventuais fracassos iniciais, mas deve persistir a avançar com bastante empenho.

Depois de captar imagens simples, podemos reforçar o exercício escolhendo imagens mais complicadas, em seguida pessoas vivas, lugarejos a paisagens, similarmente aos exercícios prepara­tórios relativos à idéia no espelho. Devemos então tentar transmitir pensamentos sem a imaginação, portanto só pensamentos captados pelo intelecto.

Após ter realizado muitas experiências como emissor a receptor, devemos tentar, através da imaginação, escrever palavras curtas no próprio espelho, palavras que o receptor depois poderá ler no espelho dele. Depois das palavras devemos tentar escrever frases, a finalmente transmitir recados inteiros de um espelho a outro. Alcançando a capacidade ótica da transmissão, passaremos à acústica, em que pronunciaremos, inicialmente uma ou duas palavras diante do espelho, com o desejo de que o receptor as ouça. Este deverá permanecer em transe no momento combinado e aguardar o recado. No início ele parecerá só um pensamento falado, mas de um exercício a outro o receptor passará a ouvi-lo cada vez melhor, a finalmente poderá escutá-lo tão nitidamente como se estivesse conversando pelo telefone. Depois de muito treino as palavras soarão com tanta clareza como se estivessem sendo faladas diretamente ao ouvido da pessoa. Adquirindo bastante prática na emissão a na captação de palavras curtas, você poderá também transmitir a captar frases curtas, até que depois de exercitar-se bastante, poderá enviar a receber recados inteiros a até notícias mais extensas. Muitos iniciados no Oriente usam essa técnica para transmitir mensagens. Essa habilidade é definida por eles como a transmissão de recados pelo “ar”. Isso deve ser entendido simbolicamente, pois na verdade o fato ocorre através do princípio do Akasha. É lógico também que sentimentos dos mais diversos tipos podem ser transmitidos por esse processo, por isso não precisarei entrar em mais detalhes.

Dominando a habilidade de enviar mensagens a um parceiro igualmente instruído a recebê-las dele também, o mago logo será capaz de captar conversas, ou transmissões de imagens que ocorrem entre outros magos, de modo semelhante ao que acontece no rádio, e que é definido na terminologia mágica como “escuta negra”.

A seguir descrevo o espelho mágico como emissor, instrumento que serve para transmitir pensamentos, palavras a imagens a pessoas não instruídas magicamente, a que não têm a mínima noção de que algo desse tipo está ocorrendo a poderá influenciá-las. Nesse caso o mago só precisa encantar a mensagem no espelho carregado pelo Akasha, desejando que esta ou aquela pessoa a capte. Ligando o princípio do Akasha entre ele e a pessoa desprevenida, esta captará o recado. Enquanto você ainda não tiver prática suficiente, a mensagem terá o efeito inicial de provocar uma certa inquietação na pessoa influenciada num determinado mo­mento, obrigando-a a pensar no emissor – em nosso caso o mago. Mais tarde a pessoa em questão sentirá a mensagem como se fosse o próprio pensamento, pois ela não conseguirá saber se foi enviada ou se surgiu de seu próprio interior. Porém se o mago tiver interesse em especializar-se nesse tipo de transmissão, ele poderá passar à pessoa a sensação de que o pensamento ou as notícias provêm diretamente dele. Na pessoa receptora essa prática pode surtir um efeito rápido, ou mais lento, durante a transmissão. Através do espelho o mago poderá realizar também uma transmissão de efeito sucessivo, ou então uma que seja captada pelo receptor só quando este estiver disponível para ela. Geralmente esse mo­mento ocorre quando a pessoa em questão não é perturbada, inibida ou distraída por influências externas, a capta a mensagem pouco antes de adormecer ou de manhã, logo ao acordar. Nesses casos o mago concentra o pensamento, o desejo ou a notícia no espelho, com a ordem de que aquilo que ele pretende transmitir só seja captado pela pessoa quando se instalar nela a receptividade adequada. Enquanto a notícia não for captada o seu efeito permanecerá a ela continuará na superfície do espelho. Quando a mensagem tiver sido enviada, o espelho tiver cumprido a sua tarefa, e o pensamento ou a notícia tiver sido captada pela pessoa a ser influenciada, a superfície do espelho estará limpa novamente. O mago poderá prosseguir com seus outros deveres, sem se preocupar com a transmissão; o espelho funcionará automaticamente até que o pensamento ou a notícia seja efetivamente captada.

c.6) O Espelho Mágico como Instrumento de Irradiação em Impregnações de Ambientes, Tratamento de Doentes, etc.

O espelho também poderá ser usado para esses fins, a nas mãos de um mago habilidoso pode ser um instrumento excepcional para o desenvolvimento. A prática da impregnação de ambientes é a seguinte:

Trabalhe num ambiente que você pretende influenciar através do espelho mágico, mas só para seus próprios objetivos, a faça o carregamento através de seu próprio corpo. Se você quiser carregar o espelho para outras pessoas, então extraia a energia direta­mente do Universo, sem deixá-la passar pelo seu corpo.

Extraia do Universo, diretamente ou através de seu corpo, uma enorme quantidade de luz, a encante-a através da imaginação, em forma represada, à superfície do espelho mágico. Esse represamento deverá ser repetido tantas vezes até que a luz represada assuma uma forma esférica ou laminar, espalhando uma luminosidade branca a brilhante, como a de uma lâmpada forte num quarto. Com a repetição intensa do exercício você deverá não só ver a luz irradiada imaginativamente, mas até senti-la, como se fossem raios X atravessando o seu corpo. Com uma fume convicção a uma forte crença você deverá transpor o seu desejo à luz e pensar que ela se fortalece automaticamente a cada hora e a cada dia que passa, a que a sua força de irradiação agirá de forma cada vez mais penetrante a dinâmica. Delimite o efeito, como no caso do biomagnetismo, restringindo a capacidade de força de irradiação no tempo ou determinando a sua duração constante. À luz encantada, portanto ao seu sol imaginado, você deverá transmitir a tarefa ou o desejo que a força de irradiação deverá cumprir, por exemplo, o desejo de sucesso, de inspiração, de aumento da intuição, paz, saúde, de acordo com a sua necessidade. Depois disso coloque o espelho no seu quarto, direcionado à sua cama, como se fosse um holofote, para que você fique sob uma influência constante dessas irradiações. Então não se preocupe mais, pois ele continuará trabalhando automaticamente como um aparelho irradiador, influenciando você ou outras pessoas na direção desejada; desse modo você estará o tempo todo sob a influência dessas irradiações. Em seus trabalhos, pesquisas, exercícios a meditações, você quase não conseguirá mais deixar de usar esse sistema.

Caso o espelho deva ser carregado magicamente, não só para você mas também para outras pessoas, por exemplo, para o tratamento de doentes até a cura total, você perceberá que sob a energia da irradiação do espelho seu rendimento será bem maior, você não se cansará, a uma pessoa doente que entrar em seu quarto a passar diretamente sob os raios do espelho sentirá imediatamente um alívio de seus males. A força do efeito depende do carregamento do espelho. Não é só uma única pessoa que pode ser beneficamente irradiada, mas se for o caso, tantas quantas couberem no quarto. Magnetizadores profissionais, ou todos aqueles que se ocupam do tratamento de doentes ou da influência sobre as pessoas, encontram nesse método um ótimo auxílio.

Também não são só os ambientes que podem ser impregna­dos, mas através da imaginação a energia dos raios pode ser transmitida a grandes distâncias, para uma ou mais pessoas. A imaginação deverá então ser modificada de acordo. Nem precisamos dizer o quanto o espelho mágico é valioso como instrumento de irradiação nas mãos do mago a quantas possibilidades ele apresenta. Com certeza o mago jamais fará mau use de seu espelho mágico, denegrindo-se a si mesmo ao espalhar influências negativas através dele.

c.7) O Espelho Mágico como Instrumento de Proteção contra Influências Prejudiciais a Indesejadas

Um espelho mágico também pode ser usado como instrumento de proteção. A impregnação da energia de irradiação do espelho deverá ser modificada de acordo, e a impregnação do ambiente, local, região, casa ou quarto a ser protegido, carregada com a energia de irradiação da luz, de modo a bloquear as influências desfavoráveis a indesejadas, ou desviá-las a um ponto de saída. Se forem influências negativas deveremos trabalhar com a impregnação de luz no sentido de um desejo de isolamento do ambiente contra as más a boas influências; a impregnação do espelho, respectivamente do ambiente, será carregado com o Akasha, e a característica da intocabilidade a do bloqueio da passagem serão transpostas a ele imaginativamente. No trabalho com o princípio do Akasha não será possível fazermos o seu represamento, como já observamos antes, pois o princípio do Akasha não pode ser represado; mas a impregnação do desejo para que o efeito seja mais dinâmico poderá ser repetida várias vezes através da imaginação. O mago está livre para fabricar os mais diversos espelhos para as mais variadas finalidades. Mas se ele resolver trabalhar com transmissão ou recepção à distância, então é óbvio que não deverá fazer um isolamento de seu ambiente de trabalho através do Akasha, pois tanto a emissão quanto a recepção à distância fica­riam bloqueadas. Mais detalhes sobre a defesa contra influências maléficas ou o isolamento de um determinado local com a ajuda do espelho mágico, ou a realização de diversos trabalhos de magia, etc. estão descritos em minha obra “Die Praxis der Magischen Evokation” (A Prática da Evocação Mágica).

