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Profecias são coisas curiosas. Quase todos nós temos vontade de saber qual o futuro, se não por um motivo nobre, como a cura do câncer, ao menos para abocanharmos a Megasena da virada. Mesmo assim existe uma tendência quase geral de desprezar profetas. Mesmo aqueles que hoje são respeitados no Antigo Testamento, em sua época eram motivo de chacota e perseguição.
Pergunte a qualquer um sobre profetas e terá uma lista de pessoas consideradas fraudes, de Mãe Dinah aos Maias, que obviamente erraram ao prever o fim do mundo para dezembro de 2013. É como se as pessoas sentissem prazer em ver profecias, e com elas seus profetas, entrarem pelo cano – talvez isso nos dê uma falsa segurança de que de fato enxergar o futuro é algo impossível, já que não conseguimos fazer isso outros também não conseguirão, talvez seja apenas o prazer sinistro que nos faz assistir a shows de malabarismo esperando que algo dê errado.
Claro que isso não se restringe apenas a profetas religiosos. O bug do milênio, que prometia causar o maior caos financeiro do mundo também não ocorreu. Neste aspecto os céticos estão empados com os religiosos na opinião pública. Existem, é claro, algumas excessões. Nostradamus se tornou um pop-star e conseguiu uma posição cômoda, onde não é apontado como fraude, mas também não é seguido como um lider que viu o futuro. O argumento geral é que suas centúrias são tão vagas que podem ser atribuídas a praticamente qualquer coisa.
O prodígio de São Malaquias
Mas e quanto a profetas que acertaram, não apenas uma, mas inúmeras vezes? E aqueles profetas que fizeram suas previsões de forma precisa e sobre eventos determinados, nada vagos, e acertaram cada uma delas?
Bem, apresentamos a vocês Malaquias de Armag!
Malaquias foi contemporâneo e amigo do grande Bernardo de Claraval, fundador da poderosa ordem militar esotérica dos Templários. Como se isto não bastasse para tornar ele um ponto fora da curva da história da Igreja, ele escreveu uma série de profecias sobre os séculos vindouros. Ele era uma espécie de Nostradamus católico que a Igreja finge não lembrar que existe, isso graças ao tipo de profecias que ele fez.
Para compreender porque ele não teve o mesmo tratamento que as crianças que ouviram os Segredos de Fátima ou outros profetas católicos mais ou menos contemporâneos, você tem que ter em mente que as profecias de Malaquias não lidavam simplesmente com o fim dos tempos, ou com guerras mundias por vir, ou mesmo com tentativas de assassinar papas.
São Malaquias listou todos os papas que reinariam desde a época em que ele viveu até o fim dos tempos num total de 112 papas. Esse tipo de previsão é complicada porque mostraria que a Igreja Católica teria um fim, imagine uma Igreja sem um Papa. Se houvessem infinitos papas, ou se Malaquias afirmasse que ele tinha visto apenas 112 dos muitos papas por vir, poderia ter sido um conselheiro póstumo na escolha dos futuros Bispos de Roma. Mas não, Malaquias foi claro, haveria um último papa, que reinaria quase mil anos depois do primeiro papa previsto por sua lista. Isso deixou e deixa muitos católicos nervosos por muitos motivos. Um deles é que o período de mil anos é recorrente em inúmeras profecias da Bíblia:
Em Apocalipse 20:4-5 lemos: “E vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na fronte nem nas mãos; e reviveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem. Esta é a primeira ressurreição.”
Em Apocalipse 20:1-3 “E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos. Lançou-o no abismo, o qual fechou e selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações até que os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo.” e em 20:7-9 “Ora, quando se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, e sairá a enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, a fim de ajuntá-las para a batalha. E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade querida; mas desceu fogo do céu, e os devorou.”
Tecnicamente Malaquias poderia estar contando o tempo do reinado de Deus em que o diabo estaria preso, e que terminaria com o fim da igreja e consequentemente com o fim de tudo.
O tempo passou e com a renúncia de Bento XVI hoje só falta um papa para morrer antes de uma grande calamidade histórica zerar esta contagem.
