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A existência de Jesus Cristo é um fato jamais registrado pela história. Os documentos históricos que o mencionam, foram falsificados por ordem da Igreja, num esforço para provar sua pretensa existência, apesar de possuir provas de que Jesus é um mito. E assim agiu, movida pelo desejo de resguardar interesses materiais.
Ganeval apontou a semelhança entre o culto de Jesus Cristo e o de Serapis. Ambos são uma reencarnação do deus “Phalus”, que por sua vez, era uma das formas de representação do deus Sol.
Irineu chegou a afirmar que o deus dos cristaos não era homem nem mulher.
Papias cita trechos dos Evangelhos, mostrando que se referiam ao Cristo egípcio. Referindo-se, ao “logos”, que seria Jesus Cristo, disse ter sido ele apenas uma emanação de Deus, produzida à semelhança do Sol. É bom lembrar que essas opiniões divergentes entre si, são de três teólogos do cristianismo. Essas opiniões foram emitidas, quando estava acesa a luta de desmentidos recíprocos da Igreja, contra os seus numerosos opositores, ou seja, os que desmentiam a existência física de Jesus. Então, criaram uma filosofia abstrata, baseando-se nos escritos de Filon.
Ganeval, baseando-se em Fócio, disse que Eudosino, Agápio, Carino, Eulógio e outros teólogos do cristianismo primitivo, não tiveram um conceito real nem físico de Jesus Cristo. Disse mais que Epifânio falandô sobre as seitas heréticas dos marcionítas, valentinianos, saturninos, simonianos e outros, falava que o redentor dos cristãos era Horus, o filho de Ísis, um dos três deuses da trindade egípcia, que mais tarde viria a ser Serapis.
Ganeval afirmou ainda que os docetistas negavam a realidade de Jesus, e para refutar a negação, o IV Evangelho põe em relevo a lança que fez sair água e sangue do corpo de Jesus, com o intuito de provar sua existência física, Segundo Jerônimo, esses docetistas teriam sido contemporâneos dos apóstolos. Lembra ainda, que o imperador Adriano viajando em 131 para Alexandria, declara que “o deus dos cristãos era Serapis, e que os devotos de Serapis eram os mesmos que se chamavam os bispos de cristãos”.
Adriano, decerto estava com a verdade. Documentos daquela época, informam que existiam os atuais Evangelhos, assim como Tácito informa que os hebreus e os egípcios, formavam uma só superstição.
Os escritos de Filon, não se referem a Jesus Cristo, conforme pretenderam fazer crer os falsificadores, mas, a Serapis. Quando havia referências aos cristãos terapeutas, afirmavam que se falava dos cristãos de Jesus.
Por sua vez, Clemente de Alexandria e Orígenes escreveram negando Jesus e falando em Cristo, o qual seria Crestus. No entender de Fócio, tudo isso não passava de fabulação mítica, não tendo existido Jesus nem Cristo, de que a Igreja criou o seu Jesus Cristo.
Duquis e Volney, fazendo o estudo da mitologia comparada, mostram de onde retiraram Jesus Cristo: do próprio mito.
Filon escrevendo a respeito dos cristãos terapeutas, disse que o seu teor de vida era semelhante ao dos cristãos e essênios. Abandonavam bens e família, para seguir apaixonadamente aos sacerdotes.
Epifânio escreveu que os cristãos terapeutas viviam junto do lago Mareótides, tendo os seus Evangelhos e os seus apóstolos. É sobre esses cristãos que Filon escreveu. Se os cristãos seguidores de Jesus Cristo já existissem, Filon não podcria deixar de falar deles. Quando do pretenso nascimento de Cristo, Filon contava apenas 25 anos de idade. Os Evangelhos, tendo surgido muito tempo após a morte de Filon e de Jesus, não poderiam ser os do cristianismo por ele referido.
Clemente de Alexandria e Orígenes, não criam na encarnação nem na reencarnação, motivo porque não creram na encarnação de Jesus Cristo, embora fossem padres da Igreja. Orígenes morreu em 254.
Fócio escreveu sobre “Disputas”, de Clemente, e afirmou que ele negara a doutrina do “Logos”, dizendo que o “Verbo” jamais se encarnou, afirmação igualmente feita por Ganeval. Analisando os quatro volumes de “Principia”, de Orígenes, percebe-se que o “Logos” ou o “Verbo”, era o mesmo sopro de Jeová, referido por Moisés. Fócio tendo-se escandalizado com isso, disse que Orígenes era um blasfemo.
Apenas analisando como se referia ao Verbo, a Crestus e ao Salvador, é que se pode excluir a possibilidade da existência física de Jesus. Tratá-lo-iam de modo bem diferente, se tivesse realmente existido
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