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Este texto foi lambido por 380 almas esse mês
Por James L. George.
Gritando, uivando, gritando por sangue,
rasgando o céu de ferro com meus dentes e garras;
Eu me levanto como uma fênix do submundo
com asas envoltas de chamas do Sol Noturno.
Turbulenta, incontrolável, torre inatacável;
Eu sou adorada por lobos medonhos e guinchos
semelhantes de corujas;
concedendo cacos de obsidiana para os caminhantes
Noturnos carrancudos.
Eu sou a Caçadora solitária de Almas Amaldiçoadas,
Ela cujos olhos brancos rodeados de chamas
enlouquecedoras
fascina e engana teu inimigo misógino.
Eu extirpo os esqueletos de cada mentira
contaminadora,
queimando seus pergaminhos sacerdotais com
Feitiçaria furiana
até que os credos cinzentos se espalhem na
mandíbula da tempestade de Notus.
Ninguém deve me domesticar, pois nenhum
dominou suas próprias aflições internas;
Aqueles gritos estilhaçados espreitando em
masmorras negligenciadas.
Eu sou a Chama Negra Inextinguível de cada
megálito assombrado;
pesada como a vingança magnética da Bruxa de
sangue Hécate;
uma sabedoria violenta devorando o aço de Excalibur
antes de misturar o elixir do caldeirão de ossos de
Merlin.
Meus gritos de gelar o sangue enfurecem o sapo
cativo,
incitando seu veneno secretado para inverter a
sanidade dos mortais.
Visões gotejam de minha língua vermelha pendurada
na imaginação barracada de todos os meu devotos.
Seus guardas noturnos cerebrais fogem ao me ver,
para este obscuro Ker não está desarmado!
Como filha Bruxa de Erebus e Nyx,
Eu empunho minhas seis lâminas amazônicas de
transmutação,
balançando-as com força Valquíria,
cortando as sensibilidades preocupantes
que procuram enredar todas as mentes sem objetivo.
Eu conheço bem meus inimigos, e os escravos
hipnotizados por suas pontificações monótonas.
Eu devo reclamar todos os meus filhos e filhas
da redenção fraudulenta do Demiurgo Ciumento!
Como fogo selvagem, meu veneno salvífico se infiltra
na catedral,
queimando os pergaminhos de padres impotentes da
Cristandade,
derretendo seus altares sedutores como cera,
cortando versos hipócritas,
até que tudo permaneça em tua glândula pulsante,
transbordando com a Tintura da Meia Noite do
Dragão.
Solta, minha busca desconsidera os limites
elaborado por cartógrafos meticulosos de uma mente
racional.
Não! Minha feitiçaria evoca cada demônio do
Epicentro abismal do Mar Lemariano.
Dez mil lascas esvoaçantes preenchem o cemitério
como uma nuvem de morcegos;
cada um procurando por sustento, ainda não
encontrando nenhum.
Eles correm para a noite, acariciado pelo sopro de
fantasmas apocalípticos.
Eu sussurro, e eles vêm batendo as asas com alegria;
chovendo como granizo em minhas cavernas geladas
pois comigo há banquete otimista para queimar
todos os meus parentes.
Liberada de suas prisões sinápticas,
meus devotos serpenteiam ao longo dos rios dos
mortos sonhadores
até que sejam cercados por uma miríade de cães
etéreos
na Encruzilhada Sacrifical da língua bifurcada.
Respirações doces de conforto em seus rostos,
pois eu dispersei a dicotomia de suas almas;
a natureza divisiva da Mentira Patriarcal
que procurou debilmente entregá-los à morte.
E eles receberam a gnose do meu Ouroborus
indomável:
que aqueles que devoram sua própria história de
desgraça,
devem passar através do limite do Seio de Hécate!
Fonte: Lilith: A Deusa do Sitra Ahra, por Daemon Barzai.
Traduzido por Torre Negra Editoriais.
Texto enviado por Ícaro Aron Soares.
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