Além da possibilidade de utilização do espelho mágico como instrumento de proteção, o mago dispõe de outras vantagens no seu uso; poderá ativar todos os fluidos conhecidos – magnéticos, elétricos ou eletromagnéticos – com a magia do espelho a trabalhar com isso na prática. As energias a serem empregadas, correspondentes a esse ou àquele caso dependem do seu trabalho a do efeito de seu desejo.

c.8) O Espelho Mágico como Instrumento de Projeção de todas as Energias, Seres, Imagens, etc.

O espelho mágico pode ser usado para adensar todas as energias dos planos mental a astral, de tal forma a serem até percebi­das por pessoas não-iniciadas. Não se tratam de simples impressões ou sugestões, pois os pensamentos, os elementares, os ele­mentais, seres de todos os planos, seres dos elementos, todos adensados através das práticas aqui apresentadas, podem ser projetados como se segue. O carregamento da superfície do espelho ocorre através do elemento terra adensado. Este não passa primei­ro pelo corpo para ser depois projetado no espelho – o que poderia provocar paralisias – mas é represado diretamente do Universo, através da imaginação. Quanto mais forte for o represamento do elemento terra, tanto mais denso a visível surgirá aquilo que de­sejamos projetar. Portanto seria conveniente repetir algumas vezes esse represamento do elemento terra. Se você quiser tomar visível a uma outra pessoa, não-instruída, alguma imagem, ou elemental, então proceda da maneira descrita a seguir.

Introduza o princípio do Akasha só à cabeça da pessoa, ou se você quiser, a todo o corpo, com ajuda da imaginação, a determine a esse princípio que ele permaneça ativo durante toda a experiência. Como se trata de tomar visível uma imagem, transponha-a, através da imaginação, à superfície do espelho, com tanta clareza e nitidez como se fosse real. Fixe essa imagem. Quando a pessoa influenciada pelo princípio do Akasha observar o espelho, ela verá a imagem reproduzida como num filme. Você poderá fazer isso também com um elementar, um elemental ou um espectro criados por você mesmo. Porém ao chamar um ser do plano astral ou outro plano qualquer, você deverá antes preencher, com o princípio do Akasha, pelo menos o espaço ao redor do seu espelho, para que o ser apareça nele. Essa preparação não seria necessária se você possuísse outro espelho já compatibilizado com a impregnação do princípio do Akasha do ambiente em questão. Depois de tudo preparado transporte-se ao estado de transe, conduzindo para si o princípio do Akasha; nesse estado de transe, chame o ser desejado, habitante do plano astral ou de um outro plano. Antes de dominarmos a prática da magia evocatória, descrita na parte prática da minha obra subseqüente “Die Praxis der Magischen Evokation” (A Prática da Evocação Mágica), devemos nos limitar a chamar os seres falecidos do plano astral, o que poderá ser feito através da imaginação.

Através do elemento terra represado no espelho, as imagens ou seres serão materializados de tal forma que uma pessoa não ­instruída, além de notar a sua presença com os olhos físicos, conseguirá também ouvi-los. Essa visão não é uma alucinação, a como já observamos, o mago tem a possibilidade de captar fotograficamente a imagem adensada pelo elemento terra. Porém devemos observar que as imagens assim adensadas possuem oscilações bem maiores do que as da luz normal conhecida por nós. Essas oscilações maiores naturalmente não podem ser captadas por nós foto­graficamente, pois não correspondem às nossas oscilações luminosas. Nessas captações fotográficas o tempo de captação deverá ser o menor possível. Tanto faz se for dia ou noite, se o espelho estiver ou não iluminado. Se quisermos captar também o espelho e a sua parte de trás, então será preciso iluminá-lo. Geralmente é só a imagem materializada no espelho que fica visível. Experiências demonstraram que nessas captações é preferível usarem-se chapas no lugar do filme. Como o número de oscilações da imagem em questão é bem maior que as da luz do mundo físico, devemos usar, nessas captações, filtros coloridos especiais. Para captações foto­gráficas do plano mental, como imagens fictícias, elementares, elementais, espectros a toda a criação dessa esfera, devemos usar filtros azuis.,Para todos os seres falecidos, etc., devemos usar filtros violeta, a para outros seres constituídos de um único elemento -seres dos elementos – devemos usar filtros vermelho-rubi. As captações fotográficas de fenômenos naturais de outras energias, da natureza, principalmente da magia natural, devem ser feitas com filtros amarelos. Portanto, no que concerne à cor, os filtros devem ser análogos aos planos correspondentes.

Do mesmo modo o mago ainda tem a possibilidade de mostrar aos não-instruídos, através do espelho, não só as imagens e seres, mas também o passado, presente a futuro deles ou de outra pessoa.

c.9) O Espelho Mágico como Instrumento de Visão à Distância

Os acontecimentos com pessoas conhecidas ou desconheci­das também poderão ser observados em nosso espelho mágico, mesmo a grandes distâncias. Como sempre, o espelho deverá ser carregado com o princípio do Akasha. Depois, relaxe a se instale tranqüila a confortavelmente na sua posição preferida, induza o estado de transe através do Akasha a concentre-se na pessoa cujas ações a afazeres você pretende observar. Para isso você deverá imaginar que o espelho mágico é um grande canal de visão à distância, através do qual poderemos ver tudo o que ocorre, mesmo em locais longínquos. Imediatamente o mago verá a pessoa em seu ambiente, como num filme. No início talvez as imagens surjam meio embaçadas, mas com a repetição constante elas se tornarão tão nítidas e a sensação de proximidade da pessoa tão convincente, que chegaremos até a supor que estamos diretamente ao lado dessa pessoa. Mesmo que a distância seja de milhares de quilômetros, isso não terá a mínima importância.

Para termos o controle e a certeza de que aquilo que deseja­mos ver realmente corresponde à realidade, podemos, através da imaginação, pensar numa outra atividade para a pessoa em questão. Se conseguirmos isso com nossos sentidos astrais com tanta clareza quanto a imagem vista, então o que havíamos visto antes não passava de uma ilusão. O exercício deverá ser repetido tantas vezes quantas necessárias para desenvolvermos a capacidade de diferenciar os fatos das impressões ou das ilusões. Se quiser, o mago poderá, sob sua orientação habilidosa, deixar uma pessoa não-instruída tentar ver à distância. Nesse âmbito, os magos especialmente instruídos a treinados até conseguem fazer fotografias das imagens a acontecimentos visualizados mesmo a grandes distâncias por meio de um filtro vermelho a das práticas descritas.
Caso não the interessem os acontecimentos materiais pesquisados no tempo presente e à distância, mas muito mais a vida anímica, o caráter, a os sentimentos de uma pessoa, então afaste o corpo material da pessoa através da imaginação, a passe a imaginar só o seu corpo astral. Logo você conseguirá ver a aura a as particularidades do caráter dessa pessoa nos mais diversos matizes de cores; disso você poderá tirar conclusões lógicas, segundo a lei da analogia, sobre o caráter e a capacidade dela.

Caso você volte a se interessar pelos afazeres materiais de uma pessoa, além das suas características anímicas a de caráter, e mais ainda, quiser visualizar o seu espírito no espelho, então afaste o corpo material dela a também o astral, através da imaginação. Nesse caso surgirão as imagens que correspondem ao seu espírito, e assim você poderá acompanhar o curso dos pensamentos ou das idéias dessa pessoa, mesmo a uma enorme distância.

Como podemos ver pelo exemplo apresentado, o desenvolvi­mento da capacidade de ler o pensamento de uma pessoa qualquer, mesmo a uma grande distância, é algo perfeitamente possível, e depende só da sua vontade desenvolver a perícia nessa atividade.

c.10) O Espelho Mágico como um Meio Auxiliar na Pesquisa do Passado, Presente a Futuro

Uma das tarefas mais difíceis no trabalho com o espelho é a pesquisa exata do passado, presente a futuro de outras pessoas. É compreensível que o mago consiga ver seu próprio passado a presente no espelho como num filme, mas com certeza ele evitará fazer isso. Se o mago quiser satisfazer a curiosidade de conhecer o seu futuro, não será difícil sintonizar-se com ele através do seu espelho mágico a pesquisar cada detalhe. Mas ele teria uma grande desvantagem; no momento em que vislumbrasse o seu futuro no espelho, ele estaria despojado de seu livre arbítrio. Seria então como um modelo a ser seguido, sem que ele pudesse fazer algo contra ou a favor. Porém o caso seria diferente se o princípio do Akasha, em sua forma mais elevada, que podemos chamar de Providência Divina, de um modo ou de outro advertisse o mago de prováveis perigos, sem que ele tivesse o propósito de ver ou de saber algo. A uma advertência desse tipo deve-se sem dúvida dar atenção, senão ela poderia ser uma fonte de prejuízos ao mago. Nesse estágio, o mago já conseguirá avaliar por si mesmo se a advertência provém de um ser de algum plano ou diretamente do princípio do Akasha.

Para as pessoas não-instruídas a aquelas para as quais o mago tem um interesse especial em pesquisar o passado, o presente e o futuro, o espelho mágico naturalmente presta um grande serviço. Todos os pensamentos, sensações, sentimentos a atitudes físicas deixam sinais precisos no Akasha, ou princípio primordial, de modo que o mago pode a qualquer momento ler esses sinais como num livro aberto, através de seu espelho mágico ou diretamente no estado de transe. Ele só precisará sintonizar-se através da imaginação. No início, enquanto o mago ainda não tiver a perícia necessária, as imagens aparecerão dispersas ou de forma isolada. Através da repetição constante elas começarão a aparecer no contexto correto com o passado, surgindo aos olhos do mago na superfície do espelho como num panorama, a tão claras a nítidas, como se o próprio mago estivesse vivenciando esses acontecimentos.