A lista dos últimos 120 papas
A profecia estabelece um lema para cada sumo pontífice, sempre relacionado a sua história de vida ou personalidade. Eis a lista completa:
Ex Castro Tiberis – Do Castelo do Tibre – Papa Celestino II (1143-1144)
Inimicus Expulsus – Inimigos Expulsos – Papa Lúcio II (1144-1145)
De Magnitudine Montis – Procedente de Montemagno – Beato Eugênio III, O.Cist. (1145-1153)
Abbas Suburranus – O Abade de Suburra – Papa Anastácio IV (1153-1154)
De Rure Albo – De um Campo Branco – Papa Adriano IV, O.S.A. (1154-1159)
Ex Tetro Carcere – De um Horrível Cárcere – Antipapa Vítor IV, antipapa (1159-1164) –
Via Transtibertina – Via Mais Além do Tibre – Antipapa Pascoal III, antipapa (1164-1168)
De Pannonia Tusciae – Da Hungria a Toscana – Antipapa Calisto III, antipapa
Ex Ansere Custode – Da Guarda do Ganso – Papa Alexandre III (1159-1181)
Lux in Ostio – A Luz em Óstia – Papa Lúcio III,´O.Cist. (1181-1185)
Sus in Cribo – O Porco na Peneira – Papa Urbano III (1185-1187)
Ensis Laurentii – A Espada de Lourenço – Papa Gregório VIII, O.S.B. (1187)
De Scholia Exiet – Saído de Uma Escola – Papa Clemente III (1187-1191)
De Rure Bovensi – Do Campo dos Bois – Papa Celestino III (1191-1198)
Comes Signatus – O Conde Assinalado – Papa Inocêncio III (1198-1216)
Canonicus Ex Latere – Canônico do Ladrilho – Papa Honório III (1216-1227)
Avis Ostiensis – A Ave de Óstia – Papa Gregório IX (1227-1241)
Leo Sabinus – O Leão Sabino – Papa Celestino IV, O.Cist. (1241)
Comes Laurentius – O Conde de São Lourenço – Papa Inocêncio IV (1243-1254)
Signum Ostiense – O Signo de Óstia – Papa Alexandre IV (1254-1261)
Jerusalem Campaniae – Jerusalém Campânia – Papa Urbano IV (1261-1264)
Draco Depressus – O Dragão Arruinado – Papa Clemente IV (1265-1268)
Anguineus Vir – O Homem da Serpente – Beato Gregório X, O.Cist. (1271-1276)
Concionator Gallus – O Pregador Francês – Santo Inocêncio V, O.P. (1276)
Bonus Comes – O Bom Conde – Papa Adriano V (1276)
Piscator Tuscus – O Pescador Toscano – Papa João XXI (1276-1277)
Rosa Composita – A Rosa Dissimulada – Papa Nicolau III, O.S.B. (1277-1280)
Ex Telonio Liliacei Martini – Do Tesoureiro de Martinho dos Lírios Martinho IV (1281-1285)
Ex Rosa Leonina – Da Rosa Leonina – Papa Honório IV (1285-1287)
Picus Inter Escas – O Pássaro Entre os Alimentos – Papa Nicolau IV, O.F.M. (1288-1292)
Eremo Celsus – Elevado da Solidão – São Celestino V, O.S.B. (1294)
Ex Undarum Benedictione – Das Ondas do Benedito – Papa Bonifácio VIII (1294-1303)
Concionator Patareus – O Pregador de Patara – Beato Bento XI, O.P. (1303-1304)
De Faciis Aquitanicis – Das Faixas da Aquitânia – Papa Clemente V (1305-1314)
De Sutore Osseo – Do Sapateiro de Ossa – Papa João XXII (1316-1334)
Corvus Schismaticus – O Corvo Cismático – Nicolau V, antipapa (1328-1330)
Abbas Frigidus – Abade Frio – Papa Bento XII, O.Cist. (1334-1342)
Ex Rosa Atrebatensi – Da Rosa dos Atrébates – Papa Clemente VI, O.S.B. (1342-1352)
De Montibus Pammachii – O Lutador dos Montes – Papa Inocêncio VI (1352-1362)
Gallus Vicecomes – O Visconde Francês – Papa Urbano V, O.S.B. (1362-1370)
Novus de Virgine Forti – Forte da Virgem Nova – Papa Gregório XI (1370-1378)
De Inferno Pregnani – Do Inferno de Prignano – Papa Urbano VI (1378-1389)
De Cruce Apostolica – Da Cruz Apostólica – Clemente VII, antipapa (1378-1394)
Cubus de Mixtione – Cubos Sujeitos à Mistura – Papa Bonifácio IX (1389-1404)
Luna Cosmedina – A Lua Cosmedina – Bento XIII, antipapa (1394-1423)
De Miliore Sidere – De Uma Estrela Melhor – Inocêncio VII (1404-1406)
