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Vampirismo e Licantropia

Uma Teoria sobre Imortalidade – Lições de Vampirismo (2 de 6)

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Antes de qualquer divagação me senti na obrigação de escrever algo que me surgiu em um insight enquanto tomava café, após escrever o ensaio anterior, uma teoria sobre a Imortalidade pelo Vampirismo.

Como já devem estar cansado de ler, todos seres vivos alimentam-se de outros seres vivos, no entanto alimentam-se de seres vivos “mortos”, mesmo que brevemente mortos segundos antes de ter seus nutrientes e vitalidade absorvidos.

É óbvio que é bem diferente obter-se vitalidade e força vital de um ser que morreu do que de um fluxo constante de força e vitalidade que permeia um ser vivo, ainda em vida.

A vitalidade de um ser vivo morto, seria algo como uma vitalidade residual, ao contrário de drenar a vitalidade de algo que ainda mantinha aquela algo vivo.

Esta parece ser a capacidade do Vampiro e o objetivo do Vampirismo, ou seja, de alguma forma conseguir drenar a força vital de um ser vivo ainda vivo.

Seria como se o Vampiro engana-se o próprio Universo, já que, este “burlaria as leis” ao fazer o fluxo que alimenta a vida de alguém, alimentar a sua, não havendo os problemas da perda estranha que sofre a energia vital após a morte de seu possuidor.

Agora pensemos, como poderia um Vampiro ser realmente imortal?

Como já dissemos ao menos os Vampiros Nascidos quanto aos Criados não existe essa possibilidade … ao menos a princípio e em vida (neste tipo de vida).

Isto, pois, seus corpos ainda necessitam de nutrientes advindo dos alimentos, portanto a digestão é algo ainda necessário, uma vez que o corpo precisa de “material” para se reconstruir e etc.

Apesar de que pensando ao menos teoricamente, é plausível que a vitalidade roubada faça com que o processo de envelhecimento do Vampiro seja muito mais lento que o de um ser humano normal, uma vez que não há tanto aquele déficit da força vital pos mortem.

No entanto existe uma teoria que há tempos eu havia pensado.

Inicialmente ainda não parei pra analisar mais seriamente a questão do mundo astral, e etc … porém a priori poderíamos dizer que a mente, ou psique/alma, fora do corpo físico seria chamado de corpo astral.

Deve-se lembrar que o corpo físico e mente via de regra imutável são extremamente ligados. Ou seja onde o corpo físico está a mente está.

Por exemplo quando estamos acordados nossa mente está interagindo diretamente com nosso corpo, nossa consciência, nossa psique está ligada aos nervos do nosso corpo, fazendo nos movimentar, dentre outras coisas.

Em algumas situações no entanto nossa psique pode expandir-se para além do corpo físico, parcial ou totalmente, realizando fenômenos como clarividência, projeção astral, etc.

Não sei ao certo o que ocorre quando morremos enfim, porém poderia dizer que um Vampiro devidamente experiente, que dominasse algumas técnicas, poderia colocar seu corpo em um estado de torpor praticamente permanente vivendo apenas com sua psique (corpo astral) para fora de seu corpo, alimentando-se da energia de outros seres vivos e mantendo-se assim eterno.

Seu corpo em um estado de torpor interessante não envelheceria, além disso a vitalidade que precisa para permanecer vivo ele retirara de suas vítimas, naquele ciclo já citado.

Outra forma, no entanto não estou certo disso, o Vampiro poderia quebrar a ligação entre sua psique e seu corpo (ou caso essa fosse quebrada) vivendo apenas no Astral.

Isso explicaria muitas características do Vampiro Mítico, como por exemplo a capacidade de virar nevoa e transformar-se, uma vez que a mente pode adaptar-se a qualquer forma que assim o desejar, podendo ou não interagir com o mundo físico, mas podendo sim causar impressões nas psiques de outras pessoas.

Enfim, no final são só teorias …

Mr.Yoshi


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