Partindo do presente o mago poderá ver o desenrolar de todos os fatos de sua vida passada, voltando até a infância, a mais ainda, até o nascimento. É aconselhável acompanhar-se o passado voltando-se só até o nascimento, apesar da existência da possibilidade de se pesquisar a vida do espírito da pessoa também nas encarnações anteriores. Mas devemos advertir o mago de que as previsões do futuro, assim como a pesquisa da sua própria vida passada ou a de outras pessoas, ferem as leis da Providência Divina, a de que essa curiosidade pode ter conseqüências graves. Primeiro porque ele poderia envelhecer rapidamente em poucos instantes, tanto quantas fossem as vidas passadas por ele vislumbradas, o que the provocaria uma sensação interna muito desagradável a se revelaria, sob vários aspectos, extremamente negativa, sobretudo na falta de interesse pela sua vida restante. Segundo, porque o mago se sentiria responsável pelos erros cometidos em suas vidas passadas. A única vantagem dele seria a de tomar consciência das experiências dessas vidas passadas, o que de modo algum compensaria as desvantagens.

Caso o mago, por algum motivo justo, queira descobrir o futuro de outra pessoa, ele só precisará transpor-se ao estado de transe. Se estiver bem familiarizado com essa prática, nada the permanecerá oculto. Esse tipo de clarividência em que o mago consegue ver num contexto preciso os planos mental, astral e material-denso dele mesmo a dos outros, já é o máximo que se consegue obter com o espelho mágico. Se o mago já chegou a esse ponto, então não terei mais nada de novo a dizer em relação ao espelho mágico; com os exemplos apresentados ele poderá criar suas próprias práticas no futuro.

  • Instrução Mágica da Alma (IX)

A Separação Consciente do Corpo Astral do Corpo Material Denso

Nesse grau o mago aprenderá a separar o seu corpo astral do seu corpo físico através do exercício consciente, a transportar não só o seu espírito mas também a sua alma a todos aqueles lugares em que o seu corpo astral quiser ou precisar estar. Como veremos na prática, a separação do corpo astral é diferente da viagem mental ou do estado de transe provocado pelo princípio do Akasha. Quando os corpos astral a mental são separados do corpo material denso, instala-se um estado que é chamado, na linguagem oculta, de “êxtase”. O verdadeiro mago domina a habilidade de it a todos os lugares com o seu corpo astral, mas na maioria dos casos ele poderá simplesmente fazê-lo através da viagem mental ou do estado de transe.

Quando é separado do corpo físico mas continua ligado ao corpo mental, o corpo astral só é levado em conta para aqueles trabalhos que exigem uma ação mágica material. No trabalho de envio do corpo astral deverão ser tomados certos cuidados, pois ao contrário do que ocorre na viagem mental, neste caso ambos os elementos de ligação entre os corpos mental, astral a material, as assim chamadas matrizes mental a astral, são libertadas pelo corpo material, que permanece ligado aos corpos astral a mental só por um cordão vital muito fino, elástico, de cor prateada brilhante.

Se uma pessoa estranha, magicamente instruída ou não, tocasse o corpo físico quando ele estivesse liberto dos cor­pos mental e astral, esse cordão tão fino se romperia a não haveria mais possibilidade de religação desses dois corpos com o corpo material denso, o que teria como conseqüência a morte física. Por isso, logo no início destes exercícios devemos ter todo o cuidado para que ninguém nos toque enquanto estivermos nesse estado. O rompimento desse cordão tão fino deve-se ao fato do fluido eletro­magnético de uma pessoa agir com muito mais força nesses casos, e o cordão vital, mesmo de um mago evoluído, não agüentar essa força. Em um exame clínico um médico constataria simplesmente que alguém, morto dessa maneira, teria sofrido uma embolia ou um enfarte, eventualmente uma parada cardíaca. Quando em esta­do de êxtase, o corpo físico parece sofrer uma morte aparente, fica sem vida a sem sensações, a respiração é suspensa e o coração permanece quieto. A descrição da prática nos revelará explicações de­talhadas. A morte aparente também é o surgimento do êxtase, que no entanto pode ser conseqüência de um efeito patológico, explicado facilmente por qualquer mago.

Ainda teríamos de observar que, através da respiração normal, na qual os quatro elementos e o Akasha são conduzidos à corrente sangüínea, a matriz mental, portanto o meio de ligação entre os corpos mental a astral, é mantida em contato, pois a experiência nos diz que sem respiração não há vida. Através da assimilação da nutrição, a matriz astral, que é o meio de ligação entre o corpo astral e físico, é mantida viva. Assim o mago poderá ver a relação entre a assimilação de nutrientes e a respiração; a verdadeira causa já foi explicada nos exercícios dos graus anteriores, relativos à respiração e à alimentação conscientes. Ao negligenciar uma ou outra nesse estágio do desenvolvimento, sem dúvida o mago sofrerá desarmonias, doenças, a outras perturbações. Muitas perturbações do espírito, da alma a também do corpo podem ser atribuídas a irregularidades a imprudências nesses dois fatores. Por isso nunca é demais voltarmos a chamar a atenção para a necessidade do desenvolvi­mento por igual do corpo, da alma a do espírito, que devem ser todos mantidos de forma adequada. Se o corpo físico não for suficientemente harmônico, forte a resistente, com um suprimento adequado de fluido eletromagnético obtido através de uma alimentação variada a rica em vitaminas, para que seja desenvolvida uma boa elasticidade da matriz astral, ele poderá sofrer danos em sua saúde durante os exercícios de êxtase. O mago se convencerá de que todos os exercícios de ascese, em que são prescritos jejuns durante o trabalho de evolução, são muito radicais a por isso mesmo condenáveis. Muitas práticas orientais que recomendam a ascese e os exercícios ascéticos são unilaterais a muito perigosas para as pessoas não-nativas, cuja disposição orgânica não está adaptada ao clima predominante do lugar. Mas se o mago desenvolver adequadamente a por igual as três instâncias da existência, ou seja, o corpo, a alma e o espírito, ele não precisará temer o surgimento de quaisquer perturbações em seu corpo mental, astral ou material-denso. Só quem não se dedicou ao trabalho sistemático deste curso a negligenciou essa ou aquela medida de segurança, poderá se deparar com eventuais desarmonias. O mago não deverá realizar o exercício de envio do corpo astral antes de ter certeza de dominar totalmente todos os métodos recomendados até agora. Na viagem mental a parte mais estável, isto é, a matriz astral, que liga o corpo à alma, permanece no corpo, ao passo que no envio do corpo astral tudo isso sai do corpo. Portanto nos exercícios para o êxtase deve-se tomar um cuidado redobrado.

A prática em si do envio do corpo astral é muito simples, principalmente quando se domina bem a viagem mental. A liberação do corpo astral ocorre da forma descrita a seguir.

Sente-se na sua asana habitual – os exercícios também podem ser feitos na posição horizontal, isto é, com o seu corpo deitado -e saia com o seu corpo mental do seu corpo material denso. Com a consciência transposta ao corpo mental, observe o seu corpo material. Você se sentirá como se o seu corpo estivesse dormindo. Através da imaginação, pense que o seu corpo astral, do mesmo modo que o seu corpo mental, está sendo puxado para fora de seu corpo físico, pela sua própria vontade. A forma de seu corpo astral tem que ser a mesma que a do seu corpo mental e a do material.

Em seguida conecte-se ao seu corpo astral, na medida em que você for penetrando na forma astral. Nesse exercício você se sentirá invadido por uma espécie de alheamento, como se o corpo astral não the pertencesse, a então você deverá imediatamente produzir, conscientemente, a ligação entre as matrizes mental e astral. Você também não conseguiria manter o corpo astral em sua imaginação, pois ele é constantemente puxado pelo corpo físico, como se estivesse ligado a ele por um cordão invisível. Se durante esses exercícios você observar o seu próprio corpo físico, verá que surgirão perturbações respiratórias. Mas no momento em que se conectar com a forma astral em espírito a começar a respirar imediatamente de modo consciente, você logo se sentirá de fato ligado ao corpo astral. No primeiro momento, quando ligar o seu corpo astral desse modo, como espírito, ao lado do seu corpo físico, você deverá prestar atenção somente à respiração. Esse exercício deverá ser realizado até que a respiração no corpo astral, que você puxou para o lado de seu corpo físico a com o qual se ligou espiritualmente, tenha se tornado um hábito.

Como podemos ver, a respiração consciente no corpo astral possibilita a liberação da matriz astral. Quando a respiração nos corpos mental a astral tomar-se um hábito, depois de várias repetições, então poderemos prosseguir. Quando começamos a respirar no corpo astral, o corpo físico pára de respirar. Através da separação o corpo físico entra numa espécie de letargia, os órgãos ficam rígidos, o rosto lívido, como nos mortos. Mas logo que paramos a respiração ao lado do corpo a encerramos o exercício, notaremos que o corpo astral é puxado pelo corpo material como se este fosse um imã, e o processo da respiração recomeça normal­mente no corpo físico. Só depois que nos transpomos espiritual­mente de volta ao corpo físico, com o corpo mental, portanto com a consciência, isto é, quando os corpos mental a astral assumem a forma física, é que voltaremos gradualmente a nós mesmos encerrando o primeiro exercício.