Nauta de Pontenigro – Marinheiro da Ponte Negra – Gregório XII (1406-1415)
Flagellum Solis – O Flagelo do Sol – Alexandre V, O.F.M., antipapa (1409-1410)
Cervus Sirenae – O Cervo da Sereia – João XXIII, antipapa (1410-1414)
Corona Veli Aurei – A Coroa do Véu de Ouro – Papa Martinho V (1417-1431)
Schisma Barcinonicum – O Cisma de Barcelona – Clemente VIII, antipapa Gil Muñoz
Lupa Caelestina – A Loba Celestina – Papa Eugênio IV, O.S.A. (1431-1447)
Amator Crucis – O Amante da Cruz – Félix V, antipapa (1439-1449)
De Modicitate Lunae – Da Pequenez da Lua – Papa Nicolau V, O.P. (1447-1455)
Bos Pascens – O Boi que Pasta – Papa Calisto III (1455-1458)
De Capra et Albergo – De Cabra e Albergue – Papa Pio II (1458-1464)
De Cervo et Leone – Do Cervo e do Leão – Papa Paulo II (1464-1471)
Piscator Minorita – O Pescador Menor – Papa Sisto IV, O.F.M. (1471-1484)
Praecursor Siciliae – O Precursor da Sicília – Papa Inocêncio VIII (1484-1492)
Bos Albanus in Portu – Boi de Albano no Porto – Papa Alexandre VI (1492-1503)
De Parvo Homine – Do Homem Pequeno – Papa Pio III (1503)
Fructus Jovis Juvabit – O Fruto de Júpiter Comprazerá – Papa Júlio II, O.F.M. (1503-1513)
De Craticula Politiana – A Grelha de Poliziano – Papa Leão X (1513-1521)
Leo Florentius – O Leão de Florença – Papa Adriano VI (1522-1523)
Flos Pilae Aegrae – A Flor das Colunas Vacilantes – Papa Clemente VII (1523-1534)
Hyacinthus Medicorum – O Jacinto dos Médicos – Papa Paulo III (1534-1549)
De Corona Montana – Da Coroa do Monte – Papa Júlio III (1550-1555)
Frumentum Floccidum – O Trigo Insignificante – Papa Marcelo II (1555)
De Fide Petri – Da Fé de Pedro – Papa Paulo IV, C.R. (1555-1559)
Aesculapii Pharmacum – O Remédio de Esculápio – Papa Pio IV (1559-1565)
Angelus Nemorosus – O Anjo de Bosco – São Pio V, O.P. (1566-1572)
Medium Corpus Pilarum – O Corpo no Meio das Esferas – Papa Gregório XIII (1572-1585)
Axis in Meditate Signi – O Eixo no Meio do Emblema – Papa Sisto V, O.F.M. Conv. (1585-1590)
De Rore Coeli – Do Orvalho do Céu – Papa Urbano VII (1590)
De Antiquitate Urbis – Da Cidade Antiga – Papa Gregório XIV (1590-1591)
Pia Civitas in Bello – Cidade Piedosa na Guerra – Inocêncio IX (1591)
Crux Romulea – A Cruz Romana – Papa Clemente VIII (1592-1605)
Undosus Vir – O Homem Agitado – Papa Leão XI (1605)
Gens Perversa – Gente Perversa – Papa Paulo V (1605-1621)
In Tribulatione Pacis – Na Tribulação da Paz – Papa Gregório XV (1621-1623)
Lilium et Rosa – O Lírio e a Rosa – Papa Urbano VIII (1623-1644)
Jucunditas Crucis – A Exaltação da Cruz – Papa Inocêncio X (1644-1655)
Montium Custos – O Guardião dos Montes – Papa Alexandre VII (1655-1667)
Sidus Olorum – A Estrela dos Cisnes – Papa Clemente IX (1667-1669)
De Flumine Magno – Do Grande Rio – Papa Clemente X (1670-1676)
Bellua Insatiabilis – A Besta Insaciável – Beato Inocêncio XI (1676-1689)
Poenitentia Gloriosa – A Penitência Gloriosa – Papa Alexandre VIII (1689-1691)
Rastrum in Porta – O Rastro na Porta – Inocêncio XII (1691-1700)
Flores Circumdati – Flores em Círculo – Clemente XI (1700-1721)
De Bona Religione – De Boa Religião – Inocêncio XIII (1721-1724)
Miles in Bello – O Soldado no Combate – Bento XIII, O.P. (1724 – 1730)
Columna Excelsa – A Coluna Elevada – Papa Clemente XII (1730-1740)
Animal Rurale – O Animal dos Campos – Bento XIV (1740-1758)
Rosa Umbriae – A Rosa das Sombras – Papa Clemente XIII (1758-1769)
Visus Velox – Visão Veloz – Papa Clemente XIV, O.F.M. Conv. (1769-1774)