Aquilo que normalmente é definido como morte segue o mesmo processo, só com a diferença de que no caso da morte a matriz entre os corpos material a astral é totalmente destruída. Na morte normal, em que a matriz astral entre os corpos material a astral se rompe por causa de uma doença ou outro motivo qualquer, o corpo astral em conjunto com o mental não têm mais suporte no corpo físico a automaticamente saem dele, voluntariamente ou não. Esse processo transfere a respiração ao corpo astral, sem que se tenha consciência disso. Assim se explica por que no início os mortos não sentem a diferença entre os corpos material-denso a astral. Só gradualmente eles vão tomando consciência disso, quando percebem que o corpo material-denso tomou-se inútil para eles a que o astral está submetido a leis diferentes (as do princípio do Akasha). Já escrevi sobre isso em detalhes nos capítulos anteriores, sobre o plano astral. O exercício do envio consciente do corpo astral é portanto uma imitação do processo de morte. Com isso podemos ver como esses exercícios se aproximam da fronteira entre a vida real e a assim chamada morte; é por isso que todas as medidas de segurança são plenamente justificadas.

Quando o mago dominar totalmente a técnica do envio do corpo astral, então: 1. O medo da morte desaparece;

2. O mago fica conhecendo todo o processo do fim da sua vida a também o lugar para onde irá quando se despir de seu corpo físico. Depois de muito treino na liberação consciente do corpo astral, a respiração nele transforma-se num hábito a ele nem a perceberá mais. No corpo astral nós teremos os mesmos sentimentos que no corpo físico. Se quisermos voltar ao corpo material, a respiração no corpo astral de­verá ser mantida conscientemente, para que esse corpo astral possa se separar do corpo mental a assumir a forma do corpo físico. No momento em que o corpo astral assume a forma do corpo material, este começa a respirar de novo, automaticamente, a só então a volta ao corpo físico toma-se possível. Isso deve ser observado em todos os casos. Como o corpo mental está submetido a um outro sistema de leis, ele não respira dentro do mesmo ritmo que o corpo material, em conexão com o corpo astral. Só quando nos acostumamos à saí­da a ao retorno dos corpos astral a mental do corpo físico, a ponto de conseguirmos entrar a sair a qualquer momento levando em conta os cuidados com a respiração, que devem tomar-se habituais, então es­taremos aptos a nos afastarmos gradualmente do corpo material­denso. No início desses exercícios preliminares não devemos it além do espaço ao lado de nosso corpo. Podemos ficar em pé ao lado de nosso corpo físico ou então assumir, com os nossos corpos astral a mental, o lugar ao lado da posição ocupada naquele momento pelo nosso corpo material – a asana em que estamos.

Outro exercício é observarmos não só o corpo, mas como no envio do corpo mental, todo o ambiente ao redor. Finalmente o processo é o mesmo da viagem mental; temos de tomar consciência, sentir a ouvir tudo em volta, só com a diferença de que nesse caso o espírito leva consigo uma roupagem, ou seja, o corpo astral, o que the possibilita agir fisicamente. Quando, por exemplo, você fizer uma visita a algum lugar só com o corpo mental, a sentir lá alguma ocorrência que produza em você uma boa ou má impressão psíquica, não the seria possível vivenciá-la pelo corpo mental, a também não influenciá-la. Tente vivenciar a mesma coisa com o corpo astral, a sinta tudo com a mesma intensidade, como se estivesse lá com o seu corpo físico.

Num outro exercício experimente separar-se de seu corpo gradualmente. No início você se sentirá puxado com violência ao seu corpo físico, por uma força invisível semelhante à de um imã que puxa um ferro. Isso se explica pelo fato do cordão entre o corpo astral e físico ser alimentado a mantido em equilíbrio com o fluido mais sutil. Mas através desses exercícios, o envio do corpo astral torna-se um processo científico contrário ao sistema de leis naturais dos elementos da natureza de nosso corpo, a deve ser controlado. Por isso é que a movimentação do corpo astral exige um esforço enorme, dando a impressão de que você só conseguirá realmente transportar o seu corpo mental. No início você só deverá afastar-se alguns passos de seu corpo, voltando logo depois. Além da força de atração magnética prendê-lo a influenciá-lo o tempo todo, ela também provoca diversos sentimentos em seu corpo astral, como o medo da morte, a outros. Mas esses sentimentos podem ser superados. Nesse grau você deverá dominar qualquer tipo de ocorrência. Em cada novo exercício a distância do corpo físico deverá ser aumentada, a com o tempo você poderá vencer trechos cada vez maiores. Quanto mais você conseguir afastar-se do corpo físico com o seu corpo astral, tanto menor será a força de atração exercida pelo seu corpo material. Mais tarde, em viagens muito longas, você até achará mais difícil voltar ao seu corpo. Nesse caso você poderá correr um certo perigo, principal­mente ao se encontrar em determinados planos ou regiões que o absorvem tanto a ponto do simples pensamento de ter de voltar ao corpo material-denso o deixar ficar triste a deprimido. Portanto, o mago deve ser o dono absoluto de seus sentimentos, pois quando ele se acostuma a freqüentar, com o seu corpo astral, não só o plano material-denso mas também o plano astral, geralmente ele fica entediado com a vida a prefere nem voltar mais ao seu corpo físico. Ele se sentirá induzido a romper violentamente o cordão vital que ainda o mantém preso ao seu corpo físico. Se ele o fizer, então se caracterizará um suicídio igual ao cometido geralmente contra o corpo físico. Além disso essa atitude seria um pecado contra a Providência Divina a teria conseqüências kármicas muito graves. É compreensível que seja grande o número de tentativas de um suicídio desse tipo, principalmente quando o mago sofre muito no mundo físico a vivencia uma certa felicidade em outros planos.

Depois de dominar os exercícios de envio do corpo astral, a ponto de conseguir vencer quaisquer distâncias, o mago terá a possibilidade de empregar essa habilidade para alcançar os mais diversos objetivos. Ele poderá se transportar com o seu corpo astral a todos os lugares que quiser, inclusive para tratar de doentes, represando a adensando os fluidos magnético ou elétrico em seu corpo astral a transferindo-os às pessoas enfermas. O trata­mento com o corpo astral é bem mais profundo do que aquele realizado somente com a transposição do pensamento ou a viagem mental, pois os fluidos com os quais o mago trabalha só são eficazes no plano mental do doente em questão.

Além disso o mago também poderá realizar outros tipos de influência. Ele poderá se materializar através do elemento terra adensado em seu corpo astral no plano astral, a ponto de ser visto, ouvido a percebido pelos olhos a ouvidos de um iniciado ou mesmo de um não-iniciado. Nessa tática o êxito depende do tempo e da quantidade de exercícios realizados a da capacidade de represamento do elemento terra no corpo astral. É lógico também que o mago conseguirá agir fisicamente por meio de seu corpo astral. A produção de fenômenos – como os iniciados os interpretam – os sons de pancadas, a diversos outros trabalhos, encontram aqui a sua explicação correta. Na verdade o mago não sofre limitações para essas coisas, a cabe a ele decidir em que direção pretende se especializar. De qualquer modo ele sabe muito bem como fazer as coisas. Ele poderá, por exemplo, só materializar uma parte do corpo, diga­mos a mão, enquanto a outra permanece no astral. Se ele conseguir acelerar as oscilações dos elétrons de um objeto, por meio da imaginação, estará apto a fazer desaparecer diante das outras pessoas um objeto correspondente às suas forças a ao seu grau de desenvolvimento transpondo-o ao plano astral. Os objetos mate­riais então não estarão mais submetidos às leis do mundo material­denso, mas passarão a submeter-se às leis do mundo astral. Para o mago então fica fácil transportar esses objetos com a ajuda de seu corpo astral aos lugares mais distantes a depois trazê-los de volta à sua forma original. Aos olhos do não-iniciado esse fenômeno não passa de uma quimera, mas um mago desenvolvido consegue produzir esse a outros fenômenos ainda maiores, que normalmente seriam considerados milagres. Como já explicamos antes esses fenômenos não são milagres, pois para o mago não existem milagres no sentido estrito da palavra. Para ele só existe o emprego de energias a leis superiores. Eu ainda poderia citar muitos exemplos do que o mago poderia fazer com seu corpo astral, mas para o aluno sinceramente empenhado bastam algumas indicações.

A impregnação do corpo astral com as quatro características divinas básicas

Ao chegar a esse grau de desenvolvimento o mago começa a transformar a sua visão de Deus em idéias concretas. O místico instruído unilateralmente, como o Yogui, a outros, vê na divindade um único aspecto, ou seja, o da veneração, das homenagens a do reconhecimento. O verdadeiro iniciado, que em seu desenvolvi­mento leva em conta o tempo todo o aprendizado evolutivo relativo aos quatro elementos, atribuirá ao conceito de Deus as leis universais referentes a quatro aspectos, que são: a Onipotência, correspondente ao princípio do fogo, a Sabedoria, ligada ao princípio do ar, a Imortalidade, correspondente ao princípio da água, e a Onipresença, ligada ao princípio da terra. A tarefa desse grau consiste em se meditar, em seqüência, sobre essas quatro idéias -aspectos – da divindade. A meditação profunda chega quase a colocar o mago em condições de entrar em êxtase diretamente com uma dessas virtudes divinas a fluir com ela de tal forma a se sentir ele próprio como a virtude em questão. Isso ele deverá experimentar com todas as quatro virtudes de seu Deus. A organização do exercício ficará a seu critério; ele poderá meditar tanto tempo sobre uma virtude até ter a certeza de que ela se incorporou nele. Da mesma forma ele deverá proceder com todas as outras virtudes; poderá realizar as meditações distribuindo-as no tempo, de forma a produzir todas as virtudes em si mesmo através da meditação, em seqüência a num único exercício. Ele deverá meditar tão profundamente, com tanta força a tão penetrantemente a ponto da virtude tomar-se idêntica ao seu corpo astral. Seu conceito de Deus é universal, ele engloba todas as quatro virtudes divinas correspondentes às leis universais. O mago deverá dedicar a maior atenção a essas meditações, pois elas são indispensáveis à sua unificação com Deus. Quando conseguir criar uma imagem inter­na dessas quatro virtudes divinas, o que ele só alcançará através da meditação profunda, então estará maduro para a ligação cuja prática foi descrita no grau anterior deste curso. Com o tempo essas meditações produzirão uma divinização de seu espírito, de sua alma, a em última análise também exercerão um efeito em seu corpo possibilitando-lhe uma ligação com o seu Deus, o que afinal é o objetivo e a finalidade deste curso para o desenvolvimento.

Instrução Mágica do Corpo (IX)

Aquele aluno que aplicou na prática todos os métodos aqui descritos, não precisará mais fazer exercícios especiais para a instrução do corpo. Ele só precisará aprofundar as forças adquiridas e aplicá-las de várias maneiras. Em seguida apresento algumas indicações que o aluno, de acordo com o seu grau de desenvolvi­mento, poderá acompanhar sem problemas, depois de exercitar-se convenientemente.

Tratamento de Doentes através do fluido Eletromagnético

É uma missão maravilhosa a sagrada ajudar com as próprias forças a humanidade que sofre. No tratamento de doentes o mago conseguirá realizar verdadeiros milagres, como os santos, no passado a no presente. Nenhum curandeiro, hipnotizador ou médium de cura saberá liberar as energias dinâmicas de acordo com os princípios primordiais tão bem quanto o mago, porém com o pres­suposto de que conhece perfeitamente a anatomia oculta do corpo em relação aos elementos a seus efeitos positivos a negativos, senão seria impossível para ele exercer uma influência sobre o foco da doença.

Através do princípio do Akasha a de sua visão clarividente o mago reconhecerá imediatamente a causa da doença a começará a agir diretamente sobre a raiz da enfermidade. Se a causa estiver na esfera mental, então o mago deverá influenciar principalmente o espírito do paciente, para que a harmonia se instale novamente. Como já dissemos, a esfera mental só poderá ser influenciada no plano mental, a esfera astral só no plano astral, e a material-densa só no plano material-denso. O mago deverá sempre lembrar-se disso. A transmutação de um plano a outro só poderá ser feita por uma energia mais sutil, através da respectiva matriz ou da substância de ligação. É impossível que um pensamento produza uma força física, portanto suspender um sofrimento do corpo. Mas um pensamento concentrado de fé a de convicção pode provocar fortes vibrações na esfera mental do paciente, que são depois conduzidas ao corpo astral através da matriz mental. Mas uma influência desse tipo não vai além da alma. Uma influência desse tipo estimula o paciente a se sintonizar espiritualmente com o processo de cura, produzindo as vibrações necessárias para ela, mas nada além disso. Surge um alívio mental-astral, o paciente é estimulado in­ternamente pela esfera mental que acelera o processo de cura, mas para o sofrimento material a influência não é suficiente. Isso vale sobretudo quando o paciente quase não tem mais forças internas, e os fluidos necessários para a cura material não se renovam mais. O resultado seria então muito deficiente e a cura só subjetiva.

A essa categoria de métodos de cura incluem-se: a sugestão, a hipnose, a auto-sugestão, a oração, etc. O mago não deve subestimar esses métodos, mas também não deve confiar neles; deve usá-los somente como meios auxiliares de segunda classe. Para ele esses processos não têm um valor tão grande quanto o que lhes é atribuído em inúmeros livros.

Nesses casos um autêntico magnetizador produz um efeito muito mais significativo; ele possui um conhecimento bem maior sobre o magnetismo vital, devido ao seu treinamento no ocultismo e o seu respectivo modo de vida. Para essa prática ele não precisa do crédito do paciente nem de quaisquer sugestões, hipnoses, ou certificados de santidade. Através do seu excedente, tal magnetiza­dor carrega sua energia vital no corpo astral, a mesmo contra a vontade do paciente, consegue produzir uma cura muito mais rápida. Isso porque o seu magnetismo possui uma energia mais for­te, que fortalece a matriz astral do enfermo. Dessa forma o magnetopata consegue também tratar de uma criança, que não tem capacidade de imaginar algo nem se ajudar com seu inconsciente. Para o mago as coisas são diferentes, pois quando tem disponibilidade de tempo a se especializa na prática da cura, ele consegue tratar centenas de pacientes diariamente, sem perder nem um pouco de sua vitalidade. Um mago usa as leis universais a com sua influência atinge diretamente o órgão físico doente, sem passar a energia primeiro pelo corpo astral, com a sua matriz. Por causa disso ele consegue agir no órgão doente com muito mais eficácia do que todos os outros profissionais de cura citados até agora. O processo de cura pode ocorrer tão depressa, que a medicina formal vai até encará-lo como um milagre.

Não pretendo prescrever aqui nenhuma regra geral para o tratamento de doentes, pois com o conhecimento das leis o mago poderá desenvolver o seu método pessoal de trabalho; para ele serão suficientes só algumas indicações. Ele deverá trabalhar com a vontade e a imaginação, quando se tratar de uma fraqueza ou perturbação do espírito em que a harmonia deva ser restabelecida. Para isso ele deverá ter consciência da atividade de seu espírito, para que o seu corpo físico ou o astral não assumam a influência; só o seu espírito é que deverá agir. Toda a sua atenção deverá ser dirigida ao seu espírito, e o corpo e a alma deverão ser totalmente esquecidos, para que o efeito de espírito a espírito seja mais intenso. Se por exemplo o paciente estiver em agonia ou inconsciente, o mago conseguirá trazê-lo a si. Se as causas da doença estiverem no corpo astral, então o mago deverá trabalhar com energia vital represada, impregnada com o desejo da cura. Ele deverá conduzir o represa­mento diretamente do Universo ao corpo astral do paciente, sem deixar a energia vital passar primeiro pelo corpo.

Com isso o mago se previne de um enfraquecimento da própria vitalidade, a também de uma mistura da ode enferma do paciente com a sua própria. Se as causas do adoecimento forem de natureza física a se algum órgão do corpo foi atingido, então o mago deverá usar o fluido elétrico e magnético. Se o paciente tiver uma constituição forte o mago poderá trabalhar só com os elementos que agem de forma vantajosa sobre a doença; assim por exemplo uma febre alta será combatida pelo elemento água. O elemento conduzido cria sozinho o fluido necessário – elétrico ou magnético – e deve-se prescrever ao paciente uma prática correspondente a esse elemento, ou seja, dieta, ginástica respiratória, ervas curativas, banhos, etc. Mas se o corpo do doente estiver tão fraco a tão pouco resistente a ponto dele não conseguir assimilar o elemento necessário, a conseqüentemente o flui­do correspondente não puder ser produzido sozinho, não restará ao mago nada a fazer além de carregar ele mesmo o órgão doente com o fluido. A anatomia oculta da polarização deverá ser observada com exatidão; um órgão que funciona com o fluido magnético não pode ser carregado com o fluido elétrico se não quisermos causar danos ao paciente.

Nos órgãos em que ambos os fluidos funcionam, eles deverão ser conduzidos em seqüência. Se por exemplo, o mago agir com o fluido na cabeça, então ele deverá carregar a parte frontal – a testa -, o lado esquerdo e o interior – o cérebro – com o fluido elétrico, e o lado direito da cabeça e a parte de trás dela – o cerebelo – com o fluido magnético. Se o mago resolver usar a imposição das mãos, o que é um ótimo meio auxiliar mas não exatamente necessário, então ele deverá fazê-lo de acordo com o fluido. Em nosso exemplo da cabeça, ele deverá influenciar a testa e o lado esquerdo com a mão direita, portanto elétrica, e a parte de trás da cabeça e o lado direito com a mão esquerda, magnética. Um mago excepcionalmente bem instruído na prática da cura não precisa fazer massagens ou imposições de mãos, ele age só com a sua imaginação instruída. Ele deve saber também conduzir o fluido magnético ou elétrico aos órgãos menores, como por exemplo, o magnético à parte central do olho e o elétrico ao globo ocular. Desse modo ele conseguirá tratar, com sucesso, de muitos males dos olhos, além de fortalecer a visão das pessoas; se não houver nenhuma lesão orgânica, ele conseguirá até restaurar a visão de um cego. As partes neutras do corpo deverão ser carregadas com o elemento correspondente àquela região, ou então com a energia vital represada. Se o mago não considerar as partes neutras, não estará cometendo um erro muito grande, pois as irradiações de fluidos também influenciam os pontos neutros dos órgãos, de forma indireta. Se o problema do paciente não se limitar a um só órgão, mas atingir o corpo todo, como por exemplo nos males nervosos, doenças do sangue, etc., então o fluido elétrico deverá ser conduzido a todo o lado direito do paciente e o magnético a todo o lado esquerdo. Se o doente não tiver uma boa constituição física,os elementos ainda poderão ser introduzidos, depois da introdução de ambos os fluidos em seqüência correspondentes às regiões do corpo. Devemos evitar um represamento muito dinâmico dos ele­mentos num corpo doente, pois o enfermo não suportaria bem toda essa energia.

O processo de cura mágica mais eficaz consiste na influência exercida pelo mago no espírito, na alma a no corpo do doente, em seqüência. Em função dos exemplos apresentados a das leis análogas universais, ele sabe como isso deve ser feito, a portanto não precisará de maiores explicações. Alguém poderá perguntar se um mago autêntico a muito evoluído consegue curar até a doença aparentemente mais incurável; a isso podemos responder que, caso não falte nenhum órgão no corpo, então o mago verdadeiro tem, de fato, a possibilidade de curar qualquer doença, mesmo a mais grave.