Peregrinus Apostolicus – O Peregrino Apostólico – Papa Pio VI (1775-1799)
Aquila Rapax – A Águia Arrebatadora – Papa Pio VII, O.S.B. (1800-1823)
Canis et Coluber – O Cão e a Serpente – Papa Leão XII (1823-1829)
Vir Religiosus – O Varão Religioso – Papa Pio VIII (1829-1830)
De Balneis Etruriae – De Balnes, Etrúria Papa Gregório XVI, O.S.B. Cam. (1831-1846)
Crux de Cruce – A Cruz da Cruz – Beato Pio IX, O.F.S. (1846-1878)
Lumen in Caelo – A Estrela no Céu – Papa Leão XIII, O.F.S. (1878-1903)
Ignis Ardens – O Fogo Ardente – São Pio X, O.F.S. (1903-1914)
Religio Depopulata – A Religião Despovoada Papa Bento XV, O.F.S. (1914-1922)
Fides Intrepida – A Fé Intrépida – Papa Pio XI, O.F.S. (1922 -1939)
Pastor Angelicus – O Pastor Angelical – Papa Pio XII, O.P. (1939-1958)
Pastor et Nauta – Pastor e Navegante – Beato João XXIII, O.F.S. (1958-1963)
Flos Florum – A Flor das Flores – Papa Paulo VI, O.F.S. (1963-1978)
De Medietate Lunae – Da Metade da Lua – Papa João Paulo I (1978)
De Labore Solis – Do Trabalho do Sol – Beato João Paulo II (1978-2005)
De Gloria Olivae – Da Glória da Oliveira – Papa Bento XVI (2005-2013)
Petrus Romanus – Pedro Romano – Papa Pedro II (2013-???)
Bom, provavelmente você parou de ler a lista e pulou até esta parte do texto. Para facilitar a compreensão da grandiosidade destas profecias, vamos fazer uma rápida analise dos últimos papas; de Pio V até Bento XVI.
Pio VI
Peregrinus Apostolicus: Em 1775 foi eleito o papa Pio VI. Por ir contra o despótico Napoleão, esse papa foi expulso de Roma, sendo levado por esse imperador francês até Valença, morrendo ali. Ou seja, morreu exilado, como um peregrino apóstolo, longe de sua terra.
Pio VII
Aquila Rapax: Esse papa, Pio VII, viveu sob o domínio militar de Napoleão Bonaparte, cujo símbolo foi uma águia imperial (aquila rapax significa águia de rapina, destruidora).
Gregório XVI
De Balneis Etruriae: O papa Gregório XVI pertenceu à Ordem que São Romualdo, fundada em Balnes, na Etrúria, de modo que seu qualificativo é perfeitamente identificável pela sua origem religiosa.
Pio IX
Crux de Cruce: Pio IX teve um pontificado que foi, de fato, uma dolorosa e pesada cruz. Este papa e Vitor Emanuel, sendo ambos da casa de Savóia (em cujos escudos se vê a cruz), sofreram e foram espoliados pela terrível revolução italiana. Morreu encerado no Vaticano. Ou seja, a “Cruz da Cruz” (o martírio de um papa que foi da casa dos Savóia).
Leão XIII
Lumen in Coeluo – Leão XIII, apesar de seus excessos de conselhos, advertências e encíclicas, foi considerado um luzeiro para sua época, amante da ciência e das artes. Lumen in Coeluo significa luz no céu.
Pio X
Ignis Ardens – O dístico completo que São Malaquias deu ao papa Pio X é: Ignis Ardens Funatus de Littore Veniet. Esse papa tinha no seu escudo uma estrela (ignis ardens), uma âncora (funatus, que quer dizer ancorado), e ele da margem do mar de Veneza (de littore veniet).
Bento XV
Religio Depopulata – A Bento XV é atribuído, na profecia de São Malaquias, o dístico Ecce Religio Populata et Satanae Soboles Saevissima, que quer dizer: “Eis a religião despovoada e a raça cruel de Satanás”. E Malaquias ainda acrescenta: Su, italiano liga! “De pé, liga italiana! A falta de amor, caridade e religiosidade assolou a Europa e o mundo durante a Primeira Guerra Mundial, matando milhões de pessoas. E após a Guerra veio a crise, a fome, a miséria, as pestes, o comunismo, a gripe espanhola… (Religio Depopulata, as religiões abandonadas, despovoadas, os corações cheios de ódio no mundo.)