O mago fará a leitura do livro do Akasha para saber até onde ele poderá intervir, pois algumas doenças estão karmicamente comprometi­das, i.e., através da doença o paciente precisa compensar alguma coisa desta ou de outra vida anterior. Mas se o mago for convocado a ser o meio para se alcançar um objetivo a aliviar a doença ou suprimi-la totalmente, o que um mago verdadeiro pode ver perfeitamente ao ler o Akasha, então, baseando-se nessas indicações a nas leis uni­versais, ele poderá realizar verdadeiros milagres.

Os grandes iniciados que já viveram no globo terrestre, a que conseguiram realizar muitas curas milagrosas, inclusive ressuscitar mortos, fizeram tudo isso só levando em conta as leis universais, suas energias a fluidos, sem que consciente ou inconsciente­mente a capacidade de realização de sua fé (ou a palavra viva -Quabbalah) tivesse um papel importante. O alcance das curas milagrosas através da capacidade de realização de um mago de­pende do seu grau de evolução.

O Carregamento Mágico de Talismãs, amuletos e Pedras Preciosas

A crença nos talismãs, amuletos a pedras preciosas vem da mais remota antiguidade a tem sua origem no fetichismo, que atualmente ainda é bastante disseminado entre os povos primitivos. Até um certo grau essa crença em talismãs, etc., se manteve até hoje, mas se adaptou à moda, o que podemos constatar através do use de diversos objetos que trazem boa sorte, como pingentes, anéis, broches, etc. Principalmente bem cotadas para trazer a sorte são as pedras do signo.

Se a idéia dos talismãs não contivesse uma certa verdade e talvez também algo de mágico, a crença neles já teria desapareci­do há muito tempo do mundo das idéias. Nossa tarefa consiste em afastar o véu desse mistério a ensinar a todos como distinguir o joio do trigo.

Um talismã, amuleto ou pedra tem como função fortalecer, elevar a manter a confiança da pessoa que o leva consigo. Pelo fato do portador dedicar ao seu talismã uma atenção especial, o subconsciente se influencia auto-sugestivamente na direção desejada, a dependendo da predisposição de cada um, poderão ser alcançados diversos resultados. Não é de se estranhar quando uma pessoa materialista, um cientista cético critica uma crença desse tipo, a ridiculariza, a coloca nela o rótulo da superstição. O mago verdadeiro sabe das coisas, a não usará um talismã só para confirmar a sua crença a sua confiança, mas tentará sobretudo pesquisar a conexão das leis que o regem. Sabe-se que os talismãs que devem sua existência à crença tomam-se sem efeito nas mãos de uma pessoa cética ou desconfiada; sob esse aspecto, o mago pode it mais além, com sua ciência e o seu conhecimento das leis. Antes de desmembrarmos essa síntese, vamos aprender a diferenciar os diversos tipos de talismãs aqui apresentados. Um talismã nada mais é do que uma simples ferramenta na mão do mago, um ponto de apoio, algo em que ele pode conectar ou encantar a sua energia, sua motivação ou seu fluido. A forma – um anel, pingente, broche – ou o seu valor material, são coisas total­mente secundárias. O mago não se preocupa com a beleza, a moda ou a aura; para ele o talismã não passa de um objeto para produzir coisas através do encantamento de sua energia, a que deverá liberar o efeito desejado sem considerar se o portador acredita nele ou não.

Por outro lado um pentáculo é um objeto – talismã – específico, em sintonia com as leis da analogia dos efeitos, da energia, da capacidade a da causa desejados. Em sua produção a seu carregamento o mago deverá levar em conta as leis da analogia correspondentes, a mesmo para o estabelecimento de contatos com seres dos mundos superiores, quer se tratem de seres bons ou ruins, inteligências, demônios ou gênios, o mago vai preferir o pentáculo ao talismã.

Um amuleto é um nome divino, um verso da Bíblia, um mantra, etc., escrito num pergaminho cru ou num papel de pergaminho simples, enfim, uma frase que exprime a veneração a uma divindade. Mesmo as diversas plantas mágicas, como por exemplo, a mandrágora, que são carregadas para promoverem uma proteção especial ou outros efeitos mágicos, pertencem à categoria dos amuletos. Os condensadores fluídicos de natureza sólida ou líquida, carregados puros ou embebidos em papel mata-borrão, assim como as pedras naturais de magneto de ferro, pequenas ferraduras artificiais de magneto, também podem ser incluídos na categoria dos amuletos.

Por último devemos citar ainda as pedras preciosas a semi­preciosas, que são condensadores fluídicos muito bons, usadas há muito tempo para a proteção, a sorte, o sucesso a as curas. A astrologia atribui efeitos específicos a cada pedra, em função da sua dureza a da teoria das cores, a recomenda às pessoas que nasceram sob um determinado signo ou planeta que usem a pedra correspondente para lhes trazer sorte. O verdadeiro mago sabe que as pedras astrológicas têm um efeito mínimo a são totalmente inúteis para as pessoas que não acreditam nessas coisas. Por outro lado as pedras que são sintonizadas com um efeito astrológico, considerando-se sua dureza, composição química a cor, são adequadas à assimilação do carregamento mágico correspondente. Na medida do possível o mago poderá considerar os parâmetros astrológicos, mas absolutamente não depende deles. Ele pode, se desejar, carregar magicamente qualquer pedra, mesmo a mais desfavorável do ponto de vista astrológico, conseguindo bons resultados, independentemente de a pessoa acreditar neles ou não; com certeza os objetivos determinados pelo mago serão alcançados. Assim nós aprendemos aqui a identificar as diferenças entre talismãs, amuletos, pentáculos a pedras preciosas, a ainda falaremos dos seus diversos tipos de carregamento, dez ao todo. Eles são:

1. Carregamento pela simples vontade, em conexão com a imaginação.
2. Carregamento através do represamento da energia vital deter­minada, com a impregnação do desejo.
3. Carregamento através do encantamento de elementais, elementares a outros seres, que deverão produzir o efeito desejado.
4. Carregamento através de rituais individuais ou tradicionais.
5. Carregamento através de fórmulas mágicas, mantras, tantras, etc.
6. Carregamento através do represamento de elementos.
7. Carregamento através dos fluidos elétrico ou magnético.
8. Carregamento por meio do represamento de energia luminosa.
9. Carregamento por meio de uma esfera eletro-magnética – Volt. 10. Carregamento através de uma operação mágico-sexual.

Cada uma das possibilidades de carregamento aqui apresentadas possui muitas variações a seria impossível descrevê-las todas aqui. Através de sua intuição o mago evoluído poderá criar suas próprias possibilidades. As dez aqui enumeradas só servem como diretrizes, por isso descreverei cada uma delas resumidamente.

1. Carregamento pela simples vontade, em conexão com a imaginação.

Este é o método mais simples a mais fácil, e o efeito depende da força de vontade a da capacidade de imaginação do mago. Antes de ser feito o carregamento mágico, cada talismã, cada pentáculo, cada pedra, cada amuleto, com exceção dos amuletos de papel a pergaminho, deverá ser liberado dos fluidos impregnados nele, i.e., deverá ser “desfluidificado”. Isso poderá ser feito da forma mais eficaz a simples através da magia da água. Mergulhe o talismã num copo de água fria fresca, concentrando-se no pensamento de que a água limpará todas as influências negativas do objeto. Faça isso por um bom período de tempo. Depois de alguns minutos de profunda concentração você deverá ter a certeza de que todas as influências negativas foram lavadas pela água e que o seu talismã está livre delas. Seque o objeto a certifique­se de que ele está em perfeitas condições para assimilar a sua in­fluência. Essa “desfluidificação” deverá ser feita com todo o talismã não líquido, sem se importar com o método que você usará para carregá-lo. Pegue o talismã a fixe nele imaginativamente o seu desejo, ou o efeito que ele deverá produzir, com muita força de vontade, fé a confiança. Determine o tipo de efeito de seu desejo, se deverá ter um prazo determinado, ou uma duração constante, ou então valer só para uma pessoa específica ou para qualquer um que usar o talismã. Carregue-o imaginando, na for­ma verbal presente, que o efeito desejado já está dando resulta­dos. Você poderá fortalecer a energia do desejo concentrado com repetições freqüentes do carregamento, para que a força de ir­radiação do talismã se tome mais intensa a penetrante. Durante a concentração, transmita a vontade de que a eficácia do talismã se mantenha a se fortaleça automaticamente, mesmo enquanto você não pensa nele, a caso ele seja destinado a uma outra pessoa, isso também passe a valer para ela. Depois de carregar o talismã com a melhor das vibrações e a mais forte das energias de que você for capaz, ele estará pronto para ser usado.

2. Carregamento através do represamento da energia vital determinado com a impregnação do desejo.

Primeiro deve-se “desfluidificar” o talismã da forma descrita no item anterior, de número 1. Se for um talismã que você pretende usar pessoalmente, então deverá fazer o represamento da energia vital em seu próprio corpo (ver as instruções no Grau III). Depois de carregar expansivamente o seu corpo com energia vital, conduza-a ao talismã através da mão direita prensando-a, a ponto dela assumir a forma completa do talismã, amuleto ou pe­dra Você deverá imaginar que o talismã absorve a energia vital como um recipiente sugador e a preserva dentro dele pelo tempo que você determinar. Você deverá trabalhar com a convicção de que com o tempo, ou com o use constante do talismã o efeito

não diminuirá, mas pelo contrário, só se fortalecerá. A energia vital absorvida pelo talismã a comprimida até ficar branca a brilhante parecerá um sol luminoso. É aonde deverá chegar a sua imaginação. O desejo relativo ao efeito do talismã deverá ser transferido ao seu corpo já durante o represamento da energia vital. A duração do efeito também poderá ser fixada posterior­mente através da imaginação. Devemos expressar ou determinar, pela forma presente do verbo, a convicção interior de que o talismã assumirá sua eficácia total logo após o carregamento. Não se deve escolher vários desejos, ou desejos contraditórios para um único talismã; o carregamento mais eficaz é aquele que prevê um único desejo. Mais tarde deveremos escolher aqueles desejos restritos ao âmbito do possível a evitar carregamentos fantásticos, irrealizáveis. Essa prescrição vale para todas as formas de talismãs a tipos de carregamento. A extensão do efeito de um carregamento pode ser medida muito bem através de um pêndulo sidérico. Se quisermos carregar um talismã para outra pessoa, então não devemos conduzir a energia vital represada através do próprio corpo, mas adensá-la diretamente a partir do Universo a conduzi-la imaginativamente ao talismã. Todas as outras medidas a serem tomadas são as mesmas dos itens anteriores.

3. Carregamento através do encantamento de elementais, elementares ou outros seres que deverão produzir o efeito desejado.

Já escrevi sobre a criação de elementais a elementares nos graus anteriores. Até mesmo um elementar ou um elemental pode ser conectado a um talismã, pentáculo, amuleto ou pedra. O encantamento é feito através de uma palavra, um gesto ou um ritual montado a escolhido pelo próprio mago. Basta só pronunciar a palavra, a fórmula, ou então executar o gesto ou o ritual previa­mente determinados, e o elemental encantado liberará o efeito desejado. O próprio mago saberá quando um elemental ou elementar está em condições de ser encantado no talismã. Com certeza ele usará elementais para influências na esfera mental, a elementares para os efeitos astrais ou materiais-densos. Outros seres também poderão ser encantados desse modo nos talismãs, para efeitos determinados; qualquer mago que tiver trabalhado com empenho em seu desenvolvimento conseguirá fazer isso. Ele poderá produzir o contato no Akasha através da prática do relacionamento passivo, do espelho mágico, ou pela transposição em transe. Não será preciso apresentar maiores explicações sobre isso, pois o próprio mago já saberá o que fazer a como fazê-lo.

4. Carregamento através de rituais individuais ou tradicionais.

Este método é o preferido dos magos orientais, aqueles dotados de uma enorme paciência; sem dúvida, esta é uma qualidade imprescindível para esse tipo de carregamento. O mago oriental faz sobre o talismã, com a mão ou com os dedos, um determinado sinal, previamente escolhido por ele, ou faz esse sinal com o talismã diretamente no ar. Ao fazer isso ele deverá concentrar-se no efeito que o talismã deverá exercer. Essa experiência deve ser repetida algumas vezes ao dia, durante vários dias; em função dessas inúmeras repetições a carga (bateria) -Volt – no Akasha torna-se tão forte a ponto de produzir o efeito desejado. Com esse Volt mágico tão forte no Akasha, basta efetuar o gesto, ritual ou sinal com o talismã em questão, ou sobre ele, que o efeito desejado já entra em ação, mesmo sem que seja preciso usar-se a imaginação ou a força mental.

Um mago familiarizado com a Cabala sabe que desse modo ele consegue carregar ritualisticamente a sua própria bateria no Akasha, tantas vezes quantas correspondem ao número cabalístico 462, por­tanto 462 dias, para que o seu ritual possa funcionar automaticamente.

Esse carregamento poderá ser feito sem grande esforço mas com muita perseverança, e é raro que um mago europeu consiga mobilizar essa enorme paciência, pois ele poderá alcançar o mesmo efeito com muito mais rapidez utilizando-se de um dos outros métodos aqui apresentados. O carregamento através de um ritual tradicional é mais fácil a exige só algumas repetições para que se estabeleça o contato, e o seu efeito é enorme, é quase um milagre. Porém esses rituais tradicionais de carregamento são segredos de sociedades secretas, lojas maçônicas, seitas, conventos, que nem mesmo eu posso revelar.

Um mago bem instruído na clarividência poderia facilmente desvendar esses segredos, mas correria o risco de ser descoberto. E os magos orientais, que protegem os seus rituais sob juramento de morte, se defenderiam magicamente sem piedade contra todos aqueles que se apoderassem de seus rituais, sem a devida per­missão. Por isso devo advertir o mago contra essas expropriações.

Geralmente tratam-se de gestos com os quais são feitos os sinais secretos de diversas divindades, – Ishta Devatas – sobre o talismã, de modo semelhante ao que foi descrito aqui a respeito do ritual individual. Sem dúvida um carregamento desse tipo exerce um efeito fortíssimo pois o ritual é praticado por centenas de magos instruídos a transmitido de uma geração a outra, como uma tradição. Um membro considerado maduro geralmente obtém a transmissão desse ritual como um prêmio. A transmissão de um ritual a ao mesmo tempo a produção do contato com a bateria correspondente é chamada, no Oriente, de Ankhur ou Abhisheka.

5. Carregamento através de fórmulas mágicas, mantras, tantras, etc.

Essa é uma das maiores a mais poderosas formas de carrega­mento, mas exige um grande conhecimento a muita preparação; esses métodos serão descritos em detalhes nos meus dois outros livros, sobre a evocação mágica e a Cabala prática. Farei aqui só uma pequena observação, para fins elucidativos.

O primeiro tipo de carregamento é feito através da repetição de uma fórmula mágica, pela qual um ser convocado para esse fim produz o efeito desejado.

O carregamento através de mantras ocorre quando uma frase sagrada usada para a veneração de uma divindade – Japa – Yoga – é transferida a um talismã, através de pensamentos ou de palavras constantemente repetidos. Desse modo a característica da divindade em questão é materializada. Com certeza desse modo serão alcançados grandes resultados, em todos os planos.

Um carregamento por tantras nada mais é do que uma magia de palavras corretamente utilizada, em que certas forças cósmicas agem através de palavras, letras, a sob determinados ritmos, sons, cores a condições cósmicas.

6. Carregamento através do represamento de elementos.

Essa possibilidade de carregamento está disponível a qual­quer mago que já assimilou, de forma prática, toda a instrução apresentada até agora. Se ele quiser provocar um efeito através do princípio de um elemento, então ele deverá carregar o pentáculo ou talismã escolhidos com o elemento correspondente a esse efeito. O carregamento em si deverá ser feito da maneira descrita no item 2, Le., pelo represamento da energia vital, só com a diferença de que, ao invés da energia vital, usa-se o elemento deseja­do. Para o use próprio do talismã, o represamento do elemento deverá ser feito através do próprio corpo, a para o use de outras pessoas, diretamente do Universo. Se por exemplo, não conseguirmos do­minar um elemento, devemos usar o elemento oposto para uma blindagem num talismã carregado. Podem ser produzidos muitos outros efeitos por meio dos elementos, e o mago com experiência conseguirá, com sua intuição, compor sozinho as variações que desejar.

7. Carregamento através dos fluidos elétrico ou magnético.

Este é um dos carregamentos mais fortes, em que são usados os fluidos elétrico ou magnético. Se o talismã se destinar a proteger, defender ou irradiar algo, ou produzir alguma ativação, então devemos usar preferencialmente o fluido elétrico. Mas se ele for usado para atrair algo – simpatia, felicidade, sucesso, – então de­vemos utilizar o fluido magnético. O carregamento é feito da mesma maneira que no caso dos represamentos de energia vital ou dos elementos, só que para o talismã de use próprio o represamento deverá ser feito só na metade do corpo correspondente, portanto não no corpo inteiro. O fluido magnético deverá ser represado dinamicamente na metade esquerda do corpo a também projetado para dentro do talismã através da mão esquerda. No caso do fluido elétrico isso deverá ser feito na metade direita, e a projeção deverá então passar ao talismã através da mão direita.

8. Carregamento por meio do represamento de energia luminosa.

Para os efeitos espirituais mais sutis, como o desencadeamento de diversas forças ocultas, da intuição ou da inspiração, devemos realizar preferencialmente o carregamento de um talismã com energia luminosa represada. Esse tipo de carregamento é feito do mesmo modo que o represamento da energia vital, em conjunto com a impregnação do desejo, a determinação do prazo, etc. A luz comprimida no talismã assemelha-se a um sol, a deverá brilhar mais do que a luz do sol comum. Para o use pessoal o talismã deverá ser represado com energia luminosa através do próprio corpo, a para uma outra pessoa, diretamente do Universo. No mais, devemos observar as regras gerais já descritas.