Pio XI
Fides Intrepida – Leia a frase usada para designar esse guia da seita católica: “Eis a fé que não estremece e a imolação predita. Vitória santa certíssima. Nosso santo padre Pio XI, Rei na Itália! Que a Cidade Santa tenha fé em seus méritos”. Note que Malaquias usa a frase “Rei na Itália” e não Rei da Itália. Por quê? Pelos Pactos de Latrão, Mussolini reconhece em sua época a soberania papal unicamente num pedaço de Roma, ou seja, no Vaticano: Um Rei na (ou seja, dentro da) Itália!
Pio XII
Pastor Angelicus – Este papa, Pio XII, reinante em 1942, era um grande amante da ciência, especialmente das ciências que estudavam os céus (ou seja, a morada dos anjos). Embora não tenha entrado em conflito direto com Hitler foi responsável pela proteção e guarda e fuga de inúmeros judeus.
João XXIII
Pastor et Nauta – João XXIII, homem de bondoso coração considerado um cultuador da fraternidade entre os homens, um verdadeiro Pastor. O termo Nauta (timoneiro) também refere-se a Veneza, cidade alagada, onde nasceu. Conhecedor da terrível “3ª Mensagem de Fátima”, João XXIII lutou intensamente pela paz mundial, na época da Guerra Fria.
Paulo VI
Flos Florum – Sua tradução é: “Flor das Flores”, devido à flor-de-lis do escudo do papa Paulo VI.
João Paulo I
De Medietate Lunae – Ou, Da Meia-Lua. O papa João Paulo I morreu menos de mês após se tornar papa ou seja não houve temop nem do ciclo lunar se completar . Dizem que foi assassinado ao tentar “sanear” o banco do Vaticano e anular a influência da máfia italiana. São Malaquias inclui uma frase sobre este papa: Salve amore, pater nostro, mediatore sactissimo, presunta victima (Salve, amado pai, santo mediador, futura vítima). ironicamente também ficou conhecido como o papa do sorriso. (meia lua).
João Paulo II
De Labore Solis Optimo – Pelo excelente Trabalho do Sol: O papa João Paulo II foi um incansável trabalhador, tendo sido o papa que mais viajou em redor do mundo. Nasceu e morreu durante eclipses solares.
Bento XVI
Gloria Olivae: Glória da Oliveira. Bento XVI foi o primeiro papa pertencente a Ordem dos Olivetanos, também conhecidos como beneditinos.
Pedro, O Romano: O Último papa
O Grande Iniciado Malaquias usa a seguinte frase para explicar o momento desse papa: Tu, in desolacione suprema sede. Ecce Petrus Romanus, ultimus Dei veri Pontifex! Tradução:
“Na suprema desolação do mundo, reinará Pedro, o Romano, o último papa do Deus verdadeiro!”
Sobre o Papa que virá depois de Bento XVI, São Malaquias disse:
In persecutione extrema S.R.E. sedebit Petrus Romanus, qui pascet oves in multis tribulationibus, quibus transactis civitas septicollis diruetur, et Iudex tremêndus iudicabit populum suum. Finis.
O que pode ser traduzido por:
Na perseguição final à sagrada Igreja Romana reinará Pedro Romano, que alimentará o seu rebanho entre muitas turbulências, sendo que então, a cidade das sete colinas (Roma) será destruída e o formidável juíz julgará o seu povo. Fim.
Tendo em vista estas profecias está rolando agora um bolão entre os funcionários do Morte Súbita Inc. sobre quem será o próximo papa entre todos os candidatos atuais. Nossa aposta maior é que o Cardeal Jorge Mario Bergoglio seja eleito em breve. O atual Cardeal-presbítero de São Roberto Belarmino não é um dos mais cotados para o papado e seria o primeiro papa americano da história. Jesuítas e tem opiniões muito mais liberais e inclusivas do que Bento 16. Seu lema segundo São Malaquias seria “Petrus Romanus” ou “Pedro Romano” e apenas ele seu estilo de vida e filosofia simples poderiam ter este o mesmo título de Pedro, ou seja, um retorno a pureza de Pedro, o primeiro papa e a capacidade de ser “o último papa do Deus verdadeiro”. Provavelmente Pedro II este será o nome papal que ele escolherá.
É difícil estar certo de qualquer coisa quando lidamos com profecias subjetivas como as de São Malaquias. Alguns dizem que ela representa o fim da igreja Católica, outros o fim dos tempos. Para alguns representa apenas um momento turbulento pelo qual a cristandade vai passar ou uma fase de grandes transformações. Mas se o Cardeal Tarcísio for eleito nos próximos meses… Fuja para bem longe de Roma.
Thomas de Marcus
Alimente sua alma com mais:
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