9. Carregamento por meio de uma esfera eletromagnética – volt

Para atenuar as influências kármicas, proteger-se de quaisquer influências de outras esferas a dirigir o próprio destino a seu bel­prazer, deve-se carregar um talismã, para use próprio ou de outras pessoas, com um Volt mágico. Esse tipo de carregamento chama­se “Voltização”; é a mais forte imitação do princípio do Akasha. Só um mago que anseia pelo objetivo mais elevado, ou seja, a união com Deus, é que pode usar esse tipo de carregamento, para não se sobrecarregar com essa intervenção no Akasha. Como já dissemos, tudo o que existe foi criado através dos dois fluidos, por meio dos quatro elementos. De acordo com a lei universal, o fluido elétrico está no ponto central. Na periferia do fluido elétrico, onde termina a expansão, o fluido magnético começa a agir, e é o local em que é mais fraco. Do ponto central, ou de combustão, até a periferia do fluido elétrico, a distância é exatamente a mesma que a do começo do fluido magnético até o final da periferia desse fluido, onde a força de atração magnética é mais forte. Essa lei vale tanto para o pequeno quanto para o grande, portanto para o macro e o micro­cosmo. No carregamento com um Volt, ou seja, na produção desse Volt, essa lei deve ser observada. Se você quiser carregar um talismã, um pentáculo ou uma pedra através de um Volt, para o seu use próprio, deverá proceder com se segue:

Represe o fluido elétrico dinamicamente com toda a força no lado direito de seu corpo. Projete o fluido elétrico represado através da mão a finalmente através do dedo indicador, formando uma forte faísca elétrica, que você deverá encantar imaginativamente no ponto central de seu talismã. A faísca elétrica comprimida deve se parecer a uma luz vermelha incandescente.

Proceda do mesmo modo com o fluido magnético a conduza-o através do dedo indicador da mão esquerda para a sua frente, de modo a envolver a faísca elétrica esférica com o fluido magnético, com tanta força, que ela chega a ficar imaginativamente invisível. Imagine o fluido magnético comprimido na cor azul; ao conseguir isso deverá restar-lhe somente, imaginativamente, uma pequena esfera azul que englobará toda a forma do talismã.

Com isso o seu Volt estará pronto, a assim que o fluido elétrico dentro e o magnético fora dele brilharem, impregne a esfera, Le., o Volt, com o seu desejo, e determine o efeito. Se mais tarde você quiser reforçar o carregamento, o que provavelmente nem será necessário, precisará só adensar o fluido magnético, a assim o fluido elétrico que se encontra em seu interior será reforçado por si só, automaticamente. Um Volt desse tipo tem um efeito mágico tão forte que poderá modificar o karma. O mago que conseguir fazer isso não estará mais submetido ao karma comum; acima dele só existirá a Providência Divina. Se o mago resolver carregar um talismã com um Volt para outra pessoa, ele deverá proceder do mesmo modo, só que não deverá extrair os fluidos elétrico a magnético de seu corpo, mas diretamente do Universo.

Esse carregamento com o Volt, para outras pessoas, deverá ser feito só em último caso, pois o mago deverá ter a certeza de que a pessoa em questão possui realmente ideais elevados, é sincero em seu desenvolvimento a na verdade é só perseguido pelo karma, portanto como diz a boca do povo, é um azarado.

A visão clarividente do mago poderá ver tudo isso, a sua intuição the dirá corretamente se ele deverá fazer isso ou não. Nesse caso o próprio mago será responsável. Se um Volt mágico desse tipo for encantado numa pequena ferradura magnética, com a esfera envolvendo todo o magneto, até mesmo o Tomé mais incrédulo se convencerá do seu efeito fortíssimo.

10. Carregamento através de uma operação mágico-sexual.

Existe mais um tipo de carregamento sobre o qual farei aqui só um breve comentário, mas por motivos éticos a morais evitarei descrever a sua prática em detalhes. O mago que costuma meditar, logo aprenderá sozinho essa prática, mas por outro lado evitará trabalhar com ela, pois nesse meio tempo terá aprendido muitas outras possibilidades de carregamento. Só um mago com um senso de ética muito desenvolvido se atreveria a realizar essa prática, pois para o ser que é puro, tudo é puro. Nas mãos de uma pessoa amoral essas práticas poderiam provocar mais danos do que benefícios. No mínimo essas pessoas fariam um mau use dessas fortes energias, como são as energias do amor, a provocariam muitos transtornos. Por isso darei só uma breve indicação sobre o princípio em que se baseia essa possibilidade de carregamento.

Em primeiro lugar serão necessários certos preparativos, sem os quais a operação não daria certo. Uma operação mágico-sexual realizada com um objetivo qualquer, é um ato sagrado, uma prece, em que se copia o ato criativo do amor. Tudo o que existe no Universo foi criado a partir do ato do amor; é nessa lei universal que se baseia a magia sexual.

Nesse caso devemos naturalmente trabalhar com uma parceira consciente, de preferência também instruída na magia. O homem, portanto o mago, representa o princípio ativo, criador, enquanto que a mulher – a maga – é o princípio passivo, gerador. Essa maga -parceira – instruída no domínio dos fluidos elétrico a magnético, deverá inverter a sua polaridade, de modo que a sua cabeça seja fluidificada magneticamente a os genitais eletricamente. No homem a situação é inversa, Le., sua cabeça deverá ser polarizada magneticamente a os genitais eletricamente. Na ligação entre os dois surgirá uma energia muito forte, de dupla polarização, que produzirá um efeito muito intenso. Nesse ato de amor não se gera uma nova vida, mas sim o efeito desejado. Os duplos pólos, superior a inferior são ativados, Le., entra em ação o magneto quadripolar, o JOD VAU HE, o mistério maior do amor, da criação. Esse ato de criação, o mais elevado que existe no mundo, poderia facilmente cair para o amor carnal, a portanto degradar-se. O seu maior simbolismo é apresenta­do na cena bíblica da expulsão de Adão a Eva do Paraíso. O mago que ousar aventurar-se na mais suprema dentre todas as práticas deve obrigatoriamente dominar as vibrações superiores a inferiores para transferi-las à pedra, portanto ao seu talismã, num eventual carregamento. Se desonrar esse ato sagrado através do prazer carnal, sofrerá as mesmas perdas que Adão a Eva, que não puderam mais usufruir dos frutos do Paraíso. O mago intuitivo entenderá facilmente a dimensão desse simbolismo a achará justo o meu silêncio sobre esse mistério tão profundo.

A Realização de Desejos através de Esferas Eletromagnéticas no Akasha, a assim chamada “Voltização”

Já descrevi a produção de um Volt através do fluido eletromagnético, no item sobre o carregamento de talismãs. Na “voltização” o processo é o mesmo, só que num Volt a esfera eletromagnética produzida para o Akasha deverá ser maior. A prática é a seguinte:

Represe o fluido elétrico com muita força na metade direita de seu corpo a projete-o para fora pela superfície interna da mão direita, formando com ele, através da imaginação, uma grande esfera, que deverá flutuar livre no ar. Essa projeção não passa pelos dedos, mas diretamente pela superfície interna da mão direi­ta. A esfera incandescente, de cor vermelha brilhante por causa do fluido elétrico comprimido, deverá ser fortalecida dinamicamente pelo represamento repetido do fluido elétrico a pelas reiteradas projeções, a aumentada através do carregamento freqüente. O represamento e a dinamização devem ser feitos até que a esfera atinja o diâmetro de um metro. Proceda do mesmo modo com o fluido magnético, que depois de represado deverá ser projetado para fora através da superfície interna da mão esquerda, preenchendo a esfera elétrica camada a camada. Por meio da repetição freqüente do represamento do fluido magnético a sua projeção, o envoltório torna-se cada vez maior a mais compacto, até a esfera inteira alcançar um diâmetro de cerca de dois metros. Com isso o Volt eletromagnético estará pronto.

Se o mago resolver fazer um Volt desse tipo para uma segunda pessoa, então ele deverá tomar os fluidos elétrico a magnético diretamente do Universo. Assim que esse Volt eletro-magnético estiver pronto, com a maior das imaginações, com uma fé a uma força de vontade inquebrantáveis, o mago deverá impregnar esse acumulador mágico fortíssimo com a respectiva concentração do desejo. Através da imaginação ele deverá criar o objetivo de seu Volt. Assim que terminar ele deverá entrar quase extaticamente, com a sua imaginação, no Universo infinito, no macrocosmo, enfim, no mundo das origens, portanto no Akasha. Pelo pensamento ele deverá cortar a ligação com o seu Volt, parando de pensar nele repentinamente, Le., esquecendo-o propositalmente a ocupando-se de outras coisas.

Esse carregamento do Volt aqui apresentado é uma das mais poderosas operações que o mago poderá realizar nesse estágio de seu desenvolvimento, pois através dela ele se tornará senhor de si mesmo a também dos outros. Aquela coisa primordial que ele transpôs ao seu Volt no Akasha surtirá efeito, tanto no plano mental, astral quanto no material-denso. O mago saberá valorizar tudo isso a assumir a responsabilidade por essa grande possibilidade de poder alcançar para si mesmo a seus irmãos humanos, pelos quais ele ousará realizar essa operação, os mais elevados e nobres objetivos.

O mago que chegou até aqui em seu árduo caminho, que conseguiu compensar o seu karma através de duros exercícios, mais difíceis do que a própria ascese, já não poderá mais sofrer nenhuma ameaça. Ele não estará mais submetido às influências habituais do destino, pois tornou-se dono dele, a só a Providência Divina em seu aspecto mais elevado poderá influenciar a sua vontade

  • Resumo de todos os exercícios do grau IX

I. INSTRUÇÃO MÁGICA DO ESPÍRITO:
A prática da clarividência através do espelho mágico.

a) A visão através do espaço a do tempo.
b) Efeito à distância através do espelho mágico.
c) Diversos trabalhos de projeção através do espelho mágico.

II. INSTRUÇÃO MÁGICA DA ALMA:

1. A separação consciente do corpo astral, do corpo material­denso.
2. A impregnação do corpo astral com as quatro características divinas básicas.

III. INSTRUÇÃO MÁGICA DO CORPO:

1. Tratamento de doentes através do fluido eletromagnético.
2. Carregamento mágico de talismãs, amuletos a pedras preciosas.
3. Realização de desejos através de esferas eletromagnéticas no Akasha, a assim chamada “voltização”.

Fim do nono grau


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